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Vacas leiteiras

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Zootecnia de grandes animais
Raças de bovinos de Leite 
Professor Dr José Mauricio Bueno Costa
Alunas: Adriana C. da S dos Santos, Estefani D. Barbosa, Larissa de Carvalho, Mariana Ap. de Carvalho, Raffaela N. Biondi e Regiane L. Silva 
Agronomia - Taubaté 2020
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Introdução
Objetivo
Sistemas de produção
Definição de raça
Escolha da raça
Diferença taurino e zebuíno
Raças zebuínas
Raças taurinas
Raças sintéticas
Conclusão
Referencias bibliográficas 
Introdução
O leite é um dos alimentos de maior importância para o homem e o mercado leiteiro é um setor de grande impacto no agronegócio
Produção média estimada 
2010 = 30,6 bilhões de litros
2011 = 32 bilhões de litros
Sistemas de produção 
Extensivo
Semi - Intensivo
Intensivo
Definição de Raças
Raça		 é um conjunto de animais da mesma espécie, com origem comum, apresentando caracteres particulares, inclusive atributos econômicos, que os tornam semelhantes entre si, tanto quanto diferentes de outros grupos da mesma natureza, e que são capazes de gerar, sob as mesmas condições de ambiente, uma descendência com os mesmos caracteres morfológicos e econômicos ou zootécnicos.
Para existir uma raça oficial é necessário que exista um padrão racial e um Livro Genealógico, para isso é necessário uma Associação de Criadores da raça.
Escolha da raça 
Na escolha de uma ou outra raça, ou de alguma das diferentes opções de cruzamentos, devem ser considerados vários aspectos como:
Sistema de produção a ser adotado na propriedade;
Clima (temperatura, ventos, radiação solar, umidade relativa do ar, precipitação média anual);
Tipo e a fertilidade do solo, a topografia do terreno;
Preço dos animais;
Preferência pessoal do produtor;
Capacidade de investimento;
Entretanto, o sistema de produção a ser adotado na propriedade é o item mais importante a ser considerado na escolha da raça ou do tipo de cruzamento mais apropriado para garantir o sucesso da criação.
Diferença entre Taurino e Zebuíno 
Taurino
Orelhas pequenas e mais em pé.
Não tem cupim. 
tem uma barbela menos desenvolvido
Zebuíno
Orelhas bem pendulares e grandes. 
Tem cupim. 
Tem barbelas bem desenvolvidas.
x
Raças zebuínas
Raças zebuínas
Vantagens:
Resistência à radiação solar devido a maior concentração de melanina
Possuem glândulas sudoríparas em maior número, de maior tamanho e melhor funcionalidade;
Longevidade funcional do reprodutor;
Possuem cascos pretos, duros e altamente resistentes
Resistência a endo e ectoparasitas 
Melhor adaptação em condições de desafio elevada fertilidade e prolificidade;
Possuem grande facilidade de parto
Ótima habilidade materna em fêmeas zebuínas. 
Possuem grande longevidade, conferindo maior rentabilidade. 
As raças zebuínas são extremamente adaptadas a ambientes desafiadores, caracterizados por longos períodos de seca e restrição alimentar, muitas vezes compostos por pastagens de baixo valor nutritivo. 
Gir
Originária da região noroeste da índia
A partir de 1940 começaram a ser observadas suas características favoráveis para a produção leiteira
Peso médio de 380 kg e touros 550 kg.
Nascem pesando em média 35 kg.
Porte médio. A estatura é de 1,22 a 1,28 m para vacas e touros: 1,35 a 1,40 m.
Raças zebuínas
Características gerais:
Gir
A cabeça é larga e de comprimento regular, perfil ultra convexo, fronte larga e saliente marrafa bem implantada.
Focinho largo e preto. Rugas protetoras na parte superior da região orbital. Orelhas de comprimento médio, pendentes para baixo e em forma de um tubo enrolado em si mesma (gavião).
Barbela solta e enrugada, abundante nos machos (normalmente estende-se até o umbigo), nas fêmeas é menor que nos machos. 
ossatura forte, bem aprumados, boa massa muscular na região das coxas, nádegas salientes e descarnadas, cascos de tamanho médio
Raças zebuínas
Características gerais:
Raças zebuínas
Primeiro Parto: 43 meses – 3,6 anos
Duração média de Lactação: 286 dias
Produção leiteira: em torno de 3777kg por lactação (286 dias) 
Percentual de gordura: 4,5% 
Percentual de proteína: 2,3%
Percentual de sólidos totais: 8,9%
Gir 
Quanto á produção leiteira, apresenta:
Obs: Produz Leite A2 que diminui a incidência de alergias causada pela proteína do leite comum de outras raças. 
Raça é a mais multicolorida da Índia e do mundo. Ela varia de tons de vermelho/laranja/amarelo e branco, em combinações, para até preto e branco ou vermelho inteiro. Cor da pele é predominantemente preta, mas em alguns animais é marrom. Algumas pintas na pele, de tons marrons ou rosa, de melanina rosa, são encontrados em animais Gir.
Gir
Raças zebuínas
Curiosidades
Guzerá
Originária do estado de gujarat, no centro da costa oriental da índia
Apresentam peso médio para as fêmeas entre 450-650 kg machos pesam entre 750-950kg
Ganho em peso dos animais da raça é muito bom, ultrapassando com facilidade médias superiores a 1.000 gramas/dia no confinamento
A pelagem varia do cinza claro ao cinza escuro, havendo tons pardos e prateados;
Raças zebuínas
Características gerais:
A cabeça é relativamente curta, larga e expressiva, com perfil subcôncavo a retilíneo;
Os chifres são grandes e de cor escura, saindo horizontalmente para fora e para cima, em forma de lira, terminando para dentro, ou para trás
São animais extremamente férteis, reproduzindo-se mesmo em condições adversas, contribuiu muito para o azebuamento do rebanho nacional.
serviu como base para a formação de algumas raças brasileiras, tais como: Indubrasil, Tabapuã, Pitangueiras, Lavínia e, especialmente, a raça GUZOLANDO, entre outras. 
Raças zebuínas
Características gerais:
Guzerá
Primeiro Parto: 42 meses – 3,5 anos
Duração média de Lactação: 270 dias
Produção leiteira: É comum vaca guzerá ultrapassar os 5.000 kg de leite por lactação. (270 dias).
Percentual de gordura: 4,5%
Percentual de proteína: 2,9%
Percentual de sólidos totais: 11,1%
Raças zebuínas
Guzerá
Quanto á produção leiteira, apresenta:
No Brasil, o Guzerá está espalhado por várias regiões mas é notória sua presença na região nordestina, onde foi a única raça que sobreviveu, produtivamente, durante os cinco anos consecutivos de seca (1978-1983), além de ter enfrentado também outras secas históricas (1945, 1952, etc). Também é muito criada no Rio de Janeiro - onde constituiu o primeiro núcleo de Zebu no país - em Minas Gerais, São Paulo e Goiás, e vem se expandindo para todas as regiões, com notáveis resultados.
A vaca Babi JF, do criador José Figueiredo, é a nova recordista mundial de produção de leite da raça Guzerá. O recorde foi batido durante participação no Torneio Leiteiro da MegaLeite 2017, realizada em Belo Horizonte. Durante o Concurso, a fêmea produziu 168,790 kg/leite, gerando média de 56, 263 kg/leite.
Raças zebuínas
Guzerá
Curiosidades
Sindi 
Surgiu na região chamada de kohistan, na parte norte da província de sind, no atual paquistão
Peso médio ao nascer de 22,05kg machos e 20,20kg fêmea, peso médio das vacas adultas 335 kg.
Pelagem avermelhada, variando do amarelo-alaranjado ao castanho. Os machos são mais escuros. Eles apresentam uma tonalidade mais clara no focinho, barbela, testa e no ventre.
Raças zebuínas
Características gerais:
Sindi 
A cabeça é pesada e assimétrica; com pescoço: é curto, musculoso e com linha superior tendendo para a horizontal nos machos, já nas fêmeas ele é comprido e delgado; a barbela é média, terminando no externo.
O corpo é amplo e comprido; o tronco é cilíndrico, profundo, longo e com boa musculatura;
Ancas largas e garupa medianamente comprida, larga e levemente inclinada; cauda de baixa inserção, comprida e fina com vassoura preta; os membros são relativamente curtos, bem aprumados, medianamente musculosos e de ossatura delicada; cascos de tamanho médio e escuros.
Raças zebuínas
Características gerais:
Sindi
Produção leiteira: média de 2,562 kg por lactação (286 dias) 
Percentual de gordura: 2,5% 
Raças zebuínas
Quanto á produção leiteira, apresenta:
A raça Sindi é umaespécie mais explorada no nordeste brasileiro, região que corresponde a 77,16% da criação no país. Sendo uma raça com rusticidade e tolerância ao calor, no Brasil é utilizado como gado leiteiro, porém os dados existentes com relação à sua produtividade são escassos. Sua Eficiência reprodutiva é de 85,21%.
Raças zebuínas
Sindi 
Curiosidades
Raças taurinas 
Raças taurinas 
Os taurinos tem orelhas pequenas e mais em pé, não possuem cupim, sua barbela e umbigo é pouco desenvolvida, pele presa, e pelos finos e longos.
A vaca leiteira ideal deve apresentar: 
boa associação entre alta produtividade e volume do úbere; 
Pescoço longo e descarnado com a cabeça fina;
Tamanho médio; 
Ter grande volume abdominal e uma garupa larga e comprida; 
ser angular.
Introdução 
Holandesa
Originária da Holanda, é a mais pesquisada e controlada no mundo. 
Possuem alta são menos resistentes a características do clima 
A temperatura ótima para a exploração gira em torno de 10 a 20 º C mas é explorado em todos os continentes com instalações aclimatada 
Quando cruzada com animais zebuínos transmite suas qualidades aos mestiços.
Utilizada em cruzamentos, sendo os principais: 
Com o gir, formando o girolando; 
Com o guzerá, formando o guzolando (ou guzerando); 
Com o jersey, formando o jersolando.
Raças taurinas 
Características
Características
Há os animais de pelagem vermelha e branca e os de pelagem preta e branca 
Para o padrão da raça há um modelo constituído de três manchas pretas, uma que abrange a cabeça e o pescoço, uma no tronco e uma terceira na parte posterior do animal
Se as manchas pretas descerem para os membros abaixo do joelho significa defeito para o padrão racial. 
As vacas atingem de 550 a 600 kg e touros de 900 a 1000 kg. Os bezerros nascem com peso médio entre 38 e 40 kg. É uma raça de porte grande, na qual as vacas atingem de 1,30 a 1,40 m. e touros 1,40 a 1,42 m.
Raças taurinas 
Holandesa
A cabeça é de Tamanho médio, perfil subcôncavo, com ligeira saliência na região orbital, orelhas pequenas, para cima, delicadas e abertas, chifres curtos, finos e crescentes para dentro, focinho largo e narinas amplo.
O pescoço é delgado, bem inserido no tronco, bordo superior côncavo na fêmea e retilíneo no macho. O corpo constitui de peito grande e amplo, linha dorso lombar forte e reta, garupa ampla em plano reto, cauda achatada na base, comprida e afilada, vassoura com abundância de pelos e seus membros são bem desenvolvidos. 
O úbere é Bem inserido, dotado de boa vascularização, quartos simétricos entre si e bem desenvolvidos, tetos de tamanho médio e bem espaçados. 
A idade para a primeira cobertura é de 16 a 18 meses, e a idade para o primeiro parto, que é de 25 a 27 meses.
Raças taurinas 
Holandesa
Características
Produção leiteira: média de 8.047 kg (305 dias)
Percentual de gordura: varia entre 3,5% a 4%
Proteína: 3,2%
Raças taurinas 
Holandesa
Quanto á produção leiteira, apresenta:
Jersey
Originária da ilha de Jersey
Apresentam uma estatura baixa, de 115 a 120 cm nas vacas. 
O úbere é quadrado, bem irrigado, volumoso, com tetas pequenas e espaçadas.
Sua pelagem varia do pardo claro ao pardo escuro, no macho, há predominância da cor pardo escura e pode chegar ao negro.
 A presença de malhas brancas no peito, ventre e úbere são aceitáveis. Encontra-se zonas mais claras ao redor do focinho, dos olhos e do dorso. Possui manchas escuras nas extremidades do corpo e na face. A mucosa do focinho e a língua são pretas, bem como os cascos e vassoura da cauda.
Raças taurinas 
Possui a cabeça Larga e curta. Perfil côncavo, órbita ocular saliente, chifres curtos e achatados, finos e encurvados para frente. Nos machos são grossos e menos encurvados.
O pescoço é de comprimento médio e delicado nas fêmeas e bastante musculoso nos machos. 
Possuem peito amplo e profundo, garupa horizontal, ancas bem afastadas, costelas arqueadas ventre volumoso e flanco comprido.
Seus membros são curtos, finos, com pouca musculatura, bem aprumado e cascos pequenos.
Raças taurinas 
Jersey
Características
Seu leite é o mais apreciado para a produção de manteiga
É a mais precoce das vacas leiteiras com a primeira cobertura dos 15 aos 18 meses de idade. 
Possui boa longevidade e nas regiões tropicais mostra elevada tolerância ao calor. 
No Brasil, aclima-se com facilidade na maioria dos estados.
Raças taurinas 
Jersey
Características
Produção leiteira: de 3.500 à 5.500 kg de leite (305 dias)
Percentual de gordura: varia de 4,0% a 6,0%
Proteína: 3,98%
Raças taurinas 
Jersey
Quanto á produção leiteira, apresenta:
Guernsey
Ela é originária da Inglaterra, na ilha de Guernsey
Possui aptidão leiteira, pertencendo ao grupo das manteigueiras. 
A Vaca Guernsey possui uma conformação tipicamente leiteira. 
é especializada na produção de leite gordo, por isso, classificada como raça manteigueira.
 É considerada mais rústica que a Jersey. 
Sua longevidade é notável, servindo na reprodução até avançada idade. 
Nos cruzamentos revela grande prepotência na transmissão de suas qualidades. 
Sua criação tem sido recomendada ao lado de vacas de leite magro para operar misturas de compensação.
Raças taurinas 
O peso das vacas é de 450 à 650 kg e touros de 650 a 850kg, com altura de 1,25m e 1,40, respectivamente. 
Sua pelagem é malhada predominantemente a cor amarela com suas variações. Na fronte o branco aparece em forma de escudo ou de estrela. 
A cabeça é de tamanho médio, com perfil côncavo, chifres pequenos, finos de cor amarela, dirigidos para frente e para cima, as orelhas são de tamanho médio, o espelho nasal é largo e possui narinas bem abertas.
Possui pescoço comprido em ambos os sexos, côncavo, no bordo superior das fêmeas, convexo nos machos, possuindo uma pequena elevação; possui barbela de tamanho reduzido.
 O peito é estreito, o tórax é pouco profundo, a garupa é ampla, as ancas são salientes. 
Os membros tanto anteriores como posteriores, são finos e possui bons aprumos; coxas afastadas, facilitando a inserção do úbere, que é volumoso e de boa conformação, possuindo tetos bem implantados.
Raças taurinas 
Guernsey
Características
Produção leiteira: no país de origem é de aproximadamente 3.000 kg de leite
Percentual de gordura: variando entre 4,5% a 5,5% de gordura
Raças taurinas 
Quanto á produção leiteira, apresenta:
Guernsey
Pardo-Suíço
As fêmeas apresentam média de idade ao primeiro parto de 29 meses.
 O período de serviço, definido pelo tempo transcorrido entre o parto e uma cobertura com prenhes, varia de 90 a 100 dias.
 A taxa de partos sem assistência é de 94,5%.
A raça Pardo-Suíça é reconhecida em todo o mundo por sua capacidade de adaptação, principalmente nas regiões de clima quente.
Raças taurinas 
O gado Pardo-Suíço constitui uma das raças bovinas mais antigas
A aptidão predominante é a leiteira, mas também possui uma boa capacidade para produção de laticínios. 
As novilhas são cobertas aos 2 1/2 anos.
 Nos cruzamentos, transmite com grande fidelidade seus atributos, não só pela conformação e pelagem como também pelas aptidões econômicas.
As fêmeas alcançam a puberdade aos 346 dias de vida, com taxa de prenhes de 91,6%. 
esta característica é transmitida também em seus cruzamentos. 
A capacidade de adaptação do Pardo-Suíço ao clima tropical, a rusticidade e seus bons aprumos resulam em uma maior longevidade
O tempo maior de permanência do animal no rebanho, além de diminuir o custo de criação, implica também em menor pressão de reposição de animais, Tem pelagem parda clara a cinzenta escura, no focinho e ao redor dos olhos nota-se uma auréola mais clara
As partes internas dos membros anteriores e posteriores são claras e finalmente apresenta uma faixa clara na região dorsal que vai do pescoço até a inserção da cauda
Os cascos são pretos e os chifres brancos.
Raças taurinas 
Pardo-Suíço
Características
Características
As vacas pardo-suíças apresentam ventre desenvolvido, sustentando um úbere típico de gado leiteiro, com tetas de tamanho médio, bem colocadas.As vacas atingem de 550 a 700 kg e touros de 800 a 1200. Os bezerros pesam, ao nascer, 35 a 40 kg. É uma raça de porte grande, na qual as vacas medem de 1,38 a 1,48 m.
A cabeça possui Tamanho médio, fronte longa e plana, marrafos salientes. Focinho longo e orelhas médias e recoberta por pelos. Chifres são curtos e retos e dirigem-se para frente e para cima, normalmente grossos na base. O pescoço é de comprimento médio, musculoso e barbela pouco desenvolvida. 
Possuem peito amplo e grande, linha dorso-lombar longa e reta, ventre desenvolvido, garupas longas e as vezes pouco inclinadas. Seus membros são largos e curtos, bem aprumados, ossatura mediana, cascos redondos.
Raças taurinas 
Pardo-Suíço
As vacas atingem de 550 a 700 kg e touros de 800 a 1200. Os bezerros pesam, ao nascer, 35 a 40 kg. É uma raça de porte grande, na qual as vacas medem de 1,38 a 1,48 m.
A cabeça possui Tamanho médio, fronte longa e plana, marrafos salientes. Focinho longo e orelhas médias e recoberta por pelos. Chifres são curtos e retos e dirigem-se para frente e para cima, normalmente grossos na base. O pescoço é de comprimento médio, musculoso e barbela pouco desenvolvida. 
Possuem peito amplo e grande, linha dorso-lombar longa e reta, ventre desenvolvido, garupas longas e as vezes pouco inclinadas. Seus membros são largos e curtos, bem aprumados, ossatura mediana, cascos redondos.
Quanto á produção leiteira, apresenta: 25,70kg/dia
Raças taurinas 
Pardo-Suíço
Características
 Simental
Essa raça é originária da Suíça e é de dupla aptidão. Tanto na produção de carne como na produção de leite a raça tem se destacado, apresentando precocidade produtiva e reprodutiva, além da precocidade de crescimento, alta fertilidade e possuir uma carne macia e marmorizada.
No Brasil, também é utilizada visando cruzamentos, principalmente com animais da espécie zebuína, proporcionando excepcional adaptabilidade, vigor e habilidade materna.
 Essas condições fazem da 1/2 Simental 1/2 Zebu a número 1 dentre as demais, principalmente como receptora de embriões das diversas raças aqui criadas.
Raças taurinas 
Quanto á produção leiteira, apresenta:
 Produção leiteira: 5.500 litros por lactação
 Percentual de gordura: em média 4,2%
Raças sintéticas 
As raças sintéticas ou mestiças consistem no cruzamento de uma raça pura taurina com uma raça pura zebuina.
Raças sintética 
Definição
Raças sintética 
Girolando
Raça sintética resultante do cruzamento bimestiço do holandês com gir, tendo 5/8 de "sangue" holandês + 3/8 de gir.
Os animais têm extrema adaptação 
A média de produção é de 5,061 kg por período de lactação.
Peso ao nascer de aproximadamente de 35 kg
Peso adulto da fêmea pode chegar a 600 kg e o macho pode chegar a 900 kg , a altura da fêmea chega a 1,40 e do macho 1,50.
Características
Raças sintética 
Girolando
Vantagens: 
Rusticidade – Caracteriza-se por ser um gado que se adapta muito facilmente a diferentes tipos de manejo e clima.
Longevidade – São animais que produzem leite por muitos anos, reduzindo a taxa de reposição do rebanho.
Fertilidade – Característica muito importante do gado Girolando, que mesmo em condições adversas apresenta bons índices de fertilidade, tanto em machos quanto em fêmeas.
Precocidade – São animais que entram em fase de reprodução rapidamente, o que reduz os custos com a criação até o início da vida produtiva.
Capacidade de autorregulação do calor do corpo tendo assim ótima adaptação ao clima
Desvantagem:
Período curto de lactação, pouco dócil e dificuldade de descer o leite quando não há a bezerro no pé.
Raças sintética 
Guzolando
É representada por bimestiços oriundo dos cruzamentos entre as raças Holandesa e Guzerá.
Os animais têm 9/16 de sangue da primeira raça e 7/16 da segunda ou ainda proporções respectivas de 11/16 e 5/16. 
Tais composições de sangue dão destaque à aptidão leiteira do gado holandês, sem perda da capacidade de produção de carne e leite, rusticidade e adaptabilidade aos trópicos, características pronunciadas no guzerá
Os animais da raça Guzolando apresentam porte médio, 3,500 à 5,000 quilos de leite por lactação com um teor de gordura entre 4,5% à 5,5%
As fêmeas têm elevada aptidão leiteira e ostentam a forma tradicional de cunha, úbere bem inserido e desenvolvido.
Os machos são musculosos, com altos índices de ganho de peso. 
Características
Raças sintética 
Guzolando
Vantagens
alto desempenho, grande aceitação no Brasil, custo menor que a Holandesa. 
Desvantagens
A Desvantagem é Genotípica em relação aos puros sobre a fertilidade. 
Raças sintética 
Lavínia
A raça Lavínia foi uma tentativas de formação de uma nova raça com dupla aptidão(carne e leite) cruzando zebuínos com gado de origem europeia.
Rubens Franco de Melo, proprietário da fazenda Santa Maria no município de Lavínia (SP), depois de uma série de experiências dedicou-se aos cruzamentos da raça Parda Suiça com Guzerá.
Em 1954 suas experiências tiveram sucesso sendo obtidos animais bimestiços com 5/8 de sangue Pardo Suiço e 3/8 de sangue Guzerá que deu origem a raça que ganhou o nome da cidade onde a fazenda está localizada.
As vacas produzem em media 2.300 litros por lactação, o período de lactação oscila de 200 e 300 dias com 3,8% de gordura. Sua pelagem é parda-cinzenta, sendo os machos mais escuros.
As fêmeas pesam em média 550 kg e os touros 1,000 Kg.
Raças sintética 
Pitangueiras
A composição genética foi fixada em 5/8 de Red Poll e 3/8 de Guzerá, provando ser um gado muito rústico, precoce o uniforme.
pelagem vermelha, uniforme, com pequenas variações de tonalidade, podendo ir do vermelho escuro ao caju e vermelho claro.
Dada a sua rusticidade, apresenta certa resistência contra várias moléstias, sendo imunizado contra outras através de vacinas.
Conclusão
Podemos concluir que a escolha das raças para a atividade leiteira é de grande importância, ressaltando que para de obter uma nova raça é necessário que a raça a ser cruzada seja pura, o cruzamento é feito buscando melhorar a adaptação do animal e também sua rusticidade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIOIA , Gisela. Bovinos taurinos e zebuinos. In: Bovinos taurinos e zebuinos. [S. l.], 20 jun. 2016. Disponível em: https://medicinaveterinariaparatradutores.wordpress.com/2016/06/20/bovinos-taurinos-e-zebuinos/. Acesso em: 26 fev. 2020
Guzerá. A Consolidação do Guzerá no Brasil. Disponível em: http://www.guzera.org.br/novo/?tela,12. Acesso em: 26 de fevereiro de 2020.
Indubrasil Leiteiro. Disponivel em: http://www.tropicalzebu.com.br/index.php/noticias/pecuaria/13-nelore-pintado-valorizacao-em-ms. Acesso em: 26 de fevereiro de 2020.
Jornal Dia de Campo. Novos desafios da produção Leiteira. Disponível em: http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=25574&secao=Sanidade%20Animal. Acesso em: 23 de fevereiro de 2020.
JORGE, Wilham. A GENÔMICA BOVINA - ORIGEM E EVOLUÇÃO DE TAURINOS E ZEBUÍNOS. Veterinária e Zootecnia , [s. l.], p. 217-237, 2013.
QUAIS SÃO AS MELHORES RAÇAS PARA PECUÁRIA LEITEIRA?. In: Compre Rural. Campo Grande - MS: Compre Rural, 25 jan. 2019. Disponível em: https://www.comprerural.com/quais-sao-as-melhores-racas-para-pecuaria-leiteira/. Acesso em: 26 fev. 2020.
Sindi Brasil. Padrão Racial da Raça Sindi. Disponível em: http://www.sindi.org.br/Novo/?PadraoRacial. Acesso em: 26 de fevereiro de 2020. 
TILBURG, Mauricio van. BOVINOS - Raças Taurinas. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO, [s. l.], p. 78, 2019.

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