Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Designado para avaliar a articulação do quadril e sacroilíaca. Ele determina se o problema é na sacroilíaca ou no quadril. Nesse teste o paciente fica deitado em DD, com um dos pés acima do outro joelho – em rotação externa-, o terapeuta realiza pressão na crista ilíaca e no joelho contralateral (da perna dobrada). O teste é positivo se o paciente sentir dor na compressão, a dor pode ser anterior na articulação do quadril, indicando lesão intra-articular, ou uma dor posterior indicando alguma disfunção sacroilíaca. 2. Teste de Thomas Serve para verificar tensão do músculo ileopsoas e o tensor da fáscia lata. O paciente inicia sentado na borda da maca com os joelhos fletidos, após isso segura com suas mãos o joelho que não será avaliado, relaxa para trás e o terapeuta flexiona o quadril junto passivamente na descida, depois de acomodado, o terapeuta solta levemente a perna a ser examinada na maca e percebe sua angulação em extensão. O teste é positivo quando a perna permanece flexionada em certo grau, indicando tensionamento no músculo ileopsoas, ou quando abduz lateralmente indicando tensão do tensor da fáscia lata. Obs: Corredores devem ter essa extensão aumentada para o processo de impulsão da passada na corrida, se não ocorre compensação do ilíaco, inclinando o tronco nesse momento, causando dores musculares, hiperlordose transitória e outras complicações. 8 Testes Especiais para Quadril 1 . Teste de Faber ou Teste de Patrick 3 . Teste ou Manobra de Grava (Modificado) Avalia a presença de pubalgia ou lesão da sínfise púbica. O paciente deve estar deitado em DD, com joelhos e quadril fletido. O avaliador coloca seu antebraço entro os joelhos do paciente e solicita que ele realize uma adução do quadril associada a flexão do tronco. Esse movimento tensiona os adutores que se originam do púbis e os abdominais que se inserem nele, gerando uma irritação do púbis. Se houver dor o teste é positivo para lesão de púbis. 4. Teste Log Roll Avalia se há bloqueio ou impacto no quadril. Com o paciente deitado em DD, pernas levemente abduzidas, o terapeuta realiza uma rotação interna da perna estendida e compara com o outro lado, indicativos de dor ao movimento ou discrepância nas duas pernas indicam lesão que deve ser investigada come exames laboratoriais. 5. Teste de compressão (ou estiramento) sacroilíaco ou de mola Avalia alguma patologia articular da sacroilíaca. Com o paciente deitado em DD, o terapeuta cruza seus braços e pressiona as cristas do ilíaco, comprimindo-as para baixo e as afastando, esse movimento gera irritação na articulação sacroilíaca. O teste é positivo se há dor na compressão, indicando alguma lesão/patologia. A dor deve ser a mesma que lhe aflige nas atividades de vida diária. 6. Teste de Drehman Avalia a impacto do quadril, se há limitação do movimento por comprometimento ósseo. Com o paciente deitado em DD, o terapeuta flexiona o quadril do paciento junto com o joelho, trazendo seu tornozelo para perto da coxa, se houver limitação do movimento se faz uma rotação externa da coxa (gira o pé para dentro) e percebe-se se houve aumento da amplitude. O teste é positivo se a amplitude for aumentada com a rotação, indicando limitação óssea do movimento, como por exemplo o impacto de quadril ou até mesmo artrose. 7. Slump Test É uma variação do Teste de Laségue. Identifica se a dor é de origem neural, seja por compressão das raízes nervosas ou hérnia discal. Inicialmente o paciente deve estar sentado na borda maca e se segurando nela ou com braços cruzados no peito, uma leve inclinação de tronco de 20º, em seguida o paciente realiza uma flexão acentuada do tronco, percebe os sintomas, e depois realiza essa mesma flexão do tronco junto com a cervical (olhando para baixo) e estende seu joelho com uma dorsiflexão do pé, esse movimento alonga toda a cadeia posterior. O processo deve ser realizado nos dois membros. Se o paciente sentir dor exacerbada que não seja de origem muscular – pelos encurtamentos – o teste é positivo para hérnia discal ou compressão de raízes nervosas. O terapeuta pode auxiliar de forma passiva. 8. Teste de Ober modificado Utilizado para verificar tensão do músculo tensor da fáscia lata ou da banda iliotibial. O paciente deve estar deitado em DL, com os membros em extensão, bem na borda da maca, o terapeuta estende e abduz o quadril do paciente, deixando a perna superior um pouco mais para trás, após isso o terapeuta estabiliza a crista ilíaca para que ela não se movimente e solta a perna do paciente. Se a perna ficar suspensa indica que há uma contratura do tensor da fáscia lata e da banda iliotibial.
Compartilhar