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Uso do bico de Bunsen e teste de chama

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas 
 
 
 
 
 
 
Ana Luiza Nascimento Silva 
Letícia Santos Batista de Melo 
Nathan Peroni Alves 
Thaysa Cristina Melo Silva 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento nº: 02 
Uso do bico de Bunsen e teste de chama 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Edu Barbosa Arruda 
Disciplina: Laboratório de Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberaba - MG 
12/09/2016 
Ana Luiza Nascimento Silva 
Letícia Santos Batista de Melo 
Nathan Peroni Alves 
Thaysa Cristina Melo Silva 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento nº: 02 
Uso do bico de Bunsen e teste de chama 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Científico apresentado com fins 
avaliativos à disciplina de Laboratório de 
Química, da Universidade Federal do 
Triângulo Mineiro. 
Professor: Edu Barbosa Arruda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberaba - MG 
12/09/2016 
1. INTRODUÇÃO 
Entende-se por calor como a energia em trânsito que é transferida de um corpo mais 
quente para um corpo frio. Essa forma de energia permite o aumento da energia cinética das 
moléculas ou átomos componentes de determinada substância. A temperatura é a unidade que 
mede o aumento — ou redução— da energia cinética. Ela permite que a velocidade das 
reações químicas sejam aceleradas, pois seu aumento propicia maior agitação das partículas 
fazendo com que a probabilidade de as mesmas sofrerem colisões favoráveis à reação cresça. 
As principais unidades de medida da temperatura são a escala Celsius (°C) e a escala 
Fahrenheit (°F). 
O uso da chama é um dos métodos de se transferir calor à uma substância. Quando 
esta recebe uma quantidade de energia os elétrons da camada de valência dos átomos 
absorvem-na e passam para um nível mais excitado de energia. O retorno dos elétrons ao 
estado fundamental causa uma liberação de energia na forma de fóton de luz, cujo 
comprimento de onda é característico de cada elemento, e a cor resultante é utilizada para 
identificá-lo. É neste fato que o teste de chama se baseia. 
 
2. OBJETIVOS 
Manusear corretamente o Bico de Bunsen, estudar o comportamento da água quando 
submetida a aquecimento e identificar alguns metais alcalinos e alcalinos terrosos pela cor 
emitida na chama de um bico de gás. 
 
3. PARTE EXPERIMENTAL 
 
3.1 MATERIAIS 
Para o seguinte experimento foram utilizados os seguintes materiais: 
 Bico de Bunsen 
 Béquer de 250 mL 
 Água destilada 
 Termômetro (-10°C a 110°C) 
 Tripé 
 Tela de amianto 
 Suporte universal 
 Cronômetro 
 Frasco borrifador 
 Soluções aquosas de LiCl, NaCl, KCl, CaCl2, SrCl2. 
 
3.2 MÉTODOS 
 
3.2.1 Uso do bico de Bunsen 
Na primeira fase do experimento, o objetivo principal era manusear corretamente o 
bico de Bunsen. Para isso, a válvula do distribuidor foi aberta cuidadosamente, e próximo ao 
distribuidor colocou-se um palito de fósforo, para que o bico fosse aceso. 
A altura da chama foi ajustada ao abrir e fechar a válvula de controle de gás. Já 
válvula de controle da entrada de oxigênio foi utilizada para alterar a combustão da chama, 
que passou de incompleta (chama laranja com menor teor de oxigênio), para completa (chama 
azul com maior teor de oxigênio). 
 
3.2.1.1 Aquecimento da água 
Nessa etapa, o objetivo era avaliar como a temperatura da água varia com o tempo 
durante seu aquecimento. Para isso, adicionou-se 150 mL de água destilada ao béquer, que foi 
colocado sobre a tela de amianto. Adaptou-se uma garra para que fosse possível posicionar o 
termômetro dentro do béquer de forma correta, evitando que ele tocasse as bordas e o fundo 
do objeto. Houve uma abertura da válvula de oxigênio, de modo a obter a chama azul. A 
partir de então, foi utilizado um cronômetro, que serviu de base para que a cada intervalo de 2 
minutos a temperatura fosse medida, até que ela ficasse constante. Os resultados obtidos 
foram os seguintes: 
 
Tabela 1 - Temperatura da água em função do tempo 
Tempo/min Temperatura/°C 
0 30 
2 33 
4 48 
6 60 
8 70 
10 80 
12 88 
14 92 
16 94 
18 95 
20 95 
 
Esses resultados podem ser expressos na forma gráfica, como o que se segue:
 
Gráfico 1: Variação da temperatura em função do tempo 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Te
m
p
er
at
u
ra
/°
C
Tempo/min
Temperatura x Tempo
 Caso houvesse aumento na quantidade de água, a curva obtida sofreria alteração no 
eixo x, pois mais tempo seria necessário para se atingir o grau energético para que a água 
entre em ebulição. Isso pode ser visualizado nas fórmulas a seguir, nas quais o aumento do 
número de mols/aumento da massa da substância é diretamente proporcional ao aumento da 
temperatura. 
 
𝑃. 𝑉 = 𝑛. 𝑅. 𝑇 𝑄 = 𝑚𝑐∆𝑇 
3.2.2 Teste de chama 
Na segunda etapa do experimento 02, foram borrifadas na zona oxidante da chama do 
bico de Bunsen cada uma das soluções citadas anteriormente, na parte de materiais utilizados. 
Para efetuar os cálculos pedidos, foi necessário observar a cor da chama logo após a aplicação 
da solução, pois, dessa forma, era possível estimar o comprimento de onda do fóton e o ∆E 
estimado da transição. 
 
 
Solução Átomo que se 
excita 
Cor observada 
na chama 
𝝀 estimado do 
fóton (nm) 
∆E aproximado 
da transição 
LiCl Li+ Vermelho 617-780 0,03 × 10−17 
NaCl Na+ Laranja 
amarelado 
580-587 0,03 × 10−17 
KCl K+ Violeta 400-465 0,05 × 10−17 
CaCl2 Ca
2+ Laranja 
avermelhado 
597-617 0,03 × 10−17 
SrCl2 Sr
2+ Laranja 
fluorescente 
587-597 0,03 × 10−17 
 
 
4. CONCLUSÕES 
Os resultados obtidos através do experimento foram aceitáveis. Nas duas fases foi 
possível observar a influência da temperatura nas substâncias químicas: na água destilada ela 
propiciou a mudança de estado físico, no caso do líquido para o gasoso (ebulição); nas 
soluções o fornecimento de calor através da chama, e consequente aumento da temperatura, 
fez com que os elétrons das substâncias liberassem energia em forma de fótons de luz com 
comprimentos de onda diferentes. Através das diferentes cores emitidas foi possível também 
identificar cada substância utilizada na experiência. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1 - http://super.abril.com.br/. Acesso em: 17 set. 2016. 
2 - http://manualdaquimica.uol.com.br/. Acesso em: 17 set. 2016. 
 
ALVES DE SOUZA, Líria. Calor e Temperatura. Disponível em < 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/>. Acesso em 17 set 2016. 
 
ROCHA VARGAS FOGAÇA, Jennifer. Temperatura e velocidade das reações. Disponível 
em < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/>. Acesso em 17 set 2016 
http://super.abril.com.br/
http://manualdaquimica.uol.com.br/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
ANEXO – Questionário 
 
1) Qual a função do anel no bico de Bunsen? 
A função do anel no bico de Bunsen é regular a entrada de oxigênio, de modo a alterar 
a combustão. 
 
2) Em que situação o combustível é queimado totalmente? 
O combustível é queimado totalmente quando o anel do bico de Bunsen está aberto, 
permitindo a entrada de oxigênio, dando início à combustão completa. 
 
3) Descreva os fenômenos responsáveis pelo aparecimento de cor característica quando os 
sais estudados são levados à chama. 
Alguns materiais podem emitir luz quando excitados. Isso ocorre quando os elétrons 
dos átomos absorvem energia e passam para níveis externos (maior energia), e ao retornar 
para os níveis de origem (menor energia), liberam a energia absorvida na forma de um 
fóton de luz. Temos então a luminescência, como o fenômeno é chamado. 
 
4) Qual a explicação que se dá para as diferenças de cores características dos vários sais 
estudados? 
A explicação para diferentes cores é a presença de diferentes sais, que possuem 
cátions distintos. 
 
5) O teste de chama pode ser usado para a identificação dequalquer cátion? Por quê? 
Não. Alguns metais podem difundir a mesma cor entre si, ou a cor da chama, não 
sendo possível identificá-los através deste teste. Além disso, só é possível observar, através 
desse teste, colorações dentro do espectro de luz visível. 
 
6) Como o modelo atômico de Bohr pode ser usado para explicar esses resultados? 
De acordo com o modelo de Bohr, os elétrons adquirem energia ao se movimentarem 
para níveis mais externos da eletrosfera (ficam excitados), e, ao retornarem aos níveis mais 
internos, liberam essa energia em forma de fóton de luz, produzindo o efeito de 
luminescência.

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