DO MIMEÓGRAFO ÀS IMPRESSORAS DIGITAIS

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DO MIMEÓGRAFO ÀS IMPRESSORAS DIGITAIS
	A ERA DAS DIGITAIS
Getúlio Matias de Carvalho – RU: 1732726
Sueli Pires do Carmo Oliveira – RU: 1731524
Polo:  PAP GOIÂNIA ­ GO
Vivemos em um mundo em que o foco lucrativo das grandes indústrias está centrado nas evoluções tecnológicas. Tais evoluções tem mudado a vida do homem nas últimas décadas de forma considerável no que se refere a confortabilidade, agilidade, competitividade e lucratividade. É até difícil escolher apenas um equipamento tecnológico para diagnosticar sua importância e/ou sua evolução em relação a outro equipamento que o antecedeu, visto que, a humanidade da era moderna é movida essencialmente por equipamentos cada vez mais avançados e indispensáveis. Este trabalho tem como objetivo traçar um comparativo entre cada equipamento de impressão partindo do mimeógrafo até os equipamentos de impressão da era digital, levando em consideração a importância evolutiva dos mesmos em cada época para o meio educacional nas escolas.
Houve época em que equipamentos considerados hoje, peças de museus, eram as grandes evoluções do momento, exemplo disso, são as máquinas de impressão chamadas de mimeógrafos. Segundo o site Wikipédia o mimeógrafo é uma espécie de impressora que fazia cópias em grandes proporções. Teve seu lançamento em 1880, mas sua estreia só aconteceu no ano de 1887, sendo que, sua utilização mais proeminente só aconteceria mesmo no século XX, principalmente nas escolas. Para reproduzir cópias eram necessários uma matriz confeccionada à mão que depois era transformada em várias outras a partir de uma folha de papel especial chamada de “estêncil”. 
Um mimeógrafo à manivela utilizado na Polônia por 
opositores ao regime comunista após 1981.
Apesar de toda dificuldade em reproduzir cópias tendo que ser utilizados vários métodos de preparação antes da reprodução e ainda o alto custo da máquina, bem como, do material que se fazia necessário para gerar as cópias, tais como: papel estêncil, álcool e matriz, o mimeógrafo, representava uma evolução extraordinária e eficaz para a época, se tornando um amigo para o professor, além de propiciar uma agilidade na reprodução de cópias de conteúdos e atividades para os alunos, documentos para as secretarias e outros departamentos extraescolares.
Para se utiliza o equipamento eram necessários alguns procedimentos, primeiramente era colada sobre o papel estêncil, a folha que se pretendia formular a matriz. Em seguida criava-se a matriz traçando os caracteres sobre a folha, seja por processo manuscrito ou datilográficos. Depois de pronta, a matriz era colocada no mimeógrafo com algumas folhas em branco. Na sequência girava-se uma manivela e, então, as cópias eram reproduzidas. Os primeiros equipamentos mimeográficos eram movidos apenas por força motriz, evoluindo para os movidos a eletricidade.
Apesar de ser considerado um equipamento de baixo custo, o mimeógrafo foi sendo substituído aos poucos por novas tecnologias de impressão muito mais ágeis e eficientes. Essas evoluções foram acontecendo gradativamente, mas de forma obrigatória, pois evoluir é virtude histórica e marcante da humanidade, que quanto mais evolui mais necessita de tecnologias que acompanhem sua evolução. Hoje o que domina a indústria e comércio dos equipamentos de impressão de documentos são as fenomenais impressoras digitais que, apesar do alto custo de mercado, gera comodidade, agilidade e confortabilidade ao consumidor. 
Todo o processo que era feito para se criar uma matriz e gerar cópias a partir do mimeógrafo era demasiadamente demorado e cansativo, enquanto hoje, é feito com um simples toque em uma tecla digital no painel das impressoras ou através de alguns simples cliques de mouses pelo o computador e, em questão de segundos, se obtém diversas cópias, seja pela digitalização ou xerocópias de documentos, testos retirados da internet ou confeccionado com auxílio de um programa editor de textos ou páginas inteiras de livros. 
Se comparado às grandes máquinas de impressão que se tem hoje, o mimeógrafo, certamente serviria como motivo de chacota, no entanto, é importante que se lembre dos impactos positivos que causou, enquanto instrumento evolutivo e, além disso, não podemos esquecer que foi a partir da sua construção arcaica que se alavancou a industrialização do vasto campo de máquinas e equipamentos de impressão e digitalização de documentos, satisfazendo assim, as necessidades de uma humanidade cada vez mais moderna, mais exigente e inconformada. A evolução causada pela tecnologia digital das impressoras revolucionou todas as áreas comerciais e não comerciais, principalmente a área da educação, trazendo agilidade, comodidade, confortabilidade e inovações nas tarefas dos professores, pedagogos e alunos. A primeira evolução aconteceu pela conexão desses dispositivos de impressão à computadores, por exemplo, com as impressoras matriciais já possível reconhecer a leitura de textos para impressão via sistema de computadores. Essa evolução apesar de apresentar evolução extraordinária em relação aos mimeógrafos e vigorar em torno de meio século foi superada pelas impressoras a jato de tinta. Essa nova tecnologia, além de apresentar maior qualidade e agilidade na impressão, também trouxe como novidade o colorido de textos e imagens. Parecia o suficiente para satisfazer definitivamente o desejo do consumidor e, satisfez de certa forma por umas boas décadas, apesar do alto custo dos cartuchos de tinta para abastecê-las, mas também foi superada pelas impressionantes impressoras a laser, sendo abastecidas não mais por cartuchos, mas por toners tanto nas cores preta como colorida. A evolução é quase uma mágica já que oferecem impressões de altíssima qualidade, além da capacidade de imprimir com uma velocidade impressionante e o barulho ensurdecedor das matriciais, agora é substituído por um trabalho silencioso e, ainda possibilitam volumes altos de impressões associados a custos baixos com as recargas dos toners.
Apesar da evolução extraordinária causadas pelas primeiras impressoras a jato de tinta e a toners, ainda faltava algo para completar o estande da evolução dos equipamentos de impressão. Algo que ainda necessitava de outro equipamento para realizar as tarefas de escaneamento de documentos e textos. Então surge em meio a essa necessidade, as extraordinárias impressoras multifuncionais, as quais além de executar todas as tarefas de impressão antes realizadas por impressoras simples, agora também fazem xerox de qualquer espécie de documentos e imagens, possibilitando ainda a digitalização dos mesmos, caso o usuário queira guardar uma cópia destes documentos em seu computador.
Vivemos, portanto, a era da agilidade, do conforto, da informatização e sistematização da tecnologia digital, cuja evolução vigora em torno da praticidade e da qualidade do trabalho. Hoje é impossível imaginar a vida moderna sem essas tecnologias, principalmente dentro do ambiente escolar, pois a escola do século XXI é uma instituição que não sobrevive sem ações transformadoras do pensamento científico e tecnológico. Paulo Freire (1996) afirma que o professor crítico, deve ser: “aventureiro responsável, predisposto à mudança, à aceitação do diferente” (p.55). Alonso complementa quando diz que: “a mudança somente ocorre, quando as pessoas diretamente envolvidas no processo estão convencidas de sua necessidade e se dispõe a mudar”. (1999, p. 32). Dentro desta perspectiva evolutiva, as indústrias dos equipamentos de impressão travam uma corrida incansável e ininterrupta para suprir as necessidades de uma massa consumidora cada vez mais exigente. Assim o que se considera hoje tecnologia moderna, em pouco tempo, se tornará obsoleta como os mimeógrafos. A evolução dos equipamentos tecnológicos de impressão digital assim como a evolução humana é um mundo imprevisível e que trilham na mesma direção.
BIBLIOGRAFIA
ALONSO, Myrtes. Mudança Educacional: Transformações necessárias na Escola e na formação dos Educadores. In: Fazenda, I. C. et al. Interdisciplinaridadee Novas Tecnologias formando professores. Campo Grande: UFMS, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mimeógrafo