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Francisco Mignone Amanda, Aghatta, Bárbara, Carol, Julia, Leonardo Vida e Obra -Compositor, pianista, regente e professor. - São Paulo, capital, 03 de setembro de 1897. - Iniciou os estudos, Alfério Mignone, Sílvio Motto. - Estreou como flautista aos 13 anos de idade. Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. - Estudou com Savino de Benedictis e Agostinho Cantu. - Diplomando-se em 1917 em piano, flauta e composição. - Produziu música popular e de salão com seu pseudonimo: Chico Bororó. -16 de Setembro de 1918: apresentou Caramuru e Suíte Campestre no Teatro Municipal de São Paulo. - Bolsa do Governo de São Paulo viajou para Milão em 1920. - Estudou com Vincenzo Ferroni. - O Contratador de Diamantes, Theatro Municipal do Rio de Janeiro. - Segunda ópera, L’Innocente. -Período da Espanha, compôs Suíte Asturiana (1928). - Participou de dois concursos promovidos pela Sociedade de Concertos Sinfônicos de São Paulo. - No primeiro, Cenas da Roça. - No segundo, foi duplamente premiado, com as peças Festa Dionisíaca (1923) e No sertão (1925). -Retorno ao Brasil em 1929 e torna-se professor do Conservatório Dramático e Musical. -Reencontro com Mário de Andrade; importante pregação nacionalista que reorienta a estetica das obras de Mignone. -Compõe sua 1° Fantasia Brasileira, para piano e orquestra -1933 radica-se no Rio de Janeiro -Professor de regência no Instituto Nacional de Música, atual Escola de Música da UFRJ -1936 participante da fundação do Conservatório Brasileiro de Música, sendo seu 1° vice-diretor -Foi diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, presidente da Academia Brasileira de Música e da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. -Regeu o concerto inaugural da Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio Ministério da Educação e foi seu primeiro regente titular. Sua obra é extensa e abrange diversos gêneros, desde peças para piano, com destaque para: Lendas Sertanejas, as Valsas de Esquina, as Valsas Choro, quatro Sonatas e quatro Sonatinas; os Concertinos para fagote (1957) e clarineta, o Concerto para piano (1958), os bailados Maracatu do Chico Rei, Leilão (1939) e Quincas Berro D’Água, peças orquestrais como Festa das Igrejas (1940) e a Sinfonia Tropical e as óperas O Chalaça (1972). Contexto histórico 1887 – É destruído o Arraial de Canudos 1901 – Primeiro Congresso Socialista do Brasil 1904 – Rio de Janeiro é abalado pela Revolta da Vacina 1907 – Greves e manifestações em SP 1910 - Revolta da Armada 1915 – Afonso de Lima Barreto implora pela troca do PT pelo Tupi 1916 – Código Civil brasileiro 1917 – Greve dos operários em SP - Primeira greve geral do Brasil - Revolução Russa 1922 – Fundação do Partido Comunista no Brasil 1924 – Revolução em São Paulo liderada por Isodoro Dias Lopes 1930 – Golpe Militar e início do 1º Governo de Getúlio Vargas 1932 – Revolução Constitucionalista de São Paulo 1934 – Constituição de 1934 1937 – Golpe de Estado e implantação do Estado Novo 1945 – Fundação da ONU - Redemocratização do país 1946 – Constituição de 1946 1951 – Getúlio Vargas volta ao poder por eleições diretas 1954 – Suicídio de Getúlio Vargas 1960 – Inauguração de Brasília por Juscelino k. 1964 – Queda de João Goulart 1967 – Constituição da Ditadura Militar 1989 – Queda do Muro de Berlim Obra: Congada a 4 mãos (1921) A Congada é um tipo de dança dramática que representa a coroação de um rei/ rainha do Congo, constituída de um cortejo com passos e cantos, onde a música acompanha a expressão dramática dos textos, e que se caracteriza pela embaixada, por evoluções processionais e lutas simbólicas de espada. É de criação de escravos no Brasil, registrando-se desde 1674 em Pernambuco, mas na sua origem podem estar antigas disputas entre tribos rivais do Congo e de Angola Inicialmente está em C Maior Possui variações de dinâmicas Seu início é simples, porém, ao longo da obra ela se torna mais difícil de executar, mudando de tonalidade mais de 2x