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Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) • O sucesso do tratamento clareador não depende exclusivamente da técnica utilizada, mas também da etiologia da alteração de cor. - A cor do dente depende de sua cor inerente (cor da dentina, a qual o esmalte permite reflexão por translucidez) e do manchamento por pigmentos ALTERAÇÕES DE COR Extrínsecas Afetam a superfície externa dos dentes → podem ser removidas por profilaxia e raspagem. - Maiores causadores de mancha-mento intrínseco: 1. Café e Chá (preto e mate): taninos; 2. Bebidas e alimentos com corantes artificiais; 3. Tabaco: nicotina e alcatrão; 4. Biofilme. - Os outros fatores podem se associar ao biofilme, podendo evoluir para um man- chamento intrínseco. - Respondem bem à profilaxia com ultrassom, remoção mecânica ou jato abrasivo; - A manutenção depende da colaboração efetiva do paciente na modificação de hábitos, além de instrução de higienização correta. Intrínsecas Incorporação de pigmentos no interior do esmalte e/ou dentina → clareamento ou procedimentos restauradores. - Podem ser: Congênitas: • Dentinogênese imperfeita; • Amelogênese imperfeita; • Displasia dentinária; • Tetraciclina: pode causar altera- ções dentárias dede o 7º mês de gestação aos 8 anos de idade: - Causa manchamento de cor acastanhada. Adquiridas: 1. Pré-eruptivas: • Tetraciclina; • Flúor (Fluorose dentária): durante o período de formação do esmalte (doses de flúor acima de 1 ppm); CLAREAMENTO DENTAL CHÁS BEBIDAS ALIMENTOS TABACO BIOFILME Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 2. Pós-eruptivas: • Minociclina (antibiótico): man- chamento menos severo que o da Tetraciclina (segundo a literatura); • Envelhecimento dental: desgaste fisiológico torna o esmalte mais delgado, o que permite maior visualização da dentina (esclerose ou deposição de dentina terciária); • Pigmentos: como a nicotina (taba- gismo) podem permear no esmalte e dentina; • Traumatismos: extravasamento de sangue para os túbulos denti- nários ou ocorrência de necrose pulpar; • Iatrogenias: falhas no tratamento endodôntico, como a não-remoção de restos pulpares necróticos ou corte incorreto de guta-percha (acima do limite amelo-cemen- tário); • Material restaurador: corrosão do amálgama (dificilmente sairá com o clareamento dental). SUCESSO DO TRATAMENTO • O clareamento de casos de fluorose apresenta ambos os símbolos pois realiza-se um clareamento seletivo em áreas não afetadas pela fluorose, na tentativa de minimizar a disparidade da coloração das manchas e dos dentes. AGENTES CLAREADORES • Substâncias que, em sua decom- posição, liberam radicais livres (íons), os quais oxidam os pig- mentos (mudam suas estruturas químicas): - Essa oxidação torna os pigmen- tos mais fracionados, fazendo com que absorvam menos luz, o que faz com que pareçam mais claros. Peróxido de hidrogênio - Pode decompor-se em: • Radicais livres que atuam ativa- mente no clareamento; Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) Peróxido de carbamida • 36% do produto de sua decom- posição = Peróxido de hidrogênio; • Geralmente utilizado no protocolo de tratamento caseiro: - O produto permanece em contato com as superfícies dentais por mais tempo do que no trata- mento de consultório; • Ureia: efeito bacteriostático, desa- celera a decomposição do peróxi- do de hidrogênio → ação mais prolongada. Mecanismo de clareamento • Modificação das moléculas do pigmento: - Pigmentos (como a tanina): pos- suem cadeias carbônicas comple-xas (com anéis benzênicos) ou com muitas duplas-ligações → tendem a absorver grande quantidade de luz; - Absorvem bastante luz, porém a reflete menos (tecido mais escuro); - Os peróxidos, na liberação dos radicais livres, quebram os anéis e as duplas-ligações, tornando as estruturas mais simples, as quais absorvem menos e refletem mais luz → aspecto mais claro; Sucesso da técnica • Capacidade do agente clareador de ficar em contato com a estrutura dental por tempo suficiente e penetrar no tecido até a fonte de alteração de cor. PROTOCOLOS DE CLAREAMENTO Em consultório • O profissional é responsável por todo o tratamento. • Procedimentos prévios: 1. Anamnese detalhada: - Expectativas do paciente sobre o tratamento → esclarecimentos sobre o prognóstico, limitações e que os resultados são imprevisí- veis; - Hábitos (tabagismo, ingestão de café ou produtos com corantes...): possibilidade de reescurecimento precoce; 2. Condição oral (exame clínico): - Hipersensibilidade; - Presença ou ausência de cáries, restaurações deficientes, proble- mas periodontais... → condições bucais mais urgentes antes de se realizar o tratamento clareador; 3. Agentes clareadores: a) Peróxido de hidrogênio (35- 40%): Padrão-ouro: 35% - Baixo peso molecular; - Alto poder de penetrar em esmalte e dentina; - Capacidade de desnaturar proteínas; - Aumenta ação clareadora. b) Peróxido de carbamida (35 e 37%); 4. Protocolo de aplicação: • Afastamento gengival e profi- laxia prévia: Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) - Preferencialmente com água e pedra-pomes; - O jato de bicarbonato pode neutralizar parte do peróxido de hidrogênio (muito cuidado na lavagem). • Tomada de cor inicial (Escalas Vita Clássica ou 3D-Master): - Independente da escala utiliza- da, deve-se usar sempre a mesma durante o clareamento; - Deve-se ser muito cuidadoso nessa etapa, tanto no início quanto no final, para determinar o sucesso clínico do tratamento. - Registro da cor no prontuário e também fotográfico. • Aplicação de barreira gengival: - É fotopolimerizável; - Secar sulco gengival antes da aplicação; - Não apresenta adesão química com o esmalte e tecidos moles; - Deve ser feita na região de sulcos gengival; - Aplicação de 0,5-1mm sobre a cervical do dente, e 3mm sobre as gengivas; - Além de evitar que o agente clareador entre em contato com tecidos moles, é responsável pelo controle da umidade; - Evitar estender a barreira sobre freios e inserções musculares (risco de deslocamento); - Aplicar até o último dente que aparece no sorriso (até o último dente visível); - Verificar com espelho clínico a existência de áreas não protegidas pela barreira; - Caso o afastador bucal utilizado não possua um afastador de língua, pode-se confeccionar com silicona pesada. Coloca-se esse rolete de silicone em uma arcada e pede-se ao paciente para ocluir em topo a topo. Retira-se esse dispo- sitivo, e corta-se a porção vestibu- lar. OBS: Deve ser feito ANTES da colocação da barreira gengival. • Aplicação do gel clareador: I. Possibilidades de aplicação: - 3 aplicações de 15 minutos: entre as aplicações, remove-se excesso do produto com sucção (preferen- cialmente com sugador cirúrgico) e gaze. Obs: NÃO lavar as superfícies entre as aplicações. - Ou 1 aplicação de 45 minutos por sessão. - Na faculdade, o protocolo de clareamento é feito com gel de peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP – A solução de peróxido de hidrogênio é líquida, e deve-se misturar a solução em um gel espessante para ter o controle do escoamento do produto). Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) Legenda: Composição do kit Whiteness HP: frascos de peróxido de hidrogênio líquido, gel espessante e neutralizador do peróxido (caso haja contato com tecido mole). - Kit Whiteness HP: a) Proporção correta: 3:1 (gotas de peróxi-do:espessante) → Para 20 dentes (ambos os arcos): 15 gotas de peróxido:5 gotas de espessante (em média); b) Mistura-se por 40 segundos, e obtém-se um gel viscoso. - Podem possuir outras formas de apresentação ou outras cores de gel; - Nesta forma de apresentação, utiliza-se um pincel ou espátula para a aplicação do gel, com espessura uniforme de aproxima- damente 1-2mm de gel, recobrindo toda a superfície vestibular dos dentes envolvi- dos no clareamento. - Clareamento seletivo: clareamento de uma área ou região de dentes específicos. Como citado anteriormente, essa técnica pode ser utilizada para clarear dentes acometidos por fluorose ou manchamento por tetraciclina (o clareamento nesse caso é mais difícil, porém é uma tentativa válida). - Após a sessão de clareamento ter sido concluída, lava-se as superfícies com água (pode-se utilizar jato de ar + água da seringa tríplice), e remove-se a barreira gengival com um explorador • Tomada de cor final. Intercorrências - Nesses casos, é necessário ter muita calma, para proceder corretamente conforme a situação. - Principais intercorrências possíveis: 1. Peróxido entrar em contato com tecidos moles (região fica esbranquiçada) → Aplicar solução neutralizante que acompanha o produto; Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) - Utilizar bolinha de algodão ou microbrush, e aplicar sobre a região de contato. 2. Paciente reclama de sensibilidade durante a sessão → Suspender a aplicação imediatamente. 3. Paciente reclama de sensibilidade após o tratamento → Aplicar agente dessensibilizante (ex.: nitrato de potássio). Dessensibili- zantes: - Flúor tópico neutro; - Flor-Opal (Ultradent); - UltraEZ (Ultradent); - Desensibilize (FGM). Podem atuar como um anestésico (além de analgésico, possui ação neural sobre a polpa) → NÃO utilizar antes do clarea- mento (a dor/desconforto serve de alerta para suspender o uso e evitar possíveis agressões aos tecidos, à polpa dentária e hipersensibilidade pós-operatória). Protocolo de aplicação do dessensibilizante 1. Aplicação do dessensibilizante; 2. Remoção do excesso com sugador cirúrgico e limpos com gaze; 3. Lava-se os dentes com gaze. Recomendações ao paciente 1. Evitar alimentos muito quentes ou muito frios nas primeiras 24 horas após o tratamento (sensibilidade); 2. Em caso de grande sensibilidade pós-tratamento: analgésico, anti- inflamatório e creme dental des- sensibilizante; Vantagens 1. Resultados mais acelerados – peróxido mais acelerado; 2. Conforto para o paciente – não necessita o uso de moldeiras; 3. Melhor monitoramento pelo pro- fissional; 4. Ideal para pacientes não-colabo- rativos; 5. Ideal para pacientes com DTMs e bruxismo; 6. Pode ser seletivo para regiões pontuais. Relembrando o protocolo de aplicação 1. Sessão: 1 aplicação por 45 minutos ou 3 aplicações por 15 minutos cada; 2. Geralmente, realiza-se 3 ou 4 ses- sões de clareamento; 3. Intervalo de pelo menos 7 dias entre as sessões. Luz em Clareamento? - Peróxido de hidrogênio puro não é fotossensível; - Papel da luz • Fornecimento de calor: pode ace- lerar a decomposição do peróxido; - Utilização de LED/Lasers de clarea- mento: • Possibilidade de hipersensibili- dade; • Danos à polpa → casos mais severos; • Efetividade pequena ou nula; • Marketing para paciente. AUTOADMINISTRADO (CASEIRO) • O tratamento vai depender da responsabilidade do paciente para administrar a aplicação do pro- duto, com a supervisão do cirur- gião-dentista. Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) • Agentes clareadores utilizados: 1. Peróxido de hidrogênio (diversas concentrações: 6, 7,5 e 10%); 2. Peróxido de carbamida (diversas concentrações: 10, 15, 16, 20 e 22%); - Mais utilizado: Peróxido de carba- mida a 10%. • Mesmos procedimentos prévios do clareamento em consultório; 1. Anamnese 2. Exame clínico; 3. Tomada de cor inicial; 4. Moldagem: para a confecção das moldeiras → pode ser feita com alginato; 5. Deixar claro ao paciente que os resultados dependerão dele. Moldeiras • Modelo confeccionado em gesso tipo III → recorte dos modelos, removendo os excessos (rebordo e dentes); • Pode-se realizar alívios ou não nos dentes envolvidos no clareamen- to; • Leva-se o modelo à uma plastifica- dora à vácuo. • No suporte intermediário, fixa-se o acetato, material do qual é feito a moldeira; • Quando o acetato estiver amole- cido, assenta-se o acetato sobre o modelo; • Após o assentamento, aciona-se o dispositivo de sucção, para que ocorra a adaptação do acetato ao modelo; • Recorte da moldeira: 1-2 mm acima da margem gengival, seguindo o contorno dos sulcos gengivais → evitar extravasa- mento do material e possíveis desconfortos. • Na sessão seguinte, deve-se orien- tar o paciente sobre a colocação do gel clareador na moldeira → o gel já vem pronto. Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) - Aplicar gotas de 1-2mm na face vestibu- lar da moldeira (vai depender do tamanho do dente. • Mostrar ao paciente como colocar a moldeira: - Caso haja um pequeno extrava- samento, pode-se limpar com cotonete, escova de dente ou com o dedo; - O paciente reclamou de descon- forto, deve-se realizar um novo ajuste das bordas da moldeira. • Após o tempo de uso, deve-se instruir o paciente para higienizar a moldeira apenas com água, e aguardar a secagem da moldeira antes de guardá-la no estojo. Técnica de aplicação 1. Aplicar o conjunto moldeira- clareador durante 1-2 horas por dia; 2. Avaliar a cada 7 dias: - Suspender o uso em caso de sensibilidade moderada/severa → A aplicação do dessensibili- zante poderá ser feita na própria moldeira; - Tomada de cor junto com o paciente. Características do Peróxido de Carbamida • Armazenagem menos crítica → maior estabilidade; • Maior tempo de atividade (após 2h – 50% do gel ativo); • Peróxido de carbamida 10% - Padrão Ouro (efetividade clarea- dora e segurança). - 1 hora de uso diário (18 dias): menor sensibilidade. Vantagens 1. Técnica simples de fácil aplicação; 2. Pouco tempo de atendimento clínico; 3. Não promove alterações em periodonto ou restaurações; 4. Pode ser usada em vários dentes simultaneamente; 5. Custo reduzido. Clareamento caseiro (PC 10%) X consultório (PH 35%) • Resultados semelhantes: 1 semana de clareamento caseiro = 1 sessão de consultório. Técnica mista (consultório e caseiro) 1. Peróxido de hidrogênio 35% - 45 minutos (2 sessões); 2. Peróxido de carbamida 10% - 3-4 horas por dia, por 14 dias. Procedimentos restauradores • Peróxido de hidrogênio 35%: aguardar 7 dias para restaurações em esmalte e 14 dias para dentina: - Resíduos de peróxido liberam radicais livres, inibindo a polime- rização de materiais resinosos (adesivos e resinas) → possíveis falhas. Contraindicações 1. Pacientes fumantes; Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) 2. Gestantes – problemas gengivais; 3. Pacientes com sensibilidade cervical → maior hipersensibili- dade; 4. Pacientes jovens com câmara pul- par ampla e pouca espessura den- tinária; 5. Pacientes com problemas estrutu- rais nos dentes (ex.: manchamento por tetraciclina ou trincas) → não respondem bem ao tratamento. DENTES DESVITALIZADOS • Técnica mais conservadora para tratamento de dentes escurecidos (quando comparada à procedi- mentos mais invasivos, como facetas diretas e indiretas). Escurecimento coronário 1. Fatores locais: • Hemorragia → sangramento pulpar; • Traumas →necrose pulpar. 2. Fatores sistêmicos: • Uso de medicamentos (tetra- ciclina); • Dentinogênese imperfeita; • Amelogênese imperfeita; • Fluorose endêmica. 3. Fatores iatrogênicos: • Restos de materiais obturadores; • Remoção incompleta de tecido pulpar; • Produtos à base de iodo e prata. Indicações • Escurecimentos provenientes de trauma pulpar ou restos de tecido pulpar necróticos; • Dentes que não respondem a técnicas de branqueamento externo; • Descolorações da dentina de várias origens, incluindo materiais endodônticos. Contraindicações • Tratamento de canal radicular inadequado; • Lesões cariosas e abfrações não tratadas, restaurações defeituosas ou trincas de esmalte; • Perda de estrutura dental coronária impossibilitando a vedação do material clareador; • Pacientes com altas expectativas ou grávidas; • Escurecimento causado por oxidação de metais (amálgama); • Descolorações restritas ao esmalte. Limitações • Sucesso do tratamento → etiologia e duração do escurecimento; • Recidiva do tratamento → quanto maior a dificuldade em obter um resultado positivo, maior chance de recidiva; • Dentina radicular não responde bem ao clareamento (casos de recessão gengival → intervenção restauradora). Cuidados • Trincas e restaurações deficientes devem ser resolvidas previamente; • Cáries, resíduos de material obturador e restaurador da câmara pulpar devem ser removidos previamente; Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) • Canal radicular deve estar devidamente obturado para evitar infiltração de agentes clareadores nos tecidos periapicais; • Periápice e periodonto não devem estar comprometidos; • Abertura coronária deve ser corrigida quando necessário; • Tampão cervical deve ser sempre realizado. Tampão cervical • O que é? - Selamento coronário que veda os túbulos dentinários. • Para que serve? - Isolar o contato do agente clareador com as paredes dentinárias do canal radicular; - Isso evita a penetração do peróxido de hidrogênio para a região cervical e apical, evitando uma possível reabsorção cervical externa. • Como é feito? - Exame radiográfico: ponto de partida para o tratamento, método de diagnóstico e controle; - Medida da coroa clínica: utiliza- se a sonda milimetrada, a qual é posicionada no ápice do arco da gengiva, medindo até a borda incisal; - Medida interna: utiliza-se novamente a sonda milimetrada. Essa medida direciona para a correta posição e espessura do tampão cervical → posição: 2mm abaixo da junção cemento-esmalte e espessura: 2mm. • Quais os materiais utilizados? - Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) modificado; - Cimento resinoso; - Cimento de fosfato de zinco; - Resinas fluidas. Reabsorção cervical externa • O que é? - Resposta inflamatória; - Próximo da junção cemento- esmalte; - Assintomática; - Normalmente relacionada ao uso do peróxido de hidrogênio. • Diagnóstico - Radiografias de controle. • Como prevenir? - Correta colocação e localização do tampão-cervical; - Usar de preferência perborato de sódio ou peróxido de carbamida 35%; - Observar a presença de defeitos estruturais na região cervical; - Verificar a integridade dos teci- dos periodontais; - Utilizar hidróxido de cálcio em pó (P.A.) após o clareamento para aumentar o pH do meio. Agentes clareadores 1. Peróxido de hidrogênio 35% 2. Peróxido de carbamida 37% 3. Perborato de sódio 30% + água ou soro fisiológico ou Peróxido de hidrogênio ou carbamida: Bruna de Alencar Peres – Odontologia Unesp São José dos Campos (T64) • Material em formato de esferas: precisam ser pressionadas e diluídas; • Perborato de sódio + água → reduz os efeitos colaterais. Técnicas clareadoras 1. Técnica Imediata • Aplicação intra e extracoronária; • Peróxido de hidrogênio. 2. Técnica Mediata • Aplicação intracoronária; • Peróxido de carbamida ou Perborato de sódio. 3. Técnica Combinada • Aplicação intra e extracoronária; • Peróxido de hidrogênio + Peróxido de carbamida ou perborato de sódio. Sequência clínica 1. Técnica Imediata 2. Técnica Mediata Fatores que influenciam o prognóstico 1. Tempo de escurecimento: dentes escurecidos recentemente têm melhor prognóstico; 2. Intensidade de escurecimento: dentes mais escurecidos têm pior prognóstico (mais difícil clarear à cor original); 3. Potencial para regressão de cor: dentes com maior dificuldade em responder ao tratamento; 4. Idade do paciente: em dentes jovens, o clareamento é mais rápido (túbulos dentinários maio- res); 5. Tipo de escurecimento: depende da causa.
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