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Caso concrerto 9

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Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR. MINISTRO PRESIDENTE DO E. SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
PARTIDO PROGRESSISTA, devidamente inscrito no Cadastro Nacional de 
Pessoas jurídicas sob o n. ________, com sede no endereço __________, Telefones 
_________, endereço eletrônico _________,, neste ato representado pela pessoa do 
Presidente do Partido, Sr. _________, brasileiro, qualificação completa (estado civil, 
nacionalidade, função, portador da da cédula de identidade RG n. _________, devidamente 
inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob o n. _________, e do título de eleitor n. 
_________,, por intermédio do seu ADVOGADO __________________ que subscreve a 
presente, com endereço profissional indicado em procuração e eletrônico _________, com 
fundamento no artigo 102 , I, a, da CRFB/88, bem como nos artigos 2 e 12-A da Lei nº 
9.868/99, acrescidos pela Lei nº 12.063/2009, ajuizar a presente 
 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 
COM PEDIDO DE LIMINAR 
 
em face do descumprimento e da falta de emissão de norma regulamentar 
referente ao artigo 37, X, da CRFB/88, o qual prevê a revisão geral anual da remuneração 
dos servidores públicos, na mesma data e com índices idênticos, pelas razões a seguir 
expostas. 
 
I. DOS FATOS (DA EXPOSIÇÃO FÁTICA / SÍNTESE DOS FATOS) 
 
Justifica o ajuizamento da presente AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO, a ausência de emissão de norma 
regulamentadora do disposto no artigo 37, X, da Constituição Federal, o qual prevê a revisão 
geral anual dos servidores públicos, na mesma data e com índices idênticos, para reajuste 
anual dos servidores públicos do Estado de Santa Catarina. 
 
Ocorre que há grave omissão do Governador do Estado de Santa Catarina, 
frente ao seu dever de encaminhar ao Poder Legislativo, projeto de lei que regulamente a 
 2 
revisão geral anual, na mesma data e sem distinção de índices, da remuneração dos 
servidores públicos daquela unidade da Federação, conforme o disposto no art. 37, X, da 
Constituição Federal. 
 
A última revisão remuneratória ocorrida naquele Estado-membro se deu 
com a edição da Lei xxx, de 10/10/2003, todavia, devido ao lapso de tempo, os servidores 
acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais geradas pela inflação. 
 
Observe-se que mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer 
sinal de que o Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. Assim, 
configurado está o comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo catarinense, 
corroborado tanto pelos reajustes pontuais concedidos a determinadas carreiras estaduais, 
como pela ausência, nas leis orçamentárias dos últimos anos, de dotações visando restituir 
as perdas salariais dos servidores. 
 
É por esta razão que se propõe a ação para ver declarada a omissão, tendo 
em vista a inexistência de norma regulamentadora do art. 37, X, da Carta Magna, bem como 
o estabelecimento do prazo de trinta dias para que o Exmo. Sr. Governador do Estado de 
Santa Catarina encaminhe ao Poder Legislativo projeto de lei específico, destinado a fixar ou 
manter a periodicidade máxima de 12 meses para reajuste dos vencimentos. 
 
 
II. RAZÕES DE DIREITO. 
 
II.1. Da legitimidade ativa para propositura da Ação Direta de constitucionalidade. 
 
Conforme se verifica da apresentação da petição, esta é ajuizada pelo 
Partido Progressista, cuja importância para o regime democrático de direito é assegurada 
constitucionalmente, vide previsão de sua existência no artigo 17 da Constituição Federal. 
 
A legitimidade ativa está demonstrada, o que encontra amparo 
constitucional, vide artigo 103, VIII da CRFB, que dispõe: 
 
Art. 103 CF. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação 
declaratória de constitucionalidade: 
 
 I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
 3 
 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
 
Referido partido possui representação no congresso nacional, tendo sido 
criado em conformidade com a Lei 9.096/1995, estando plenamente habilitado para o 
ajuizamento da presente medida. 
 
A legitimidade deste também atende o que dispõem os artigos 2º e 12-A da 
Lei nº 9.868/99, acrescidos pela Lei nº 12.063/2009. 
 
É, portanto, legítimo o Partido Progressista, para ajuizamento da presente 
medida. 
 
 
II.2. Da competência do STF para processamento e julgamento da A. D. 
Constitucionalidade. 
 
Não há dúvidas acerca da competência do STF para processamento e 
julgamento da Ação Direta de Constitucionalidade, que ora se apresenta pelo legitimado ativo, 
veja-se previsão constitucional: 
 
Art. 102 CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a 
guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
 
I - processar e julgar, originariamente: 
 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou 
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal; 
 
É, portanto, competente o STF, para processamento e julgamento da 
presente medida. 
 
II.3. Da existência de omissão de norma regulamentadora visando dar eficácia ao 
disposto no art. 37, inciso X da CRFB e garantir os reajustes gerais anuais periódicos 
da remuneração dos servidores públicos de forma pontual e igualitária. 
 
 
É de conhecimento público que a Emenda Constitucional nº 19/98 alterou a 
redação do inciso X do art. 37, determinando que a remuneração dos servidores públicos e o 
subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou modificados por lei 
 4 
específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada a revisão geral anual, 
sempre na mesma data e sem distinção de índices. 
 
Assim dispõe o art. 37, inciso X, da Constituição Federal: 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 
e , também, ao seguinte: 
(...) 
X- a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do 
art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, 
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada a revisão geral 
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
 
Ressalte-se a grande inovação dessa alteração, uma vez que 
expressamente previu ao servidor público o princípio da periodicidade, ou seja, garantiu 
anualmente ao funcionalismo público, no mínimo, uma revisão geral periódica. 
 
A regra da revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos, na 
esteira do princípio federativo, não pode sofrer variações de Estado para Estado, sob pena 
de macular a Carta Federal. 
 
Acerca da revisão anual prevista no referido dispositivo, expõe Maria Sylvia 
Zanella di Pietro (in BDA – Boletim de Direito Administrativo – Julho/98, p. 424), ao tecer 
comentários sobre a chamada Reforma Administrativa [“O QUE MUDA NA REMUNERAÇÃO 
DOS SERVIDORES (OS SUBSÍDIOS)”], que “a revisão anual presume-se que tenha por 
objetivo atualizar as remunerações de modo a acompanhar a evolução do poder aquisitivo da 
moeda; se assim não fosse, não haveria razão para tornar obrigatória a sua concessão anual, 
no mesmo índice e na mesma data para todos”, salientando, ainda, que “essa revisão anual 
constitui direito dos servidores, o que não impede revisões outras, feitas com o objetivo de 
reestruturar ou conceder melhorias a carreiras determinadas por outras razões que não a de 
atualização do poder aquisitivo dos vencimentos e subsídios”.Os servidores e agentes públicos, a maioria dos quais contratados via 
concurso público, bem como limitados severamente no exercício de outras atividades 
profissionais, têm o direito constitucional à manutenção da equação inicial remuneratória, sob 
pena de afetação da comutatividade do ajuste. 
 
É importante recordar que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da 
Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 2.481-7RS (DJ 22/03/2002), concluiu pela mora 
legislativa, desde junho de 1999 até o mês de março de 2002, de responsabilidade do 
 5 
Governador do Estado do Rio Grande do Sul e “julgou procedente o pedido formulado para 
assentar a omissão do Chefe do Poder Executivo quanto ao encaminhamento do projeto 
visando à revisão geral dos vencimentos”. 
 
No exercício de suas prerrogativas constitucionais, o Chefe do Poder 
Executivo, no caso da revisão geral, tem um dever constitucional. Nesse sentido, delimitou 
o STF que: 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO. ART. 37, 
X, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL (REDAÇÃO DA EC N.º 19, DE 4 DE 
JUNHO DE 1998). ESTADO DE MINAS GERAIS. Norma constitucional que 
impõe ao Governador do Estado o dever de desencadear o processo de 
elaboração da lei anual de revisão geral da remuneração dos servidores 
estaduais, prevista no dispositivo constitucional em destaque, na qualidade 
de titular exclusivo da competência para iniciativa da espécie, na forma 
prevista no art. 61, § 1.º, II, a, da Carta da República. Mora que, no caso, se 
tem por verificada, quanto à observância do preceito constitucional, desde 
junho de 1999, quando transcorridos os primeiros doze meses da data da 
edição da referida EC n.º 19/98. Não se compreende, a providência, nas 
atribuições de natureza administrativa do Chefe do Poder Executivo, não 
havendo cogitar, por isso, da aplicação, no caso, da norma do art. 103, § 2.º, 
in fine, que prevê a fixação de prazo para o mister. Procedência parcial da 
ação. ADI 2504 / MG - MINAS GERAIS. AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE. Relator: Min. ILMAR GALVÃO. Julgada em 
19/03/2002. Tribunal Pleno. DJU de 19-04-2002, pág. 45. Ementário: volume 
n.º 2065-02, pág. 400. (grifei). 
 
Igualmente, em precedente da Primeira Turma do STJ, manteve-se a 
orientação no sentido de que a iniciativa de lei para a concessão da revisão geral aos 
servidores público uniformemente é da competência do Chefe do Poder Executivo. Nesse 
sentido, confira-se: 
 
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONSTITUCIONAL. SERVIDOR 
PÚBLICO. REVISÃO GERAL ANUAL. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO 
CHEFE DO PODER EXECUTIVO. INDENIZAÇÃO. DESCABIMENTO. 
FIXAÇÃO DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. DECISÃO QUE OBSERVA O 
DISPOSTO NO ART. 20, § 4º, DO CPC. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. 
PRIMEIRO AGRAVO IMPROVIDO E SEGUNDO AGRAVO NÃO 
CONHECIDO. I - A iniciativa para desencadear o procedimento legislativo 
para a concessão da revisão geral anual aos servidores públicos é ato 
discricionário do Chefe do Poder Executivo, não cabendo ao Judiciário suprir 
sua omissão. II - Incabível indenização por representar a própria concessão 
de reajuste sem previsão legal. III - Decisão que, ao fixar a verba honorária, 
observou o art. 20, § 4º, do CPC, aplicável à espécie. IV - O princípio da 
unirrecorribilidade dispõe que contra uma decisão apenas é cabível a 
interposição de um recurso pela parte, e, em assim fazendo, tornam-se 
preclusas as matérias não aduzidas naquela oportunidade. Agravo não 
conhecido. V - Agravo regimental improvido.” (RE 557945 AgR, 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 
13/11/2007, DJe-162 DIVULG 13-12-2007 PUBLIC 14-12-2007 DJ 14-12-
2007 PP-00074 EMENT VOL-02303-06 PP-01270) 
 
 6 
Como destacado pela Corte Suprema, o que incumbe ao Chefe do Poder 
Executivo é, tão-somente, desencadear o processo de elaboração da lei anual de revisão 
geral da remuneração dos servidores estaduais, sem que isso implique, necessariamente, 
a reposição ou a recomposição do poder aquisitivo das remunerações a serem submetidas a 
tal revisão geral. 
 
É dever do Chefe do Poder Executivo suprir a omissão e desencadear a 
emissão da norma regulamentadora, que, deverá ainda observar às seguintes condições: 
 
 Autorização na lei de diretrizes orçamentárias; 
 Definição do índice em lei específica; 
 Previsão do montante da respectiva despesa e correspondentes 
fontes de custeio na lei orçamentária anual; 
 Comprovação da disponibilidade financeira que configure 
capacidade de pagamento pelo governo, preservados os 
compromissos relativos a investimentos e despesas continuadas nas 
áreas prioritárias de interesse econômico e social; 
 Compatibilidade com a evolução nominal e real das remunerações 
no mercado de trabalho e atendimento aos limites para despesa com 
pessoal, conforme dispõem a Constituição e a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 
A previsão de reajuste geral anual visa assegurar a igualdade de condições 
de todos os servidores, sem distinção, devendo ocorrer por intermédio de lei específica, sob 
pena de violar o princípio constitucional da igualdade (artigo 5º da CRFB/88), pois se não 
observada tal prerrogativa, criar-se-ão abismos em relação aos trabalhadores da iniciativa 
privada e dos servidores públicos, ou entre estes em diferentes unidades da federação, 
gerando desigualdades inaceitáveis. 
 
A omissão normativa cometida pelo Governador afronta também, ainda que 
indiretamente, os preceitos constitucionais estribados no artigo 6º, caput, da CRFB, direitos 
sociais do cidadão como educação, saúde, lazer etc, não apenas para per si, mas também 
para sua família. 
 
Pode-se também dizer que a omissão normativa cometida pelo overnador 
configura também crime de responsabilidade, posto que atenta contra o cumprimento da 
Constituição Federal, situação que se enquadra no artigo 85, inciso, VII, da CRFB/88. 
 
 7 
No caso em tela, a revisão geral reclamada, concernente aos anos 
posteriores a 2003, é dever constitucional do Governador do Estado de Santa Catarina. 
Descumpre-se a Constituição não apenas por ação, violando-se, diretamente, os seus 
comandos, mas, igualmente, por uma atitude negativa dos que são incumbidos 
constitucionalmente de atuar e agir, com o propósito de tornar efetivos preceitos da Carta 
Magna, hipótese dos autos. 
 
Assim, evidenciada a mora legislativa quanto à observância do disposto no 
art. 37, X, da Constituição Federal impõe-se a procedência da presente ação direta de 
inconstitucionalidade por omissão. 
 
 
II.4. Da necessidade de deferimento da medida cautelar 
 
É plenamente cabível a concessão de liminar à presente ADO, cujo 
cabimento é admitido pelo STF. A previsão para sua concessão é colhida nos artigos 10, § 3º 
e Art. 11 § 1º da Lei 9.868/99. 
 
O fumus boni iuris reside nas razões expendidas, que demonstram a 
pertinência da discussão acerca da necessidade de norma regulamentadora à previsão 
constitucional de revisão geral periódica das remunerações. 
 
O periculum in mora surge em perfunctória análise. Justifica-se pelo ferimento 
sistemático à garantia da “revisão geral anual”, à demora no exame e votação de projeto de 
lei e consequentes perdas de poder aquisitivo, já que a remuneração estagnada é corroída 
pela inflação. 
 
Por estas razões é que requer liminarmente, medida cautelar para 
determinar ao Governo do Estado de Santa Catarina, no prazo de 30 dias, com base no § 2º 
do art. 103 da CF, que adotem as providências necessárias (…) para que seja observada a 
garantia constitucional da revisão geral anual, regulamentando por norma especifica, a regra 
constitucional do art. 37, X, da Constituição Federal 
 
III. DOS PEDIDOS: 
 
 
Diante do exposto e, do que mais dos autos constar e suprir a elevada 
consciência jurídica desse d. Juízo, REQUER-SE, recebida e autuada a presente petição: 
 8 
 
a) o deferimento de medida cautelar para, fixar prazo na forma do artigo 
103, § 2º, da CRFB/88 ou qualquer outroprazo entendido por razoável para que o Chefe do 
Poder Executivo providencie a lei Complementar de forma a atender o artigo 37, X, da 
CRFB/88; 
 
b) a notificação do Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina, 
para que como órgão/autoridade responsável pela elaboração da Lei, manifeste-se, querendo, 
no prazo legal; 
 
c) a notificação, caso Vossa Excelência entenda pertinente, do Exmo. Sr. 
AdvogadoGeral da União para se manifestar sobre o mérito da presente ação, no prazo de 15 
(quinze) dias, nos termos do artigo 12-E, § 2º, da Lei nº 9.868/99; 
 
d) a oitiva do Exmo. Sr. Procurador Geral da República para que emita o 
seu parecer, nos termos do artigo 12-E, § 3º, da Lei nº 9.868/99; 
 
e) a procedência do pedido para que seja declarada a mora legislativa do 
Exmo. Sr. Governador do Estado na elaboração da Lei específica do artigo 37, X, da 
CRFB/88. 
 
 Deixa-se de atribuir valor à causa, em razão da impossibilidade de 
quantificar seu conteúdo econômico OU Dá-se à causa, o valor de R$ _____ para fins de 
alçada. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Cidade___________, data____, mês_____, ano______. 
 
________________________ 
Advogado 
Número de Registro na OAB/UF.

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