Raças suínas/ Zootecnia de Suínos. Veterinária. UFPEL. ATMV 2021.

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12/04/2016
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Raças, Linhagens e 
Cruzamentos de Suínos
Prof. Eduardo Gonçalves Xavier, Ph.D.
Profa Débora Cristina Nichelle Lopes
Universidade Federal de Pelotas
 
Raças Suínas
Sanidade
Alimentação
Instalações
Manejo
Raça
Meio
Clima
Mercado
Critérios Utilizados Para a 
Classificação das Raças
 Tamanho e orientação das orelhas
Critérios Utilizados Para a 
Classificação das Raças
 Tamanho e orientação das orelhas
Célticas Ibéricas Asiáticas
Critérios Utilizados Para a 
Classificação das Raças
Perfil fronto-nasal
Critérios Utilizados Para a 
Classificação das Raças
Perfil fronto-nasal
Retilíneo Concavilíneo
Ultraconcavilíneo
Subretilíneo
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Critérios Utilizados Para a 
Classificação das Raças
Pelagem
Simples: branca, preta, vermelha
Composta:
Faixada,
 Oveira, 
Preta com 6 extremidades brancas,
 Metade superior preta e metade inferior branca, 
etc.
Critérios Utilizados Para a 
Classificação das Raças
Características fisiológicas e etológicas
Raça Mãe
Raça Pai
Atributos de uma Raça
Morfológicos (de exterior)
Pelagem
Orelhas
Perfil fronto-nasal
Pernil, etc.
Atributos de uma Raça
 Fisiológicos
Ganho de peso diário
Conversão alimentar
Prolificidade
Rusticidade, etc.
Atributos de uma Raça
Etológicos (comportamentais)
Docilidade
Habilidade materna
Evolução das Raças
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Evolução das Raças Evolução das Raças
Evolução das Raças
Raças Estrangeiras
Duroc
 Origem: Estados Unidos
 Orelhas: Ibéricas
 Perfil: Subconcavilíneo
 Pelagem: Vermelho – cereja, vermelho-pinhão
 Raça pai
 Boa rusticidade
Landrace
 Origem: Dinamarca
 Orelhas: Célticas
 Perfil: Retilíneo
 Pelagem: Branca
 Raça mãe
 Boa prolificidade e ótima produção de leite
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Large White
 Origem: Inglaterra
 Orelhas: Asiáticas
 Perfil: Concavilíneo
 Pelagem: Branca
 Raça mãe
 Produz bons pernis
Yorkshire
 Origem: Inglaterra
 Orelhas: Asiáticas
 Perfil: Concavilíneo
 Pelagem: Branca
 Raça mãe
 Excelente habilidade materna
Pietrain
 Origem: Bélgica
 Orelhas: Asiáticas
 Perfil: Concavilíneo
 Pelagem: Oveira
 Raça pai
 Raça dos 4 quartos
Wessex Saddleback
 Origem: Inglaterra
 Orelhas: Célticas
 Perfil: Subconcavilíneo
 Pelagem: Preta com faixa branca
 Raça mãe
 Boa prolificidade e ótima habilidade materna
Hampshire
 Origem: Estados Unidos
 Orelhas: Asiáticas
 Perfil: Concavilíneo
 Pelagem: Preta com faixa branca
 Raça mãe
 Boa produtividade (G.P., C.A.), boa qualidade 
de carcaça e boa rusticidade
Berkshire
 Origem: Inglaterra
 Orelhas: Asiáticas
 Perfil: Ultraconcavilíneo
 Pelagem: Preta com as 6 extremidades brancas
 Raça com grande adaptação aos mais variados 
ambientes
 Uma das raças mais antigas
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Poland China
 Origem: Estados Unidos
 Orelhas: Ibéricas
 Perfil: Subconcavilíneo
 Pelagem: Preta com as 6 extremidades brancas
 Raça pouco prolífera
 Apresenta bons pernis
Tamworth
 Origem: Inglaterra
 Orelhas: Asiáticas grandes
 Perfil: Subconcavilíneo
 Pelagem: Vermelho – dourado 
 Raça com grande rusticidade
 Uma das raças mais antigas da Inglaterra
Mangalitza (Porcovelha)
 Origem: Hungria
 Desenvolvido no Reino Unido (Essex)
 Zoológico Tropical Wings
 Espécie em extinção
Mangalitza (Porcovelha)
Mangalitza (Porcovelha) Mangalitza (Porcovelha)
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Raças Chinesas
Raças Chinesas: Meischan
 Grande docilidade e rusticidade
 Alta prolificidade
Primíparas com média de 12,8 leitões/parto
Multíparas com média de 16,0 leitões/parto
 Pelagem: Preta com membros de coloração branca
 Orelhas: célticas grandes 
 Grande número de tetos funcionais (16 a 18)
 Pobre em massa muscular
Meischan
Face e pele 
enrugadas
Coloração típica: preto com 
patas brancas
Altura máx: 57,8 cm, 
circunf. do tórax: 100 cm, 
peso vivo: ♀ 61,6 kg, 
♂ 77,3kg aos 240 dias. 
Atingem 200kg no adulto
espes. toucinho: 2.5 cm, 
puberdade a 2.5-3 meses 
de idade, 
15-16 leitões/ parto nas 
multíparas e 12,8 na 
primíparas
Meischan
Cantonese ou Large Black-White
• Raça de banha e carne típico da China Central. 
• Coloração típica é preta e branca. 
• Início idade reprodutiva: entre 3 e 4 meses
13 leitões/parto
7 pares de tetas
Lombo 
arqueado
Barriga 
lânguida
Cantonese ou Large Black-White
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Fengjing 
• Região de origem: Taihu, nas regiões de lagos e vales 
na China, numa faixa estreita entre Norte e a China 
Central. Esta área tem um clima moderado. 
Fengjing
Face e pele 
enrugadas 
Altura max: 69.0 cm, 
circunf. do tórax: 98 cm, 
peso vivo: ♀ 69.6 kg, 
♂ 78,74kg aos 240 dias
espes. toucinho: 3.5 cm, 
puberdade a 2.5-3 meses 
de idade, 
17 leitões/parto. 
Fengjing Hezuo
• Originário da região de Planalto (altitude de 2600 m), da 
Província de Gansu, China. Local de temperaturas baixas. 
• Habituados a pastejos rotacionados na região ao longo do 
ano.
Hezuo
Pelos longos, 
grossos e densos
5 pares de 
tetas
Baixa prolificidade: 4 a 7 leitões
Crescimento lento
Kele 
• Originário do Sudoeste Chinês no Yunnan-Guizhou, áreas
montanhosas entre 1700 a 2400 m, o clima é seco e frio no
inverno e úmido em verão.
• Área relativamente pobre em alimentos, cujas colheitas
principais são batatas e trigo-mouro.
Yunnan
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Kele
Lombo e anca 
arqueados
focinho 
estreito e 
longo
tórax 
estreito
Pés fortes
Pernas 
enrugadas
Pêlos claros
5-6 pares 
de tetos
7-8 leitões/parto
Espessura de toucinho: 5.1 a 7.2 cm 
Gordura mais visceral: 15.6% de peso de carcaça.
Neijiang 
• O Neijiang foi elevado na China Sudoeste na 
Bacia de Sichuan em China onde o clima é 
moderado, agricultura é desenvolvida bem, e 
a área é rica em materiais de alimento. 
Neijiang
Tamanho grande 
estrutura do 
corpo forte, 
e grosso atrás 
gordura (3,4 a 5,7 
cm). 
Pele grossa 
(±7cm)
7 pares 
de tetas
espes. toucinho: 
3,4 a 5,7 cm 
puberdade: 2 
meses de idade. 
10,6 leitões/ 
parto.
Neijiang
Ningxiang 
• Raça do tipo banha 
• Originário da China Central na Província de 
Hunan. 
Ningxiang
7 pares de 
tetas
Anca 
côncava
barriga 
embolsada e 
pendulosa 
espes. toucinho: 
4cm 
11,5 leitões/ parto. 
Cor padrão: "preto mesclado branco com um anel 
prateado ao redor do pescoço" 
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Jinhua
• Original da China central, entre o Changjiang e 
rios de Zhujiang, local de clima temperado úmido. 
• Locais de agricultura altamente desenvolvida 
principalmente em arroz de paddy. Área rica em 
alimento. 
Raças Chinesas: Jinhua
 Boa prolificidade, porém menor do que as outras 
raças chinesas (média de 13,0 leitões/parto)
 Pelagem: Branca com as duas extremidades 
pretas
 Grande número de tetos (14-16)
 Raça tardia e com menor desenvolvimento do que 
as anteriores
 Não apresentam boa conversão alimentar
 Apresentam pernis de boa qualidade culinária
Jinhua
Lombo e 
anca 
ligeiramente 
curvados
Ossatura 
forte
Pele magra e 
carne tenra
7 pares 
de tetos
"presunto de Jinhua“:sabor atraente e cor rósea da carne.
Atingem 120-140kg no adulto
Início idade reprod: entre 3 e 4 meses
Alta prolíficidade: 13-14 leitões/parto
Coloração 
típica: corpo 
branco, com 
extremidades 
negras
Jinhua
Raças Chinesas: Jiaxing
 Boa prolificidade (média de 15,0 leitões/parto)
 Pelagem: Preta
 Grande número de tetos funcionais (20)
 Raça tardia
 Menor e menos desenvolvida que a raça 
Meischan
Estudos das raças
• EUA iniciou os estudos com as raças suínas
chinesas em 1989
• Esforços cooperativos do USDA, da University
of Ilinois, e da Iowa State University
• Importação de 144 animais das raças Fengjing,
Meischan e Minzhu
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Raças Nacionais
Raças Nacionais
Origem: Península Ibérica
Pelagem: variada (maioria escura)
 Tipo banha
 Produzem carcaças gordas
 Tardias
 Pouco prolíferas
Conversãoalimentar ruim
 Importância: elevada rusticidade
Raças Nacionais: Canastra
- Provável descendente da raça portuguesa Alentejana.
- Animais de porte reduzido, rústicos, com má conformação.
- Prolíferos (8-10 leitões por parto), engordam com facilidade.
- São conhecidos em Pernambuco como Meia Perna, e em 
Minas Gerais como Maxambomba. 
Raças Nacionais: Canastrão
- Descende da raça portuguesa Bizarra, variedade Beiroa.
- Atualmente, dificilmente são encontrados em estado de pureza racial.
- É uma raça não muito prolífera, tardia, rústica, e de má conformação.
- O animal apresenta grande porte quando adulto 
Raças Nacionais: Tatu ou 
Macau
- Descendentes do suíno asiático Macau.
- Animais mansos, engordam facilmente. 
- Apresentam porte baixo e ossatura fraca. 
- As fêmeas, quando prênhes, arrastam o ventre no chão. 
- São boas criadeiras, pouco prolíferas, produzindo em torno 
de 7 a 8 leitões por parto.
Raças Nacionais: Tatu ou 
Macau
- Também é conhecida como Canastrinha, Perna Curta e Baé.
- Existem muitos exemplares no Brasil central.
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Raças Nacionais: Pirapitinga
- Raça originária das fazendas da bacia do rio Piratininga.
- São muito antigos na Zona da Mata, em Minas Gerais.
- Também conhecida como Pirapetinga, Mandi. 
- São existentes no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
- Os animais são rústicos, tardios, de precocidade e prolificidade
média, e de fácil engorda.
Raças Nacionais: Piau
- Dentre as raças nacionais, é a que passou 
pelo maior programa de melhoramento 
genético.
- A sua seleção começou em 1939 na 
Fazenda Experimental de São Carlos
- Pelagem oveira
Raças Nacionais: Caruncho
- Sua origem é desconhecida. 
- São animais tardios, de grande propensão à gordura, pouco 
prolíferos, rústicos e apresentam porte reduzido.
- Criados em São Paulo e Minas Gerais. 
Raças Nacionais: Nilo ou 
Nilo Canastra
-Sua origem não é conhecida.
-São animais de prolificidade média (6-8 leitões por parto), 
rústicos, propensos à gordura, apresentando porte médio.
- Apresenta as pernas compridas e é chamado de “porco 
corredor”. Também é chamado de “porco pelado”, por não 
apresentar pêlos.
Raças Nacionais: Sorocaba
- Formada pelo cruzamento das raças Duroc, Tamworth e Caruncho 
Vermelho.
- Animais rústicos, de prolificidade média (8-9 leitões por parto) e com 
tendência a acumular gordura.
- Existem muitos exemplares no estado de São Paulo.
Raças Nacionais: Pereira
-Raça formada pelo criador paulista de Jardinópolis, Domiciliano 
Pereira Lima, com o cruzamento do Canastra com o Duroc-Jersey.
- É também conhecida por Capitão Chico, no Maranhão, sendo também 
muito difundida no estado de São Paulo.
- Apresenta grande rusticidade, prolificidade média (6-8 leitões por 
parto) e facilidade de engorda. 
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Raças Nacionais: Moura
- Existem muitos exemplares no sul do Brasil.
- São animais rústicos, sendo que as fêmeas são boas leiteiras, 
apresentando prolificidade média (8 leitões por parto) e facilidade de 
engorda.
Raças Nacionais: 
Cruzas sem controle
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Raças/Linhas sintéticas
Embrapa MS 115 
 Machos reprodutores vendidos com 115 kg de peso vivo
 Uso em centrais de I.A. e M.N.
 63% de carne magra
 Reduzida espessura de toucinho
 Excelente concentração de carne no pernil, lombo e paleta
 Ótima velocidade de crescimento
 Boa conversão alimentar
Embrapa MO25C
 Cruzamento de raças/linhas Landrace, Large White e Moura 
 Alta produtividade da matriz e desempenho zootécnico dos 
suínos de abate com o adicional da melhoria na qualidade 
da carne. 
 Produz matrizes versáteis para uso no sistema industrial e 
também no sistema de carnes especiais. 
 Pode ser utilizada na produção de base ecológica.
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Melhoramento genético de 
suínos
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Fenótipo
• Fenótipo = genótipo + ambiente + 
(genótipo + ambiente)
• Genótipo = composição genética adquirida dos 
pais, podendo ser: raças, linhagens ou grupo 
genético
Melhoramento 
• Duas estratégias principais: seleção genética e 
programas de cruzamentos
• Seleção genética: é feita dentro de uma mesma 
raça ou linhagem
• Programas de cruzamentos: são efetuados 
combinando raças ou linhagens diferentes
Pirâmide genética 
Núcleo
Granja 
multiplicadora
Granja comercial
Animais destinados ao 
abate
Progênie de raças puras
Raças puras
Fêmeas híbridas
• Granjas-núcleo: machos e fêmeas de raças 
puras ou sintéticas, sob intenso processo de 
seleção e programas de cruzamentos
• Granjas multiplicadoras: progênies puras ou 
sintéticos das granjas-núcleo; cruzamentos 
entre raças puras, para produção de machos e 
fêmeas híbridas
• Granjas comerciais: animais híbridos que 
produzem animais para abate
Pirâmide genética 
• Primeira seleção: baseada em características de 
fácil estimativa: peso, número de tetos, número 
de leitões nascidos, etc.
• Segunda seleção: características internas, com o 
uso de ultrassom (espessura de toucinho, área de 
olho de lombo)
• Terceira seleção: sistemas computadorizados
• As três seleções: características fenotípicas
Seleção genética
• Década de 90 - Quarta geração: baseada na genética 
molecular, com o uso de marcadores genéticos que 
identificam genes responsáveis pela expressão de 
características econômicas 
Seleção genética
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• Heterose:
• É o vigor híbrido, podendo ser definida como a 
superioridade de uma progênie de animais 
cruzados (híbridos), no que diz respeito a uma 
determinada característica, em comparação 
com o desempenho médio de seus pais de 
raças puras
• Quanto maior a diferença entre raças ou 
linhagens maior a heterose
Sistemas de cruzamento
• Complementaridade
• Exemplo: Efeito complementar do cruzamento 
de uma linhagem macho da raça Duroc, 
selecionada para apresentar maior taxa de 
crescimento, com uma linhagem fêmea das 
raças LD ou LW ou linhagem híbrida (LW x LD), 
selecionadas para apresentar maior habilidade 
materna e maior prolificidade.
• Resultado: progênie numerosa com rápido 
crescimento 
Sistemas de cruzamento
• Cruzamento simples:
Cruzamento de um macho de raça pura com 
uma fêmea de outra raça pura, resultando em 
animais F1
F1 – machos da raça LW x fêmeas da raça LD = 
Fêmeas F1- MÃES DE ANIMAIS PARA ABATE
Machos F1 – ABATE
Objetivo: explorar a heterose dos animais para abate
Programas de cruzamento
• Retrocruzamento
• Acasalamento de fêmeas F1 com machos de 
uma das raças que compõem a fêmea F1
• Machos LD e fêmeas F1 LW LD
• Machos LW e fêmeas F1 LD LW
• F2- ANIMAIS PARA ABATE
• Objetivo: explorar 100% da heterose materna e 50% da 
heterose individual
Programas de cruzamento
• Cruzamento entre três raças (“3-cross”)
• Cruzamento de fêmeas F1 com machos de uma 
terceira raça 
• Fêmea F1 LW LD x Macho Duroc
• F2- ANIMAIS PARA ABATE
• Objetivo: explorar 100% da heterose individual e 100% da 
heterose materna
Programas de cruzamento
• Cruzamento entre quatro raças (“4-cross”)
• Cruzamento de fêmeas F1 com machos de uma 
terceira raça 
• Fêmea F1 LW LD x Macho F1 (raças diferentes 
da fêmea, Duroc ou Hampshire)
• F2- ANIMAIS PARA ABATE
Programas de cruzamento
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• Sistema contínuo ou rotacional
• Manter plantel para produção e seleção de 
machos e fêmeas F1 ou compra de animais 
de reposição
• Não exige a aquisição de fêmeas de 
reposição, apenas machos
• Uso de duas ou três raças em cruzamentos 
alternados
Programas de cruzamento
• Raças ou linhagens sintéticas
• São raças ou linhagens produzidas a partir 
das já existentes
• Reduz custos pois não necessita manter 
raças puras no plantel sem precisar 
controlar as coberturas
Programas de cruzamento