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PROGRAMA 2019.2 - BIOFARMÁCIA ASSUNTOS DA PRIMEIRA PROVA → BIOFÁRMACIA: PRINCÍPIOS E CONCEITOS BÁSICOS → PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS E SUA APLICAÇÃO À BIOFARMÁCIA → PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS → PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS → INTERFERENTES NO PROCESSO DE ABSORÇÃO: FATORES FISIOLÓGICOS → INTERFERENTES NO PROCESSO DE ABSORÇÃO: FATORES FARMACOCINÉTICOS AULA 1 BIOFÁRMACIA: PRINCÍPIOS E CONCEITOS BÁSICOS BIOFARMÁCIA OU BIOFARMACOTÉCNICA No campo das Ciências Farmacêuticas, a Biofarmácia estuda a influência dos fatores físicos e físico-químicos relacionados ao fármaco e à forma farmacêutica sobre os efeitos do medicamento no organismo. APLICAÇÃO DA BIOFARMÁCIA Desenvolvimento farmacotécnico do medicamento: Fármaco (insumo ativo) Excipientes (insumo inerte) Forma farmacêutica Via de administração Propriedades físico-químicas APLICAÇÃO DA BIOFARMÁCIA Medicamentos devem possuir: Segurança Eficácia Qualidade APLICAÇÃO DA BIOFARMÁCIA Medicamentos devem possuir: Segurança: Conhece-se como margem de segurança a diferença entre a dose eficaz habitual e a dose que produz efeitos colaterais graves ou de risco à vida. É desejável uma ampla margem de segurança. Qualidade: Liberação do fármaco em quantidade e velocidade adequadas a partir da forma farmacêutica para atingir o objetivo terapêutico pretendido. Eficácia: É a capacidade do medicamento de produzir um efeito. APLICAÇÃO DA BIOFARMÁCIA EFICÁCIA POTÊNCIA A potência refere-se à quantidade de medicamento (geralmente expressa em miligramas) necessária para produzir um determinado efeito, como o alívio da dor ou a diminuição da pressão arterial. Por exemplo, se 5 mg do medicamento A aliviam a dor com a mesma eficácia que 10 mg do medicamento B, o medicamento A é duas vezes mais potente que o medicamento B. EVENTOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO FASE BIOFARMACÊUTICA Liberação do fármaco Desintegração e Dissolução (Solubilização) EVENTOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO FASE BIOFARMACÊUTICA Solubilização Partículas finas Grânulos ABSORÇÃO (FASE FARMACOCINÉTICA) EVENTOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO FASE FARMACOCINÉTICA ETAPAS Absorção Distribuição Biotransformação Excreção EVENTOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO FASE FARMACOCINÉTICA EVENTOS QUE OCORREM NESSA FASE Entrada do fármaco na corrente sanguínea; Fármaco distribuído para locais de ação e reservatórios; Biotransformação do fármaco em moléculas mais hidrossolúveis para facilitar eliminação; Eliminação do organismo. EVENTOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO FASE FARMACODINÂMICA Interação FÁRMACO - RECEPTOR EFEITO FARMACOLÓGICO Fármaco + Receptor F-R F-R Resposta Ocupação regulada pela afinidade Ativação regulada pela eficácia EVENTOS APÓS ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO https://slideplayer.com.br/slide/393546/ CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Denominação Comum Brasileira (DCB) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária; CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Denominação Comum Internacional (DCI) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde; As DCIs constituem uma proposta mais universal para uniformizar a nomenclatura dos fármacos. CONCEITOS Lei 9.787, 1999 DCI (Denominação Comum Internacional): Paracetamol DCB - Denominação Comum Brasileira (Nome Adotado no Brasil): Paracetamol Outros nomes genéricos: N-acetil-p-aminofenol, APAP, p- Acetamidofenol, Acetamol. Nomes comerciais: Tylenol®, Gelocatil®, Panadol®, Panamax®, Perdolan®, Calpol®, Doliprane®, Tachipirina®, ben-u-ron®,Atasol®, Nomenclatura IUPAC: N-(4-hidroxifenil)etanamida CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Medicamento de Referência: Produto inovador registrado (Vigilância Sanitária); Comercializado no País; Eficácia, segurança e qualidade comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro; http://gestaodelogisticahospitalar.b logspot.com/2013/01/sinvastatina- pode-causar-danos-severos.html CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Medicamento Genérico: Medicamento equivalentes a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável; Produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade; Comprovadas eficácia, segurança e qualidade (testes de bioequivalência); → Identificado pelo nome do princípio ativo. https://www.lilyc ollinsbrasil.com.b r/sinvastatina- como-funciona- informacoes- completas/ CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Medicamento Similar: Princípio(s) ativo(s) Concentração Forma farmacêutica Via de administração Posologia → Identificado por nome comercial ou marca. medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária https://www.dr ogariaminasbra sil.com.br/clinfa r-20mg-c-30- comprimidos CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Medicamento Similar: Tamanho do produto Formato do produto Prazo de validade Embalagem Rotulagem Excipientes e veículos medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Bioequivalência – consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental; CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. CONCEITOS BIODISPONIBILIDADE Por Jennifer Le - https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/farmacologia- cl%C3%ADnica/farmacocin%C3%A9tica/biodisponibilidade, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=79654813 CONCEITOS BIODISPONIBILIDADE Medicamentos administrados solução IV: 100% Biodisponibilidade Medicamentos administrados por outras vias: Biodisponibilidade < 100% https://www.resear chgate.net/figure/Fi gura-1-Curvas-de- Biodisponibilidade- de-um-farmaco-em- diferentes-vias-de- administracao_fig1 _321885464 CONCEITOS EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA Estudo comparativo (testes in vitro) → produtos (teste e referência) Testes farmacopeicos: identificação, determinação de peso, teste de dureza, friabilidade, teste de desintegração, uniformidade de doses unitárias, teste de dissolução, doseamento. Para ser equivalente farmacêutico precisa cumprir as especificações farmacopeicas CONCEITOS EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA Medicamentos equivalentes farmacêuticos Fármaco (mesmo sal/éster: mesma molécula com ação terapêutica) Quantidade e forma farmacêutica idênticas Excipientes idênticos ou não Para ser equivalente farmacêutico precisa cumprir as especificações farmacopeicas CONCEITOS Lei 9.787, 1999 Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança; CONCEITOS PRODUTO FARMACÊUTICO INTERCAMBIÁVEL https://www.saberatualizado.co m.br/2017/03/qual-diferenca- entre-medicamentos.html CONCEITOS BIOISENÇÃO Resolução RDC Nº 37 DE 2011 possui o objetivo de estabelecer os requisitos para a isenção e substituição dos estudos de biodisponibilidade relativa/ bioequivalência. CONCEITOS BIOISENÇÃO “A bioisenção pode ser definida como a não exigência de um estudo de biodisponibilidade relativa ou de bioequivalência in vivo para o registro de um medicamento pela autoridadesanitária, quando um ensaio in vitro adequado pode substituir o estudo in vivo. Isso se justifica plenamente em termos éticos pela redução dos ensaios para medicamentos empregando seres humanos.” CONCEITOS BIOISENÇÃO Poderão ser bioisentos: os medicamentos genéricos ou similares que estejam em determinadas formas farmacêuticas, tais como: soluções aquosas e pós para reconstituição, desde que contenham o mesmo fármaco na mesma concentração e excipientes que tenham a mesma função daqueles presentes no medicamento de referência; gases; medicamentos de aplicação tópica que não tenham efeito sistêmico; soluções oleosas parenterais que contenham o mesmo fármaco na mesma concentração e o mesmo veículo oleoso em relação ao medicamento de referência.
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