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ESTOMATO II (res )

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Resumo de Estômato-II 
por: Érico Furtado 
 
Introdução 
- A Estomatologia procura prevenir, fazer o diagnóstico e tratar as alterações e doenças relacionadas ao aparelho 
estomatognático. O aparelho estomatognático envolve: lábios, dentes, língua, assoalho da boca, mucosa jugal, glândulas 
salivares, ossos maxilares e ATM. 
- Em alguns países, este ramo pode é conhecido como “Medicina Oral”. Foi regulamentada em 1992 no Brasil. 
Repassada sucinta no conteúdo da disciplina de “Estomatologia-I” e “Patologia” 
1) Biossegurança 
- É o conjunto de ações que visa prevenir, minimizar ou eliminar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio-
ambiente e a qualidade dos resultados. 
- Riscos existentes: 
- Os riscos biológicos e os acidentes perfurocortantes são os riscos mais presentes na clínica odontológica; 
 
- A transmissão biológica pode se dar por várias vias: transmissão por gotículas, superfícies de uso comum, contato com fluidos 
do infectado (saliva, principalmente, no nosso caso; sangue, etc), pela fala, através de instrumentais; 
- As mais preocupantes são Hepatite B e C (o vírus deste último sobrevive por até 7 dias fora do ambiente intra-corporal), HIV, 
tuberculose, meningite, sífilis, gripe e herpes. 
- Há 2 tipos de transmissão: 
I) Transmissão Direta: 
É de pessoa para pessoa; 
 
II) Infecção Cruzada: 
De pessoa infectada para um objeto (fômite) ou alimentos; e deste para outra pessoa. 
- Princípios para o controle da infecção: 
• Os profissionais devem tomar medidas para proteger a sua saúde e a de sua equipe. Isto é feito através de imunização (isto 
é, vacinas), medidas de quimioprofilaxia em caso de acidentes ocupacionais e anti-sepsia das mãos; 
• Evitar contato com matéria orgânica, através do uso de EPI’s! 
• Tornar o uso de artigos seguro, através de desinfecção e esterilização dos artigos ou instrumentais; 
• Limitar a propagação de microrganismos no ambiente, usando-se de barreiras, tratamento de superfícies, controle do ar, 
controle da água, resíduos, desinfecção de modelos e próteses; 
 
- A desinfecção é um processo de remoção ou destruição da maioria, mas não todos, os organismos viáveis. Normalmente não 
apresenta efetividade sobre alguns vírus ou esporos bacterianos. 
Desinfetantes de nível ALTO: 
- São aqueles que matam todas as formas de vida microbiana, inclusive esporos; 
- Exemplos: Hipoclorito de Sódio 1% (corrói metais!) e Ácido Peracético; 
- OBS: a esterilização de instrumentais realiza uma desinfecção de nível alto; 
Desinfetantes de nível INTERMEDIÁRIO: 
- Não atuam em todos os esporos bacterianos; 
- Exemplos: Fenol sintético (é tóxico e pode manchar a pele), Álcool 70% (não atua na presença de matéria orgânica); 
Desinfetantes de nível BAIXO: 
- Não atuam nos esporos, nem em bacilos da tuberculose, tampouco na maioria dos vírus; 
- Exemplos: Fenol simples e Detergentes; 
 
2) Exame e Ficha Clínica 
- Sintomatologia é o conjunto de sinais e sintomas; 
- Um SINAL é algo aferível, ou seja, são manifestações objetivas aferidas pelo profissional e reconhecidas por meio de inspeção, 
palpação, percussão ou ausculta; (ex: temperatura corporal, ritmo cardíaco, etc.) 
- Já um SINTOMA é algo que depende do relato do paciente, são sensações subjetivas sentidas pelos pacientes e impossíveis de 
serem visualizadas ou aferidas pelo profissional (ex: dor, ardor, prurido, ansiedade, náusea, tontura, etc.) 
O Exame do paciente: ficha clínica 
- Exame clínico é o conjunto de técnicas e manobras usadas em um consultório, afim de se diagnosticar uma doença. O objetivo 
é avaliar um órgão ou sistema na busca de mudanças anatômicas ou funcionais que são resultantes da doença; 
- Equipamento necessário para um exame clínico: consultório odontológico completo, EPIs, abaixador de língua, algodão e gase, 
pinça, espelho, explorador, esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro, prontuários, caneta; 
- Exame físico intra-bucal: é um exame detalhado de todas as mucosas, seguindo uma ordem lógica, de tal forma que todas as 
áreas sejam examinadas: lábios, mucosa labial, fundo de sulco, mucosa jugal, língua (dorso, ventre e laterais; recomendado o 
uso de gase!), assoalho bucal, rebordo alveolar, dentes, gengivas, palato duro e mole, úvula e amídalas. 
- Na presença de lesões: enquadrar lesão fundamental, localização, tamanho, cor, forma, textura, limites e bordas, 
sintomatologia (na presença de mais de uma alteração, enumerá-las e descrevê-las separadamente); 
- Diagnóstico Diferencial: em ordem decrescente de probabilidade; 
- Conduta e Planejamento: procedimentos realizados na 1ª consulta e planejamento para o caso; 
- Exames complementares: registrar o exame solicitado, data e resultado (exames de imagem, citologia esfoliativa, biópsia, 
hematológicos, sorológicos e/ou bioquímicos); 
- Diagnóstico definitivo: a partir da análise do exame clínico + resultados dos exames complementares; 
Anamnese: 
• Queixa principal: 
 - Motivo da procura por auxílio; 
 - Nem sempre coincide com o problema mais importante; 
 - Anotação breve, e com as palavras do paciente; 
 - Não confundir com história da doença atual; 
 - Importante colocar o tempo da queixa/sintoma; 
Exame Clínico físico intra-bucal: 
- Observar todas as regiões da boca; 
Exames Complementares: 
- Representam a situação sistêmica do paciente; 
- Essenciais para a avaliação da oportunidade cirúrgica; 
• De imagem: 
 - Radiografias; 
 - Tomografias computadorizadas; 
 - Ressonância magnética; 
 - Cintilografia; 
• Laboratoriais: 
 - Hemograma; 
 - Biópsia; 
 - Citologia; 
--- HEMOGRAMA --- 
- Avalia componentes celulares do sangue; 
- Sufixo -filia ou -citose representam um aumento da presença e/ou concentração do elemento no sangue; 
- Sufixo -penia indica uma queda; 
 
- Eritrograma mede a quantidade de eritrócitos. Os valores de referência variam com a etnia e com a idade do paciente; 
- Avaliação de Hemoglobina é importante para ter-se noção de quadros anêmicos; 
- Leucograma: normal costuma ser de 4.000 a 10.000 /mm3; 
- Linfócitos: linfofilia é sinal de infecção viral ou coqueluche; 
Neutrófilos Neutrofilia: sinal é infecção bacteriana, viral ou fúngica; também ocorre em leucemia e cânceres; 
Neutropenia: sinal de infecção viral, uso de drogas citotóxicas, radioterapia recente, infiltração 
medular, anemia aplástica; 
Eosinófilos Eosinofilia: sinal de doenças alérgicas, hipersensibilidade a drogas, parasitas, linfoma de Hodgkin, 
doenças do colágeno, leucemia, etc; 
Eosinopenia: é sinal de stress agudo; 
Basófilos Basofilia: hipersensibilidade e leucemia; 
Basopenia: stress agudo; 
Monócitos Monocitose: inflamação crônica ou neoplasias; 
Monocitopenia: corticoides; 
 
--- COAGULOGRAMA --- 
- Para qual tipo de paciente deve-se pedir um coagulograma? 
 R: principalmente para pacientes que usam anti-coagulantes, pacientes hepatopatas, em uso de antiinflamatórios crônicos, 
etc; 
- Este exame avalia distúrbios hemorrágicos e capacidade de hemostasia; 
- Tempo normal de coagulação é de até 15 minutos; 
Trombocitose: mecanismo reacional, anemias ferropênicas, doenças inflamatórias, crônicas ou reumáticas; 
Trombocitopenia: púrpuras trombocitopênicas, gravidez, viroses febris; 
 
- Exame de Tempo de Protrombina (I.N.R.): até 31/2 não há necessidade de suspensão de medicamentos; se for alto, porém, é 
indicativo de deficiência de vitamina K, má-absorção de gordura, hepatopatias, drogas anti-coagulantes; 
--- TESTES SOROLÓGICOS --- 
- Sífilis, Hepatites A, B e C, herpes, depuração de creatinina; 
--- PROVAS HEPÁTICAS --- 
- Albumina: cirrose; 
- Alanina: herpes virais; 
- Aspartato transaminase: lesão hepática aguda; 
3) Diagnóstico 
- Quais as informações essenciais para o diagnóstico? 
R: idade, sexo, procedência, queixa, tempo de evolução, história médica e estomatológica, hábitos,sinais... 
Métodos: 
- Reconhecer a lesão fundamental, restringir grupos de doenças, analisar as variáveis clínicas, compor diagnóstico diferencial, 
indicar exames complementares, diagnóstico e planejamento terapêutico, prognóstico; 
- Combinação de Radiologia, Estomatologia e Patologia; 
- Na maioria das vezes consiste em comparação do tecido doente com o normal, para saber se há doença. 
BIÓPSIAS: 
- As biópsias são mandadas para um patologista, e é feito o processamento correto do tecido para que seja possível uma análise 
em microscópio; 
- Imersas preferencialmente em formaldeído 10% tamponado. O volume do formaldeído deve corresponder a 5-10 vezes o 
volume da amostra. 1 cm3 = 1 ml 
- Recipiente deve ser sempre bem fechado; 
- Resultados negativos de lesões suspeitas: repetir! 
BIÓPSIA EXCISIONAL BIÓPSIA INCISIONAL 
- Na biópsia excisional, um cirurgião realiza um 
corte na pele para remover todo o tumor ou 
área de suspeita patológica; 
- Em caso de tumores malignos, retira-se a lesão 
com uma margem de segurança de, 
aproximadamente, 2 cm. 
- Na biópsia incisional é feito um corte e 
retirado um fragmento do tumor ou da área 
suspeita. 
 
Técnicas complementares de diagnóstico: 
A) Colorações especiais 
- Pode ajudar na identificação de microrganismos; como o Mycobacterium tuberculosis; 
- Um exemplo é a coloração Ziehl-Neelsen e a PAS (esta última é usada para identificar Candida sp.); 
- Método Fontana-Masson é comum para obtenção de diagnósticos difíceis e inconclusivos de melanoma oral; 
B) Imuno-histoquímica 
- Processo de identificação de antígenos utilizando-se de anticorpos específicos; baseia-se na especificidade da reação antígeno-
anticorpo; 
- A visualização é posteriormente feita através de outros agentes, mais comumente os fluorescentes; 
C) Hibridização in situ 
- Usa-se fita de DNA ou RNA (sonda)específica para uma sequência de ácidos nucléicos de interesse; consegue-se, por exemplo, 
fazer sondas específicas para subtipos do vírus HPV; a sonda irá grudar na sequencia complementar desejada; 
D) P.C.R. 
- Reação de amplificação do DNA; 
- É um procedimento in vitro; 
4) Cuidados extras com pacientes portadores de condições específicas 
Portadores de complicações cardíacas: 
- Tais como: insuficiência cardíaca, angina pectoris, arritmias, infarto do miocárdio, válvula cardíaca protética, portadores de 
marcapasso, etc. 
- A correta conduta para pacientes deste grupo é, primeiramente, realizar uma anamnese fidedigna e minuciosa, e, se 
necessário ,ter contato direto com os médicos do paciente. Antes da consulta é importante que a PA seja aferida, pois fatores 
emocionais podem resultar em taquicardia; 
- Para uso de anestésicos, dar preferência para aqueles sem vasoconstritores; 
- Dependendo do grau de comprometimento cardiovascular, o profissional deve considerar a possibilidade de ser realizado um 
atendimento em ambiente hospitalar, e também analisar a necessidade de uma profilaxia com antibióticos; 
- Especialmente os portadores de próteses cardíacas, costumam usar anticoagulantes crônicos. Avaliar, junto ao cardiologista do 
paciente, a possibilidade de interrupção provisória do medicamento, caso a cirurgia odontológica seja invasiva; 
Hipertensos: 
- Correta anamnese; 
- Aferir PA antes da consulta, pois o stress ou síndrome do jaleco branco podem causar aumento da PA; 
- Medicamentos hipotensores ou calmantes podem ser usados; 
- Cirurgias mais extensas devem ser feitas em ambiente hospitalar; 
- Limitar uso de anestésicos a 2 tubetes por sessão; 
Histórico de AVC: 
- Anamnese fidedigna, principalmente no que diz respeito aos fármacos de uso contínuo (como anticoagulantes e anti-
plaquetários); 
- Controlar o stress; 
- Promover higienização oral mais minuciosa (bochechos com Clorexidina 0,12%); 
- Isolamento absoluto é indispensável; 
- Sistema de sucção eficiente; 
- Atentar-se a quadros de periodontite cônica; 
Diabéticos: 
• Diabete mellitus: 
 - Pedir exame de hemoglobina glicada (A1C); 
 - Paciente deve vir bem-alimentado para a consulta; 
 - Sempre medir os níveis de glicose pré-atendimento; 
 - Se paciente estiver hipoglicêmico, é preferível dar a aele sachê de açúcar com água, para afastar a possibilidade de coma 
hipoglicêmico; 
 
• Diabete insipidus: 
 - Paciente deve estar sempre bem-hidratado, pois a xerostomia acarretaria em maior probabilidade de lesões físicas no 
ambiente intra-oral; 
Hepatopatias: 
- Pacientes com cirrose têm produção alterada de fatores de coagulação, portanto, pedir hemograma completo! E manter-se em 
contato com médico do paciente; 
- No caso de Hepatites tipo A, B ou C, é possível que haja evolução para cirrose, portanto, a situação hepática deve ser avaliada 
de qualquer maneira. Adiar tratamentos não-emergenciais caso o quadro de hepatite esteja agudo, e tomar o dobro de cuidado 
com infecção cruzada! 
Pacientes transplantados: 
- Anamnese fidedigna, principalmente quanto aos remédios. Pois pacientes deste grupo costumam tomar fármacos 
imunossupressores, o que aumenta o risco de infecções virais, bacterianas ou fúngicas; 
- Pedir hemograma completo (neutrófilos acima de 1000 /mm3 ); 
- Monitorar quadros de periodontite e cárie; 
- Tratamentos meramente eletivos devem ser adiados; 
- Tratamentos invasivos devem ser precedidos de profilaxia antibiótica; 
Histórico de epilepsias e convulsões: 
- Fármacos anticonvulsionantes costumam causar alterações gengivais, portanto, é essencial manter a saúde periodontal do 
paciente; 
- Procedimentos eletivos devem ser adiados caso paciente não esteja tratando devidamente sua epilepsia; 
- Evitar stress, pois é um gatilho para episódios convulsivos; 
- Priorizar próteses fixas a próteses removíveis; 
Portadores do vírus HIV: 
- Saber valor do CD4; 
- Pacientes deste grupo são mais suscetíveis a 3 problemas: 
 • infecções orais (principalmente a Candidíase); 
 • GUN (gengivite ulcerativa necrosante); 
 • PUN (periodontite ulcerativa necrosante); 
- Procedimentos mais extensos requerem profilaxia antibiótica; 
- Recomenda-se que contagem de plaquetas esteja acima de 20.000 céls/mm3 para a realização da cirurgia. 
Insuficiência Renal: 
- Ter contato com nefrologista; 
- Em dias de diálises, evitar atendimentos, pois o paciente provavelmente fará uso de anticoagulantes; 
- Antibioticoterapia profilática se paciente tiver doença inflamatória local; 
- Evitar prescrição de drogas nefrotóxicas (tais como tetraciclina, aspirina, etc); 
Anorexia ou bulimia: 
- dobrar práticas de higiene oral; 
- Atentar-se à queilite e xerostomia; 
- Evitar abrasão dentária excessiva; 
- Estar preparado para potenciais casos de síncope; 
Desordens da tireoide: 
- Pacientes com hipertireoidismo são sensíveis à catecolaminas, então estas devem ser evitadas na analgesia; 
- Evitar fios de retração gegival; 
- Pacientes com hipotireoidismo são hiper-sensíveis à sedativos e calmantes e deve-se evitar vasoconstritores; recomenda-se 
que paciente faça uma consulta prévia com seu médico antes de realizar procedimentos odontológicos; 
 
5) Alteração hemodinâmica 
~ Hemorragia ~ 
- É a saída de sangue para fora da luz dos vasos; 
- As internas podem ser intraósseas ou na cavidade abdominal (não vistas clinicamente); 
- As externas podem ter ocorrências bucais e são visíveis clinicamente; 
- Principais causas: 
A) Rexe: ruptura da parede vascular; 
B) Diabrose: erosão da parede do vaso; 
C) Eritrodiapedese: saída de eritrócitos no momento da inflamação; 
D) Aneurisma 
- Classificação da hemorragia: 
...quanto à localização; 
...quanto ao volume: 
Petéquias São pequenas manchas de origem capilar. Pode ocorrer na 
orofaringe (durante quadro de amigdalite), ou na derme (na 
vasculite). 
 
Equimoses Sangue extravasado e em acúmulo no interstício. 
Púrpura Petéquias associadas a equimoses; é sinal de distúrbios de 
coagulação e pode ter causas genéticas. 
 
Apoplexias Hemorragias no Sistema Nervoso Central,grande volume de 
sangue extravasado. 
 
Hematoma Grande volume de sangue em cavidade neoformada; há 
elevação do tecido por fora. 
 
 
 
 
 
 
6) Granuloma vs. Tecido de Granulação 
- São conceitos diferentes; 
- Granuloma: são agregados nodulares na inflamação crônica, com macrófagos e linfócitos. Doenças como a 
paracoccidioidomicose podem levar ao aparecimento de granulomas; 
- Tecido de Granulação: é uma organização tecidual específica na qual há capa de fibrina no lugar do epitélio e, abaixo, tecido 
conjuntivo bem claro e com angiogênese; há muitos leucócitos. Consiste em um tipo de preparação para que o tecido seja 
reparado. 
7) Neoplasia 
- Massa anormal de tecido, cujo crescimento é incoordenado com os demais tecidos; é persistente, excessivo, e continua mesmo 
tendo-se cessado o estímulo que o causou. 
- Tratamento: quimioterapia, cirurgia; 
- Constituição: parênquima + estroma da neoplasia 
- O parênquima são as células especializadas de determinado tecido; e o estroma é o conjuntivo de suporte (no caso, é 
parcialmente neoformado e parcialmente originado do próprio órgão); 
- O estímulo provocativo é uma mutação celular, de origem ambiental ou genética; 
- Sinônimos: tumor ou câncer; 
Nota: 
- O termo TUMOR é utilizado para qualquer aumento de volume no organismo: edema, hematoma, neoplasia, etc... por isso não é ideal usar. 
- E o termo CÂNCER é usado exclusivamente para neoplasias malignas; 
~ Classificação das Neoplasias ~ 
Segundo o Prognóstico (ou comportamento biológico) 
A) Neoplasia Maligna 
- Podem se disseminar e afetar múltiplos órgãos; 
- Trazem risco à vida justamente pela capacidade de disseminar-se, ao que se denomina de metástase; 
- Se for uma neoplasia maligna de célula epitelial, denomina-se carcinoma; se for de célula mesenquimal, sarcoma. 
- Cápsula ausente ou incompleta; 
- São mal delimitadas e de limites irregulares; 
- Taxa de crescimento é alta; 
- Crescimento é invasivo e metastático (por via linfática ou venular); 
- Microscopicamente: células atípicas, não são tão diferenciadas (por vezes, indiferenciadas); pleomorfismo celular e nuclear. 
Relação núcleo citoplasma anormal, cromatina irregular, mitoses constantes e atípicas 
 
B) Neoplasia Benigna 
- Em geral não trazem riscos para a vida do paciente, mas dependendo do local e tamanho, pode, sim, ser perigoso; 
- Uso do sufixo -OMA; 
- Bem delimitada, há presença de cápsula de tecido conjuntivo; 
- Crescimento expansivo; 
- Taxa de crescimento lenta (em relação à maligna); 
- Microscopicamente, as células são típicas (isto é, idênticas às células do tecido de origem), a relação núcleo-citoplasma é 
normal (3:1), núcleos são normocromáticos, mitoses são infrequentes e típicas. O arranjo das células, porém, é diferente do 
arranjo do tecido-origem. 
8) Histologia Básica da Mucosa Oral 
- O epitélio da mucosa oral é estratificado e pavimentoso; 
- As células são os queratinócitos, que, nota-se, não necessariamente produzem queratina; 
- Há células-claras; 
- O epitélio pode ser: ORTOqueratinizado, PARAqueratinizado ou NÃO-queratinizado (respectivamente ilustrado abaixo): 
 
- A membrana basal (representada nos desenhos acima pelo traço preto mais espesso abaixo do extrato basal) é um lençol de 
macromoléculas. Predominam os hemidesmossomos, o colágeno 4 e 7, e a laminina. 
- O tecido conjuntivo (ou “lâmina própria”) é composto das zonas papilar e reticular; 
 -- A zona papilar é tecido conjuntivo frouxo; 
 -- A zona reticular é tecido conjuntivo denso; 
- A submucosa contém músculos e glândulas; 
9) Lesões Fundamentais 
 
NÓDULO PÁPULA 
- Elevação circunscrita do epitélio, com 
conteúdo sólido; 
- Mais de 5mm; 
- Pode ser pediculado ou 
séssil (respectivamente no 
desenho ao lado). 
 
 
- Elevação circunscrita do epitélio, com 
conteúdo sólido; 
- No máximo 5mm. 
BOLHAS VESÍCULAS 
- Elevação circunscrita do epitélio; 
- Com conteúdo líquido; 
- Mais de 5mm. 
 
- Elevação circunscrita do epitélio; 
- Com conteúdo líquido; 
- No máximo 5mm. 
 
 
MANCHA (ou MÁCULA) PLACA 
- Mudança de cor no epitélio; 
- Sem mudança de altura. 
 
- Mudança de cor no epitélio; 
- Com mudança de altura concomitante. 
ÚLCERA EROSÃO 
- Lesão na qual há exposição do tecido 
conjuntivo subjacente. 
 
- Lesão na qual há dano epitelial, mas sem 
exposição do tecido conjuntivo subjacente. 
 
10) Patologias da mucosa oral: 
[Parte 1: histopatologias básicas] 
• HIPERQUERATOSE 
- Aumento da camada córnea; 
- Ou então o aparecimento de uma camada de queratina em algum local onde ela não deveria existir; 
- Clinicamente, vê-se esbranquiçamento; 
• ACANTOSE 
- Espessamento da camada espinhosa; 
- Clinicamente, vê-se esbranquiçamento; 
• HIPERPLASIA PSEUDO-CARCINOMATOSA 
- Acantose intensa que imita um carcinoma, ou seja, aparenta invasão do conjuntivo; 
• HIPERGRANULOSE 
- Associada à hiperqueratose; 
- Espessamento da camada granulosa; 
• ESPONGIOSE 
- Aumento do espaço entre as células, devido a edema intercelular na camada espinhosa; 
• EDEMA INTRACELULAR 
- Degeneração hidrópica; 
- Acúmulo de água no interior das células; 
• ACANTÓLISE 
- Situação rara e grave, ocorre um pênfigo vulgar e herpes simples; perda de contato entre as células do epitélio. 
- Rompimento do desmossomo, resultando em células acantolíticas (“redondinhas”); 
• ULCERAÇÃO 
- Perda do epitélio de superfície deixando e tecido conjuntivo desnudo; 
- Ocorre necrose do tecido conjuntivo exposto; 
- Clinicamente, ocorre afta; 
[Parte 2: lesões reativas da mucosa oral] 
OBS: 
Lesões reativas são um grupo heterogêneo de lesões que tendem a mostrar regressão quando o estímulo que as iniciou é removido! 
• ÚLCERA TRAUMÁTICA 
- Falta de continuidade do epitélio, com exposição do conjuntivo; 
- Pode ser causado por muitos motivos; 
- A apresentação mais comum é a afta; 
- Locais frequentemente acometidos: língua, lábios, mucosa jugal; menos comuns: gengiva, palato, fundo de sulco; 
- Características clínicas: eritema (i.e. vermelhidão), eventual halo branco; 
- Tratamento: remoção do 
agente traumático, 
corticoides, tratamento de 
suporte; 
 
 
 
 
 
 
• PROCESSO INFLAMATÓRIO CRÔNICO COM ULCERAÇÃO E EOSINOFILIA 
- Úlcera extensa e de evolução rápida; 
- Locais frequentemente acometidos: língua e mucosa jugal; 
- Etiologia: a teoria mais aceita seria a de que ocorre uma resposta inflamatória especial à trauma envolvendo tecido muscular; 
- Tratamento de suporte; 
• HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA 
- “Hiperplasia” = aumento de volume por deposição colagênica; 
- Única ou múltiplas pregas de tecido hiperplásico; 
- Tecido firme e fibroso; 
- Acomete pessoas de meia-idade; sexo feminino; 
- Porção anterior é mais afetada, devido aos freios; 
- Frequentemente 
associada a próteses mal 
adaptadas, e, menos 
comumente, à tártaro ou raízes 
dentárias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• HIPERPLASIA PAPILOMATOSA INFLAMATÓRIA 
- Também associada a prótese mal adaptada; também à má-higiene ou uso prolongado; 
- Acomete o palato duro; 
- Dificilmente regride com a tirada do estímulo; 
- Tratamento: excisão com bisturi, curetagem, eletrocirurgia, criocirurgia, abrasão; 
 
 
 
 
 
 
• FIBROMA 
- Anteriormente era tido como tumor benigno, mas agora é considerada lesão reativa; 
- Núcleo róseo assintomático, firme, liso e séssil; 
- Mucosa jugal, borda lateral de língua, mucosa do lábio inferior; 
- Menores do que 2cm e predileção para áreas de trauma; 
- Tratamento: excisão 
cirúrgica; 
 
 
 
 
 
 
• FIBROMA DE CÉLULAS GIGANTES 
- É mais raro. Consiste num nódulo séssil ou pediculado assintomático; 
- Menor do que 1cm de diâmetro; 
- Superfície pode ser papilar; 
- Acomete pacientes jovens; 
- 50% dos casos é em gengiva; 
- Tratamento: remoção cirúrgica; 
 
• GRANULOMA PIOGÊNICO 
- É comum em mucosa oral, mas ocorre também em outras mucosas do corpo e na pele; 
- O nome “piogênico” indica origem infecciosa, portanto, é um nomeerrôneo; mas continua-se usando por ser consagrado; 
- Etiologia: fator irritante local, traumatismo, restos alimentares, aparelhos, placa, tártaro, restaurações mal adaptadas; 
- Consiste num nódulo flácido de superfície lisa ou lobulada; 
- Pode ser róseo, avermelhado ou roxo; 
- Pode ter sangramento associado, 
e a superfície pode estar ulcerada; 
- Comum em crianças e adultos 
jovens; mais em sexo feminino; 
- Tratamento: remoção cirúrgica; 
 
 
 
• FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO 
- Lesão é frequente, mas de pequenas proporções; 
- Exclusivo de gengiva! Acomete comumente a papila interdental; 
- Origina-se do ligamento periodontal. Fibroblasto: produto mineralizado (osso 
e/ou cemento); 
- Não há idade-alvo mais acometida, até desdentados podem apresentar; 
- Clinicamente: lesão exofítica, séssil ou pediculada, dura ou mole, coloração 
avermelhada, enegrecida ou rósea; superfície lisa e ulcerada; 
 
• LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES 
- Exclusivo de gengiva e rebordos, sempre é anterior aos molares permanentes (pois é local de ex-decíduos); 
- Clinicamente: massa nodular vermelha ou roxo-avermelhada, séssil ou pediculada, mole, ulceração associada, superfície lisa; 
- Etiologia: trauma forte e não-duradouro (ex: exodontia); 
- Meia-idade; 
- Geralmente em mandíbula; 
- Tratamento: excisão cirúrgica; 
 
 
 
 
 
 
• LESÃO POR MATERIAL DE PREENCHIMENTO 
- Por ácido hialurônico, colágeno bovino, hidroxiapatita, silicone... 
- Clinicamente: nódulos solitários ou múltiplos em mucosa; lesões granuladas 
amareladas; - Tratamento: remoção cirúrgica ou 
aplicação de hialuranidase; 
• HIPERPLASIA GENGIVAL DILANTÍNICA 
- Ocorrem por causas medicamentosas; 
- Fármacos anticonvulsivos são os mais comuns causadores de alterações na mucosa oral; 
- “Engrossamento” generalizado de papilas e gengiva (fibrose conjuntiva); 
- Tratamento: gengivectomia; 
 
 
 
 
 
[Parte 3: alterações fisiológicas] 
• LINHA ALBA 
- É uma linha formada na altura da oclusão dos dentes; 
- É fisiológica; mera área não-queratinizada que tornou-se ortoqueratinizada ao longo do 
tempo devido ao trauma da oclusão; 
- Não requer tratamento; 
 
• GRÂNULOS DE FORDICE 
- São glândulas sebáceas ectópicas, ou seja, localizadas em posições abnormais; 
- Aparecem como vesículas amareladas; 
- Acomete frequentemente o vermelhão do lábio superior, ou a mucosa jugal anterior; 
- Não requer tratamento; 
 
 
 
 
 
 
 
• LEUCOEDEMA 
- É considerada uma condição hereditária clinicamente representada por uma 
área esbranquiçada difusa na mucosa bucal. É diagnosticada pelo exame físico 
de rotina, através de manobras clínicas, quando, ao se distender a mucosa, 
desaparece quase totalmente, retornando a sua coloração normal após seu 
relaxamento, fato este que não ocorre com outras lesões brancas; 
- Ocorre na mucosa jugal bilateralmente, apresentando coloração difusa, opaca 
ou branco-acinzentada com maior incidência nos indivíduos melanodermas e, 
mais raramente, nos leucodermas; 
- O diagnóstico diferencial pode incluir líquen plano e leucoplasia; 
 
 
[Parte 4: alterações oriundas de agentes virais] 
• PAPILOMA 
- Agente: Papilomavirus humano (HPV); 
- Nota-se que há mais de 200 subtipos deste vírus, alguns dos quais envolvidos com doenças malignas; 
- O papiloma é uma proliferação benignado epitélio induzida pelo vírus. Afeta apenas o epitélio (aumentando sua espessura, i.e. 
acantose), não envolve o conjuntivo; 
- Clinicamente, vê-se área esbranquiçada e nodular (geralmente não muito grande); 
- O papiloma tem baixa taxa de transmissibilidade; 
- Pode acometer língua e palato mole, e as lesões são geralmente solitárias, de superfície irregular; 
- Tratamento: remoção cirúrgica, medicações imunomoduladoras; 
- Diagnóstico: biópsia, P.C.R., imuno-histoquímica, hibridização in situ; 
 
 
 
 
 
 
 
• CONDILOMA ACUMINADO 
- Agente: Papilomavirus humano (HPV); 
- Alta virulência e taxa de infectividade; 
- DST (auto-inoculação); 
 -- O vírus pode ficar de 1 a 3 meses em incubação, ou seja, em estado inativo antes 
de se manifestar; 
- Acomete adolescentes e adultos jovens; 
- Pode surgir na mucosa labial, palato mole e freio lingual; 
- São lesões maiores que os papilomas, e são múltiplas; 
- Consistem em elevações sésseis do epitélio, de superfície lisa; mais para largo do 
que alto; pode esbranquiçar-se; 
- Há coilocitose celular (i.e. halo branco surge ao redor do núcleo); 
- Tratamento: remoção cirúrgica, medicações imunomoduladoras; 
- Diagnóstico: biópsia, P.C.R., imuno-histoquímica, hibridização in situ; 
• VERRUGA VULGAR 
- Agente: Papilomavirus humano (HPV); subtipos II, IV e XL (40); 
- Contagiosa; 
- Superfície com muitas projeções, de <5mm; 
- Aumento de queratina; 
- Pode ocorrer em qualquer lugar: dedos, lábio, palato... 
- Há coilocitose celular; 
- Tratamento: remoção cirúrgica, medicações imunomoduladoras; 
- Diagnóstico: biópsia, P.C.R., imuno-
histoquímica, hibridização in situ; 
 
• HERPES SIMPLES 
- Agente: Herpes hominis virus - Tipo I (HHV-1); 
- Transmissível por contato com saliva ou lesões; 
Sinais 
prodrômicos
Vesículas e 
bolhas
Cura clínica 
(10 dias)
Latência
Gatilho
- Incubação de 3 a 9 dias; 
- Latência em tecido nervoso; 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 1ª ativação herpética: aparecimento de vesículas (bolhas) na região perioral e intrabucal, ulcerações, dor, infecção secundária; 
faz-se tratamento de suporte, e chega-se a uma cura clínica espontânea (7 a 15 dias). Gengiva, palato e dorso de língua podem 
ser afetados também. 
 
- Na 2ª ativação herpética adiante: há sinais prodrômicos, bolhas, líquido vesicular rico em vírus. Geralmente surge no lábio, 
com úlceras e crostas. 
 
- Diagnóstico: clínico, citologia esfoliativa, biópsia; 
 
• HERPES ZÓSTER 
- Agente: Herpes hominis virus - Tipo III (HHV-3); 
- Reativação do vírus da catapora frente a quadro de imunodepressão (drogas, álcool, idade, fármacos, etc); 
- A infecção primária consiste na varicela (catapora); 
- Sintomas: mal-estar, faringite, rinite, febre; 
- Sinais: exantema pruriginoso na face e tronco, manchas, vesículas, bolhas, pústulas e crostas que podem ou não envolver a 
boca; é incomum mas pode atingir os lábios (parte externa ou interna, sendo que se for interna pode ter aparência de grande 
úlcera com halo); 
- A catapora já se transmite antes mesmo dos sinais clínicos surgirem; leva mais ou menos 15 dias para sumiço das pintas; 
- A latência se dá em tecido nervoso; 
- A linha média do corpo sempre “pára” a área afetada, pois o vírus está associado aos nervos sob a pele; 
 
 
 
 
 
• MONONUCLEOSE INFECCIOSA 
- Agente: Herpes hominis virus - Tipo IV (HHV-4); 
- Ou chamado também de “Epstein-Barr” vírus (EBV); 
- É conhecida vulgarmente como “doença do beijo”, pois a transmissão se dá pela saliva; 
- Os sintomas variam de acordo com a idade da pessoa acometida: 
 -- Crianças abaixo dos 4 anos: febre, faringite e hepatoesplenomegalia; 
 -- Crianças acima dos 4 anos: hepatoesplenomegalia é incomum; tosse e rinite; 
 -- Adultos jovens: fadiga, mal-estar, anorexia; 
- Não raro, pode haver manifestações orais: placas amarelo-esbranquiçadas em 
palato mole ou petéquias em disposição de faixa; 
- Diagnóstico laboratorial ou sorologia; 
• DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA 
- Agente: citomegalovírus [Herpes hominis virus - Tipo V (HHV-5)]; 
- Latência em glândulas salivares, endotélio, macrófagos e linfócitos; 
- Só é um problema para neonatos e adultos imunossuprimidos; 
- Sintomas incluem hepatoesplenomegalia e trombocitopenia. Em adultos, podem surgir efeitos parecidos com os da 
mononucleose (úlceras variáveis e irregulares, geralmente em tecido queratinizado, e halo esbranquiçado em alguns casos); 
 
• HERPANGINA 
- Agente: Enterovírus. Coxsackie vírus A ou B; 
- Pode ocorrer em qualquer idade; 
- Início com dor de garganta, disfagia e febre; possível haver certo número de úlceras,manchas e vesículas orais; 
• DOENÇA DE MÃOS, PÉ E BOCA 
- Agente: Enterovírus. Coxsackie vírus A16; 
- Comum no verão e outono; 
- Acomete mais constantemente crianças; 
- Lesões orais aparecem antes de lesões na pele; 
- Manchas, vesículas, etc. 
- Diagnóstico: clínico, exame de fezes, sorologia, etc. 
- Tratamento apenas dos sintomas; 
• SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA) 
- Agente: HIV (Human Immunodeficiency Virus); 
- Contaminação: relações sexuais, amamentação (ou perinatal), contato com sangue de infectado; 
- Vírus causa apoptose de linfócitos CD4+, portanto, resposta imune como um todo fica severamente comprometida; 
• Sistema de classificação para infecção por HIV para indivíduos acima dos 13 anos: 
- Categoria A: infecção assintomática, no máximo uma adenolinfopatia; 
- Categoria B: aparecimento de leucoplasia pilosa, herpes-zóster, candidíase orofaríngea; 
- Categoria C: candidíase esofagiana, herpes simples disseminado, sarcoma de Kaposi, linfoma não-Hodgkin, candidíase 
leucoplásica, tuberculose. 
-- Leucoplasia pilosa -- 
- Uma das manifestações bucais mais constantes no HIV; 
- Consiste numa placa branca aveludada e irregular nas bordas da língua (principalmente nas laterais, bilateralmente); 
- Apesar do aspecto notável, é assintomático; 
- Diagnóstico por biópsia (posterior hibridização in situ); 
- Tratamento é eletivo pois a doença não evolui para nada, porém, podem-se usar antivirais ou agentes queratolíticos; 
 
 
 
 
 
 
-- Úlcera Aftosa Recorrente -- (explorada em mais detalhes mais pra frente no resumo) 
- Podem ser maiores, menores ou herpetiformes; 
- Regressão apenas se a pessoa for normoreativa; 
- Acomete qualquer mucosa: jugal, gengiva, parte de trás dos lábios, etc. 
- Tratamento com corticoides; 
 
 
 
-- GUN ou PUN -- 
- Respectivamente: gengivite ulcerativa necrosante, e periodontite ulcerativa necrosante; 
- Dor, halitose, necrose papilar. Eventual necrose de gengiva marginal, dor, mal-estar, etc. 
- Progressão é rápida; 
- Em fases de GUN, é possível tratar com bochechos oxidantes; 
- Uma vez alcançado a fase PUN, ter-se-á que fazer uso de antibióticos sistêmicos de amplo espectro, metronidazol; 
 
 
 
 
 
-- Sarcoma de Kaposi -- 
- Neoplasia maligna na qual um dos sinais constantes é a alteração de coloração, podendo ou não ser acompanhada de aumentos de volume 
potencialmente grandes; 
- Pode acometer pele, membros inferiores, dorso de língua, palato duro, gengiva inserida, etc; 
- Na boca, pode ter forma de uma placa (com aumento de volume) de cor vermelho-escura ou arroxeada, ou meras manchas vermelho-
escuras ou arroxeadas (sem mudança de altura); 
- Dificilmente há metástase, portanto, não é letal; 
- Tratamento: quimioterápicos e anti-retrovirais; 
 
 
 
 
 
-- Linfoma Não-Hodgkin -- 
- Câncer que tem início no sistema linfático; 
- Os sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos, febre, dor de barriga ou dor no peito; 
- Acomete rebordo alveolar majoritariamente (vermelhidão ou ulcerações); 
- Pode levar a óbito; 
- Tratamento: quimioterápicos, anti-retrovirais; 
 
[Parte 5: doenças de cunho bacteriano] 
• SÍFILIS (ou “Lues”) 
- Agente: Treponema pallidum; 
- Pode ser adquirida ou congênita; 
- É sexualmente transmissível (DST), por lesões; 
- Há manifestações orais; 
- Indicador forte de HIV-positivo; 
• Cancro: é uma úlcera dolorosa, esbranquiçada e lisa que pode surgir em 
língua ou lábio; 
• Fase secundária pode ser concomitante ao cancro; lesões maculo-papulares (comum de ocorrer nas costas do paciente); 
- Tratamento: penicilina; 
 
• TUBERCULOSE 
- Agente: Mycobacterium tuberculosis; 
- Contaminação direta pelo ar (gotículas); antigamente também era comum ser transmitida por leite contaminado (no caso, o 
agente era o Mycobacterium bovis); 
- Tuberculose primária >>> [latência] >>> Tuberculose secundária 
- Na tuberculose secundária pode ocorrer (incomumente) sintomas na mucosa oral: úlceras e periodontite; 
- Manifestações clínicas: sudorese noturna, mal estar, febre, perda de peso; se houver envolvimento pulmonar, terá tosse; 
- Lesões bucais: raro, mas, se tiver, será em dorso de língua, gengiva, palato; 
- Diagnóstico: PPD, PCR; biópsia incisional; 
- Tratamento: isoniazida, etambutol; vacina BCG (ineficaz a longo prazo); 
 
[Parte 6: Doenças de causa fúngica] 
• CANDIDÍASE 
- Agente: C. albicans ou C. tropicalis; 
- O agente faz parte da microbiota oral normal, mas é oportunista; 
- Fatores predisponentes: baixa imunidade, medicamentos de longo espectro, deficiências nutricionais, xerostomia, uso de 
próteses de acrílico; 
• Formas clínicas: 
I) Candidíase pseudo-membranosa: 
 - Placas amarelo-esbranquiçadas que se soltam facilmente se forem manipuladas; 
 - Acomete palato, gengiva ou mucosa jugal; 
 - Ao retirar a membrana, surge um leito avermelhado; 
 - Perigoso caso desça pela faringe; 
 
II) Candidíase eritematosa: 
 - Manchas avermelhadas. Ou uma grande mancha, ou várias pequenas manchas; 
 - Principalmente em palato e dorso de língua (atrofiará as papilas gustativas); 
 
III) Candidíase leucoplásica: 
 - Placa branca que não cede à raspagem; 
 - Alto índice em usuários de drogas; 
IV) Queilite angular: 
 - Associação com bactérias; 
 - Fissuras, ulcerações e erosões no ângulo da boca; 
 
 
 
• PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
- Agente: Paracoccidioides brasiliensis; presente mais em meio rural ou matas; 
- Transmissão por inalação, não passa de pessoa para pessoa; mais em homens, de 30-40 anos; 
- A infecção depende da virulência do microrganismo e do estado imunológico e hormonal do paciente; 
- A forma crônica é mais comum, e se subdivide em unifocal ou multifocal; 
- As lesões orais são úlceras moriformes nas mucosas, gengiva ou lábios; são assintomáticas para o paciente; 
- Diagnóstico: biópsia, esfregaços; 
- Tratamento: Anfotericina-B endovenosa em casos severos; 
- Sequelas: fibrosamento cicatricial, diminuição da rima, perda da elasticidade, dificuldade de abertura; 
 
 
 
 
• HISTOPLASMOSE 
- Agente: H. capsulatum; 
- Fungo vive em solos úmidos, fezes de aves ou morcegos; 
- Há caso pulmonar, pulmonar crônico e quadros disseminados. Neste último caso, pode haver acometimento de mucosa oral, 
na forma de úlceras; 
- Diagnóstico: biópsia + cultura; 
- Tratamento: Anfotericina-B; 
 
[Parte 7: doenças causadas por protozoários] 
• LEISHMANIOSE 
- Transmitida por mosquito (flebótomo); 
- Acometidos têm grandes úlceras hemorrágicas, em pele, lábios, “buço” ou até mesmo asas e septo nasal; 
- Diagnóstico: reação de Montenegro, esfregaços; 
- Tratamento: drogas antimoniais, Anfotericina-B; 
 
 
 
 
[Parte 8: doenças imunomediadas] 
“Doenças imunomediadas” são um conjunto de doenças inflamatórias muco-cutâneas. A etiologia pode ser autoimune ou então idiopático (i.e. 
espontâneo e desconhecido); 
Podem ser vesíco-bolhosas ou vésico-ulceráticas; 
• LÍQUEN PLANO 
- Líquen é uma formação simbiótica entre fungo e alga; 
- É muco-cutânea, relativamente comum e afeta mais adultos do sexo feminino; 
- Pode ser só oral, só cutânea, ou ambos; 
- Desordens psicológicas e stress têm relação, mas o gatilho é antígeno que altera os queratinócitos da camada basal, tornando-
os susceptíveis à resposta imune celular 
- Características na pele: pápulas poligonais, violáceas, pouco elevadas, ocorre em superfícies flexoras (tais como punho, 
cotovelo, etc); há prurido; 
- Características do acometimento oral: forma reticular, isto é, várias linhas brancas que se cruzam (estrias de Wickham); mas 
também pode apresentar outras formas: erosiva, eritematosa, bolhosa, papulomatosa, etc. 
- O acometimento oral é bilateral, e a forma reticular (a mais comum) é assintomática; 
- Diagnóstico é clínico + biópsia; 
- Tratamento: corticoides, lasers de baixa intensidade, tacrolinus; 
 
 
 
 
 
 
• PÊNFIGO VULGAR 
- É uma doença fatal, cujo início inclui sintomas orais; 
-Destruição de desmossomos e desmogleína, devido a auto-anticorpos; causa, portanto, fenda epitelial; 
- Afeta igualmente ambos os gêneros, na meia-idade; 
- Características clínicas: bolhas, úlcera e dor em pele, sinal de Nikolsky (pele avermelhada e com fluido armazenado que, se 
retirada, deixa a pele em “carne-viva”); 
- Em boca, pode surgir gengivite descamativa e bolhas flácidas; áreas esbranquiçadas em mucosa jugal; 
- Tratamento: corticoides, azatioprina, atentar-se à recidivas; 
• PENFIGOIDE DAS MEMBRANAS MUCOSAS 
- Formação de bolhas sub-epiteliais devido à comprometimento de hemi-desmossomos; 
- É mais comum do que o pênfigo vulgar, mas é menos comprometedor; 
- Há formação de cicatrizes em reparações simples; 
- É comum o surgimento de bolhas em papilas interdentais; 
- Biópsia: recomenda-se fazer de área adjacente, e não da lesão em si; 
- Tratamento: corticoides, e encaminhar paciente para oftalmologista pois a doença pode afetar o olho e causar cegueira se não 
for tratada rapidamente; 
• ERITEMA MULTIFORME 
- Mancha avermelhada que muda de forma; na pele, tende a ter formato de “alvo”, pode acometer lábios, com feridas 
vermelhas em forma de “mapas” que podem agravar-se; 
- Teoriza-se que tenha relação com reação de hipersensibilidade; há gatilhos tais como: pós-surto de herpes labial, pneumonia, 
uso de antibióticos e analgésicos; 
- Tratamento: dos sintomas (analgésicos), 
corticoides, aciclovir; 
 
 
 
 
 
• ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE 
- “Estomatite aftosa”; 
- Afeta de 20 a 60% da população, mais não-fumantes, e mais em mulheres; 
- Acomete mucosa não-queratinizada (portanto, é fator diferenciador de herpes, que ocorre em mucosa queratinizada); 
- Etiopatogenia: predisposição genética, falta de vitamina B12 ou ferro, alterações hormonais, stress, alergias alimentares, 
disfunções de Linf-T; 
 
• Há 3 subtipos: 
I) Úlc. Aft. Rec. MINOR 
- É a mais comum (90% dos casos); 
- As úlceras têm menos de 1cm de diâmetro; dura de 7 a 10 dias; reparam sem deixar cicatriz; 
II) Úlc. Aft. Rec. HERPETIFORME 
- Menos comum; duram de 7 a 15 dias; 
- São múltiplas úlceras de pequeno diâmetro (2mm) espalhadas pela mucosa oral; 
III) Úlc. Aft. Rec. MAJOR 
- É rara (de 2 a 10% dos casos); acometem áreas queratinizadas; duram de 15 dias até 2 meses; reparação com cicatrizes; 
- São as chamadas aftas de Sutton, podem adquirir tamanhos grandes (há casos de até >3cm); 
- Tratamento: corticoide local, corticoide sistêmico, imunomoduladores, aplicações de laser; não usar substâncias cáusticas. 
 
11) Tumores Ósseos 
• TÓRUS PALATINO 
- Crescimento ou protuberância óssea na linha média do palato duro; 
• TÓRUS MANDIBULAR 
- Crescimento ou protuberância óssea na superfície lingual da mandíbula; 
- Bilateral em 80% dos casos; 
- A lesão na mucosa tende a ser esbranquiçada devido à falta de vasos; 
- Assintomático; 
- Forte radiodensidade; 
• EXOSTOSE 
- Crescimento ou protuberância óssea na superfície vestibular do alvéolo; 
- É crescimento exofítico nodular de osso denso cortical; 
- A manipulação não estimula a piora do quadro; 
- Atrapalha prótese e estética; 
• OSTEOMA 
- Tumor benigno composto de osso maduro; 
- É assintomático; 
13) Males em Glândulas Salivares 
Técnicas de investigação das glândulas salivares 
- Sialografia: fornece uma imagem detalhada do sistema ductal, é contra-indicada em casos de alergia ou infecção; 
- Ultrassonografia: boa para diferenciar lesões císticas de lesões sólidas, ou para tumores de glândulas menores; 
- Tomografia computadorizada ou Ressonância magnética: doenças inflamatórias ou neoplásicas; 
- Sialometria: estímulo com ácido cítrico (10%), geralmente para análise de atividade parotídica; 
- Sialoquímica: reconhecimento de susbstâncias, alteração de pH, etc. 
- Biópsia por agulha fina; 
- Biópsia convencional; 
Patologias Não-Neoplásicas de Glândulas Salivares 
• SIALODENITES 
- São inflamações nas glândulas; 
- Podem ser agudas ou crônicas; 
- Podem ser de causa infecciosa ou não-infecciosa; 
- Podem estar restritas nos espaços interlobulares ou não; 
• De causas não-infecciosas: 
 - Associadas a próteses mal-adaptadas; 
 - Associada à mucocele; 
 - Associada à sialolito; 
 - Associada à Síndrome de Sjögren (xerostomia crônica); 
• De causas infecciosas: 
 - Infecção bacteriana (“parotidite aguda pós-cirúrgica” é comum, agente é S. aureus, tratamento com antibióticos); 
 - Tuberculose (“parotidite infecciosa crônica”); 
 - Caxumba (“parotidide epidêmica”, agente é vírus Paramixovirus) 
• MUCOCELE 
- Fenômeno de extravasamento de muco; 
- Acúmulo de saliva em tecido próximo à glândula, geralmente por rompimento de ducto; comum em lábio inferior (80% dos 
casos); 
- Aspecto nodular, liso; nódulo submucoso ou vesícula. Parece uma bolha mas não cresce muito; 
- Tratamento: excisão cirúrgica com certa margem, para garantir-se que o ducto rompido vá 
embora; 
 
 
 
 
Não confundir com: RÂNULA 
- Rânulas ocorrem em assoalho da boca e ventre de língua; 
- Crescimento é maior do que a das mucoceles; 
- Tratamento: marsupialização; 
 
• SIALOLITÍASE 
- Material mineralizado em ducto de glândula salivar; 
- Mais comumente acomete a glândula submandibular, pois seus ductos são longos e sinuosos; 
- Diagnóstico: radiografias oclusais; 
- Tratamento: remoção do cálculo ou, em casos graves, da glândula toda; 
• SIALOSE 
- Aumento de glândula salivar por tumefação de células acinares; 
- Causa são estímulos nervosos errôneos (exacerbados); 
- Acomete indivíduos diabéticos, desnutridos, alcoólatras, ou com neuropatias; 
- Comumente afeta a parótida; 
- É bilateral; 
- Tratamento: controle da causa, ou parotidectomia cosmética; 
Neoplasias de Glândulas Salivares 
• ADENOMA PLEOMÓRFICO 
- É benigno; 
- Parcialmente encapsulado; 
- Tende a gerar crescimento da glândula, visível intra ou extra-oralmente; 
- Em 80% dos casos é em parótidas; 
- Mimetiza células do ducto intercalar; 
- Aspecto é variado, pode abrigar até mesmo cartilagem e muco; 
- Tratamento é cirúrgico, recidiva é baixa; 
- Chance de malignidade: 6%; 
• ADENOMA CANALICULAR 
- Raro; 
- Acomete lábio superior e palato; 
- Benigno; 
- Origina-se de ducto excretor de glândula salivar; 
• CARCINOMA MUCO-EPIDERMÓIDE 
- Parótida, palato (60%) ou retro-molar; 
- Crescimento rápido, lesões podem ulcerar ou crescer internamente, fica arroxeado, mole se for em palato, se for em parótida, 
tumefação vista externamente; 
- É maligno; 
- Metástases: pulmão, fígado, ossos, cérebro; 
- Tratamento: remoção cirúrgica e radioterapia; 
• CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO 
- Também conhecido como “cilindroma’; 
- Massa de crescimento lento, doloroso; 
- Palato ou parótida; 
- Prognóstico: 90% morrem em 10-15 anos; 
- Cirurgia extensa com acompanhamento; 
• ADENOCARCINOMA POLIMORFO DE BAIXA MALIGNIDADE 
- Exclusivo de glândulas menores; 
- Metástases são raríssimas; 
- Infiltração óssea e neural; 
- Tratamento: remoção cirúrgica; 
- Recidiva em 9 a 17% dos casos; 
 
14) Neoplasias melanocíticas benignas 
Células névicas 
Juncionais 
Compostos 
Intradérmicos 
Nevo em célula balão 
Nevo halo 
Nevo de Spitz 
Nevo de células fusiformes 
Nevo congênito 
Nevo displásico 
Melanócitos epidérmicos 
Lentigo simplex 
Sardas 
Máculas melanocíticas 
Melanose de Becker 
Lentigo solar (senil) 
Melanócitos dérmicos 
Nevo azul 
Mancha mangólica 
Nevos de Ota e Ito 
 
NEOPLASIAS MELANOCÍTICAS BENIGNAS: 
Células Névicas (ou nevos 
melanocíticos) 
Melanócitos Epidérmicos Melanócitos Dérmicos 
 
- Juncionais 
- Compostas 
- Intradérmicas (intramucoso) 
Entre outros 
 
- Lentigo (simplex e senil) 
- Sardas 
Entre outros 
 
- Nevo azul 
- Mancha mongólica 
Entre outros 
 
- Nevos melanocíticos: são lesões benignas, de aspecto variável, geralmente pigmentadas e compostas de coleções focais de 
células névicas arredondadas. Podem ser adquiridos, dependendo da localização (intramucoso, juncional,composto...); 
 
- Nevo juncional: são células névicas presentes na região basilar do epitélio, inicialmente nas pontas das projeções epiteliais; 
menos comum do que o intramucoso; geralmente ocorre no palato duro e gengiva; atividade juncional: acontece em fases 
precoces do melanoma (cuidado no diagnóstico diferencial); tende a surgir na adolescência (crianças não nascem com este tipo 
de nevo); caracteriza-se por mácula preta ou marrom, e plana; usualmente em pele, é raro em boca (se ocorrer, será em palato 
duro e gengiva); 
 
- Nevo intradérmico (ou intramucoso): são células névicas de formato variado e apresenta grau heterogêneo de disposição de 
melanina;confinadas em tecido conjuntivo; não apresenta proliferação juncional; ocorre em gengiva e palato duro; 
assintomáticos; caracterizam-se por pápulas ou nódulos enegrecidos; geralmente ocorre em adultos; tem <1cm; 
 - Nevo composto: combina características dos tipos intramucoso e juncional, exibindo células névicas na região basal e no 
tecido conjuntivo; também é mais comum na gengiva e palato duro; também pode apresentar proliferação juncional; mais 
comum em pele, jovens e adultos; é mácula/pápula pigmentada; 
- Nevo azul: se apresenta geralmente como uma mácula azul escura no palato duro; as células névicas são fusiformes e 
dendríticas, estão confinadas no tecido conjuntivo e são paralelas ao epitélio; tanto em crianças como adultos jovens 
(preferência para gênero feminino); tem de 1 a 3 cm; 
-- Como saber se nevo pode trazer riscos? Usar critério ABCD; 
- Assimetria; Bordos Irregulares; Coloração em matizes; Diâmetro maior do que 6mm; 
 
Diagnóstico diferencial: 
 
Nevo melanocítico Melanoacantoma Melanoma 
- Mácula ou pápula; 
- Cor: marrom, preto, azul; 
- Incomum; 
- Maioria é adquirido; 
- Juncional, composto ou intramucoso; 
- Malignização improvável; 
- Observação + biópsia (incisional ou 
excisional); 
- Benigno; 
- Incomum; 
- Maior índice em sexo feminino, 
afrodescendentes, de 30 a 50 anos; 
- Cor: marrom, negro; 
- Crescimento rápido; 
- Biópsia mandatória (afastar 
melanoma); 
- Resolução espontânea; 
- Raro; 
- Mais comum em palato e variante 
nodular; 
- Fatores de risco; 
- Homens e mulheres acima de 60 anos; 
 
 
15) Lesões potencialmente malignas 
- Em boca, o que causa câncer geralmente é fumo, etilismo associado ao fumo ou então uma mutação intrínseca; 
 
Bases moleculares do câncer: 
 > Precisa haver um dano genético não-letal à célula; 
 > é preciso que classes de genes específicas sejam atingidas pelas mutações, tais como oncogenes, genes supressores de 
tumor ou genes reguladores do reparo do DNA; os genes supressores de tumor são herdados; 
 > é preciso que ocorram mutações sucessivas; 
 
- Lesões potencialmente malignas são aquelas que tem alto potencial de malignizar-se, alguns exemplos são: 
Leucoplasia; 
Leucoplasia Verrucosa Proliferativa; 
Eritrócito; 
Queilite Actínica; 
Líquen plano; 
Doença do Enxerto vs. Hospedeiro (GVHD); 
• Leucoplasia 
- É qualquer placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou histologicamente como qualquer outra 
doença; 
- Vê-se por aparência clínica e por exclusão; 
- Em biópsia será identificado displasia epitelial, caso seja uma leucoplasia mesmo; 
- Tende a malignizar-se; 
 
- O tratamento indicado para as leucoplasias que exibem displasia (leve à severa) é a remoção cirúrgica da mesma (remoção 
completa), essa manobra pode ser realizada de diversas formas, como por exemplo: excisão por bisturi, criocirurgia e ablação a 
laser. Alguns artigos na literatura citam o uso de retinoides (vitamina A) para o tratamento da leucoplasia. O ácido retinoico é 
importante para o correto metabolismo celular, pois, a partir dele são sintetizadas proteínas que auxiliam na produção de 
ceratina, apoptose e também atuam como fatores de crescimento. Desta forma, a vitamina A auxilia na diferenciação celular, 
reduzindo a carcinogênese. 
 
Leucoplasia localizada: 
 - Acomete um único local; 
 - Mais comum em homens; 
 - Está associada ao fumo, sem história de trauma; 
 - Pode ser homogêneo ou não homogêneo; 
 > A leucoplasia localizada homogênea é placa branca uniforme, bem demarcada, com ou sem fissuras; lesão branca, muito 
bem delimitda, estriada; recomenda-se fazer biópsia incisional; acomete língua ou gengiva; é assintomática. 
 > A leucoplasia localizada não-homogênea tem áreas verrucosas, eritroplásicas e maior frequência de displasias; clinicamente, 
é mais para avermelhada, na histologia há displasia leve, hiperplasia da camada basal; acomete mucosas intra-orais; também é 
assintomática; 
Leucoplasia verrucosa proliferativa: 
 - 5 a 15% de chance de malignizar-se; 
 - É multifocal e afeta áreas contíguas; 
 - Lesão caracteriza-se por placas bem espessa e branca espalhadas quase que uniformemente pela cavidade oral; 
 - Comum em mulheres idosas; 
 - Não está associada a fumo ou etilismo; 
 - Recomenda-se fazer biópsia; 
 - Não há tratamento conhecido; 
Eritroleucoplasia: 
 - 18 a 47% de chance de malignizar-se; 
 - Técnica do Azul de Toluidina: paciente faz bochecho com esta substância e deve-se biopsiar as áreas que ficaram mais 
azuladas; 
 - Lesão caracterizada por placa não tão espessa em gengiva e palato; há mistura de áreas avermelhadas com esbranquiçadas 
(mas a cor vermelha é bem forte). 
 - Biópsia deve ser feita na região fronteiriça do vermelho como branco; 
Eritroplasia: 
 - Apenas lesões vermelhas; 
 - Chance de malignidade é próxima do 100%; tornar-se-á, então, um carcinoma epidermóide; 
 - É basicamente uma atrofia epitelial que expõe a vermelhidão do conjuntivo; 
 - Tratamento: Devem ser removidas cirurgicamente e o paciente deve ser acompanhado por longos períodos, pois essa lesão 
apresenta tendência a sofrer recidiva. As lesões também pode ser removidas a partir da ablação a laser e criocirurgia. 
Queilite actínica: 
 - Ocorre devido ao lábio ser exposto a radiação solar (portanto é comum em trabalhadores rurais, etc.); 
 - Lesão: áreas brancas e vermelhas; lábio fica endurecido e sujeito a sangramentos; 
 - Há mutação da p53 (gene supressor de tumor); 
 - 10% de chance de malignizar-se; 
 - Tratamento: Em casos de lesões extensas, uma manobra cirúrgica chamada vermelhectomia pode ser utilizada. Esse 
procedimento tem como objetivo remover total ou parcialmente o vermelhão do lábio do paciente, para após isso, suturar a 
mucosa labial à pele. A eletrodissecção, ablação a laser, aplicação tópica de 5-fluorouracil e terapia fotodinâmia são citados na 
literatura como tratamentos alternativos. 
 
16) Neoplasias benignas & Hamartomas 
 
- Neoplasia é nova formação; massa anormal de tecido, cujo crescimento excede o dos tecidos normais adjacentes, 
descoordenado e persiste mesmo após o término do estímulo que evocou a mudança; 
- Hamartoma é distúrbio de desenvolvimento, uma má-formação que cresce na mesma proporção das células vizinhas, mas 
desenvolvimento é desorganizado; 
- Aspectos de benignidade: 
 - Quanto à diferenciação / anaplasia: são bem diferenciados, semelhantes às células normais maduras, mas não são anaplásicos; 
 - Taxa de crescimento é lenta; formas mitóticas são raras, mas, quando são vistas, são normais; 
 - Quanto à invasão: somente local, são massas coesivas em expansão, sem infiltração; podem ter cápsula ou pseudo-cápsula; 
não há emissão de metástases; 
 - Só é fatal se for impossível de remover cirurgicamente; 
-- Parênquima: células neoplásicas; Estroma: tecido conjuntivo de suporte + vasos sanguíneos; 
-- Nomenclatura: célula parenquimatosa + sufixo ‘oma’. Por exemplo: fibroblastos > fibroma, cartilagem >condroma,osso 
>osteoma, epidélio glandular > adenoma... 
 
Diferenciação adiposa 
• LIPOMA 
- Tumor de gordura de etiologia desconhecida; 
- Relaciona-se com o metabolismo independente da gordura corpórea; comum em obesos; 
- 13% dos lipomas é em região da cabeça e pescoço; 
- Sobrea lesão: massa nodular assintomática, mole, amarelada, superfície plana, base séssil ou pediculada, geralmente menor 
do que 3cm; acomete mucosa jugal ou vestíbulo (50% dos casos); boia no fixador, bem circunscrito, coloração amarelada; 
- Grupos sob maior risco: ambos os sexos, mas maioria dos casos é em homens adultos e obesos; raro ocorrer em crianças; 
- Pode ser dividido em subtipos: 
>Superficial: mais amarelado; 
>Profundo: junto às fibras musculares, lipoma intramuscular; 
>Paraosteal: adjacente ao osso; 
- Histológico: proliferação de adipócitos maduros septados por tecido conjuntivo; bem circunscritos. São muitas células brancas, 
gorduchas e apertadinhas entre si; 
- Ocasionais áreas de...: 
 > formação óssea (tornando-se osteolipoma); 
 > cartilagem (condrolipoma); 
 > abundante tecido conjuntivo (fibrolipoma); 
 > degeneração mixóide (mixolipoma); 
- Tratamento: excisão cirúrgica; 
- Prognóstico: excelente; 
 
Diferenciação vascular 
• HEMANGIOMA 
- Proliferação de vasos sanguíneos; 
- Angiomatose é quando várias áreas são afetadas; 
- É um hamartoma; 
- Frequente em cabeça e pescoço; 
- Grupos de maior risco: afeta meninas, recém-nascidos e infância; 
- Lesão é assintomática, é aumento de volume arroxeado em mucosa oral (comum em lábio); 
- Tratamento: laserterapia (laser pulsante), escleroterapia; cirurgia é arriscada pois pode sangrar muito; 
- Diagnóstico diferencial: vitropressão (região afetada se altera de cor, fica com cara de “não-lesionado”); 
• HEMANGIOMA CAPILAR 
- Comum; 
- Pele, tecidos subcutâneos e mucosa oral; 
- Recém-nascidos são particularmente vítimas do hemangioma capilar (1 m cada 200); crescem rapidamente nos primeiros 
meses, começam a desaparecer por volta de 1 a 3 anos e regridem por volta dos 7 anos (80% dos casos); 
- Pode ser múltiplo; 
• HEMANGIOMA JUVENIL 
- Mais celular (menos maduro); 
- Amadurecimento = capilar (?); 
• HEMANGIOMA CAVERNOSO 
- Nódulo amolecido e bem vermelho em pele de cabeça e pescoço; 
- Regride, mas quanto maior for, menor a probabilidade de regredir; 
- Podem ser menos avermelhados, mas mais dispersos; 
- Histopatologia: proliferação de células endoteliais, fusiformes, com núcleo arredondado, 
em meio a espaços vasculares de diâmetros variados, arranjo lobular, hemorragia; 
- Tratamento: acompanhamento clínico, esclerose química, laser, cirurgia; 
- Prognóstico: excelente; 
- Diagnóstico: puramente clínico; é arriscado fazer biópsia; 
 
• SÍNDROME DE STURGE-WEBER 
- É condição rara, não-hereditária; 
- Proliferação vascular; 
- Lesão intra-oral: semelhante ao granuloma piogênico; 
- Lesões oculares: glaucoma e mal-formações; 
- Calcificações cranianas; 
- Angiomas leptomeníngeos: convulsões, retardo mental ou hemiplegia; 
- Histológico: proliferação e dilatação vascular; 
- Tratamento e prognóstico: depende das características clínicas; 
• HIPERPLASIA ENDOTELIAL PAPILÍFERA: 
- Sinônimo: Hemangioendotelioma Intravascular de Masson; 
- Há aumento do número de células do endotélio; projeções digitiformes; 
- É lesão vascular não-neoplásica; 
- É relativamente incomum (representa 2% dos casos de tumores benignos e malignos vasculares); levemente mais frequente 
em mulheres do que homens; 
 - Pode acometer pele ou tecido subcutâneo dos dedos e região de cabeça e pescoço; neste caso, regiões freqüentemente 
lesionadas são: lábio, língua e mucosa jugal; 
- Pode ter 2 padrões histológicos: puro ou misto; 
- Lesão geralmente é pequena, circunscrita e indolor; 
- Diagnóstico: biópsia incisional; diagnóstico diferencial: há proliferação vascular atípica, células fusiformes, granuloma 
piogênico intravenoso e angiossarcoma; 
- Tratamento: excisão cirúrgica; 
- Etiologia: teoriza-se que seja decorrente de trombose vascular; 
• LINFANGIOMA 
- Proliferação de vasos linfáticos; 
- Hamartoma caracterizado pelo aprisionamento de tecido linfático que não se comunica normalmente com o restante do 
sistema linfático; 
- Há subtipos: 
 > Simples (linfangioma capilar); 
 > Linfangioma Cavernoso; 
 > Linfangioma Cístico (higroma cístico); 
- Afeta cabeça e pescoço; 
- Lesões intra-orais: 2/3 anteriores da língua (macroglossia), hemorragia secundária, 
massa nodular ou plana assintomática de superfície vesiculartranslúcida ou 
avermelhada; ou então: inúmeras vesículas claras ou avermelhadas (aspecto de sagu); 
- Diagnóstico é clínico; biópsia não recomendada, pois irá gerar infecção incontrolável, visto que não há tecido de proteção, 
tecido imune, nem nada (só linfa estacionária); 
- Histológico: vasos linfáticos de tamanho variável bem abaixo do epitélio + áreas císticas; 
- Tratamento: excisão cirúrgica (nem sempre é possível), não responde a agentes esclerosantes; 
- Regressão: raro; 
- Prognóstico: em caso de êxito na excisão, prognóstico é bom; se não, há alto risco de obstrução letal das vias aéreas; 
 
Diferenciação Muscular 
• ANGIOLEIOMIOMA 
- Segundo a OMS, leiomiomas podem se subdividir em: 
 > Leiomiomas sólidos (em tecidos profundos); 
 > Angioleiomioma (leiomioma vascular); 
 > Leiomioma epitelióide; 
- Grupos sob risco: mulheres, >40~50 anos; 
- Pode acometer: útero (95% dos casos), pele, estômago, etc. Casos orais são raros (0,06% dos tumores de musculatura lisa), 
mas, se ocorrerem, serão em lábio inferior, palato...; 
- Trata-se de aumento de volume pequeno – por volta dos 2cm no máximo – assintomático, arredondado, discretamente 
pediculado ou lobulado e de crescimento lento; 
- Nos casos orais, coloração da lesão é variável; pode ser esbranquiçado-azulado ou, mais frequentemente, da cor da própria 
mucosa; 
- Histológico: sólido, venoso ou cavernoso, bem circunscrito ou parcialmente encapsulado; espaços vasculares abundantes com 
paredes espessas. Há células da musculatura lisa maturas entre estes espaços vasculares. Células com núcleo alongado e pontas 
rombas ou citoplasma eosinofílico; calcificação e trombose ocasionais; ausência de mitoses; 
- Imunohistoquímica: AML+, LAM+; 
- Genética: cariótipo diplóide; alteração em 12q13-15; 
- Tratamento é excisão cirúrgica (sangramento é escasso); 
 
Diferenciação Neural 
• SCHWANOMA 
- Sinônimo: Neurilemoma; 
- Envolve a proliferação desordenada de Células de Schwann; 
- Adultos jovens; 
- Pode ocorrer em língua (bem frequente), pode ser intra-ósseo (região posterior da mandíbula); 
- Dor e parestesia; 
- Massa circunscrita de crescimento lento em associação com um tronco nervoso; 
- Histopatologia: encapsulado; há dois padrões: 
 > Antoni-A: arranjo em paliçada com área central chamada de Corpúsculos de Verocay (há duplicação da membrana basal); 
 > Antoni-B: menos celular, desorganizado; 
- Tratamento: excisão cirúrgica; 
- Prognóstico: excelente, transformações malignas são extremamente raras; 
• NEUROFIBROMA 
- Origem: fibroblastos perineurais; 
- É o tumor mais comum dos nervos periféricos; 
- Adultos jovens; 
- Lesão: massas indolores, amolecidas, de crescimento lento e podem atingir tamanhos grandes; 
- Nódulos ou tumores sésseis; 
- Pode ocorrer em língua, mucosa jugal e palato; ou, ainda, pode ser intra-ósseo (neste caso será radiolúcida, uni ou multilocular 
e com margens bem definidas, ao Raio X); 
- Tumorigênese: 
 -- Células de Schwann, fibroblastos perineurais e fibroblastos envolvidos; em modelo animal, são as células de Schwann que 
iniciam a formação do neurofibroma; há mutação de NF-1; 
 -- Teoria mais forte é a de Zheng et al. (2008): ocorre inativação bialélica de NF-1 (neurofibronina) que culmina na hiperplasia 
das células de Schwann, ocorre produção de fatores quimiotáticos que, por sua vez, causam a migração dos outros tipos 
celulares, tais como fibroblastos, células perineurais, células endoteliais, mastócitos, etc., caracterizando o neurofibroma; 
- Histologia: aspecto variado, bem circunscrito ou não (se estiver dentro do perineuro, é considerado circunscrito); Feixes de 
células fusiformes entrelaçadas, comnúcleo ondulado e alongado; há mastócitos e outras células, ocasionais neuritos; 
- Tratamento: excisão cirúrgica, podendo-se usar laser de CO2, ou inibidores de ACE (enzima angiotensina convertase) pois 
estabiliza interações entre Schwann e axônios e baixa o número de mastócitos. 
- Prognóstico é bom; malignização é bem difícil, no máximo pode haver evolução para uma neurofibromatose; 
• NEUROFIBROMATOSE 
- Síndrome de Von Recklinghausen; 
- Condição hereditária (1 : 3000 nascimentos); é autossômica dominante; 50% mutações somáticas; 
- Há diversas formas, mas o tipo 1 representa 85% dos casos; 
- Caracteriza-se por um neurofibroma múltiplo de desenvolvimento constante e manchas café-com-leite; 
- Lesões Orais: aumento das papilas linguais, aumento do forame mandibular; 
- Sinais de Crowe (sardas axilares), nódulos de Lisch (pigmentação melânica na íris); 
- Tratamento: aconselhamento genético, pois não existe terapia específica; 
- Prognóstico: malignização em 1/10 dos casos (para neurofibrosarcoma, na maioria dos casos); 
 
 
 
26/Fev - Lesões Ulcerativas 
Hipóteses Diagnósticas / Diagnóstico Diferencial 
- Profissional deve listar as doenças que possam explicar as características gerais da lesão ou da disfunção; 
- Classificar na ordem de probabilidade; 
- Solicita exames complementares se necessário; 
- Diagnóstico final; 
- Tratamento; 
Lista das doenças 
- Lesões com alteração de cor; 
- Lesões brancas; 
- Lesões ulcerativas; 
- Lesões vesículo-bolhosas; 
- Lesões com aumentos teciduais; 
 - L.P.N.N. 
 - Neoplasias 
- Lesões Ósseas 
 - Radiopacas 
 - Radiolúcidas 
ÚLCERA 
- É perda total do epitélio com exposição do conjuntivo, muitas vezes se apresenta deprimida ou escavada; 
- Aspectos variáveis: contorno, forma, tamanho, número, base, bordas, profundidade; 
Diagnóstico diferencial: 
- Estomatite aftosa recorrente; 
- Úlcera traumática; 
- Carcinoma espinocelular; 
Úlceras traumáticas ou reacionais: 
- Exame clínico é importante; 
- Haverá relação causa/efeito; 
- Sintomatologia é variável; 
- Há trauma mecânico, químico ou físico associado; 
- A lesão pode ser aguda ou crônica; 
- A superfície vitimada pelo trauma pode ser sangrante, crostosa, fibrinosa, esbranquiçada ou eritematosa; tudo depende da 
causa, localização e tempo de exposição ao trauma; 
• Lesão de Riga-Fede 
- Trata-se de uma lesão de localização majoritariamente ventro-lingual, 
ou de lábio inferior; 
- Está associada a trauma por dentes recém-erupcionados de crianças; 
- Inicia-se como uma ulceração, mas pode evoluir para massa fibrosa se não tratada; 
 
 
 
 
 
• Outras causas: 
- Queimaduras; 
- Produtos químicos; 
- Formol; 
- Mordidas durante efeito anestésico; 
- Causas psicogênicas ou factícias; 
- Bochecho com soda cáustica; 
- Úlceras decorrentes de radioterapia ou quimioterapia; 
• Exames complementares: 
- Não são necessários, ao menos que os casos sejam duvidosos e não regridam dentro de 20 dias; 
• Tratamento; 
- Remoção do fator causador; 
- Corticoides tópicos para a sintomatologia; 
Tabela: Subtipos de Estomatite Aftosa Recorrente 
 
 
Tipo de Estomatite Aftosa Recorrente 
Característica MINOR MAJOR HERPETIFORME 
Recorrência maior em qual 
década de vida? 
Segunda Primeira e segunda Terceira 
Número de úlceras 1-5 1-3 5-20 (até 100) 
Tamanho das úlceras (em 
milímetros) 
<10 >10 1-2 
Duração 7 a 14 dias 2 semanas a 3 meses 7-14 dias 
A cura deixa cicatrizes? Não Sim Não 
Locais preferenciais Mucosa não-queratinizada, 
especialmente no lábio e 
vestibular; dorso e bordas 
laterais da língua; 
Mucosa queratinizada e não-
queratinizada, 
principalmente palato mole; 
Mucosa não-queratinizada; 
principalmente assoalho 
bucal, e superfície ventral da 
língua; 
 
Carcinoma Epidermóide 
- É uma neoplasia maligna; 
- 90-95% das neoplasias bucais; 
- Tabaco, charuto, cachimbo, fumo de mascar; 
- Risco proporcional ao tipo e ao tempo; 
- Consumo de álcool; 
- Luz ultra-violeta; 
Localização preferencial 
- Lábio inferior (radiação solar); 
- Assoalho; 
- Borda lateral posterior de língua; 
- Ventre de língua; 
- Rebordo alveolar; 
- Gengiva; 
Características clínicas 
- Úlcera isolada que não cicatriza; 
- Fase inicial: assintomático; 
- Base endurecida pela infiltração; 
- Crescimento endofítico; 
- Lesão exofítica; 
- Áreas centrais necrosadas; 
Exames complementares 
- Citologia esfoliativa; 
- Biópsia incisional (azul de toluidina); 
- Exames radiográficos; 
Tratamento 
- Médico oncologista; 
- Diagnóstico precoce é importantíssimo! 
 
26/Fev - Síndrome da Ardência Bucal 
Definição 
- Dor orofacial, não neuropática, de localização intraoral, geralmente desacompanhada por lesões na mucosa ou de outros sinais 
clínicos; 
- Sinônimos: estomatopirose, estomatodinia, parestesia bucal; 
Sintomas 
- Ardência e dor na cavidade oral contínua, espontânea e às vezes intensa; 
- Sensação de boca seca, sede, alteração de olfato, irritabilidade e depressão; 
- “Sensação de boca ou de língua pegando fogo”; 
- Locais afetados: lábios, palato e língua (mais comum); 
- Não existe nenhuma característica clínica ou histológica que faça distinção da normalidade; 
Etiologia 
- Condição é idiopática; 
- Teorias: deficiências nutricionais, alterações hormonais associadas com a menopausa, infecções orais, xerostomia, reações de 
hipersensibilidade, medicamentos, diabetes mellitus, etc. 
- O diagnóstico se dá por exclusão; 
Epidemiologia 
- Relativamente comum; 
- 1,3 milhões de americanos adultos, em sua maioria mulheres pós-menopausa; 
- Mulheres 7x mais afetadas do que homens; 
- Dura de 2 a 3 anos; 
- Todas as etnias; 
- Todas as classes sócio-econômicas; 
Classificação em subtipos 
-> Primária 
- Idiopática e não-neuropatogênica; 
-> Secundária 
- Associado a desordens da cavidade oral, desordens sistêmicas, deficiências nutricionais, induzido por drogas, etc. 
- É diagnosticada baseado na exclusão de outras condições de dores crônicas orofaciais e da dor de doenças orais exibindo 
lesões na mucosa. As infecções podem dificultar o diagnóstico; 
Classificação baseado na sintomatologia 
Tipo 1 
- Ardência o dia inteiro. Começa praticamente sem dor logo após ter acordado, mas dor vai progredindo, com seu auge pela 
noite. Relaciona-se a fatores não psicológicos. 
Tipo 2 
- É de maior frequência, a dor de ardência permanece o dia inteiro constantemente e em todos os dias. Associado a fatores 
psicológicos, como ansiedade. Mais resistentes à terapia. 
Tipo 3 
- A dor permanece intermitentemente em alguns dias com intervalos assintomáticos e afeta locais incomuns como a mucosa 
bucal, assoalho da boca e a garganta. Relacionados a aditivos em alimentos ou alergia a condimentos. 
Avaliação e tratamento 
- Abordagem diagnóstica apurada: alimentar, psicológica, sistêmica, etc; 
- Revisão das principais doenças (sistêmicas ou locais) e do uso de medicamentos; 
- Tentar relacionar com alimentação e/ou atividades rotineiras do paciente; 
- Pode relacionar-se com a prótese; 
- Pode relacionar-se com disfunção de glândulas salivares; 
- Antidepressivos, Benzodiazepínicos, anticonvulsioanntes: efeitos benéficos em pacientes com a ardência; 
- Antidepressivos sedativos para pacientes com dificuldades de dormir; 
- ALA (ácido alfa-lipóico): é um antioxidante neuroprotetor, tratamento com este fármaco é incomum, mas considerado superior 
ao placebo se usado por mais de 2 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
05/Março – Prof. Dante 
- Estomatologia é diferente de Semiologia 
- “Estomatologia” = estudo de todos os componentes da cavidade oral; 
- “Semiologia” = estudo dos sinais; 
Doenças potencialmente malignas 
da Mucosa Oral 
Líquen Plano Oral 
Leucoplasia Oral 
Queilite Actínica 
Lesões Pigmentadas 
 
• Líquen Plano Oral 
Tipo 
- É uma doença inflamatória, crônica, mucocutânea; 
Sítios principais 
- Mucosa oral, pele e mucosa genital; 
Causa 
- Idiopático; 
Clínica- Presença de estrias e/ou pápulas brancas, em composição reticular, com envolvimento bilateral da mucosa; 
Possui múltiplas formas clínicas (polimorfismo): 
- Diferentes formas podem ocorrer no paciente; 
- Forma RETICULAR: estrias ou pápulas brancas, formando áreas entrelaçadas, circinadas ou irradiadas; 
- Forma ERITEMATOSA: forma reticular + áreas eritematosas; 
- Forma EROSIVA: forma reticular + área ulcerada; 
- Forma em PLACA: placa branca + reticular em outras áreas da mucosa oral; 
Sintomas 
- As lesões são geralmente assintomáticas, mas as formas eritematosa e erosiva podem culminar em desconforto, aspereza, dor 
e/ou ardor; 
Líquen Plano Oral associado a agentes causais 
- Restauração de amálgama (reação liquenóide de contato); é frequente; 
- Medicamentos (reação liquenóide a drogas); é raro; 
Agentes etiológicos 
- Distúrbios emocionais: sem consenso na literatura; estudos na FO mostraram que não existe tal associação; 
Diagnóstico 
- Exclusivamente em bases clínicas; 
- Se necessário, biópsia incisional; 
Evolução clínica 
- Lesões do líquen plano cutâneo são autolimitantes, isto é, desaparecem sozinhos depois de uns 2 ou 3 anos; 
- As lesões orais, todavia, tendem a permanecer por toda a vida. Somente alguns raros casos desaparecem espontaneamente; 
Tratamento 
- Não há cura, somente controle dos sintomas; 
- Usa-se corticoesteroides tópicos em orobase ou em bochechos (elixir); 
Corticoesteroides tópicos em orobase: opções 
1) Dipropionato de clobetasol a 0,5%: 
- Alta potência; 
- Indicado para casos mais agressivos; 
- Age como imunossupressor tópico potente; 
- Evitar uso indiscriminado e sem conhecimento; 
- Nunca usá-lo em casos de lesão com displasia epitelial; 
2) Dipropionato de betametasona a 0,5%: 
 
3) Oncilon A em orobase: 
- Útil em casos brandos; 
 
Em bochechos (elixir): opções 
1) Betametasona (Celestone): 
- Indicação: sintomatologias difusas envolvendo múltiplas áreas da mucosa oral; 
- Bochechar sem diluição 3x ao dia; 
Prescrição 
Para formular 
 Uso Externo 
Dipropionato de betametasona (ou clobetasol) 0,5% + Carboximetilcelulose (agente de aderência) 
Preparar 20g em bisnagas; 
Aplicar de 2 a 3 vezes ao dia; 
- Período de avaliação: 2 a 4 semanas; 
Risco de malignização do Líquen Plano Oral 
- Necessários mais estudos; 
- Risco, se existente, é baixo (cerca de 0,5% segundo estudos internacionais); 
 
• Leucoplasia Oral 
- É uma lesão potencialmente maligna; 
- O risco de malignização é de cerca de 4%; 
Clinicamente 
- Lesão em placa, branca; 
- Lesão não é removível à raspagem; 
- Não há característica histopatológica definida; 
- Pode apresentar dois padrões clínicos (homogêneo ou não-homogêneo); 
Padrão Homogêneo 
- Placa branca de superfície lisa ou enrugada; 
Padrão Não-homogêneo 
- Placa branca com presença de áreas eritematosas (leucoeritroplasia); 
- Ou com projeções nodulares ou exofíticas; 
Causa 
- A causa desta doença é idiopática; 
- Há, porém, fatores associados desencadeantes: etilismo (principalmente) e tabagismo; 
Processo Diagnóstico 
- Identificar se existe fator traumático associado; 
 - Existe uma similaridade clínica e histopatológica entre a leucoplasia oral e a queratose reacional; esta última desaparece após 
a remoção do agente causal, mas a leucoplasia não. 
- Biópsia (geralmente, a incisional); 
 - Porém, a biópsia é incapaz de distinguir a leucoplasia da queratose reacional, salvo quando houver presença de displasia 
epitelial; 
Histopatologia 
- Hiperqueratose sem displasia epitelial; 
- Ou displasia (de leve à intensa); 
Fatores clínicos vs. Risco de malignização 
- Idade (+60 anos) 
- Gênero: Feminino 
- Lesões em bordo e em ventre de língua, assoalho oral e palato mole têm maior risco; 
- Lesões de padrão não-homogêneo; 
- Extensão (maior a lesão, maior o risco); 
Nota-se que o grau de displasia não está associado à maior probabilidade de malignização; 
Tratamento 
- Simples acompanhamento clínico; 
- Cirúrgico: técnica convencional ou laser cirúrgico; 
Razões para tratar a leucoplasia 
- Excisão cirúrgica é aconselhada já que pacientes se beneficiam da detecção de câncer precocemente e que não é detectável 
por biópsias incisionais; 
- Há menor taxa de malignização caso o paciente se trate; 
- Na FO, a taxa de malignização é de gritantes 12%! Portanto, preconiza-se a realização de exames periódicos (de 2 em 2 meses); 
 
05/Março – Câncer Bucal 
- A cavidade bucal é um local anatômico de simples acesso para avaliação. Desta forma, dentistas, médicos e pacientes podem 
facilmente visualizar qualquer alteração, incluindo câncer em estágios iniciais; 
- Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à 
radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%. Uma das razões 
pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico 
precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. 
- Locais de acometimento: mais frequentemente no lábio inferior, dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas 
ou nas glândulas salivares; 
- Sintomas: Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a 
importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Sinais mais frequentes: 
 Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar; 
 Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua; 
 Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca; 
 Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca; 
 Dificuldade para mastigar ou para engolir; 
 Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta; 
 Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura. 
 Mudança na voz. 
Subtipos histopatológicos 
- Carcinoma Espino-Celular 
-Tumores de Glândulas Salivares 
- Sarcomas 
- Linfomas / Leucemia 
- Tumores Odontogênicos 
- Melanomas 
- Metástases 
• O câncer bucal é o 10º tipo câncer mais constante em homens; 
- Os cânceres de boca e faringe representam quase ½ dos casos de cânceres de cabeça e pescoço; 
Fatores de risco e prevenção 
Tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, rapé, fumo invertido) 
Álcool 
Idade >40 anos 
Exposição a raios UV 
Fatores adicionais ligados ao câncer de boca 
HPV (papilomavírus) 
Deficiências nutricionais 
Líquen plano, lesões liquenoides e Doença do Enxerto (GVHD) 
Imunossupressão 
Sífilis 
Marijuana 
Irritação crônica 
Candidíases 
 
- Fumantes têm 6x mais risco de desenvolver câncer bucal do que não-fumantes; 
- Tabagismo associado a etilismo traz um risco ainda maior; 
LUZ ULTRAVIOLETA E CÂNCER DE LÁBIO 
- Indivíduos de pele clara têm maior risco; 
- 1/3 dos casos com história de exposição prolongada ao sol; 
- Diminuição dos casos com uso de protetores labiais e chapéu; 
- Diagnóstico simples; 
- Bom prognóstico; 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
- A maior parte dos Carcinomas Espino-Celulares de boca se desenvolvem em área de potencial de malignização (campos de 
cancerização); 
- Estes campos podem se estender num diâmetro de até 10cm, mas não são visíveis no exame clínico; 
- Tumor associado com alterações genéticas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
05/Mar - Implicação dos bisfosfonatos no atendimento a pacientes oncológicos e 
com osteoporose 
O que são Bisfosfonatos? 
- “Bisfosfonatos” é o nome geral de uma classe de medicamentos usados na prevenção e no tratamento da osteoporose. 
- Os bisfosfonatos englobam os seguintes fármacos: 
• Alendronato; 
• Ácido clodrônico; 
• Ibandronato; 
• Risedronato; 
• Pamidronato; 
• Ranelato; 
• Ácido zoledrônico (este é por via endovenosa, geralmente doses são anuais); 
 - Estes nomes genéricos correspondem, entre outros, aos

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