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2º Bimestre Cirurgia 5º ano noturno “dor no peito” PODE SER: -ANGINA: - IAM: Infarto agudo do miocárdio, onde o músculo contrai e não volta, para de bombear sangue. Paciente pode ir a óbito porque para o coração, para de bombear tudo o cérebro para por que não chega O2 mais e consequentemente paciente morre por parada cardio e respiratória também. - Alta frequência cardíaca. Diagnótico diferencial: - Úlcera péptica:ferida no estômago. - Hérnia de hiato:passagem do esôfago para o estômago. Sensação de dor no peito que pode ser confundido com angina ou IAM. No pronto socorro se passar com a medicação ou se a FC não subir é o problema citado e não angina ou IAM. - Problemas musculo esqueléticos: doença degenerativa. - Hiperventilação. Pressão sobe, FC sobe, e faz com que tenha mais ventilação do que necessita, entra muito O2 e não consegue liberar CO2 necessário. Angina Pectoris: Fibrilação do músculo, só vibra e não contrai. - Do latim angina é sufocar ou apertar. - Dor torácica abaixo do externo. - Resulta da diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas coronarianas. “fibrilação do musculo, só vibra não contrai.” Acelera de mais e não consegue bater, ocorre uma vibrilação do sangue, ele vibra mais não consegue jogar. - Geralmente pacientes portadores da doença de chagas, geralmente tem bradicardia, ou seja, quando o coração não consegue bater mais que 50 batimentos por minuto, diminui a elasticidade do músculo do coração e não tem batimentos normais. O Normal é que o coração bata a 80/95 bpm. - Dor aliviada pelo repouso ou uso de vasodilatadores coronarianos sublinguais. Isordil é uma medicação que faz um relaxamento do músculo cardíaco. - Durante a crise pode ocorrer alterações do ritmo cardíaco, recidiva de infarto ou até morte súbita. Quando pode ocorrer: - Exercício físico (fator principal). - Estresse emocional. - Temperaturas muito baixas. - Tabagismo. - Ingestão de cafeína exageradamente. - Inicio repentino, pessoa passa nervoso, adrenalina descarrega forte, ritmo cardíaco aumenta mais que o comum. - Fica apreensivo,sudoreico. - Dor subesternal ou precordial,descrita como opressão,esmagamento ou queimadura. - Duração de 2 a 3 minutos por episódio. - Pode difundir para o ombro esquerdo. - Pode se propagar para a face interna do braço,dedos mínimo e anelar,mandíbula e dentes. - Movimentos respiratórios não intensifica a dor. - Aumento da FC e PA. - Dispnéia. - Sensação de desmaio. Prevenção: - Anamnese. - Peça parecer ao médico. - Use anestésico local com vasoconstritor (felipressina ou adrenalina) apenas dois tubetes ou 30% da dose/peso. - Analgésicos pós-operatorio. -Não empregue fio retrator com adrenalina. - Suplemente O2 durante o tratamento. - Ansiolitico antes da cirúrgia – Demonid 7,5 mg. 1 comp. 1,5mg, se for homem com mais de 80 kg pode dar 2 comp. No consultório odontológico, o controle da ansiedade pode ser realizado por via inalatória, com o uso de óxido nitroso e oxigênio, ou por via oral, por exemplo, com a administração de benzodiazepínicos de ação curta. As quantidades de epinefrina e norepinefrina liberadas endogenamente no caso de paciente estressado por um efeito anestésico insuficiente é significativamente maior que a concentração existente nos anestésicos em tubetes com epinefrina 1:100 000. . Deve-se evitar o uso de anestésicos que contenham vasoconstritores do grupo das aminas simpatomiméticas como a epinefrina, norepinefrina e levonordefrina, em pacientes com arritmias cardíacas. Recomenda-se a utilização de sedativos pré e trans-operatórios, anestesia local potente e analgesia pós-operatória para minimizar o estresse do paciente. Isso para paciente cardiopata com alterações adquiridas. Acidente vascular encefálico: - Alterações neurológicas causadas por destruição de substancia cerebral -> isquemia ou hemorragia. - Pode ser isquêmico ->falta de suprimento sanguíneo, tromboneurismo, aneurisma (85%) ou hemorrágicos ->trauma craniano, formação de coágulo e rompimento de aneurisma. - O principal fator predisponente parece ser a pressão arterial. Sistólica/diastólica. - Sinais e sintomas: paciente relata dormência em um lado da face, membros inferiores, normalmente braço esquerdo, se eu tiver um AVE no lado direito o esquerdo que sente a diferença e vice e versa e fraqueza nas extremidades descritas como formigamento, (mão, lábio, pálpebra). Pode vir a falar coisas sem sentido, visão turva de um lado ou do outro, sem visão periférica, língua grossa. - O risco de AVE é acima de 30% a cada 10mmhg de PA sistólica acima de 160mmhg. - A prevenção deve ser baseada nos fatores de risco (cálculo carótida, diabetes pode ocorrer tromboebolismo, paciente deve tomar AS 100mg/dia, se esse trombo for para o pulmão faz uma parada respiratória, se for pro cérebro faz um AVE e se for pro coração faz um infarto do miocárdio e se for para as veias periféricas toma medicação para liberar as veias; trauma craniano/hemorrágico, hipertensão). - Deve se marcar consultas curtas e pela manhã. Usar um protocolo de redução de ansiedade. - Controle adequado de dor trans e pós-operatória. Utilização adequada de anestésicos. Porque se o paciente sentir dor no meio do procedimento o paciente começa a ficar ansioso e nervoso, podendo ocorrer um choque neurogênico que é o aumento da adrenalina e uma dor intensa. Prostaglandina: dor Serotonina: relaxa prazer. · AVE Protocolo de atendimento: Episódio isquêmico transitório: formigamento, língua grossa. - Interrompa o atendimento. - Posição sentada confortavelmente. - Vias aéreas livres e avalie a frequência de respiração. - Sinais vitais: PA, febre, frequência cardíaca. - Sintomas regridem em 10 minutos -> se não evoluir. Caso contrário SAMU. AVE paciente consciente: - Sintomas que durem acima de 15 minutos. - Utilizar protocolo anterior. - Chamar socorro médico. - Não administrar O2 (agrava constrição cerebral). - Não administrar ansiolíticos (antes do AVE pode, durante NÃO porque faz depressão do sistema nervoso e perde o paciente). AVE paciente inconsciente: - Perda aguda da consciência geralmente é muito grave. – Letalidade (morte) de 70 a 100%. - Geralmente de tipo hemorrágico, onde há um sangramento intenso na calota craniana. - Precedido por cefaleia intensa. - Protocolo anterior (podendo usar O2). - Na ausência de pulso ou respiração, iniciar ressuscitação cardio- pulmonar RCP. Convulsão: - Verificar uso de medicação regular. - Manter vias aéreas livres. - Proteger paciente, virando ele de lado, interpõem um palito com uma gase entre os dentes, deixando –o babar. - Apneias (falta de respiração) maior que 30 segundos : SAMU – Benzodiazepínicos 1 ampola na veia, em estado epilético. Diazepam 5 a 10mg via endovenosa. Risco cirúrgico: ASA I: Paciente normal, saudável, sem história de doença sistêmica. ASA II: Paciente portador de doença sistêmica moderada ou fatores de risco a sua saúde (obesidade, tabagismo, uso excessivo de etanol). ASA III: Paciente com doença sistêmica severa, que limita as atividades mas não é incapacitante. (cardiopatas leves, hipertenso, diabético, reumatologia (pode ocorrer através de uma pericoronarite simples, faz a infecção sanguínea a pessoa não percebe e causa o problema, o organismo causa uma defesa dele mesmo, ou seja, o reumatismo é autoimune), coagulante) ASA IV: Paciente portador de doença sistêmica severa, incapacitante, que é uma constante ameaçada á vida.(cardiopatas severos, que não consegue nem andar que passa mal , câncer, paciente de radioterapia, quimioterapia, esclerose múltipla avançada, AVC, AVE). ASA V: Paciente moribundo, de quem não se espera a sobrevivência por um período de 24 horas, com ou sem intervenção cirúrgica. - Perca tempo na anamnese, pergunte tudo para o paciente, é ali que vai mostrar o que pode fazer e o que não pode. - Para pessoa alcoólatra pedimos exames da função do fígado: tgo, tgp, gama gt,transaminase(pode aumentar por algum motivo).O alcoólatra tem problema tanto no fígado(hepática) quanto no rim(renal). - Diabetes interfere no problema de coagulação. Pacientediabético é ASA III em quaisquer circunstâncias. Hipersensibilidades: Geralmente ocorre na segunda vez que vem ao dentista - Reação antígeno anticorpo - Reações de hipersensibilidade - Hipersensibilidade imediata a drogas; - Dermatológica: prurido (coceira),urticária,angioedema(forma bolhas). - Respiratória: sibilos, dispneia, cianose,obstrução de garganta. - Anafilaxia: mal-estar, náuseas,vômitos,incontinência,taquicardia,perda de consciência,obstrução,broncoespasmo,edema de laringe, hipotensão arterial, colapso vasomotor.- Risco. - Emergência. Utilizar anti-histaminico, adrenalina subcutânea 0,5CC, Fenergan injetável, corticoide hidrossolúvel com soro e injeta na veia ou intramuscular Tratamento: Sinais cutâneos tardios: - Parar a administração das drogas. - Anti-histamínicos. Sinais cutâneos imediatos: - Parar a administração das drogas. - anti-histamínico. - Adrenalina SC 0,3ml a 1:1000. - Sinais vitais por 1 hora. (febre, FC, PA, FR) Sibilos (barulho no pulmão) e dispneia (dificuldade de respiração) leve a moderada: - Parar a administração das drogas. - Paciente sentado. - Adrenalina. - O2 por máscara ->se diminui muito o paciente apaga. - Sinais vitais ->monitorar. - Acesso IV mais difícil. - Anti-histamínicos (pq age nos linfócitos) se tiver aumentado é alergia ou câncer – Corticoides (diminui edema) de pele ou glote. *Se o exame de linfócitos estiver aumentado é pq o paciente esta alérgico ou com câncer. Com ou sem sinais cutâneos: - Parar a administração das drogas. - Posição supina. - Adrenalina. - Sinais vitais. - Acesso aéreo e O2 em paciente não ventilando. - anti-histamínico. Terapêutica: - Anti-histaminico: Prometazina 50mg IM. (FENERGAN). - Corticóide: dexametasona 4mg IM OU DECADROM. - Adrenalina: 0,3,ml 1:1000 SC./0,5 ml aquosa 1:1000 SC. - Aminofilina: 250 a 500mg EV-broncodilatador -> faz respirar melhor. - Correlação com implantes faciais. - Riscos de reações adversas. - Toxicidades anestésicas e riscos nas infiltrações. - Danos neuronais. - Neuropraxias. - Parestesias: temporária > neurotemese: rompimento do endoneuro; - Parestesia permanente > axotemese: perda da bainha de mielina. Traumas Fundamentos: - Quando? Onde e como ocorreu. - inconsciência. - Náusea. - Houve lesão anterior dos dentes - Existe algum distúrbio ao morder; - Existe alguma reação ao frio ou calor - Historia médica Exame clínico: - Tecido mole, observar bem tecido mole porque pode ter alguma coisa la dentro. - Tecido duro. - Mobilidade anormal. - Deslocamento dental. - Sensibilidade a percussão. Fratura do esmalte: - Lascas e rachaduras limitadas ao esmalte, as quais não ultrapassam a junção esmalte/dentina. - Se ultrapassou a junção cemento esmalte temos que ver radiograficamente o comprometimento da raiz. Diagnóstico: - Exame clínico (lascas de esmalte envolvendo os ângulos mesial ou distal ou lobo central da borda incisal). - Transluminação. - Uso de corantes,ex:azul de metileno desce até onde tem a fratura. Tratamento: - Rebaixamento seletivo da borda incisal. - Restauração com resina composta e ataque ácido. Fratura do esmalte e dentina: - Ângulos inciso-proximais, bordas incisais e as cúspides dos dentes posteriores. Tratamento: Restauração -> resina composta, Colagem do Fragmento Fraturas com exposição pulpar: Envolvem esmalte, dentina e polpa, e o grau de envolvimento pulpar vai desde uma exposição semelhante a ponta de um alfinete até a perda total do teto da câmara coronária. Tratamento: - Exposição pulpar - Capeamento pulpar - Pulpotomia Acompanhamento: 1 a 2 meses e até 1 ano. Teste de sensibilidade: Imediatamente após a lesão, após 6 meses. Radiografia: Imediatamente após a lesão após 6 meses. Fratura Corono Radicular: Inicialmente a fratura seguira os prismas de esmalte da superfície vestibular da coroa, para então seguir um curso obliquo abaixo da crista gengival palatina, durante seu curso através da dentina a fratura frequentemente expõe a polpa. Se tiver uma fratura e eu fiz o tratamento conservador a endo,e abcedou posso extrair o dente. Fratura do terço apical. Fratura do terço médio (a mais difícil para resolver). Fratura do terço gengival. Requisitos para esplintagem: - Não traumatizar o dente e o periodonto. - Imobilizar o dente sempre em sua posição normal. - Promover fixação adequada. - Não interferir na higienização. - Não interferir na oclusão. - Ser de fácil remoção. - Permitir quando necessário o tratamento endodôntico. Tempo de permanência da esplintagem: - Lesões envolvendo fibras periodontais aproximadamente 15 dias. - Lesões envolvendo dentina e cemento aproximadamente 60-90 dias. - Lesões envolvendo osso alveolar aproximadamente 30-60 dias. Concussão: - Hemorragia e edema no ligamento periodontal. - Sensível a percussão e mastigação. - Radiograficamente não há sinais de patologia. - Responde positivamente aos testes de sensibilidade pulpar. Ajustar os dentes que estão em oclusão quando ocorre uma pericementite, possivelmente o paciente apertou a noite toda. Se tem uma prótese tira e ajusta a oclusão. Radiograficamente pode ter um leve espessamento. Sub-luxação: - Sensível à percussão. - Mobilidade aumentada. - Ruptura de algumas fibras do ligamento periodontal. - Ligeiro sangramento do sulco gengival. - Responde + ou – ao teste de sensibilidade. Tratamento de sub-luxação: - Alivio das interferências ocluais. - Dieta alimentar. - Imobilização. Acompanhamento: teste de sensibilidade de 1 a 2 meses após o traumatismo. Prognóstico geral: Raramente ocorre necrose pulpar. Reabsorção radicular. No forame apical entra artéria, veia e nervo. Luxação Extrusiva: - Lesão periodontal e pulpar combinada. - O dente é deslocado axialmente para fora do seu alvéolo. - É mantido no local por algumas fibras gengivais intactas. Quando tem anquilose fica tudo igual osso na radiografia. Tratamento :reposicionamento fixação, endodontia. Acompanhamento: Imobilização por 2 – 3 semanas, reabsorção radicular, observação por 12 meses. *Se lacerou a gengiva é porque o osso quebrou. Luxação Lateral: - Deslocamento do dente para labial, lingual, distal ou mesialmente, compressão e zona de ruptura no ligamento periodontal, polpa e osso. - Dor severa. - Som à percussão é alto e metálico e pode promover anquilose. - Demonstração radiográfica depende da angulação do feixe central. - Lesão pulpar e periodontal combinada. Tratamento de Luxação lateral: Endodontia, esplintagem dos dentes. Intrusão: Tratamento: Risogênese incompleta: re-erupção espontânea 2 a 4 meses. Risogênese Completa: Aguardar re-erupção, extrusão ortodôntica, extirpar a polpa. Prognóstico geral: Risogênese incompleta: sobrevida pulpar 58% reabsorção. Risogênese completa: Extirpação pulpar 70% reabsorção. Avulsão: Solução salina, leite ou soro fisiológico. Exame inicial do paciente: - Inspeção visual da área do alvéolo. - Contusão ou fratura das paredes do alvéolo. - Laceração da gengiva. - História do paciente. - Plano de tratamento. Exame do dente avulsionado: - A área apical deve ser inspecionada para verificar possível fratura. -Presença do ápice intacto. - Nível de inserção da raiz. - Contaminação macroscópica. “O resultado final de um reimplante depende basicamente do período fora do alvéolo e da conservação do dente nesse período.” Meios de conservação: - Água destilada e agua corrente. - Saliva, Saliva artificial. - Visporam. - Soro fisiológico, água de coco. - Leite Bovino. Avulsão: - Imobilização/esplintagem. - Exame radiográfico. - Antibioticoterapia. - Profilaxia do tétano. - Acompanhamento pós-trauma. Reimplante mediato.(tardio). Reimplante imediato.(sequência da avulsão, esse o prognóstico é melhor). Uma mulher com 23 anos de idade apresentando hematoma no lábio superior direito, fratura no terço médio da coroa do dente 12 com exposição pulpar, arranhões nos braços, escoriações e edemas nas pernas é atendida em uma Unidade Básica de Saúde. Nessa situação, avalie as afirmações a seguir, sobre a conduta correta que o cirurgião-dentista deve desempenhar. II. Realizar exames físico intra e extrabucal e radiográfico. III.Indagar sobre a história do trauma buscando elementos que possam caracterizar sua causa.
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