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APS - UNIP Gastronomia Americana

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CAROLINE LOPES SANTOS RA: N190AJ5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASTRONOMIA AMERICANA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada do 4° 
semestre do curso de graduação em Nutrição 
apresentado à Universidade Paulista – 
UNIP/SJCampos sob supervisão da Professora Dra 
Geovana M. X. Ebaid. 
 
 
 
Orientadora: Professora Dra Geovana Ebaid 
 
SÃO JOSE DOS CAMPOS 
2018 
 
 
RESUMO 
 
A culinária americana sofre várias influências de outros países, fazendo com que sua 
alimentação seja bastante diversificada, devido a grande taxa se imigração de países 
europeus. O consumo de fast-foods vem sendo um dos principais fatores da grande 
taxa de obesidade e doenças cardiovasculares na população deste país. Devido a 
popularização deste modo alimentar, 10% do total energético consumido diariamente 
no meio dos anos 90 eram devido ao consumo de fast-foods. Com 33% da população 
americana apresentando sinais de obesidade, uma iniciativa foi tomada nos anos 90, 
sendo recomendado uma alimentação mais saudável para o cidadão. Este trabalho 
visou analisar os costumes e hábitos alimentares da população americana e 
desenvolver e demonstrar um cardápio balanceado para um indivíduo. A ingestão de 
macro nutrientes deste indivíduo ficou dividida em: CHO 46,73%, PTN 22,83% e LIP 
30,42%, em relação às recomendações das DRI's de 45-65% de CHO, 10-35% de 
PTN e 20-35% de LIP. A quantidade de macro nutrientes ficaram dentro das 
recomendações, já as de micro, apenas a vitamina B2 que excedeu as quantidades 
recomendadas. A cozinha americana é uma das mais diversas nor mundo, comprarão 
diferenciados de várias culturas, mas a mídia a projeta ainda com muito preconceito, 
visando apenas a cultura de fast-foods, ignorando sua várias preparações típicas que 
além de possuírem variedade, possuem também grande valor nutricional, observouse 
que o indivíduo recebeu uma dieta balanceada, com um alto valor de consumo de 
lipídios bons, ocupando 30,42% das calorias diárias, demonstrando como a cultura 
pode influenciar na alimentação da população. 
Palavras-chave: cardápio, americana, alimentação, costumes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 – Bandeira nacional dos Estados Unidos da América ........................ 06 
Figura 2 – Guia alimentar ................................................................................. 14 
Figura 3 – Símbolos e agrupamentos de alimentos desenvolvidos pelo USDA 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Valor calórico total .......................................................................... 17 
Tabela 2 – NDPcal ........................................................................................... 20 
Tabela 3 – Cardápio diário ............................................................................... 21 
Tabela 4 – Macronutrientes .............................................................................. 23 
Tabela 5 – Distribuição das refeições .............................................................. 23 
Tabela 6 – Micronutrientes ............................................................................... 24 
Tabela 7 – Resultados x Referências ............................................................... 25 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 06 
2 OBJETIVOS .................................................................................................. 07 
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 07 
2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 07 
3 CARACTERISTICAS GASTRONÔMICAS ................................................... 08 
4 HÁBITOS ALIMENTARES E INFLUÊNCIAS ............................................... 08 
5 IMPORTÂNCIA DA GASTRONOMIA LOCAL ............................................. 09 
6 MITOS E CURIOSIDADES ........................................................................... 11 
7 DESENVOLVIMENTO DE CARDÁPIO ........................................................ 17 
7.1 NDPcal....................................................................................................... 20 
8 RECEITA ...................................................................................................... 21 
9 RESULTADOS ............................................................................................. 23 
10 DISCUSSÃO ............................................................................................... 25 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 26 
 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 27 
 APÊNDICE A ................................................................................................ 27 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 A culinária americana se caracteriza pela grande variedade de influências de 
outros locais no mundo, isso se dá devido à grande taxa de imigração de países 
europeus para o “novo mundo”, trazendo suas tradições e costumes. A alimentação 
nos Estados Unidos é uma das mais comentadas no mundo gastronômico, motivo 
sendo o de que sua cozinha e hábitos alimentares são bem enraizados em sua 
população, com os mais conhecidos fast-foods sendo um dos mais comentados na 
mídia, pelo motivo de que seu consumo é uma das principais causas de obesidade e 
problemas cardiovasculares na população (Bottini, 2011). 
Um dos principais riscos do alto consumo de fast-foods, principalmente em 
crianças, seria o alto risco de obesidade, desde a origem deste tipo de alimentação 
em 1950. O consumo diário destes tipos ser alimentos mostrou que de 2% do total 
energético consumido no final dos anos 70 subiu para 10% no meio dos anos 90, 
indicando que estas empresas conseguiram causar um impacto alimentar nesta 
população (Phippi, 2014). 
Uma mudança nos hábitos alimentares dos americanos foi vista a partir dos 
anos 90, provavelmente devido à grande taxa de obesidade no país, devido a 33% da 
população adulta terem sido diagnosticado com obesidade, sendo recomendado o 
maior consumo de frutas e vegetais, e essa alta taxa de obesidade na população vem 
causando problemas tanto na saúde destes cidadãos como na economia medica, pois 
é estimado que o custo de tratamentos anuais são de mais de $147 bilhões de dólares 
(Bowman, Gortmarker,Ebberling, Pereira, Ludwing, 2004). 
 
Figura 1 – Bandeira nacional dos Estados Unidos da América (El País, 2018). 
7 
 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 Demonstrar os costumes e hábitos alimentares da população americana; 
Desenvolver um cardápio balanceado para um indivíduo especifico. 
 
2.2 Objetivo Específico 
Calcular um cardápio para um indivíduo eutrófico; 
Desenvolver uma ficha técnica de preparação; 
Discutir e demonstrar adaptações alimentares para o indivíduo em questão; 
Calcular o NDPcal da refeição do jantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
3 CARACTERISTICAS GASTRONÔMICAS 
 
Os E.U.A é uma país com uma cultura e uma gastronomia grandiosa. Assim 
como no Brasil, recebeu imigrantes de várias partes do mundo, como os povos 
ingleses, franceses, espanhóis, chineses, negros e índios, e isso contribuiu para a 
formação de uma gastronomia característica. É uma cozinha super moderna, pelo fato 
do poder aquisitivo da população ser muito alto. Os americanos consomem muita 
carne, steaks e os churrascos, são conhecidos também internacionalmente como a 
terra dos fast-foods, pelo consumo habitual de hambúrguer, batatas fritas, cachorro 
quente (hotdog), pizza e etc. Os Estados Unidos contam com diversos pratos típicos 
também como: Baked Potato (batata assada), Chili com carne (refogado apimentado 
de feijão com carne), Jambalaya de frutos do mar (refogado de frutos do mar, presunto 
e linguiça), Muffins (minibolos), Ginger Bread (pão de gengibre), Pato à Califórnia (pato 
com frutas), Chicken Pie (torta de frango), Waffes, Maple Syrup (xarope de maple) e 
Chesse Cake, que contém os principais ingredientes mais usados na região (Bottini, 
2011) 
 
4 HÁBITOS ALIMENTARES E INFLUÊNCIAS 
 
Por ser uma culinária com diversas influências de povos de variados partes do 
mundo, temos muitos hábitos e costumes. A cidade de New Orleans é considerada a 
capital gastronômica em razão da forte influência da alta cozinha francesa e mexicano-
espanhola, eles utilizam muita pimenta e frutos do mar, como pode ser observado 
no conhecido prato de nome Jambalaya.O churrasco é uma técnica específica que se 
desenvolveu no Sul, fazer churrasco envolve tempero, líquido ou seco, aplicado a um 
pedaço de carne antes que seja assada lentamente sobre uma cova em que há um 
fogo aberto. No churrasco pode ser usado muitos tipos de carne. No sudeste, utiliza-
9 
 
 
se sobretudo o porco, mas as carnes de boi, de frango e de caça também são boas 
para isso (Philippi, 2006). 
A alimentação e dividida em quatro refeições diárias como: breakfst (café da 
manhã), lunch (almoço), dinner (jantar) e snacks (lanches). O breakfast é uma refeição 
farta com alto teor de lipídios, contendo, pão, salsicha, pizza, ovos, bacon, frutas, 
sucos, Waffes, Muffins, Pancakes (panquecas doces, coberturas com mel), tortas, 
bolos e cereais. Os lunch são compostos por bolo de carne moída (Meat Loaf), batata 
assada, batata frita, tortas de frango (Chicken Pie), frango frito, e como sobremesa 
torta de maçã (Apple Pie) e sorvetes. Entre todas as refeições e comum o consumo 
de snacks (lanches) que podem ser composto de cookies e brownies, pizza, lanches, 
pipocas e tortas doces, hambúrguer e sorvetes. As bebidas que acompanham as 
refeições são leite, principalmente no jantar (dinner) , refrigerante e suco de frutas e o 
mais famoso milk-shaks. Observa- se a ingestão de café descafeínado várias vezes 
ao dia. Por ser uma país com uma dieta rica em gordura, tem um alto índice de 
pessoas com doenças cardiovasculares (Bottini, 2011). 
 
5 IMPORTÂNCIA DA GASTRONOMIA LOCAL 
 
O Estados Unidos é um país com uma grande variedade de povos, ingleses, 
espanhóis, franceses, chineses, negros e índios, que acabaram por fazer da culinária 
norte americana muito rica de sabores. Os americanos tem acesso à ingredientes do 
mundo todo, devido ao alto padrão de vida e grande poder aquisitivo, o que faz da 
gastronomia local muito variada devido a presença de imigrantes vindo de várias 
partes do mundo (Philippi, 2006). 
 O Estados Unidos é conhecido pelos famosos restaurantes fast-food, os alimentos 
oferecidos por eles não contêm os nutrientes básicos da nossa dieta diária e também 
são carregadas de gorduras, inclusive a trans, no sódio e no açúcar, além de 
conservantes, para mantê-los frescos. A comida congelada também é muito usada 
pelos norte-americanos, o que juntamente com os alimentos fast-food trazem grandes 
prejuízos à saúde. Os estados que fazem parte do Estados Unidos, possuem uma 
10 
 
cultura diversificada e de grande relevância para a gastronomia local. A Califórnia 
tornou-se o maior produtor agrícola, e juntamente com Washington cultivam trigo e 
milho. Também em Washington, a indústria de peixes e frutos do mar tem uma 
importante força econômica. E em Oregon, as frutas silvestres são usadas desde a 
colonização do estado até hoje (Philippi, 2014). 
Ingredientes comuns na Califórnia, Washington e Oregon: Hortaliças e frutas: 
alcachofras, cebolinha, alho, cebolas, azeitonas, pimenta vermelha, tomate, ervas, 
erva doce, pistache, maçãs, frutas silvestres, avelas, figos, melões, peras; Carnes: 
boi, carneiro; Peixes e frutos do mar: caranguejo, mexilhões e mariscos, ostras, peixes 
marinhos, salmão. No Havaí, os japoneses e os chineses trouxeram arroz e os 
coreanos trouxeram o churrasco coreano. Misturam-se os estilos e teve como 
resultado a culinária havaiana moderna, ingredientes havaianos comuns: Grãos: 
arroz; Vegetais e frutas: cana-de-açúcar, inhame, taro, fruta pão, coco, abacate, 
abacaxi, araruta, banana, frutas cítricas, goiaba, lichia, macadâmia, mamão papaia, 
manga, maracujá, tamarindo.; Aves: frango; Frutos do mar: atum, bonito, camarão, 
linguado, peixe espada, mexilhões e mariscos. A culinária da Nova Inglaterra 
apresenta hoje muitas técnicas de conservação dos alimentos. E já os estados do 
Médio Mediterrâneo possuem ricas terras de cultivo, o que causa grande impacto na 
cozinha dessa área, ingredientes comuns na Nova Inglaterra e Médio Mediterrâneo: 
Vegetais, frutas e Legumes: brotos de samambaia, feijão, oxicoco, mirtilos, maça, 
milho, abóbora; Carnes: boi e veado; Aves: peru; Peixes e frutos do mar: bacalhau, 
lagosta, linguado, mexilhões e mariscos e ostras; Adoçantes: melaço, xarope de bordo 
(Bottini, 2011). 
 Os estados do Sudeste, reterão a identidade cultural na nova terra estrangeira, as 
receitas são passadas de geração para geração para preservar a tradição. O milho e 
o porco foram importantes no passado e continuam importantes atualmente. O 
churrasco faz parte da tradição do sudeste dos Estados Unidos, ingredientes 
importantes no sudeste: Grãos e Legumes: arroz e vagem; Vegetais e frutas: 
abóboras, batatas, berinjelas, brócolis, cebolas, couve, espinafre, feijão fradinho, 
folhagem de nabos, milho, nabos, pepinos, quiabo, tomates, caquis, cerejas, frutas 
silvestres, maças, melões, peras, pêssegos; Carnes: boi, carneiro, esquilo, gambá, 
guaxinim, marmota, porco, urso, veado, vitela; Aves: galinha; Peixes e frutos do mar: 
11 
 
 
peixe gueira azul, camarões, caranguejos, lagostim, linguado, ostras, tainha, trutas, 
vieiras (Bottini, 2011). 
 O perfil culinário dos estados do Meio Oeste inclui a predileção por peixe defumado, 
carne e batatas, jerked beef, alimentos fervidos, carnes defumadas e alimentos 
energéticos em geral. Compreende enormes ranchos pecuários e fazendas de 
cereais. Já os estados do Sudoeste têm uma culinária tipicamente picante e podem 
ser complexos por conter várias especiarias, ingredientes comuns no Meio Oeste e no 
Sudoeste: Grãos e legumes: cevada, feijão, aveia, sorgo, soja, trigo; Vegetais e frutas: 
abóbora japonesa, abóbora, moranga, batata, nabo, pimentas, maças, frutas 
silvestres, ameixas, peras, pêssegos; Carnes: boi, carneiro, coelho, porco; Aves: 
frango; Peixes: robalo, truta (Bottini, 2011). 
E mesmo os Estados Unidos, sendo um país com grande diversidade de 
alimentos saudáveis e de grande valor cultural, importantes para a gastronomia local 
de cada região, o consumo de uma dieta com elevada quantidade de gorduras, acaba 
sendo a opção da maioria da população, o que deixa os norte-americanos, mais 
suscetível à ocorrência de doenças cardiovasculares e a uma maior prevalência de 
obesidade (Philippi, 2006). 
 
6 MITOS E CURIOSIDADES 
 
Desde o início, os americanos consideraram-se com orgulho o “povo da 
abundância”, principalmente da riqueza nutricional. A américa foi também a pátria de 
inúmeros métodos que visavam limitar o consumo dessa produção de alimentos, 
desde as manais alimentares mais bizarras até as teorias científicas mais sensatas e 
respeitáveis. A criação de estradas de ferro e da criação do gado, no oeste dos 
Estados Unidos, tinha favorecido o consumo de carne de boi, “somos antes de tudo, 
um povo fanático por carne de boi, para quem comer é viver” (Flandrin, Montanari, 
1998). 
12 
 
Durante a primeira guerra mundial o café tinha sido a bebida favorita das forças 
armadas americanas. Por ocasião do conflito seguinte, a escolhada grande maioria 
dos soldados voltou-se para o leite fresco. A industrialização da alimentação e a 
distribuição em grande escala datam principalmente os anos 60. Em compensação 
nos Estados Unidos alguns produtos alimentares industrializados – entre os quais a 
coca cola- encontram- se no mercado há mercado há mais de 100 anos ou mais. 
Heinz, Nabisco, Kellogg, Campbell, estão entre as maiores empresas americanas da 
década de 80 e 90. A paternidade dos fast-food e do primeiro Mc Donalds é atribuída 
a Ray Kroc, ele desenvolveu e lhe deu o impulso que o leva à atual dimensão mundial. 
No início vendia-se hot-dogs e não hambúrgueres (Flandrin, Montanari, 1998). 
A partir do final dos anos 60, os americanos, que consomes por ano dois bilhões 
de pizzas, resolvem o problema da produção, eles desenvolveram uma nova 
tecnologia, que racionaliza a produção: em vez de enrolar e trabalhar a massa, esta é 
preparada com antecedência e em seguida refrigerada. A rede Pizza Hult, com sede 
em Wichita e, atualmente, controlada pela Pepsico, aperfeiçoa o procedimento 
transformando em fast-food. A exemplo dos americanos, todos os europeus bebem, 
hoje, suco de laranja e toranja, no café da manhã, os americanos e ingleses preferem 
estes sucos enriquecidos com vitaminas não apreciados or um grande número de 
europeus, e praticamente não conhecida em diversos países (Flandrin, Montanari, 
1998). 
As classificações de restaurantes: Fast food: cardápio curto e limitado, oferece 
comida padronizada, pré preparo fora do local, atendimento rápido, impessoal, porém 
cortês, associado à onda de obesidade que assola o país; All Can you eat: similar ao 
nosso bufê por preço fixo; mediante o pagamento de um valor fixo, é possível comer 
o quanto deseja, sem limite de quantidade e tempo à mesa; Temático: pode ser 
organizado por alimentos (lagosta, carne, etc), tipos de comida servida(vegetariana, 
macrobióticos, kasher) tipos de cozinha (italiana,indiana) e em função de temas 
diversos (cinema, histórias, quadrinhos, músicas, etc); Coffee-shop ou cafeteria: além 
de bebidas quentes como o próprio café, chás, chocolates, refrigerantes e lanches 
rápidos podem ser segmentados desde os mais simples até os mais sofisticados; 
Bistrô: decoração e clientela mais informal, com poucas mesas. O cardápio é reduzido 
e a cozinha está sob o comando de algum cheff promissor. Pode oferecer pratos 
13 
 
 
diferenciados e cobrar preços mais elevados, mas em gera, é mais acessível que os 
estabelecimentos mais sofisticados; Café: espécie de estabelecimento similar ao 
bistrô, porem com o cardápio mais simples e preços mais acessíveis; atendendo um 
número maior de pessoas inclusive familiar; Restaurante sofisticado:decoração 
especial, serviço impecável, cardápio não muito extenso, uso de ingredientes frescos 
e pratos com técnicas mais refinadas; Pizzaria: nos Estados Unidos, o consumo de 
pizza está muito associado ao delivery, sentar e comer uma pizza é comum em 
fastfoods (Montebello, Collaço, 2007). 
Lançado recentemente nos Estados Unidos, o novo Guia Alimentar entrará em 
vigor pelos próximos 5 anos. As novas recomendações estão sendo motivo de 
discussão. O "Dietary Guidelines for Americans 2015 - 2020 Eighth Edition” tem como 
objetivo oferecer recomendações nutricionais para os americanos, o guia atribui 
recomendações como limitar a ingestão de calorias de alimentos com adição de 
açúcar e gordura saturada, e o consumo de sódio menor que 2300mg por dia, 
disponibiliza também informações dobra o aumento do consumo de verduras, 
aumentar a variedade de frutas, grãos, vegetais, carnes magras, aves e ovos. Porém, 
o governo traz algumas informações que estão ainda em debate, como por exemplo a 
informação de que pular do café da manhã não é um habito que traz perigo a saúde, 
contudo o guia antigo afirmava eu essa prática estava associada com o excesso de 
peso. O guia também tem sido bastante criticado por não ter ideias de como se acabar 
com a epidemia da obesidade e sim estão vendo como uma jogada de marketing para 
a indústria (Montebello, Collaço, 2007). 
14 
 
 
O USDA foi o pioneiro no desenvolvimento de representações gráficas de Guias 
da dieta, embora houvessem agrupamentos anteriores, o primeiro símbolo foi a roda 
dos alimentos, em 1984, essa foi depois substituída pelas pirâmides de alimentos em 
1992. a atual pirâmide alimentar americana, foi publicada em abril de 
 
Figura 2 – Guia alimentar ( USDA, 2005 ). 
15 
 
 
2005, e substituiu a primeira versão, a nova representação contém todos os grupos 
de alimentos da pirâmide original. Após várias pesquisas de qual forma era mais 
aceitável pela população, viu-se que a destruição em forma de roda não tinha os 
resultados esperados, pois inicialmente mostrava os alimentos divididos conforme 
função e com a mesma área, possibilitando diferentes interpretações e, também 
tratase de uma representação ultrapassada porque, segundo os entrevistados, as 
informações já eram conhecidas. O desenho final transformou-se em uma pirâmide 
com um novo padrão de faixas verticais para os grupos alimentares, degraus para 
simbolizar a atividade física, e uma pessoa, para enfatizar a mensagem da atividade 
física (USDA, 2005). 
 
 
Figura 3 - Símbolos e agrupamentos de alimentos desenvolvidos pelo USDA (USDA, 2010). 
 
A maioria dos alimentos caracterizados como americanos são pratos 
tradicionais de outros lugares que ganharam popularidade em todo o país. Embora 
não haja nenhuma definição perfeita da culinária tradicional americana, pratos como 
a sopa de mariscos, chilli, gumbo, frango frito, bolinhos de caranguejo, sanduíche de 
16 
 
lagosta, asas de frango fritas com molho picante, espiga de milho, salada de batata, 
hambúrgueres, cachorros-quentes e torta de maçã estariam na maioria das listas. A 
culinária em diferentes partes dos Estados Unidos se desenvolveu 
independentemente, cada região foi influenciada pela nacionalidade dos colonos que 
se instalaram na região e pelos ingredientes disponíveis localmente, como resultado, 
cada região tem ingredientes distintos, sabores e pratos próprios, por exemplo na 
Nova Inglaterra, frutos do mar de água fria e pescados localmente. Conhecida pela 
terra da carne assada Yankee, do feijão cozido de Boston, da sopa de mariscos da 
Nova Inglaterra e da lagosta de Maine. Já no Sudeste é o lar da “culinária sulista 
caseira” caracterizada pela cozinha estilo fazenda com fartura de alimentos fritos, 
molhos espessos e sobremesas doces. Frango frito (“deep-fried chicken”), conhecido 
como frango frito sulista, e bife à milanesa (ou“chicken-fried steak”) são geralmente 
servidos com um molho branco encorpado chamado de molho caseiro. Os sulistas 
também adoram churrasco, mas diferentemente dos moradores do Sudoeste, 
preferem molhos de churrasco à base de mostarda ou vinagre. O churrasco sulista 
normalmente significa carne de porco, especialmente costela de porco, bem 
temperada ou marinada e assada lentamente na brasa. Couve, feijão fradinho e bolo 
de milho são acompanhamentos comuns. Torta de noz-pecã, torta de pêssego, pudim 
de banana e torta de batata doce são algumas sobremesas favoritas (Embaixada dos 
Estados Unidos da América, 2013). 
Em Nova Orleans tem uma cultura distinta e culinária própria. A cozinha Creole 
e Cajun da cidade é uma mistura da culinária espanhola e francesa, temperada com 
sabores africanos e das Índias Ocidentais. Peixes e bifes são grelhados com uma 
mistura de pimentas e especiarias escuras picantes. Jambalaya e gumbo são 
ensopados de carnes, linguiça e frutos do mar temperados. Muitos pratos Cajun são 
bem temperados com pimentas e chili, mas nem todas são ardentes. A cozinha 
tradicional espanhola e francesa, com variações locais, está disponível em vários 
restaurantes por toda cidade (Embaixada dos Estados Unidos da América, 2013). 
O Sudoeste teminfluência dos ameríndios, dos primeiros colonos espanhóis e 
dos mexicanos. A cozinha do Sudoeste inclui uma variedade de pratos preparados 
com ingredientes locais e salpicados com temperos mexicanos. A culinária tex-mex é 
uma variante da cozinha do Sudoeste que é mais popular no Texas e ao longo da 
17 
 
 
fronteira com o México. Pratos populares do texmex incluem churrasco e chili. Esses 
pratos inspirados nos cowboys são tão populares no Sudoeste e em todo Estados 
Unidos que muitos lugares têm festivais anuais de chili e concursos de churrasco com 
prêmios para as melhores receitas. Também é a origem da salsa, nachos, tacos e 
burritos. A Califórnia é abundante de frutas frescas, legumes e verduras e frutos do 
mar em todas as estações. Sua população etnicamente diversa desenvolveu uma 
culinária saudável que faz uso de ingredientes frescos temperados com combinações 
incomuns de especiarias. Saladas verdes cobertas com abacates e frutas cítricas 
podem ser servidas com molho de amendoim picante asiático. Peixe pode ser 
levemente grelhado e servido com verduras chinesas e pão frito ameríndio. Quase 
qualquer combinação de estilo de comida étnica pode ser combinada na culinária da 
Califórnia (Embaixada dos Estados Unidos da América, 2013). 
 
7 DESENVOLVIMENTO DE CARDÁPIO 
 
Tabela 1 – Valor calórico total 
 
V.C.T = 3081.25 
 
 
 
Idade: 30 anos 
Altura:1.80 cm 
Peso: 80 Kg 
NAF:1.25 
NEE= 662 – (9.53 x idade) +NAF x [(15.91x peso)+ (539.6 x altura)] 
NEE=662 – (9.53x30)+1.25x[(15.91x80) +(539.6x1.80)] 
NEE= 662-285.9 +1.25 x [1272.8+971.28] 
18 
 
NEE= 373.1+1.25 X 2244.08 
NEE=376.1+2805.1 
NEE=3181.2 Kcal 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
7.1 NDPcal 
 
NDPcal: refeição do jantar 
Peito de frango : 12.8 x 0.7= 8.96g 
Pão de forma integral de grãos: 4.8x 0.5 = 2.4 g 
Ovo:7.5 x 0.7 = 5.25 g 
NPU= 8.96+2.4+5.25= 16.61g 
NDPcal=16.61x4= 66.44 
NDPcal % : 66.44 x 100 / 680.48 
 
Tabela 2 - NDPcal 
 
9,76 % 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
8 RECEITA 
Tabela 3 – Cardápio diário 
 
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23 
 
 
9 RESULTADOS 
 
Tabela 4 – Macronutrientes 
 
 CHO= 360.04g – 1440.16kcal – 46.73% 
 
PTN= 175.86g – 703.47kcal – 22.83% 
 
 LIP= 104.18g – 937.62kcal – 30.42% 
 
 
 
Tabela 5 – Distribuição da refeição 
Café da manhã: 24.10 % 
Lanche da manhã: 6.27% 
Almoço: 37.68% 
Café da tarde: 5.20% 
Jantar: 22.08% 
Ceia: 5.09% 
 
 
 
 
24 
 
Tabela 6 - Micronutrientes 
Vitamina A: 2958.43g 
B1: 1.06mg 
B2: 3.58mg 
D: 43.79mg 
C: 157.98mg 
Ca: 1522.99mg 
P: 1877.02mg 
Fe: 16.8mg 
Zn: 21.36mg 
K: 4.43g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
10 DISCUSSÃO 
Tabela 7 – Resultados x Referências 
 
 
 
 
26 
 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A cozinha americana é uma das mais diversas no mundo, seus pratos diferem 
desde os mais comuns na Ásia até os mais elegantes da França, possuindo grande 
variedade de alimentos, com influências de países de todo o globo, possuem também 
uma grande cultura nativa, e hábitos alimentares questionáveis muitas das vezes, o 
que acaba causando um grande impacto na saúde da população em geral. Esses 
maus hábitos influenciam muito outros países, como no caso do Brasil, onde a cultura 
do fast-foods vem crescendo nos últimos anos. Mesmo possuindo hábitos alimentares 
saudáveis, pequena parte da população os prática, causando um estereótipo de que 
este seja um país onde a obesidade e o sobrepeso sejam algo em comum. Uma dieta 
balanceada é algo muito importante para a saúde da população, podendo melhorar a 
qualidade de vida, e a visão do mundo em relação ao país, principalmente por 
possuírem uma grande variedade nutricional em vários pratos típicos. Observou-se 
que a alimentação do indivíduo abordado neste projeto teve grande influência de uma 
alimentação americana, com pratos típicos da região e com uma quantidade alta de 
consumo de lipídios, ocupando 28,40% do total de calorias ingeridas no dia, sendo 
uma forma de visualizar como a cultura influência na alimentação da população local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Bottini, RL. Chef profissional, Instituto Americano de Culinária, 4° ed rev, Senac 
Editoras, São Paulo, 2011. 
Bowman, SA. Gortmaker, SL. Ebbeling, CB. Pereira, MA. Ludwing, DS. Efeitos do 
consumo de fast-food sobre o consumo de energia e a qualidade da dieta entre 
crianças em uma pesquisa domiciliar nacional, Pediatria, Nacional Library of Medicine 
National Institutes of Heath dos EUA, 2004. 
El País, Bandeira nacional dos Estados Unidos da América, 2018. 
Embaixada dos Estados Unidos da América, Culinária regional reflete a diversidade 
nacional, Departamento de estados dos EUA Bureau de programas de informações 
internacionais, www.state.gov, 2013 
Flandrin, JL. Montanari, M. História da Alimentação, 4° ed, Estação Liberdade, São 
Paulo, 1998. 
Montebello NP. Collaço, JHL. Cortes e Recortes, vol. 2, Gastronomia, São Paulo, 
2007. 
Philippi, ST. Nutrição e Técnica Dietética, 2° ed. rev. Manole, 2006. 
Philippi, ST. Nutrição e Técnica Dietética, 3°ed. rev. Manole, 2014. 
USDA , United States Department of Agriculture www.cnpp.usda.gov, 2010. USDA 
, United States Department of Agriculture www.cnpp.usda.gov, 2005. 
 
 
 
 
http://www.state.gov/
http://www.state.gov/
http://www.cnpp.usda.gov/
http://www.cnpp.usda.gov/
http://www.cnpp.usda.gov/
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28 
 
 
APÊNCIDE A

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