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SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Aparelhagem 4 Execução do ensaio 5 Resultados ANEXO - Procedimentos para reconstituição do traço de concreto cujo agregado graúdo possui dimensão máxima característica maior que 38 mm 1 Objetivo 1.1 Esta Norma prescreve o método para a reconstitui- ção do traço da relação água/cimento e do consumo de cimento de concreto fresco. 1.2 Esta Norma se aplica somente aos casos em que é possível a obtenção de amostras de agregados repre- sentativas dos utilizados na composição do concreto. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5734 - Peneiras para ensaio com telas de teci- do metálico - Especificação NBR 7211 - Agregados para concreto - Especifica- ção NBR 7216 - Amostragem de agregados - Método de ensaio Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavra-chave: Concreto 5 páginas Concreto - Reconstituição do traço de concreto fresco NBR 9605AGO./1992 Origem: Projeto MB-2518/91 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:301.03 - Comissão de Estudo de Ensaios Físicos para Concreto Fresco NBR 9605 - Concrete - Determination of the composition of fresh concrete - Method of test Descriptor: Concrete Esta Norma substitui a NBR 9605/86 Válida a partir de 29/10/92 Método de ensaio 3 Aparelhagem 3.1 Recipiente cilíndrico Rígido, de vidro ou metal não-atacável pelos constituin- tes do concreto fresco, com relação altura/diâmetro entre 1,0 e 1,5 e com capacidade de 3 dm3 a 3,5 dm3, para concreto cujo agregado graúdo possui dimensão máxima característica (ver NBR 7211) até 19 mm, e de 6 dm3 a 7 dm3, para concreto cujo agregado graúdo possui di- mensão máxima característica maior que 19 mm. A es- pessura das paredes deve ser de, pelo menos, 2 mm no caso do recipiente de metal e de 4 mm no caso de re- cipiente de vidro. A borda superior deve ser lisa e plana. 3.2 Placa de vidro Lâmina de vidro cristal, plana, de formato quadrado, com espessura de, pelo menos, 4 mm e tamanho suficiente para cobrir com folga a boca do recipiente cilíndrico. 3.3 Balança Com resolução de, no mínimo, 0,5 g. 3.4 Peneiras Conforme a NBR 5734, com aberturas de malha de 4,8 mm e 0,15 mm. 4 Execução do ensaio 4.1 Determinação da porcentagem de material retido nas 2 NBR 9605/1992 peneiras 4,8 mm e 0,15 mm, de amostras representativas dos agregados 4.1.1 Utilizando os critérios da NBR 7216, coletar amos- tras de agregados homogêneas e representativas daque- les que vão compor o concreto. A quantidade mínima a ser coletada deve ser de 10 kg de agregado miúdo e 20 kg de agregado graúdo. No caso de serem utilizados dois ou mais tipos de agregado graúdo ou miúdo, as quantida- des de 10 kg e 20 kg, respectivamente, devem ser com- postas na mesma proporção em que os agregados são utilizados no concreto. Nota: Para melhor representatividade, aconselha-se que as a- mostras de agregados sejam obtidas de várias porções coletadas no momento em que as amostras estiverem sendo proporcionadas para a fabricação do concreto. 4.1.2 Homogeneizar as duas amostras de agregado, sepa- radamente, e reduzi-las, por quarteamento, até uma quan- tidade mínima de 1 kg de agregado miúdo e 2 kg de agregado graúdo; secá-las em estufa à temperatura de (110 ± 5)°C ou através de aquecimento por bico de Bunsen até constância de massa e deixá-las esfriar até a tem- peratura ambiente. 4.1.3 Pesar as amostras, subdividi-las em porções de, no máximo, 0,5 kg e peneirá-las com água sobre as penei- ras 4,8 mm a 0,15 mm; o material retido em cada uma das peneiras deve ser seco em estufa a (110 ± 5)°C ou atra- vés de aquecimento com bico de Bunsen até constância de massa; deixar esfriar até a temperatura ambiente e pesar. Nota: Para proteção da tela da peneira 0,15 mm, aconselha-se a sobreposição da peneira 0,6 mm. 4.1.4 Calcular as porcentagens dos agregados retidos nas peneiras, com aproximação de 0,01, da seguinte ma- neira: a) para agregado graúdo retido na peneira 4,8 mm, massa de agregado graúdo retido na peneira 4,8 mm C’g = x 100; b) para agregado graúdo passando na peneira 4,8 mm e retido na peneira 0,15 mm, C”g = x 100; c) para agregado miúdo retido na peneira 4,8 mm, C’m = x 100; d) para agregado miúdo passando na peneira 4,8 mm e retido na peneira 0,15 mm, C”m = x 100. massa de agregado graúdo retido na peneira 4,8 mm massa inicial de agregado graúdo massa de agregado graúdo passsando na peneira 4,8 m m e retido na 0,15 m m massa inicial de agregado graúdo massa de agregado miúdo retido na peneira 4,8 mm massa inicial de agregado miúdo massa de agregado graúdo passsando na peneira 4,8 m m e retido na 0,15 m m massa inicial de agregado graúdo 4.2 Determinação do volume de concreto fresco e das massas dos constituintes 4.2.1 Coletar uma amostra de concreto de forma que seja homogênea e representativa de todo o lote em exame e colocá-la imediatamente em recipiente hermeticamente fechado. A quantidade coletada deve ser de: a) 8 kg a 9 kg para concreto cujo agregado graúdo possui dimensão máxima característica de até 19 mm; b) 16 kg a 18 kg para concreto cujo agregado graúdo possui dimensão máxima característica entre 19 mm e 38 mm. Nota: Para concreto cujo agregado graúdo possui dimensão máxima característica maior que 38 mm, o ensaio deve ser realizado conforme os procedimentos fixados no Anexo. 4.2.2 Num período não superior a 2 h após a adição da água de amassamento aos outros constituintes do con- creto, dividir a amostra, por quarteamento, em duas por- ções aproximadamente iguais, colocar uma delas em uma bandeja, determinar a massa, secar através de aque- cimento por bico de Bunsen até constância de massa, deixar esfriar e determinar novamente a massa. Durante o processo de secagem, remexer constantemente a amos- tra com auxílio de uma espátula para facilitar a evapora- ção da água. Calcular o teor de água no concreto (A), ex- presso em porcentagem, com aproximação de 0,01, da seguinte maneira: A = x 100 4.2.3 Determinar a massa de água (Pa) necessária para preencher o recipiente cilíndrico, sendo que, para tanto, o nível de água deve ultrapassar a borda do recipiente; es- se excesso deve ser retirado pressionando-se a placa de vidro sobre o recipiente, de maneira que não fiquem bo- lhas de ar presas sob a placa de vidro. Enxugar as su- perfícies externas do recipiente e pesá-lo. 4.2.4 Num período também não superior a 2 h após a adi- ção da água de amassamento aos outros constituintes do concreto, colocar a outra porção dentro do recipiente ci- líndrico e pesar (M). Adicionar água até atingir um nível aproximadamente 3 cm abaixo da borda do recipiente e misturar com espátula até a eliminação completa do ar. Completar o recipiente com água até que o menisco ul- trapasse a borda do recipiente, deixar decantar os finos e rasar o recipiente com a placa de vidro, expulsando o excesso de água de maneira que não fiquem bolhas de ar presas sob a placa de vidro. Enxugar as superfícies ex- ternas do recipiente e pesar (Pb). Calcular o volume de concreto (V), em cm3, com aproximação de 1 cm3, como sendo: V = Pa + M - Pb 4.2.5 Peneirar a mesma porção de concreto utilizada para a determinação do volume através de lavagem sobre as peneiras 4,8 mm a 0,15mm sobre-postas. O concreto deve ser colocado sobre as primeiras em diversas por- ções de modo a não sobrecarregá-las e não produzir massa inicial do concreto - massa de concreto após secagem massa inicial do concreto NBR 9605/1992 3 entupimento das malhas. Após peneiramento e lavagem, secar o material retido nas peneiras 4,8 mm e 0,15 mm em estufa a (110 ± 5)°C, ou através de aquecimento com bico de Bunsen até a constância de massa, deixar esfriar até a temperatura ambiente e pesar (M’g e M’m). Calcular a massa de agregado graúdo (Mg) e miúdo (Mm), em gra- mas, com aproximação de 1 g, resolvendo o seguinte sis- tema: Mg x C’g + Mm x C’m = M’g x 100 Mg x C”g + Mm x C”m = M’m x 100 Notas: a) Para proteção da tela da peneira 0,15 mm, aconselha- se a sobreposição da peneira 0,6 mm. b) Recomenda-se que as peneiras utilizadas na lavagem do concreto sejam as mesmas utilizadas na determi- nação das porcentagens retidas dos agregados, con- forme 4.1. 4.2.5.1 Calcular a massa de água (Ma), em gramas, com aproximação de 1 g, como sendo: Ma = 4.2.5.2 Calcular a massa de cimento (Mc), em gramas, com aproximação de 1 g, como sendo: Mc = M - Mg - Mm - Ma 5 Resultados Do certificado de ensaio devem constar: a) o traço, em massa, expresso em partes, de agre- gado miúdo e graúdo para uma parte de cimento, com aproximação de 0,01, como sendo: Mc Mm Mg Mc Mc Mc b) a relação água/cimento, expressa com aproxima- ção de 0,01, calculada segundo a seguinte ex- pressão: relação a/c = c) o consumo de cimento, expresso com aproxima- ção de 1 kg.m-3, calculado segundo a seguinte expressão: consumo de cimento = x 100 Nota: O consumo de cimento calculado desta maneira não leva em consideração o teor de ar incorporado ou eventual- mente retido no concreto, sendo que para tanto é neces- sária a determinação de tal teor através do método de ensaio desejado e a inclusão no valor do volume, de con- creto (V), do volume de ar aprisionado ou incorporado. M x A 100 : : Ma Mc Ma Mc /ANEXO 4 NBR 9605/1992 NBR 9605/1992 5 A-1 A quantidade de cada uma das duas porções de concreto deve ser tal que, após ser peneirada na peneira 38 mm, passem de 8 kg a 9 kg de concreto. A-2 Uma das porções deve ser utilizada para a determi- nação do teor de água conforme 4.2.2. A-3 A outra porção deve ser pesada (M) e peneirada na peneira 38 mm diretamente sobre o recipiente cilíndrico, os grãos maiores que 38 mm devem ser lavados asper- gindo-se água de maneira que todo o material aderido aos grãos seja transportado junto com a água para o recipien- te cilíndrico, assim como também deve ser transportado para tal recipiente todo o material aderido na peneira e no recipiente utilizado para a pesagem. A-4 O material dentro do recipiente cilíndrico (material menor que 38 mm) deve ter seu volume determinado de acordo com 4.2.4. A-5 Os grãos maiores que 38 mm devem ter seu volu- ANEXO - Procedimentos para reconstituição do traço de concreto cujo agregado graúdo possui dimensão máxima característica maior que 38 mm me determinado conforme um dos seguintes procedimen- tos: a) se o volume total de material preparado confor- me A-3 (maior e menor que 38 mm) não ultrapas- sar 2/3 do volume do recipiente cilíndrico, os grãos maiores que 38 mm devem ser colocados no re- cipiente após o concreto ter sido misturado com espátula, para eliminação do ar, e antes de o reci- piente ser completado com água, prosseguindo- se o ensaio de acordo com 4.2.4; b) se o volume total de material ultrapassar 2/3 do vo- lume do recipiente cilíndrico, o volume dos grãos maiores que 38 mm deve ser determinado separa- damente, usando-se os mesmos critérios ado- tados para a determinação do volume do material menor que 38 mm. A-6 Uma vez determinado o volume total de concreto (V), o ensaio deve prosseguir de acordo com 4.2.5.
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