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Aula 2 2 - Vigilância Epidemiológica

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Profº Samuel Oliveira
SAÚDE COLETIVA II
INFLUENZA – CID 10: J11
Descrição - Infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Um individuo pode contrai-la varias vezes ao longo da vida. Em geral, tem evolução autolimitada, podendo, contudo, apresentar-se de forma grave. 
Transmissão – apesar de vir dos suínos, a transmissão mais comum é de pessoa para pessoa por meio de gotículas: ao falar, espirrar e tossir. 
Sintomas – síndrome gripal (SG): febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração. 
Tratamento – antivirais fosfato de Oseltamivir e Zanamivir 
 MENINGITE MENINGOCÓCICA – CID10: A39.0
Descrição – A doença meningocócica e uma infecção bacteriana aguda. Quando se apresenta na forma de doença invasiva, caracteriza-se por uma ou mais síndromes clinicas, sendo a meningite meningocócica a mais
frequente delas e a meningococcemia a forma mais grave. 
Transmissão – Contato direto pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes. 
Sintomas – rigidez na nuca, alterações no estado mental, alterações na cor da pele, hipotensão, dor na perna, extremidades frias, inconsciência, convulsões, etc. 
Tratamento – Antibióticos, reposição de líquidos e cuidadosa assistência. 
COQUELUCHE – CID 10: A37
Descrição – Doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, de distribuição universal. Importante causa de morbimortalidade infantil. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios)
e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em um numero elevado de complicações e até em morte. 
Transmissão – Contato direto entre a pessoa doente a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção (fala, tosse e espirro). 
Sintomas – Fase catarral (mal-estar geral, febre, coriza, tosse seca), fase paroxística (afebril, intensificação da tosse, dificuldades respiratórias, congestão facial, cianose, vômitos), fase de convalescença (sintomas começam a regredir, cerca de 6 semanas). 
Tratamento – Macrolídeos Antimicrobianos (azitromicina e claritromicina). 
DIFTERIA – CID 10: A36
Descrição – Doença toxi-infecciosa aguda, contagiosa, potencialmente letal, imunoprevenível, causada por bacilo toxigênico, que frequentemente se aloja nas amigdalas, faringe, laringe, fossas nasais e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. E caracterizada por apresentar placas pseudomembranosas típicas. 
Transmissão – De pessoa para pessoa por meio de gotículas (tosse, espirro e fala). Fômite (qualquer objeto infeccioso). Leite cru. 
Sintomas – Tosse, rouquidão, disfonia, dificuldade respiratória. Aumento no volume das amígdalas e membranas amarelo-acinzentadas na garganta. Pescoço taurino. Lesões nas bordas do nariz e no lábio superior. Podem aparecer úlceras, e podem afetar também a vagina, o ouvido e a conjutiva ocular. 
Tratamento – Administração do soro antidiftérico (SAD) em unidade hospitalar. 
POLIOMELITE/PARALISIA – CID 10: A80
Descrição – A poliomielite e uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de inicio súbito, que ocorre em cerca de 1% das infecções causadas pelo poli vírus. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa 3 dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada. 
Transmissão – De pessoa para pessoa pela via fecal-oral, por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes. Pela via oral-oral (falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento contribui com a transmissão. 
Sintomas – febre, cefaleia, tosse, coriza, vômitos, dor abdominal e diarreia. Rigidez na nuca. Em cerca de 1% dos casos, deficiência motora, flacidez muscular, paralisia residual depois de 60 dias do início da doença. 
Tratamento – Não há tratamento específico. Internação hospitalar obrigatória. 
SARAMPO – CID-10: B05
Descrição – Doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa. A viremia provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clinicas.
Transmissão – Ocorre de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. 
Sintomas – febre, tosse, coriza, conjuntivite, fotofobia “sensibilidade a luz”, irritação na pele e erupção cutânea. 
Tratamento – Não existe tratamento específico para infecção por sarampo. O tratamento com antibiótico é contraindicado. Recomenda-se a administração do palmitato de retinol (vitamina A). 
RUBÉOLA – CID-10: B06
Descrição – Doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade. Sua importância
epidemiológica esta relacionada ao risco de abortos, natimortos e a síndrome da rubéola congênita (SRC).
Transmissão – Ocorre por meio de contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas
Sintomas – Microlesões na pele com início na fase, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o tronco. Febre baixa. 
Tratamento – Não ha tratamento especifico para a rubéola. Apenas os sinais e sintomas são tratados. 
VARICELAS / HERPES-ZOSTER – CID 10: B01 e 02
Descrição – Varícela é uma infecção viral primaria, aguda, altamente contagiosa. A principal característica clinica e o polimorfismo das lesões cutâneas. Herpes-Zoster Decorre da reativacao do virus da varicela, que permanece em latência. 
Transmissão – Pessoa a pessoa, por meio de contato direto ou de secreções respiratórias. 
Sintomas – Febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito. Erupção cutânea papulo-vesicular que se inicia na face, couro cabeludo ou tronco. 
Tratamento – Para pessoas sem risco de agravamento da varicela, o tratamento deve ser sintomático. O tratamento especifico da varicela e realizado por meio da administração do antiviral aciclovir, que e indicado para pessoas com risco de agravamento. 
TÉTANO ACIDENTAL – CID 10: A35 
Descrição – Doença infecciosa aguda não contagiosa, prevenível por vacina, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani, que provocam um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. 
Transmissão – A infecção ocorre pela introdução de esporos em solução de continuidade da pele e mucosas. 
Sintomas – Hipertonias musculares mantidas, localizadas ou generalizadas, ausência de febre ou febre baixa. Em geral, o paciente se mantem consciente. 
Tratamento – Os princípios básicos do tratamento do tétano são:
• sedação do paciente;
• neutralização da toxina tetânica;
• debridamento do foco infeccioso para eliminação;
• antibioticoterapia; e
• medidas gerais de suporte.
TÉTANO NEONATAL – CID 10: A33
Descrição – Doença infecciosa aguda, grave, não contagiosa, que acomete o recém-nascido nos primeiros 28 dias de vida, tendo como manifestação clinica inicial a dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante. 
Transmissão – Por contaminação, durante a manipulação do cordão umbilical ou por meio de procedimentos inadequados. 
Sintomas – O recém-nascido apresenta choro constante, irritabilidade, dificuldade para mamar e abrir a boca, decorrente da contratura dolorosa dos músculos da mandíbula, seguida de rigidez de nuca, tronco e abdome, etc. 
Tratamento – tratamento consiste em:
• sedação do paciente antes de qualquer procedimento 
• adoção de medidas gerais que incluem manutenção de vias aéreas permeáveis (intubar para facilitar a aspiração de secreções), hidratação, redução de qualquer tipo de estimulo externo, alimentação por sonda e analgésicos;
• utilização de IGHAT (vacina) e/ou SAT (soro) 
• antibioticoterapia 
CAXUMBA – CID 10: B26
Descrição – Doença viral aguda, caracterizada por febre, dor e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, com predileção pelas parótidas e, as vezes, pelas sublinguais ou submandibulares.
Transmissão – Transmissão direta ou indireta. Via aérea, através da disseminação de gotículas,ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. 
Sintomas – A principal e mais comum manifestação desta doença e o aumento das glândulas salivares, principalmente a parótida, acometendo também as glândulas sublinguais e submaxilares, acompanhada de febre.
Tratamento – O tratamento e baseado na sintomatologia clinica, com adequação da hidratação e alimentação do doente. 
BOTULISMO – CID 10: A05.1
Descrição – Doença neuroparalitica grave, não contagiosa, resultante da ação de toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum. Apresenta-se nas formas de botulismo alimentar, botulismo por ferimentos e botulismo
intestinal e caracteriza-se por manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais. 
Transmissão – Por meio de alimentos ou ferimentos. 
Sintomas – A doença se caracteriza por instalação súbita e progressiva. Os sinais e sintomas iniciais podem ser gastrointestinais e/ou neurológicos. 
Tratamento – Tratamento de suporte (assistência ventilatória, traquestomia, lavagens gástricas) e tratamento específico. Visa eliminar a toxina circulante e sua fonte de produção, pelo uso do soro antibotulinico (SAB) e de Antibióticos. 
CÓLERA – CID 10: A00
Descrição – Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae O1 ou O139, com
manifestações clinicas variadas. 
Transmissão – Transmissão direta (ocorre pela contaminação pessoa a pessoa) e indireta (pela ingestão de água ou alimentos contaminados). 
Sintomas – As manifestações clinicas mais frequentes da cólera são diarreia e vômitos, com diferentes graus de intensidade. Também pode ocorrer dor abdominal e, nas formas severas, caibras, desidratação e choque. 
Tratamento – O tratamento eficiente da cólera se fundamenta na rápida reidratação dos pacientes, através da administração de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO) ou fluidos endovenosos, dependendo da gravidade do caso. 
DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS – CID 10: A00 -09
Descrição – As doenças diarreicas agudas (DDA) correspondem a um grupo de doenças infecciosas gastrointestinais caracterizadas por uma síndrome, na qual ocorre a diminuição da consistência das fezes, aumento do número de evacuações. 
Transmissão – Transmissao direta (pessoa a pessoa, por exemplo mãos contaminadas, e de animais para pessoas) e indireta (ingestão de água e alimentos contaminados e contato com objetos contaminados, por exemplo, utensílios de cozinha, acessórios de banheiros, equipamentos hospitalares. 
Sintomas – O quadro clinico e caracterizado pelo aumento do numero de evacuações (3 episódios no período de 24 horas), com alteração da consistência das fezes, geralmente amolecidas ou aquosas. 
Tratamento – Três formas de tratamento: 
Plano A (prevenir a desidratação no domicílio) 
Plano B (tratar a desidratação por via oral na unidade de saúde) 
Plano C (tratar a desidratação grave na unidade hospitalar) 
FEBRE TIFOIDE – CID 10: A01.0
Descrição – Doença bacteriana aguda, de distribuição mundial, associada a baixos níveis socioeconômicos, principalmente em áreas com precárias condições de saneamento, higiene pessoal e ambiental.
Transmissão – Direta (pelo contato direto com as mãos do doente ou portador) e Indireta (relacionada a agua e aos alimentos, que podem ser contaminados pelas fezes ou urina do doente ou portador). 
Sintomas – Os sinais e sintomas clássicos são febre alta, cefaleia, mal-estar geral, dor abdominal, anorexia, dissociação pulso/temperatura, constipação ou diarreia, tosse seca, roséolas tisicas (manchas rosadas no tronco
– achado raro) e hepatoesplenomegalia. 
Tratamento – O tratamento e, geralmente, ambulatorial, reservando-se a hospitalizacao para os casos mais graves. Cloranfenicol, Ampicilina, Amoxilina, etc. 
INFECÇÃO PELO HIV E AIDS – CID 10: Z21
Descrição – A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). As pessoas infectadas pelo HIV, sem tratamento, evoluem para uma grave disfunção do sistema Imunológico. 
Transmissão – O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), pelo sangue (gestação/
parto para criança e via parenteral) e pelo leite materno. A transmissão vertical para criança pode ocorrer durante a gestação, o parto e a amamentação. 
Sintomas – Aids/tuberculose, Aids/doenças oportunistas. 
Tratamento – tratamento objetiva melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida, devido a redução da
carga viral e reconstituição do sistema imunológico. 
HEPATITES VIRAIS - CID 10: B15 a B19.9
Descrição – são doenças causadas por diferentes vírus hepatotropicos que apresentam características epidemiológicas, clinicas e laboratoriais distintas. 
Transmissão – As hepatites virais A e E são transmitidas pela via fecal-oral e estão relacionadas as condições de
saneamento básico, higiene pessoal, relação sexual desprotegida (contato boca-ânus), e qualidade da agua e dos alimentos. 
Sintomas – Pode ser assintomática. Náuseas, vômitos, diarreia ou, raramente, constipação, febre baixa, cefaleia, mal-estar, astenia e fadiga, aversão ao paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, etc. 
Tratamento – Não existe tratamento específico para as formas agudas, exceto para hepatite C e hepatite B aguda grave (PCDT HBV, 2017). Para as demais hepatites, se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas, vômitos e prurido. Como norma geral, recomenda-se repouso relativo ate a normalização das aminotransferases. A única restrição dietética esta relacionada a ingestão de álcool. 
SÍFILIS – CID 10: A53.9
Descrição – A sífilis e uma infecção bacteriana sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. 
Transmissão – relação sexual, vertical ou sanguíneo. 
Sintomas – ver quadro no slide seguinte. 
Tratamento – Medicamentoso, benzilpenicilina benzatina. 
HANSENÍASE – CID 10: A30
Descrição – Doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo capaz de infectar grande numero de indivíduos (alta infectividade), embora poucos adoeçam (baixa patogenicidade). 
Transmissão – A transmissão se da por meio de uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença MB, sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis. 
Sintomas – Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou avermelhadas. 
Tratamento – Poliquimioterapico (rifampcina, dapsona, clofazimana). 
TUBERCULOSE – CID 10: A15 a A19
Descrição – Doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente
os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. 
Transmissão – Aérea (tosse, espirro ou fala de doentes). 
Sintomas – O principal sintoma é a tosse. Pessoa com tosse por 3 semanas ou mais. 
Tratamento – A TB e uma doença curável em praticamente todos os casos sensíveis aos medicamentos antituberculose. 
FEBRE AMARELA – CID 10: A95 
Descrição – Doença infecciosa febril aguda, imunoprevenivel, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada
letalidade nas suas formas graves. 
Transmissão – Não ha transmissão de pessoa a pessoa. O vírus e transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. Aedes Aegypti. 
Sintomas – febre alta, cefaleia intensa e duradoura, inapetência, náuseas e mialgia. 
Tratamento – E apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente, que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. 
DENGUE / CHIKUNGUNYA / ZINA 
CID 10: A90, A92.0 e A92.8
Descrição – As arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti tem se constituído em um dos principais problemas de saúde publica no mundo. 
Transmissão – Picada de fêmeas de Aedes Aegypti infectadas. 
Sintomas – Os principais são: 
• dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;
• vômitos persistentes;
• acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
• hipotensão postural e/ou lipotímia;
• letargia e/ou irritabilidade;
• hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
• sangramento de mucosa; e
• aumento progressivo do hematócrito.
Tratamento – Baseia-seprincipalmente na reposição volêmica adequada, levando-se em consideração o estadiamento da doença. 
CHAGAS – CID 10: B57
Descrição – E uma antropozoonose de elevada prevalência e expressiva morbimortalidade. Apresenta curso clinico bifásico, composto por uma fase aguda (clinicamente aparente ou não) e uma fase crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva. 
Transmissão – O vetor triatomíneo (barbeiro), ao se alimentar em mamíferos infectados com elevadas taxas de T. cruzi, pode se infectar e, ao se alimentar novamente, infecta outro mamífero, inclusive o homem.
Sintomas – A manifestação mais característica e a febre constante, inicialmente elevada (38,5 a 39°C), podendo apresentar picos vespertinos ocasionais. Prostração, diarreia, vômitos, inapetência, cefaleia, mialgias, aumento de linfonodos. 
Tratamento – Benznidazol. O tratamento etiológico tem como objetivos curar a infecção, prevenir lesões orgânicas ou sua evolução. 
LEISHMANIOSE – CID 10: B55.1
Descrição – Doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoario, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas. 
Transmissão – Picada de fêmeas de flebotomineos infectadas. Não ha transmissão de pessoa a pessoa. Insetos. 
Sintomas – úlceras, lesões na boca e faringe, dificuldade na deglutição, obstrução na passagem do ar, lesões conjuntivas.
Tratamento – A droga de primeira escolha e o antimonial pentavalente. 
MALÁRIA – CID 10: B50 a B54
Descrição – Doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. 
Transmissão – Ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando infectada pelo Plasmodium spp. 
Sintomas – O quadro clinico típico e caracterizado por febre precedida de calafrios, seguida de sudorese profusa, fraqueza e cefaleia, que ocorrem em padrões cíclicos, dependendo da espécie de plasmódio infectante. Em alguns pacientes, aparecem sintomas prodrômicos, vários dias antes dos paroxismos da doença, a exemplo de náuseas, vômitos, astenia, fadiga e anorexia. 
Tratamento – Os medicamentos antimaláricos são disponibilizados gratuitamente em todo o território nacional – SUS. 
LEPTOSPIROSE – CID 10: A27
Descrição – Doença infecciosa febril de inicio abrupto, cujo espectro clinico pode variar desde um processo inaparente ate formas graves.
Transmissão – A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais infectados. 
Sintomas – Variam desde formas assintomáticas e subclínicas ate quadros clínicos graves, associados a manifestações fulminantes. Febre, cefaleia, náuseas, vômitos. 
Tratamento – Doxiciclina, Amoxilina. Sorologia, vigilância do paciente e hospitalização.

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