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VITAMINA D

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BIODISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES
VITAMINA D
ERGOCALCIFEROL D2 e COLECALCIFEROL D3
ESTRUTRA: 
ERGOCALCIFEROL: De origem vegetal, leveduras e esteróis de planta 
COLECALCIFEROL: De origem animal 
A vitamina D é uma importante substância para a homeostase de cálcio na estrutura óssea, uma grande parte de estudiosos defende a tese em que a vitamina D poderia ser classificada como um pró-hormônio. Contudo as diferentes formas da Vitamina D exercem diversos papeis no metabolismo dos seres humano sendo, um deles, a sua modulação no sistema imune.
INGESTÃO E ABSORÇÃO DE VITAMINA D:
Sendo uma vitamina lipossolúvel quando é ingerida ocorre uma incorporação pelos quilomícrons, partículas produzidas pelas células intestinais, compostas de cerca de 90 a 95% de triglicerídeos de origem da dieta (exógeno). Sendo absorvida logo apos pelo sistema linfático, porem sua maior parte cerca de 80% e absorvida no intestino delgado.
Para que sua metabolização aconteça e necessário que a vitamina D se transforme em um metabolito ativo o 1,25(OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol) também conhecida como calcitriol, regulando dessa maneira um numero expressivo de genes que codificam as proteínas transportadoras de cálcio e da matriz óssea. Dessa maneira os raios ultravioletas penetram nas células epiteliais, esse processo e chamado de fotossíntese da vitamina D, dessa maneira ocorre à formação do precursor cutâneo da vitamina D, o 7-desidrocolesterol, que sofre uma clivagem fotoquímica dando origem a pré-vitamina D3. Sendo uma molécula termo lábil, esta sofre, em um período de 48 horas, um rearranjo molecular formando a vitamina D3 (colecalciferol). Todavia a pré-vitamina D3 pode sofrer um processo que evita a superprodução de vitamina D após exposição excessiva ao sol, formando produtos inativos como luminosterol e taquisterol. Um fator que interfere na produção de vitamina D é a pigmentação da pele, pois peles negras são limitantes na penetração de raios solares. Na corrente sanguínea a maior parte da vitamina D liga-se a uma proteína carregadora da vitamina D, a DBP (sigla em inglês para proteína transportadora de vitamina D), enquanto uma fração residual se liga à albumina, para que possa ser transportada até o fígado. 
No hepatócito ocorre hidroxilação, catalisada pela enzima citocromo p450-like, sendo convertida novamente dando origem em 25-hidroxicolecalciferol D [25(OH)D] (calcidiol) que é a forma presente na corrente sanguínea sendo, porém, biologicamente inerte, tendo uma meia-vida no plasma de 10 dias a 3 semanas, embora não seja biologicamente ativa vale ressaltar que e de extrema importância sendo utilizada como biomarcador de ingestão alimentar ou de síntese após exposição solar, não apenas em razão de sua meia-vida longa, mas em virtude de sua reação de hidroxilação não sofrer controle homeostático, sendo muito utilizada para o tratamento de raquitismo por apresentar atividade de 2 a 5 vezes maior que a vitamina D.
Os órgãos alvos da 1,25(OH)2D estão o intestino e os rins, integrantes do sistema de controle do metabolismo osteomineral, sobretudo do cálcio e fósforo. Nas células endoteliais do intestino, a 1,25(OH)2D estimula a absorção ativa de cálcio no duodeno sendo regulada por proteínas responsáveis pela captação de cálcio pelos enterócitos (TRPV5 e TRPV6), de proteínas envolvidas no transporte intracelular do cálcio (calbindina) e dos canais de membrana ATP-dependentes para extrusão do cálcio para o fluido extracelular. No jejuno, e estimulado a expressão de paracelinas, proteínas intercelulares que formam canais para a passagem de cálcio é transferido passivamente por gradiente de concentração.
FUNÇÃO METABOLICA DA VITAMINA D:
Manutenção das concentrações de cálcio e fosforo.
OUTRAS FUNÇÕES METABOLICAS: 
Para desempenhar suas funções a 1,25(OH) 2D juntamente com o fosfato desempenha uma complexa corregulação da expressão do FGF-23 e da proteína cotransportadora de sódio e fosfato tipo 2b (NaPi2b), ela promove a absorção intestinal de fosfato, podendo ser ativada pela 1,25(OH)2D e inibida pels FGF-23.
Nos rins, a 1,25(OH)2D atua nos túbulos distais promovendo a reabsorção do cálcio filtrado através da regulação da expressão de proteínas transportadoras de cálcio, TRPV5 e CaBP-9k. Ela regula ainda a expressão e síntese de FGF-23 nos osteoblastos e osteócitos, o qual inibe a atividade da proteína cotransportadora de sódio e fosfato tipo 2a (NaPi2a) nos túbulos proximais, regulando a fosfatemia e a fosfatúria de modo a promover níveis de cálcio adequados para desempenho de suas funções na mineralização óssea. 
FUNÇÃO DE MINERALIZAÇÃO OSSEA:
Na etapa final da produção do hormônio há uma hidroxilação complementar na posição 1, pela ação da enzima 1-alfa-hidroxilase (CYP27B1) que ocorre nas células do túbulo contorcido proximal do rim, originando a 1,25 desidroxivitamina D [1,25(OH)2D3], (calcitriol) sua forma biologicamente ativa. Além dos rins essa reação de hidroxilação ocorre em outros tecidos como mamas, próstata, colón e células do sistema imune, dessa maneira o calcitriol pode exercer sua função clássica no metabolismo de cálcio e fosforo. 
Pelo controle dos processos de absorção intestinal e reabsorção renal de íons de cálcio e fosforo pode se manter as concentrações plasmáticas suficientes para assegurar a adequação, mineralização e o crescimento ósseo em crianças e adolescentes. Seus efeitos na forma endócrina, autócrina e parácrina, são devido ao estimulo da transcrição de gene que possuem elementos de resposta a vitamina D, pelo fato da interação que há entre o calcitriol junto com seu receptor o VDR, (sigla em inglês para receptor de vitamina D). Graças ao receptor VDR nas células do organismo humano juntamente com a presença do gene CYP27B1 em vários tipos celulares mostram que a 1,25(OH)2D está envolvida em uma ampla gama de funções envolvendo a homeostase sistêmica. Na figura 5 e possível observar a atuação do VDR em diferentes parte do sistema imune, juntamente com a 1,25(OH)2D. 
A vitamina D e excretada pela bile porem pode ser reabsorvida, mas acredita-se que este não seja um mecanismo importante para a sua conservação no organismo, já os metabolitos mais solúveis da vitamina D como o ácido calcitróico são excretados através da ria renal. 
O metabolismo da vitamina D e regulado ao nível de sua hidroxilação nos rins, ocorrendo por meio de alterações nas concentrações plasmáticas de cálcio e fosfato, o calcitriol pode agir reduzindo sua própria síntese pela indução da calcidiol 24-hidroxilase e na diminuição da síntese de calcidiol 1- hidroxilase nos rins. Quando há uma diminuição na concentração de cálcio no plasma o hormônio da paratireoide e secretada e em resposta os rins aumentam sua atividade de calcidiol 1-hidroxilase e diminuem a de 24-hidroxilase, sendo uma atividade que envolve a mudança das enzimas mediadas pela adenosina monofosfato-ciclico (AMPc). 
O fosfato também interfere na 25(OH)D (calcidiol), uma alimentação com quantidades reduzidas de fosfato interfere diretamente nas concentrações circulantes de calcitriol. Quando o calcitriol se liga aos receptores de hormônios esteroides ocorre a ativação e a dimerização, ou seja, ocorre a formação de uma molécula a partir de duas menores, se ligando assim as respostas de hormônios de DNA estimulando a transcrição dos genes. 
DEFICIENCIA DE VITAMINA D: 
IMPORANTE:
· CALCIDIOL Cai abruptamente no plasma com a deficiência
· CALCITRIOL Não ocorrem grandes variações (concentração relativamente constante).
A deficiência de vitamina D pode provocar inúmeras patologias uma delas e o raquitismo e osteomalacia em adultos e, quando associada a osteoporose leva a um risco maior de acometer fraturas.
· Indivíduos com pouca exposição ao sol
· Indivíduos com alterações no metabolismo lipídico
· Deficiência grave em adultos Osteomalácia
· Deficiência em idosos Osteoporose (pós menopausa)
· Deficiência em crianças Raquitismo
OSTEOMALACIA: Falha na mineralização da matriz orgânica dos ossos
Os ossos ficam fracos e sensíveis à pressão,fraqueza nos músculos proximais e frequência aumentada de fraturas.
OSTEOPOROSE: pós-menopausa
A deficiência de vitamina D pode ser responsável pela menor absorção de cálcio pacientes > 70 anos tem a capacidade de síntese da vitamina D3 na pele reduzida em 75%
RAQUITISMO: 
É uma doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária.
Atualmente é uma condição rara (fortificação dos alimentos)
Obesidade parece estar associada a níveis reduzidos de vitamina D (sequestro pelos adipócitos)
VITAMINA D e CANCER:
· Possui efeitos benéficos sobre o câncer, agindo no colón, mama, próstata e ovário. 
· Calcitriol regula os genes envolvidos na transformação de células normais em cancerígenas.
· MAIOR Exposição solar e MAIOR Ingestão dos valores médios de vitamina D
VITAMINA D e DIABETES MELLITUS 
A deficiência de vitamina D é um fator de risco para o DM 1 e 2
· Diminuição da Ligação da sua forma ativa a receptores nas células betas
· Diminuição do Fluxo de Ca intra/extracelular nas células betas 
· AFETAM A LIBERAÇÃO NORMAL DE INSULINA
· A vitamina D pode melhorar a sensibilidade à insulina por modular a geração e os efeitos das citocinas.
VITAMINA D e HIPERTENSÃO ARTERIAL
· Quanto maiores as concentrações de vitamina D no soro, menores serão os valores médios de PA e prevalência de HAS.
· A vitamina poderia estar associada a regulação da atividade do sistema renina angiotensina
VALORES DE REFERENCIA:
Valores de referencia de concentrações de calcidiol e calcitriol na corrente sanguínea.
	Concentração 
	Aceitável 
	Baixa 	
	Deficiência 
	Toxidade 
	25 (OH)D
Calcidiol
(nmol/L)
	> 30
	<25
	<12
	>200
	1,25 (OH)2 D
Calcitriol
(pmol/L)
	48-100
	-	
	-
	-
Recomendações de ingestão de vitamina D de acordo com estagio de vida e idade
	Estagio de vida 
	Idade
	EAR
	RDA
	UL
	Crianças
	0 a 6 meses
	400 UI (10µg)*
	-
	1.000 UI (25µg)
	
	6 a 12 meses 
	400 UI (10µg)*
	-
	1.500 UI (38µg)
	
	1 a 3 anos
	400 UI (10µg)
	600 UI (15µg)
	2.500 UI (63µg)
	
	4 a 8 anos 
	400 UI (10µg)
	600 UI (15µg)
	3.000 UI (75µg)
	Homens e mulheres
	9 a 70 anos 
	400 UI (10µg)
	600 UI (15µg)
	4.000 UI (100µg)
	
	>70 anos 
	400 UI (10µg)
	800 UI (20µg)
	4.000 UI (100µg) 
	Gestação e lactação
	14 a 50 anos 
	400 UI (10µg)
	600 UI (15µg)
	4.000 UI (100µg)

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