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Atividade 1 - Dissetativa

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PERGUNTA 1
1.          O oralismo foi o método educacional que perdurou por muitos anos na história da educação dos surdos, mesmo hoje, quando temos a Lei que permite que a Libras seja uma língua em circulação, ainda há muitas pessoas que acreditam e defendem que o melhor para os surdos é aprender a falar. Agora,  veja um trecho de uma entrevista com a linguista Maria Cristina da Cunha Pereira:
" Por que não se deve forçar a fala numa criança que não escuta?
Sou pesquisadora, portanto falo sempre do ponto de vista de um teórico. Se a criança surda tem uma limitação na audição, por que é que vou usar exatamente o que ela tem de dificuldade para que ela adquira linguagem? Por que é que eu vou forçar a audição e a fala numa pessoa que não escuta? Acredito que as famílias devem deixar seus filhos surdos terem contato com a língua de sinais. É por meio dessa língua que eles terão acesso ao conhecimento. Há um mito de que as crianças surdas que aprendem Libras ficam preguiçosas e não se esforçam para falar. Ter preguiça é uma prerrogativa de quem pode escolher. Não é por preguiça que os surdos não falam, mas sim porque têm dificuldade. Assim, ou aprendem a língua de sinais ou não se comunicam. É necessidade e não preguiça."
 Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/1743/maria-cristina-da-cunha-pereira-fala-sobre-o-ensino-de-lingua-portuguesa-para-surdos - acesso em 01/08/2017
 Imagine que você é leigo totalmente em língua de sinais e um aluno surdo foi matriculado em sua turma, como você faria para que ele aprendesse, sem utilizar o método oral? Desenvolva sua resposta em um texto dissertativo, procure dar exemplos.
Poderá usar como base teórica e fonte de exemplo para sua dissertação o capítulo 4 "Pedagogia Visual" deste livro: http://editora-arara-azul.com.br/estudos2.pdf
Lembre-se: Todo uso de fontes externas devem conter as devidas referências bibliográficas. Citou uma frase, um parágrafo? Coloque entre aspas e cite o autor e o ano de publicação entre parênteses e ao final do texto coloque a referência bibliográfica completa. 
Ensinar uma língua escrita para quem desconhece a oralidade é um desafio para todos os professores com alunos surdos em suas turmas. As principais dificuldades não decorrem da surdez em si, mas da falta de conhecimento da Língua Portuguesa falada.
Se eu fosse um professor, e fora matriculado um aluno surdo em minha sala de aula, sendo (eu) totalmente leigo na língua brasileira de sinais, em primeiro lugar almejaria incluir este aluno, de forma que ele se sinta participativo dentro da sala de aula, para o melhor aproveitamento e aprendizado. Utilizar o método oral para tentar ensinar o aluno será em vão. Afinal nem todos os surdos conseguem e tem compreensão da forma oralista.
Deste modo o aluno em questão deve ter uma inclusão em sala de aula a partir de uma educação bilíngue (língua brasileira de sinais e língua portuguesa no modo escrito), onde possa ter um maior desenvolvimento cognitivo - linguístico, semelhante ao da criança ouvinte, e também consiga interagir harmoniosamente com os ouvintes. 
Como na questão exposta, eu (professor) sou leigo na língua de sinais, utilizaria um aplicativo de celular chamado "Hand Talk", que se baseia em escrever uma frase na língua portuguesa, e o aplicativo o traduz para a língua brasileira de sinais, auxiliando assim o aluno a compreender o máximo possível do conteúdo exposto. Porem este deve estar capacitado em entender a língua brasileira de sinais.

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