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DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADO (2)

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INTRODUÇÃO
A revolução industrial foi um período que causou grandes transformações em diversos aspectos da sociedade, dentre eles o trabalho. Com o surgimento da indústria; o trabalho artesanal ou manufatureiro que é normalmente mais lento e específico, perdeu importância em virtude da produção em larga escala industrial ou maquinofatureira, que produz mais rápido e possui produtos padronizados. (BRASIL ESCOLA)
Com o desenvolvimento da produção maquinofatureira a mão de obra especializada perdeu valor, em virtude de que para operação de máquinas não há necessidade de um profissional da área, e sim de quaisquer operários que saibam apenas operar as máquinas. Como deixou de ser necessária utilização de mão de obra especializada, a remuneração do trabalhador diminuiu, pois qualquer indivíduo com condições mínimas poderia realizar o trabalho antes exclusivo de certos profissionais.
Além dos baixos salários, trabalhadores dessa época tinham que lidar com fatores como; longas jornadas de trabalho, de até 16h diárias; falta de segurança no trabalho, com elevado números de acidentes; insalubridade elevada; assédio moral; e instabilidade do emprego, pois caso não cumprissem as altas demandas do trabalho eram substituídos sistematicamente.
As transformações que foram propiciadas pela revolução industrial, causaram uma enorme mudança na relação entre patrão e trabalhador, levando a uma intensa exploração do trabalhador; essa exploração excessiva culminou no surgimento de movimentos operários em favor de melhores condições de trabalho.
DESENVOLVIMENTO
Nesta parte será exposto como e porque os movimentos de trabalhadores surgiram no mundo, e vieram a tornar-se os sindicatos. Como também esses movimentos se iniciaram e desenvolveram-se no Brasil, além de como esses movimentos influenciaram no desenvolvimento da legislação trabalhista vigente atualmente no país. E por fim como esses movimentos evoluíram até tornarem-se o que conhecemos atualmente como direitos e deveres dos empregados.
ORIGEM DOS MOVIMENTOS DE TRABALHADORES
As más condições de trabalho observadas a partir do desenvolvimento da revolução industrial, culminaram na criação de organizações de trabalhadores, que surgiram inicialmente na Inglaterra, país esse que foi o berço dessa revolução; onde essas organizações foram denominados de trade unions, em que os trabalhadores buscavam inicialmente melhorias salariais e redução na jornada de trabalho. 
Primeiramente surgiram dois grandes movimentos, o ludismo e o cartismo. Os ludistas, que também eram conhecidos como “Quebradores de Máquinas”, atuavam invadindo as fábricas e quebrando o maquinário das mesmas, pois os mesmos acreditavam que as máquinas estavam roubando os empregos dos homens. Já o movimento do cartismo, tinha cunho mais político, pois buscavam efetivamente por direitos constitucionais para os trabalhadores, principalmente pelo direito de sufrágio universal masculino e pelo direito de terem representantes oriundos do proletariado no Parlamento Inglês. (PORTAL DA EDUCAÇÃO)
Segundo matéria do site Politize; cedendo à pressão popular originada nos movimentos cartistas, em 1824 o Parlamento Inglês aprovou uma lei que dava direito de livre associação entre operários, assim tornou-se oficial a criação e atuação das trade unions, que a partir de então lutaram e conseguiram principalmente melhorias referentes há melhores salários e condições de trabalho.
As trade unions, que de acordo com o dicionário online Priberam, eram “associações de trabalhadores ingleses organizados para a defesa de seus interesses”, e que com o passar do tempo vieram a tornar-se o que conhecemos hoje como sindicatos.
SINDICALISMO
Segundo o dicionário Dicio online, a definição de sindicato é “Associação de indivíduos da mesma classe ou profissão, para a defesa de interesses classistas, profissionais ou econômicos: sindicato operário; sindicato patronal.”, ou seja, pode ser definido também como associação de indivíduos com aspectos sociais semelhantes, em busca de objetivos em comum. Como pode-se observar, as definições de sindicato e de trade unions são bem semelhantes, tendo em vista que que os movimentos sindicais até hoje não alteraram muito o seu cunho original.
SINDICALISMO NO BRASIL
O Brasil passou por intensas mudanças no fim dos anos de 1800, mudanças essas que com o fim do período de escravidão, em virtude da Lei Áurea de 1888; a mão de obra que antes era quase que exclusivamente de escravos, tornou-se assalariada. Além disso, ocorreu grande migração de estrangeiros oriundos da europa, que buscavam pelos novos postos de trabalho criados. Onde esses estrangeiros já tinham conhecimento prévio acerca dos direitos já conquistados pelos trabalhadores. (POLITIZE, 2017; SINDIS, 2016)
Após o fim da escravidão, as atividades manufatureiras tiveram efetivamente início no Brasil, onde anteriormente a economia era baseada principalmente na agricultura de café. As primeiras indústrias instalaram-se inicialmente nos grandes centros urbanos, facilitando assim o suprimento da demanda de mão de obra; e em cidades litorâneas, possibilitando assim um escoamento mais fácil das mercadorias.
A industrialização do Brasil teve inicialmente maior crescimento no estado de São Paulo, muito em virtude da região já ter certo desenvolvimento e recursos proporcionados pela intensa exploração da cultura do café, que era o maior agente da econômico da época.
	As más condições de trabalho influenciaram para que os trabalhadores que possuíam certos conhecimentos prévios acerca de direitos trabalhistas, trabalhadores esses que normalmente eram oriundos da europa; começassem a formar o que foram chamadas de Uniões Operárias, que tinham como um dos objetivos prestar auxílio financeiro aos operários que necessitassem; ao longo do tempo, essas instituições desenvolveram-se e vieram a se tornar o que conhecemos como sindicatos no Brasil; como pode-se observar, o termo “União Operária” se assemelha bastante com o de seus precursores, as trade unions. (POLITIZE, 2017)
	O sindicalismo no brasil ganhou força principalmente a partir do século XX, período em que a industrialização nacional experimentou um grande crescimento; onde nesse período o governo vigente era o de Getúlio Vargas, período esse em que o governo incentivou intensamente a industrialização; e o sindicalismo nacional foi concretizado.
ERA VARGAS
	A era Vargas teve início logo após a Revolução de 1930, e teve duração de 15 anos que culminou na deposição do então presidente Getúlio Vargas em 1945. Vargas que por sua vez assumiu a presidência após a destituição do presidente Washington Luiz e impedimento de posse que era por direito de Júlio Prestes, então presidente eleito. A tomada de poder por Vargas teve como justificativa a possível aproximação do país com os regimes comunistas, caso Júlio Prestes assumisse o poder. (BRASIL ESCOLA)
	O primeiro período de presidência de Vargas ficou conhecido como estado novo, em que muitos assemelham com condições ditatoriais, onde o presidente teve poderes ampliados, como o direito de intervir nos poderes Legislativo e Judiciário, além de ter poder de indicar os governadores estaduais; essas e outras condutas se assemelhavam muito com os regimes fascistas europeus, principalmente com o fascismo italiano e polonês; porém com algumas características diferentes, principalmente no âmbito social. (BRASIL ESCOLA)
	O regime populista de Vargas estreitou a relação entre o governo e os trabalhadores, onde o governo buscava obter apoio dos trabalhadores através de concessão de medidas e leis que os beneficiariam.
	Esse período foi de grande desenvolvimento industrial, principalmente por causa dos incentivos do governo a industrialização nacional, para apoiar esse desenvolvimento o governo criou indústrias de base que forneceriam as matérias primas nacionais necessárias para a utilização nas novas indústrias criadas.
LEIS TRABALHISTAS NA ERA VARGAS
	Logo após a sua ascensão, com o objetivo de obter maior controle sobre os sindicatos, Vargas cria o Ministériodo Trabalho; e em 1931 através do decreto 19.770, regulamentou a sindicalização operária.
	Esse decreto criou uma série de normas como:
1. Controle dos recursos financeiros dos sindicatos pelo Ministério do Trabalho;
2. Proibição de utilização de recursos financeiros sindicais durante as greves;
3. Participação do ministério do trabalho nas reuniões sindicais;
4. Proibição de atividade políticas e ideológicas por parte dos sindicatos;
5. Proibição de filiação a sindicatos internacionais;
6. Proibição de sindicalização de funcionários públicos;
7. Definição dos sindicatos como órgão de colaboração e cooperação do estado;
8. Limitação de participantes estrangeiros nos sindicatos;
9. Existência de um único sindicato por categoria.
	Além disso o governo varguista também criou as CLP's e a previdencia social. Uma dos objetivos dessas regulamentações era o estreitamento da relação das classes trabalhadoras com o governo, essa estratégia visava conter as possíveis manifestações, e assim manter a continuidade do desenvolvimento industrial almejado pelo governo.
CLT (CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS)
	A primeira CLT (1942) teve como base as reivindicações dos trabalhadores, reivindicações essas como:
1. Jornada de trabalho de 8h;
2. Regulamentação do trabalho feminino e infantil;
3. Licença maternidade;
4. Regulamentação das férias;
5. Criação da previdência social.
	Essas reivindicações dos trabalhadores tornaram-se normas estabelecidas pela Constituição de 1934, que propunha; salário mínimo, jornada diária de 8h, repouso semanal, férias remuneradas e indenização por dispensa sem justa causa. Porém a CLT foi somente regulamentada em 1942, como uma compilação das leis previamente criadas por Vargas, além da inclusão de novas.
	Segundo o site Jusbrasil, no ano de 1946, logo após o fim da era Vargas, através de uma assembleia constituinte, foram acrescentados novos direitos aos trabalhadores. Direitos esses como:
1. Direito de greve;
2. Repouso remunerado aos domingos e feriados;
3. Extensão do direito à indenização de antiguidades e a estabilidade do trabalhador rural;
4. Integração do seguro contra acidentes no sistema de Previdência Social.
	Ainda de acordo com site Jusbrasil, com a aprovação da nova constituição no ano de 1967, que foi elaborada durante o período do regime militar brasileiro, foram feitas novas mudanças na legislação trabalhista, mudanças essas como:
1. Aplicação da legislação trabalhista há empregados temporários;
2. Valorização do trabalho como condição de dignidade humana;
3. Proibição de greve nos serviços públicos e atividades essenciais;
4. Direito a participação nos lucros das empresas;
5. Idade mínima para o trabalho limitada a 12 anos, com proibição de trabalho noturno para menores;
6. Direito a seguro desemprego;
7. Aposentadoria para mulher após 30 anos de trabalho;
8. Entre outras.
	Com o fim do regime militar, uma nova constituição foi aprovada no ano de 1988, onde essa constituição modificou intensamente a Legislação Trabalhista. (JUSBRASIL). 
Essa nova constituição ficou conhecida como “Constituição Cidadã”, pois tinha seus conceitos baseados na dignidade humana, algumas das mudanças dessa nova constituição assegura a adição de novos direitos como:
1. Proibição de despedida sem justa causa;
2. Piso salarial, determinado por categoria de trabalho;
3. Licença maternidade de 120 dias, sem prejuízo ao emprego ou salário;
4. Licença paternidade;
5. Irredutibilidade salarial;
6. Limitação da jornada de trabalho para 8h diárias e 44h semanais;
7. Proibição de discriminação salarial e para critérios de admissão, para portadores de deficiência física.
	Nessa nova constituição e em novas normas e leis criadas, foram criados órgãos responsáveis pela fiscalização da execução dos direitos trabalhistas, sendo o maior desses o Ministério Público do Trabalho.
MPT (MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO)
	A Constituição de 1988 ainda estar em vigor, e segundo a cartilha do CFA (Conselho Federal de Administração) intitulada de “Direitos e deveres dos trabalhadores” tem o MPT (Ministérios Público do Trabalho) como principal agente “responsável pela defesa da ordem jurídica trabalhista, garantindo seu fiel cumprimento. O MPT protege os direitos de toda coletividade de trabalhadores.”
	O Ministério Público do Trabalho tem como principais áreas de atuação, a defesa dos seguintes tópicos:
1. Promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação nas relações de trabalho;
2. Combater o assédio moral nas relações de trabalho;
3. Erradicar a exploração do trabalho infantil e proteger o trabalhador adolescente;
4. Erradicar o trabalho escravo e degradante;
5. Garantir o meio ambiente do trabalho seguro e sadio;
6. Combater a terceirização ilícita dos trabalhadores;
7. Combater as irregularidades trabalhistas na administração pública;
8. Promover a regularização do trabalho portuário e aquaviário;
9. Garantir a liberdade sindical e buscar a pacificação dos conflitos coletivos de trabalho.
Sendo assim, o MPT pode atuar em casos que essas normas sejam violadas.
DIREITOS E DEVERES DO TRABALHADOR
	A Constituição Federal e a CLT assegura uma série de direitos ao empregado, pois entende-se que na relação entre empregado e empregador, o empregado seria a parte mais vulnerável. Por isso existe essa série de direitos relacionados ao empregado, porém não há apenas direitos; há também uma série de deveres do empregado em relação ao seu empregador, onde, em outras palavras, esses deveres do empregado poderiam ser tidos como direitos do empregador.
DIREITOS DO EMPREGADO
	Como parte dos direitos dos empregados, podemos citar os deveres do empregador, tendo em vista que tais deveres visam beneficiar os empregados, portanto o empregador tem deveres como:
1. Assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado; 
2. Pagar salário, nunca inferior ao mínimo, e sem atrasos (até o 5° dia útil após o mês trabalhado);
3. Pagar hora extra, com adicional, no mínimo, de 50% acima da hora normal;
4. Pagar todas as parcelas econômicas devidas quando acabar o contrato;
5. Respeitar o repouso semanal remunerado do empregado, as pausas legais durante o trabalho, especialmente para descanso e alimentação, bem como o intervalo entre uma jornada e outra, que deve ser de, no mínimo, 11 horas;
6. Oferecer aos empregados ambiente de trabalho adequado e seguro (iluminação, móveis, máquinas, equipamentos de proteção, condições de higiene, ferramentas, entre outros);
7. Não discriminar em razão da cor, raça, sexo, ideologia, deficiência ou religião, nem exigir da mulher teste de gravidez. A Constituição Federal proíbe toda forma de discriminação;
8. Respeitar todos os direitos dos trabalhadores garantidos na Constituição Federal, na CLT, nas demais Leis Trabalhistas, bem como aqueles previstos em acordos ou convenções coletivas de trabalho.
Além desses, há direitos como; adicional noturno, adicional de insalubridade e de periculosidade, meio ambiente de trabalho satisfatório quanto às normas de segurança e saúde, direito a indenização em caso de acidentes de trabalho, obrigatoriedade de contratação de funcionários com deficiência através do sistema de cotas de acordo com o número de funcionários da empresa, indenização em caso de assédio moral, indenização em caso de assédio sexual, direito a aviso prévio, direito a seguro desemprego, direito à greve, entre outros.
Essas normas são aplicados a funcionários de um modo geral, porém certas classes trabalhistas tem normas diferenciadas, como; empregados domésticos, empregados terceirizados, empregado adolescente, jovem aprendiz, motociclista profissional e motorista profissional.
ÓRGÃOS QUE PODEM AUXILIAR O EMPREGADO
	Os sindicatos não são os únicos responsáveis por buscar os direitos dos empregados, há também outros órgãos que sao importantes para a sua defesa. Como o MPT (Ministério Público do Trabalho) que já foi mencionado; a Justiça do Trabalho que julga os processos referentes às relações de trabalho; e SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) queé um órgão responsável por fiscalizar o comprimento das Leis do Trabalho.
DEVERES DO EMPREGADO
Como já foi visto, o empregado não possui somente de direitos, tem também deveres que devem ser cumpridos a fim da manutenção de sua situação trabalhista, deveres esses como:
1. Trabalhar com dedicação, zelo, atenção e boa-fé;
2. Acatar e cumprir as ordens do serviço;
3. Não faltar ao trabalho: ser assíduo e pontual;
4. Fazer exames médicos e usar medidas de proteção, evitando danos e acidentes pessoais ou com colegas de serviço;
5. Respeitar os chefes e os colegas;
6. Ser fiel aos segredos da empresa;
7. Manter sempre limpos os ambientes que utilizar;
8. Não estragar o material de trabalho;
9. Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s);
10. Não se apresentar ao trabalho embriagado;
11. Não praticar ato de indisciplina;
12. Nao cometer calúnia, injúria ou difamação contra o empregador ou terceiros;
13. Obedecer as obrigações estabelecidas em contrato, ou estabelecidas pelo superior hierárquico;
	O descumprimento desses deveres pode acarretar a penalização do empregado como desde pequenas penalizações como uma simples advertência, passando por outras como suspensão disciplinar, e podendo culminar até com a demissão por justa causa. (SILVESTRIN, 2012)
	Como visto acima a relação dos empregados com os empregadores contemplam uma série direitos e deveres, esses direitos e deveres são baseados em uma legislação trabalhista bem complexa e enrijecida, que normalmente prioriza os direitos do trabalhador acima dos deveres, o que muitas vezes torna o exercício da atividade empresarial muito difícil.
	Outro fator que pode ser elencado a fim de justificar tais direitos, é a criação e crescimento da ideia negativa em relação ao empregador em nossa cultura, bem como em outras; onde há uma espécie de consenso geral de que o empregador tende a explorar o trabalhador. Fato esse em que na grande maioria dos casos não é verdade, mas que em virtude da ampla ideia difundida, e com a legislação sendo normalmente a favor do empregado, o empregador enfrenta diversas dificuldades para exercer suas atividades empresariais.
EMPECILHOS DO EXCESSO DE LEIS TRABALHISTAS
	Para a correta e plena execução dos direitos dos trabalhadores, as empresas sofrem de excessiva oneração da sua folha de pagamento. Fator esse que compromete a lucratividade e competitividade das empresas em solo nacional. As leis trabalhistas tem cunho paternal em virtude do empregado, onde normalmente em caso de dúvidas sobre a ação, o empregado é beneficiado em detrimento do empregador. (INSTITUTO LIBERAL, 2011)
	Além disso, o Brasil é o país que gera mais ações trabalhistas no mundo, pois a excessiva proteção do trabalhador; derivada da complexa legislação trabalhista, gera muitas brechas na lei, que por sua vez propiciam a iniciação de ações trabalhistas contra as empresas, ações essa que muitas vezes sao infundadas. (CONJUR, 2017)
	Esse excesso de direitos dos empregados é um dos principais fatores que dificultam a atividade empresarial no Brasil; pois ao contrario de algumas ideias que sao difundidas na sociedade, as empresas privadas são de extrema importância, e elas sao responsáveis por movimentar a economia; pois além de pagar salários aos trabalhadores, também são os maiores recolhedores de impostos do país.
	A dificuldade da atividade empresarial tem propiciado a diminuição da taxa de sucesso das novas empresas, bem como o aumento da dificuldade de crescimento das empresas já consolidadas, e além disso o afastamento da entrada de empresas internacionais no país.
	Portanto, no fim das contas, os direitos dos trabalhadores devem existir e servem para a obtenção das mínimas condições para o trabalho humano; porém o excesso de direitos pode estar prejudicando o trabalhador, pois as dificuldades que propicia para a atividade empresarial tem diminuído os postos de trabalho, ou seja, o excesso de direitos prejudica o trabalhador.
	
CONCLUSÃO
	Como foi visto, a relação entre empregado e empregador, tem fundamentos nos idos da Revolução Industrial inglesa, onde nesse período o empregado era intensamente explorado pelo empregador.
	A dificuldades enfrentadas pelos empregados nessa época culminaram na criação de organizações que vieram a se tornar o que conhecemos hoje como sindicatos, que são associações de trabalhadores que visam a proteção de seus direitos. Os sindicatos com o passar dos tempos conseguiram que algumas de suas reivindicações fossem sancionadas como leis.
	No Brasil, os direitos dos trabalhadores são assegurados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que assegura amplos direitos aos trabalhadores, onde essa amplitude chega a dificultar ainda mais a atividade empresarial no país.
	Os empregados sem sombra de dúvidas, tem e devem ter direitos. Porém o excesso de direitos que estar dificultando a atividade empresarial, pode estar os prejudicando; pois caso houvesse uma flexibilização dos mesmos, as empresas poderiam contratar mais empregados, e assim diminuir o desemprego, culminando no crescimento econômico. 
REFERÊNCIAS
CFA – DIREITOS E DEVERES DOS TRABALHADORES – http://bluehost1.cfa.org.br/wp-content/uploads/2018/02/09cfa_cartilha_trabalho.pdf– acesso em: 17/08/2019.
CONJUR – Excesso de proteção ao trabalhador é um problema, diz Barroso – 2017 – https://www.conjur.com.br/2017-mai-19/excesso-protecao-trabalhador-problema-barroso – acesso em: 17/08/2019.
Dicio – Significado de Sindicato – https://www.dicio.com.br/sindicato/ – acesso em: 17/08/2019.
DRUMOND, Juliana – Historia dos sindicatos no Brasil – 2016 – https://sindis.com.br/posts/historia-dos-sindicatos-no-brasil – acesso em: 17/08/2019.
História: A criação da CLT – https://trt-24.jusbrasil.com.br/noticias/100474551/historia-a-criacao-da-clt– acesso em: 17/08/2019.
INSTITUTO LIBERAL – Por que as leis trabalhistas prejudicam o trabalhador? – 2011 – https://www.institutoliberal.org.br/blog/por-que-leis-trabalhistas-prejudicam-trabalhador/ – acesso em: 17/08/2019.
POLITIZE! – COMO SURGIRAM OS SINDICATOS? – 2017 – https://www.politize.com.br/sindicalismo-no-brasil-e-no-mundo/ – acesso em: 17/08/2019.
PORTAL EDUCÇÃO – O Ludismo e o Cartismo - Revolução Industrial – https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-ludismo-e-ocartismo-revolucao-industrial/45840 – acesso em: 17/08/2019.
NEVES, Daniel; SOUSA, Rafaela – Revolução Industrial – https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm – acesso em: 17/08/2019.
NEVES, Daniel – Era Vargas – https://brasilescola.uol.com.br/historiab/era-vargas.htm – acesso em: 17/08/2019.
PRIBERAM – trade union | s. f. – https://dicionario.priberam.org/trade%20union – acesso em: 17/08/2019.
SILVESTRIN – Penalidades trabalhistas – 2012 – https://www.silvestrin.com.br/2012/09/26/penalidades-trabalhistas/ – acesso em: 17/08/2019.
SOUSA, Ranier – Era Vargas – Estado Novo – https://brasilescola.uol.com.br/historiab/vargas.htm – acesso em: 17/08/2019.

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