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Teorias sobre Liderança: Conceitos e Objetivos

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33
3ºAula
Teorias sobre 
liderança
Começaremos nossa aula com duas perguntas. 
Você sabe o que é Liderança? Qual o seu estilo de 
liderança? Ao longo desta aula você terá condições 
de respondê-las. 
Vamos iniciar, conhecendo os objetivos 
propostos e os conteúdos que serão abordados 
nesta aula. 
Boa aula!
Psicologia
34
Objetivos de aprendizagem
1 - Liderança: Aspectos Conceituais 
2 - Tipos de Poder Organizacional 
3 - Teorias Sobre Liderança
Ao término desta aula vocês serão capazes de:
• identificar estilos de líder e liderança;
• analisar e identificar os tipos de líder;
• apresentar os estilos de lideranças e diferenciar 
as teorias apresentadas;
• caracterizar os vários tipos de poder 
organizacional;
• comparar os estilos de liderança ,identificando 
o melhor para cada situação.
Seções de estudo
1 - Liderança: Aspectos Conceituais
Caros alunos, existem inúmeras teorias 
universais que definem liderança, portanto, 
neste primeiro tópico vocês irão conhecer várias 
definições e aspectos relacionados a liderança. 
Iniciaremos então, com Wagner III (2002), que diz 
que os primeiros estudos centravam praticamente 
nas características do líder e enfatizava os traços 
e as habilidades pessoais, estilos de decisão e 
comportamento típicos, que distinguiam os líderes, 
dos não líderes.
Conceito
Arthur Jaque citado por Wagner III (2002, p.244), defi niu 
“liderança como o uso de infl uência simbólica e não coercitiva 
para dirigir e coordenar as atividades dos membros de um 
grupo organizado para a realização de objetivos do grupo”.O 
teórico Mintzberg, explica que está diretamente relacionada 
á orientação e a motivação dos funcionários, alegando que a 
liderança é uma, dentre muitas tarefas gerenciais.
A liderança é necessária em todos os tipos 
de organizações humanas, principalmente nas 
empresas e em cada um de seus departamentos. 
Assim, pode ser vista como um fenômeno social 
que ocorre exclusivamente nos grupos sociais e 
decorre dos relacionamentos entre as pessoas em 
uma determinada estrutura social. A influência da 
liderança sobre o comportamento das pessoas foi 
constatada pela teoria das relações humanas.
Você acredita que é possível exercer a liderança num grupo 
que rejeitam a ideia de serem liderados? 
http://www.dalecarnegiesp.com.br/images/
img_tr_lideranca.jpg <acesso 14/07/05>
Não parece ser fácil tal missão, não é mesmo? 
Porém, para liderar é necessário conhecer a 
natureza humana e saber conduzir e influenciar 
as pessoas. A influência é uma força psicológica, 
uma transação interpessoal, na qual uma pessoa 
age de modo a modificar o comportamento de 
outra de maneira intencional.
 Desta forma há de se compreender que esta 
capacidade de realização de desejos e sonhos, é 
considerada também como uma força capaz de 
conduzir o indivíduo ao alcance de seus ideais. Daí 
a importância de correlacionar liderança e poder, 
podendo na maioria das vezes desencadear diversas 
emoções nos liderados. Ora emoções capazes de 
desenvolver habilidades e capacidades de suportar 
desânimos e frustrações, ora emoções paralisantes 
que terminam por contribuir para o surgimento de 
doenças ocupacionais.
Segundo Zanelli (2004), a investigação do poder 
individual nem sempre esteve ligada ao contexto 
organizacional. Seu início se deu com os estudos com 
grupos familiares, de amizade, escola ou de trabalho 
os principais ambientes onde o fenômeno ocorria. 
A investigação do poder com essas características 
possibilitou análises didáticas das interações sociais, 
das relações de dependência envolvendo grupos ou 
pessoas, além de análises da influência interpessoal 
em grupos humanos que geraram o conceito de 
poder social e, consequentemente, o estudo das 
bases de poder.
Num segundo momento, Chiavenato (2000), 
classifica liderança como um processo de redução 
35
da incerteza de um grupo. Ele observa, que a 
qualidade de liderança de um indivíduo depende não 
somente de suas próprias características pessoais, 
mas também das características da situação na qual 
se encontra. 
Desta forma, a liderança pode ser entendida 
como um processo contínuo de escolha, que 
permite à empresa caminhar em direção a sua meta, 
apesar de todas as perturbações internas e externas. 
O grupo tende a escolher como líder, a pessoa 
que possa lhe dar maior assistência e orientação, 
ajudando o grupo a escolher os rumos e as 
melhores soluções para atingir seus objetivos, isto 
é, a tomada de decisão. O líder é um tomador de 
decisões ou aquele que ajuda o grupo a tomar 
decisões adequadas. A liderança consiste em uma 
relação entre um indivíduo e um grupo; entre líder 
e subordinados se insere alguns fatores, dentre eles:
a) A vida, para cada pessoa, pode ser vista como 
uma contínua luta para satisfazer necessidades, 
aliviar tensões e manter equilíbrio.
b) A maior parte das necessidades individuais, 
em nossa cultura, é satisfeita por meio de relações 
com outros indivíduos ou grupos sociais.
c) Para qualquer indivíduo, o processo de se 
relacionar com outros indivíduos é um processo 
ativo e não passivo de satisfazer necessidades. Ele 
próprio procura os relacionamentos adequados 
para tanto, ou utiliza aqueles relacionamentos 
que já existem com o propósito de satisfazer suas 
necessidades pessoais. Este conceito repousa em 
uma relação funcional em que um líder é percebido 
por um grupo, como o possuidor ou o controlador 
dos meios, para a satisfação de suas necessidades. 
Segui-lo pode representar, para o grupo, um meio 
de aumentar a satisfação de suas necessidades ou de 
evitar frustrações. O líder é um estrategista, que sabe 
indicar os rumos para a concretização dos objetivos.
A liderança, como processo de relação 
funcional entre líder e subordinado, pode ser 
definida em função das necessidades existentes, das 
características pessoais do líder, dos subordinados 
e da situação que os envolve. Passamos agora, a 
compreensão de Poder e potencial influenciador.O 
líder é a pessoa que sabe conjugar e ajustar todas 
essas características. 
1.1 Poder E Potencial 
Influenciador
Observem, que a liderança nesse primeiro 
momento, é vista como um fenômeno de 
influência interpessoal. A influência envolve 
conceitos como poder e autoridade, abrangendo 
maneiras pelas quais se provocam mudanças de 
comportamento de pessoas ou de grupos sociais 
(CHIAVENATO, 2000, s/p).
O controle representa as tentativas de 
infl uência bem-sucedidas desejadas pelo 
agente infl uenciador. O poder é o potencial 
de infl uência de uma pessoa sobre outras; é 
a capacidade de exercer infl uência, embora 
isto não signifi que que esta infl uência seja 
realmente exercida. A autoridade é o poder 
legítimo que uma pessoa tem em virtude 
do seu papel ou posição em uma estrutura 
organizacional. É, portanto, o poder legal e 
socialmente aceito. 
Desta forma, faz-se necessário dar uma ênfase 
para a definição de poder uma vez que, tratar-se de 
um conceito muito importante para a compreensão 
da gestão organizacional, além de se constituir 
como uma ferramenta, que permite as organizações 
funcionarem de modo mais efetivo a produtivo.
Considera-se então, que o poder como 
fenômeno não pode ser compreendido por si só 
como negativo ou positivo. É necessário conhecer 
os objetivos para os quais serão utilizados. 
Bennis e Nanus (1985), citados por Zanelli 
(2004), define poder como a capacidade de afetar 
os resultados organizacionais e, portanto, os 
influenciadores estão constantemente atentos 
ao sistema de metas da organização que busca 
sobrevivência, eficiência, controle e crescimento. 
Você deve estar se perguntando: de onde vem o poder de 
um infl uenciador ou de um grupo de infl uenciadores?
Esta pergunta é bem abrangente e será dada 
ao longo da aula. Iniciaremos, porém, esclarecendo 
quem são os influenciadores? Entende-se que o 
Poder é concebido como a capacidade de afetar 
a obtenção de resultados organizacionais. Os 
Psicologia
36
1.2 Sistemas de influênciasCoalizão Externa e Coalizão Interna
Coalizão pode ser entendida como acordos 
firmados para um objetivo comum. A coalizão 
externa (CE) é composta por influenciadores de 
diferentes grupos: conforme nos mostra Zanelli, 
(2004):
Os proprietários, que detém a posse legal da 
organização; associado que são os fornecedores, 
parceiros, clientes, competidores; associações, de 
empregados ou profissionais; públicos, famílias, 
líderes de opiniões, grupos de interesses como 
movimentos e instituições comunitárias, governo 
em diferentes níveis e Conselho Diretor que 
constitui a coalizão formal.
Quanto mais envolvidos os proprietários e 
mais concentrados a apropriação, maior a influencia 
da coalizão (aliança) externa.
Há também influenciadores na coalizão 
interna (CI). São os membros organizacionais que 
vivem o cotidiano da organização e são distribuídos 
em diferentes níveis hierárquicos. 
influenciadores podem ser classificados em dois 
grupos: os externos que compõem a coalizão 
externa (CE), e os internos, a coalizão interna (CI). 
Vamos ver o que é (CE) e (CI)?
<http://www.google.com.br/
images?q=membros+organizacionais&um=1&hl=en&rlz=1I7GGLL_pt-
BR&tbs=isch:1&ei=_HGsTPrdE4GsnAeU27HhDA&sa=N&start=40&ndsp=> Acesso 
em 21 de set. 2010.
Os influenciadores da coalização interna 
(CI), executam diversos jogos de poder com o 
objetivo de aumentar sua força. Para isso, utilizam 
quatro sistemas de influencia, que organizam e 
desorganizam o fluxo de poder. São eles:
• Sistema de autoridade: objetiva integrar 
os empregados as metas formais da organização, 
fazendo-a funcionar como uma máquina, 
padronizando os comportamentos individuais 
dos influenciadores.
• Sistema ideológico: baseado em tradições, 
símbolos, crenças, mitos concebe a organização 
como um ser vivo e o objetivo do sistema ideológico 
é uma identificação um pouco diferenciada dos seus 
membros com os objetivos de levar os empregados 
à lealdade e de tornar a organização coesa sem a 
necessidade de controles formais. 
• Sistema de especialistas: o poder está restrito 
aos influenciadores que dominam o conhecimento 
e que diferenciam por comandar a coordenação de 
trabalhos complexos e imprescindíveis à organização.
• Sistema político: todos são jogadores que 
tentam subverter os interesses organizacionais em 
favor dos interesses individuais e grupais. O sistema 
político é o único que está à disposição sistema de 
influência de qualquer jogador que está à disposição 
de qualquer jogador. Basta ter vontade e habilidade 
política para iniciar.
Para Mintzberg, citado por Zanelli (2004), 
como já salientado anteriormente, o poder 
é definido como a capacidade de afetar os 
resultados organizacionais. 
http://www.google.com.br/
images?hl=en&q=infl uenciador&rlz=1I7GGLL_pt-BR&um=1&ie=UTF-
8&source=og&sa=N&tab=wi. Acesso em 19 de ago de 2010.
Assim sendo, Zanelli (2004, p.389), considera 
influenciador “aquele membro organizacional que 
optou por participar da organização, e que usa 
voz, ou seja investe tempo, energia e habilidade 
política voluntária para provocar impacto nos 
resultados organizacionais”. 
Estão constantemente atentos ao sistema de 
metas da organização, que busca sobrevivência, 
37
Procurem entender primeiro estas três confi gurações de 
poder, para passar para as outras três. 
eficiência, controle, crescimento básico em qualquer 
organização. Reforçando, os influenciadores 
organizacionais além de utilizarem os sistemas de 
influência e metas, também fazem uso da base de 
poder organizacional, para promover mudanças e 
alcançar resultados. 
2 - Tipos de Poder Organizacional 
Não há um tipo único e exclusivo para cada 
organização, o Poder organizacional pode ser 
configurado em seis tipos: autocracia, o poder é 
concentrado em um só influenciador, geralmente o 
chefe mais alto da organização. O tipo instrumento, a 
organização serve como instrumento para o alcance 
dos objetivos. Na missionária, o influenciador 
mais poderoso é a ideologia, toda a dinâmica da 
organização é centrada em uma missão que domina 
toda a atividade organizacional. 
No tipo de configuração meritocracia, os 
especialistas são o coração do sistema que detém 
o poder com base nas habilidades e no domínio 
de conhecimento e se constituem os mais fortes 
influenciadores internos. Eles exercem tarefas muito 
complexas , que torna difícil seu controle pessoal 
pelos administradores ou seu controle burocrático 
pelos padrões da rotina organizacional. 
No tipo sistema autônomo, os influenciadores 
são os próprios membros da organização, 
principalmente seus administradores e finalmente, 
a arena política é a configuração típica da 
organização em crise.
Resumindo
Existem 4 tipos de infl uências utilizadas pela C.I. e 6 tipos 
de poder organizacional. Certo?
Sim, essas seis configurações de poder são 
as mais comuns e representam as possibilidades 
predominantes de combinação nas organizações. 
E dando continuidade ao assunto, passaremos 
às fontes e aos tipos de poder. Vamos retomar 
a pergunta feita anteriormente. De onde vem o 
poder de um influenciador ou de um grupo de 
influenciadores? O texto a seguir irá responder a 
esta indagação.
Saber Mais
Neste tópico foram apresentados seis tipos de Poder 
organizacional em seguida segue as cinco fontes e tipos de 
poder interpessoais.
2.1 Fontes Interpessoais e Tipos 
De Poder 
Utilizando a teoria de Wagner III (2004), iremos 
conhecer os cinco tipos de poderes e suas fontes. 
Cabe aqui lembrar, que liderar exige o uso do poder 
e que para adquirir este poder de influenciar o 
comportamento de seus colaboradores, é necessário 
primeiro reconhecer as principais fontes. Então 
vamos lá?
2.1.1 Poder de recompensa
Vamos iniciar afirmando que determinados 
indivíduos possuem direito legítimo de governar 
ou influenciar os outros, isso conferido pelas 
experiências acumuladas e pelo próprio cargo que 
exercem. Desta forma há um poder legítimo que 
se baseia em normas, valores e crenças (que são 
construídas ao longo de sua história), na infância 
aprenderam a aceitar as ordens de figuras com 
autoridade. Primeiro, os pais, depois, os professores, 
e, por fim, os chefes. E essa aprendizagem confere 
às pessoas, o poder de influenciar as atitudes e os 
comportamentos das demais.
No primeiro tipo de poder arrolado no quadro, 
poder de recompensa, baseia-se na capacidade 
para alocar resultados recompensadores; seja o 
recebimento de coisas positivas ou a eliminação de 
coisas negativas. 
Elogios, promoções, aumentos, atribuição de trabalhos 
desejáveis e licença do trabalho são resultados 
recompensadores que os gerentes costumam usar quando 
lhes são confi adas estas decisões. Da mesma forma, a 
eliminação de resultados indesejados, tais como condições de 
trabalho desagradáveis ou obrigatoriedade de horas-extras, 
podem ser utilizadas para recompensar os funcionários. 
Disponível em: http://www.google.com.br/images?hl=en&q=poder%20
de%20recompensa&rlz=1I7GGLL_pt-BR&um=1&ie=UTF-
8&source=og&sa=N&tab=wi. Acesso em 21 de set. de 2010
2.1.2 Poder coercitivo ou de 
punição 
Este tipo de poder geralmente é utilizado para 
controlar os resultados indesejáveis, seja relacionado a 
algo negativo ou até mesmo a remoção de algo positivo. 
Psicologia
38
Desde pequenos nos espelhamos em alguém. Ainda na 
infância, geralmente, é o pai a fonte de inspiração dos 
fi lhos. À medida que vamos crescendo, conhecendo outras 
pessoas, vamos nos moldando e procurando sempre 
alguém para ser nossa referência. Um professor, um colega 
de sala, um amigo, um parente.
Existe também a participação de famosos na 
mídia para influenciar consumidores a comprarem 
diversos tipos de produtos.
2.1.5 O Poder De Especialização 
Ou De Competência 
Baseia-se na posse de experiência de 
conhecimentos e talentos. Wagner III et al (2004), 
explica que são pessoas especialistas numa 
determinada área de conhecimento, e podem ser 
consideradas agentes de mudanças por influenciar 
as pessoascom conhecimentos que as capacitem 
ou contribuam para a mudança de atitudes 
ou de comportamentos, ou permaneçam em 
conformidade e de forma mais conscientes aos 
seus desejos.
Desta forma, especialistas podem 
desenvolver papeis sociais de médicos, advogados, 
administradores, assistentes sociais, gestores 
imobiliários, fazem aconselhamentos que 
influenciam o que seus clientes poderão fazer.
Mecânicos de automóveis, encanadores e 
eletricistas,também exercem grande influência 
sobre seus clientes. Incluí-se também, os críticos da 
mídia por influenciar as atitudes das pessoas acerca 
de novos livros, filmes, músicas e programas de TV. 
3 - Teorias Sobre Liderança
Chiavenato ( 2000), relata que as teorias sobre 
liderança podem ser classificadas em três grupos:
O poder coercitivo explora o medo das 
pessoas, ou seja, é utilizado junto aos colaboradores 
de maneira que os mesmos se conformem com o 
que lhe é estabelecido, mediante ameaça. 
Para influenciar o comportamento dos 
subordinados, os gerentes podem recorrer a punições 
como: repreensões públicas, designação para tarefas 
indesejáveis, descontos no pagamento e até o extremo 
de suspensões, transferências e demissões. 
2.1.3 Poder legítimo 
O poder legítimo, está diretamente relacionado 
as normas, valores e crenças, ou seja, legitimidade do 
poder no sentido de que certos indivíduos possuem 
direito legítimo de governar ou influenciar os 
outros. Na infância, as pessoas aprendem a aceitar 
as ordens de figuras com autoridade: primeiro os 
pais, depois os professores e por fim, os chefes. 
Essa lição bem aprendida que confere às pessoas 
com autoridade, o poder de influenciar as atitudes e 
os comportamentos das demais.
 Nesta concepção a autoridade tem o direito de 
mandar e os subordinados o dever de cumprir com 
as diretrizes ditadas por esta autoridade,portanto, 
produz a atitude de obediência incondicional 
às diretrizes, porém, nem sempre de forma 
permanente, pois o poder desta autoridade pode ser 
reafirmada ou retirada.
2.1.4 Poder De Referência
Ainda o mesmo autor Wagner III (2004), diz 
que o poder de referência é também conhecido 
como poder carismático, é quando se reconhecem 
qualidades pessoais para influenciar profundamente 
os pensamentos e comportamentos das pessoas, 
geralmente uma destas qualidades é o carisma. 
Geralmente encontrado em líderes 
religiosos, políticos, dentre outros. [...] se 
admiro alguém e me identifi co com ele, 
esse indivíduo exerce poder sobre mim, 
porque quero agradar-lhe (ROBBINS, 
2004, p. 161).
Com o tempo, o indivíduo passa a se identificar 
tanto com uma pessoa que poderá até mesmo passar 
a pensar e a agir como ela. O poder de referência 
também pode ser utilizado no dia a dia.
Teoria de Traços 
de Personalidade
Teorias sobre 
estilos de 
liderança
Teorias situacionais 
De liderança
Características 
marcantes de 
personalidade 
possuídas pelo líder
Maneiras e estilos 
de se comportar 
adotados pelo líder
Adequação do 
comportamento do líder 
às circunstâncias da 
situação
Fonte : Chiavenato ( 2000 p.136)
39
3.1 Teorias de traços de 
personalidade
É uma das mais antigas e define o líder como 
aquele que possui alguns traços específicos de 
personalidade, bem como características marcantes 
de personalidades capazes de influenciar o 
comportamento das demais pessoas.
1. Traços físicos: como energia, aparência 
pessoal, estatura e peso.
2. Traços intelectuais: adaptabilidade, 
agressividade, entusiasmo e autoconfiança.
3. Traços sociais: cooperação, habilidades 
interpessoais e habilidade administrativa.
4.Traços relacionados com a tarefa: impulso de 
realização, persistência e iniciativa.
Contudo, um líder deve inspirar confiança, ser 
inteligente, perceptivo e decisivo para ter condições 
de liderar com sucesso. Tal teoria foi muito 
criticada, pois nem todos os traços são igualmente 
importantes na definição de um líder. Em certas 
situações alguns traços de personalidade são mais 
importantes do que outros: uma missão militar de 
guerra exige traços diferentes de um líder, enquanto 
uma missão religiosa ou filantrópica exige outros.
Essa abordagem, coloca que um líder é sempre 
líder durante todo o tempo e em toda e qualquer 
situação, o que não ocorre na realidade. Um sujeito 
pode ser um líder na seção onde trabalha e o último 
a dar palpites em seu lar. 
3.2 Teorias sobre estilos de 
liderança
Essa teoria define o comportamento do líder 
em relação aos seus subordinados, maneiras pelas 
quais orienta sua conduta, referindo-se a aquilo que 
o líder faz, isto é, seu estilo de comportamento para 
liderar. Ela não se preocupa com características 
pessoais de personalidade do líder, refere-se a três 
estilos de liderança: autoritária, liberal e democrática.
3.2.1 Liderança autoritária
O líder centraliza as decisões e impõe suas 
ordens ao grupo. Desta forma, Wagner III (2004), 
conclui que os líderes autoritários geralmente tomam 
todas as decisões por si mesmo. O comportamento 
dos grupos apresenta forte tensão, frustração e 
agressividade, de um lado e de outro, nenhuma 
espontaneidade, iniciativa ou formação de grupos 
de amizade. Pesquisas feitas anteriormente relatadas 
por Chiavenato (2000), apresentou resultados 
de indisciplina e de agressividade por parte dos 
membros do grupo que se sentiram reprimidos.
3.2.2 Liderança liberal
O líder delega totalmente as decisões ao grupo e 
deixa-o à vontade e sem controle algum, permitindo 
que o grupo faça o que quiser. Wagner III (2004) 
conclui que os líderes autoritários geralmente 
tomam todas as decisões por si. Os resultados de 
grupos de estudos apontaram, que mesmo que 
a atividade do grupo fosse intensa, a produção 
era insatisfatória. As tarefas se desenvolvem ao 
acaso, com muitas oscilações, perdendo-se tempo 
com discussões voltadas para motivos pessoais. 
Notou-se um forte individualismo, a manifestação 
de comportamento agressivo e pouco respeito ao 
líder. A falta de apoio ao grupo pode contribuir para 
resultados indesejáveis
3.2.3 Liderança democrática 
O líder conduz e orienta o grupo, incentivando a 
participação democrática das pessoas. Há formação 
de grupos de amizade e de relacionamentos cordiais 
entre os membros. O líder e os subordinados 
desenvolvem comunicações espontâneas, francas 
e cordiais. O trabalho acontece de maneira 
harmoniosa e produtiva, mesmo sem a presença do 
líder. Desta forma, observa-se que o líder utiliza-
se de três processos de liderança de acordo com a 
situação, tarefa a ser executada, e características das 
pessoas do grupo.
Psicologia
40
Autocrática Democrática Liberal (laissez-faire)
O líder fi xa as diretrizes, sem 
qualquer participação do grupo
As diretrizes são debatidas e decididas pelo 
grupo, estimuladas e assistidas pelo líder
Há liberdade total para as decisões 
grupais ou individuais, e mínima 
participação do líder
O líder determina as providências 
para a execução das tarefas,uma 
por vez, na medida em que se 
tornam necessárias de modo 
imprevisível para grupo
O grupo esboça as providências para 
atingir o alvo e pede aconselhamento 
ao líder, que sugere alternativas para o 
grupo escolher. As tarefas ganham novas 
perspectivas com os debates
A participação do líder é limitada, 
apresentando apenas materiais variados ao 
grupo, esclarecendo que poderia fornecer 
informações desde que as pedissem
O líder determina a tarefa que 
cada um deve executar e o seu 
companheiro de trabalho
A divisão das tarefas fi ca a critério do grupo e 
cada membro tem liberdade de escolherem 
seus companheiros de trabalho
A divisão das tarefas e escolha dos colegas 
fi cam totalmente a cargo do grupo. 
Absoluta falta de participação do líder
O líder é dominador e “pessoal” nos 
elogios e nas críticas ao trabalho de 
cada membro
O líder procura ser um membro normal 
do grupo em espírito. O líder é “objetivo” e 
limita-se aos“fatos” nas críticas e elogios
O líder não avalia o grupo nem controla 
os acontecimentos. Apenas comentaas 
atividades quando perguntado
Retomando
3.3 Teorias Situacionais da 
Liderança
As teorias situacionais explicam a liderança 
dentro de um contexto mais amplo e partem do 
princípio de que não existe um único estilo ou 
característica de liderança. Cada situação requer 
um tipo de liderança para alcançar eficácia dos 
subordinados. O líder é capaz de se ajustar a um 
grupo de pessoas sob condições variadas. Assim:
a) Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, 
a liderança é limitada e sujeita a controles pelo chefe, 
que passa a adotar em padrão mais diretivo.
b) O líder pode exercer estilos de liderança 
diferenciados para cada um de seus subordinados.
c) O líder pode assumir diversos tipos de 
liderança, levando-se em consideração as situações, 
assim poderá dar maior liberdade aos subordinados 
nas tomadas de decisões, ou poderá impor maior 
autoridade ao subordinado indisciplinado.
3.4 Liderança e Confiança
Retomando a pergunta feita anteriormente. 
Você acredita que é possível exercer a liderança 
num grupo que rejeita a ideia de serem liderados? 
Embora, cada um de vocês já tenham uma resposta 
para esta indagação, faz se necessário antes de 
responder, conhecer a importância da confiança na 
construção da relação entre líder e liderado.
Fonte: Chiavenato (2000 p.138)
Muito bom! Vamos ver agora, o que é confi ança?
Comecemos então por definir confiança 
segundo Luria (2001).
A confiança é uma expectativa positiva de que 
a outra pessoa não agirá de maneira oportunista 
ou contrária as nossas percepções, seja por palavras, 
ações ou decisões. À medida que se conhece 
mais e mais uma pessoa, obtém uma expectativa 
positiva quanto ao relacionamento. Desta forma, 
para se conseguir a confiança é necessário: 
integridade (honestidade e confiabilidade); 
competência (habilidades e conhecimentos 
técnicos e interpessoais); consistência (segurança, 
previsibilidade e capacidade de reconhecer a 
discrepância entre o que se fala e o que se espera 
da pessoa); lealdade (disposição de proteger e 
defender uma outra pessoa; e a abertura.
Você sabia que existem três tipos de confi ança nas relações 
organizacionais?
Após conhecermos a definição de confiança, 
Cohen (2003), apresenta os três tipos de confiança 
nas relações organizacionais que estão baseadas na: 
intimidação, conhecimento e na identificação.
Intimidação: nesta forma de confi ança as 
pessoas fazem o que lhe é pedido por medo 
de sofrer punições. Confi ança baseada no 
conhecimento: Este tipo de confi ança está 
mais ligada a informação, então quanto maior 
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a comunicação e interação com o outro mais 
confi ança poderemos desenvolver ao longo 
do tempo. O último tipo de confi ança é 
a identifi cação: considerado o nível mais 
alto de confi ança e acontece quando existe 
uma conexão emocional entre as parte,isto 
é, existe um entendimento quanto às 
intenções, vontades e desejos de uma pessoa 
com a outra.
O mesmo autor ainda apresenta os princípios 
básicos da confiança:
• A desconfiança destrói a confiança, as 
pessoas confiantes demonstram sua confiança 
se aproximando mais dos outros, passando 
informações relevantes e expressando sempre suas 
reais intenções;
• Confiança gera confiança: demonstrar 
confiança na outra pessoa pode criar reciprocidade;
• Confiança mantém as pessoas unidas: 
desta forma as pessoas passam a contar umas com 
as outras;
• A desconfiança destrói o grupo; quando 
as pessoas desconfiam uma das outras elas se 
separam,pois tendem a buscar seus objetivos 
individuais e não grupais;
• A desconfiança quase sempre reduz a 
produtividade; pois estimula conflitos e dificulta 
a cooperação.
Resumindo
Segundo Cohen (2003), o desafi o enfrentado pela maioria 
dos líderes é de se tornar um líder de equipe efi caz: 
• eles precisam desenvolver habilidades como a paciência 
para compartilhar informações, confi ar nos outros, abrir 
mão do autoritarismo e compreender o momento certo 
para intervir;
• os líderes efi cazes dominaram a técnica de agir com 
equilíbrio sabem o momento para deixar a equipe trabalhar 
sozinha e quando deve interceder;
• são elementos de ligação entre a administração e 
superiores, as outras equipes internas, os clientes e os 
fornecedores; 
• o líder é o representante da equipe;
• assegura os recursos necessários;
• esclarece as expectativas da equipe;
• colhe informações de fontes externas e as compartilha 
com os membros da equipe;
• solucionar problemas, ajudam o grupo a enfrentar difi culdades;
• ajudam a abrir um canal de comunicação entre as pessoas;
• ajudam a administrar confl itos.
Retomando a aula
Espera-se que agora tenha fi cado mais claro o 
entendimento de vocês sobre as teorias sobre 
liderança... Vamos, então, recordar: 
 1 - Liderança: aspectos conceituais 
Nesta seção é importante saber conceituar 
liderança, e como se dá a relação de poder e 
potencial influenciador entre as pessoas.
Precisamos saber diferenciar os sistemas de 
influências: coalizão externa e coalizão Interna e 
os quatro sistemas de influencias, que organizam e 
desorganizam o fluxo de poder nas lideranças.
2 - Tipos de Poder Organizacional 
Há diversos tipos de poder organizacional, 
Neste tópico foram apresentados seis tipos de 
Poder organizacional e cinco fontes e tipos de 
poder interpessoais. É importante que saibamos 
conceituá-los para compreendermos melhor as 
relações de poder que se estabelecem entre as 
pessoas nos locais de trabalho.
3 - Teorias Sobre Liderança
Nesta seção precisamos entender a importância 
da confiança nas relações que estabelecemos 
no trabalho, bem como, as teorias apresentadas 
sobre liderança, são elas: Teorias de traços de 
personalidade, Teorias sobre estilos de liderança, 
Teorias Situacionais da Liderança.
AGUIAR; Maria Ap. Ferreira. Psicologia aplicada 
a administração: uma abordagem interdisciplinar. São 
Paulo: Saraiva, 2005.
BOCK A.M.B. Psicologias: uma introdução ao 
estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva; 2002.
Obs. Irei disponibilizar na plataforma.
HUNTHER James C. O monge e o executivo: uma 
história sobre a essência da Liderança. São Paulo: 
Sextante, 2005. 
Obs. Irei disponibilizar na Plataforma.
Vale a pena
Vale a pena ler
Psicologia
42
Liderança: o chefe deve delegar competência. 
Disponível em http://search.babylon.
com/?q=l ideran%C3%A7a&babsrc=SP_
def&affID=110703&tt=140612_dpl
Liderança on line. Disponível em http://www.
lideraonline.com.br/
Vale a pena acessar
Vida de Inseto
O Amor é Contagioso
Vale a pena assistir

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