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RESUMO PARASITOSES INTESTINAIS - PEDIATRIA

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- - 
 
- As parasitoses apresentam alta prevalência 
intimamente relacionada a: 
 Regiões sem saneamento; 
 Locais sem água tratada e esgoto, coleta de 
lixo. 
- Relaciona-se ainda com: 
 Baixa renda; 
 Educação; 
 Qualidade precária e deficiente dos serviços 
de saúde. 
- A repercussão e gravidade das parasitoses estão 
intimamente relacionadas com: 
 Idade; 
 Estado nutricional; 
 Hábitos de vida; 
 Imunocompetência; 
 Doenças associadas. 
- O grau da lesão e a gravidade também se relacionam 
com a carga parasitária 
 
- Aspectos epidemiológicos da região onde o paciente 
se encontra. Devendo ser tratada sistematicamente 
em comunidades de alta prevalência. 
- Discrepância entre áreas urbanas bem desenvolvidas 
e periferias menos privilegiadas (EPF com positividade 
de 1 a 5% e de 50% respectivamente) = exame de fezes. 
- O relato de eliminação do parasita é conclusivo, 
história de parasitoses em irmãos e eosinofilia. 
- Repetição do tratamento: deve ser realizada após 
alguns dias para evitar a reinfecção endógena ou 
exógena, ou garantir. 
- O aspecto do parasito é de fundamental importância 
para o diagnóstico: 
 Ascaris = 10 a 25 cm; 
 Ancilóstomo = 0,8 a 1,2 cm; 
 Oxiúros = 0,3 a 12cm; 
 Proglotes de tênias; 
 Trichuris = 0,4 a 0,5cm = prolapso. 
 
- Em todas as crianças desnutridas, deve ser 
pesquisada a possibilidade de parasitoses intestinais. 
- Diante de quadros de desnutrição e miséria, torna-se 
difícil a diferenciação diagnostica entre a parasitose e a 
condição de precariedade. 
- Manifestações digestivas: 
 Anorexia; 
 Dificuldade de ganhar peso; 
 Irritabilidade; 
 Dor e ou distinção abdominal; 
 Náuseas e vômitos; 
 Distúrbios no sono; 
 Diarreia (fezes amolecidas) 
intermitentemente; 
 Constipação; 
 Ranger de dentes; 
 Pancreatite-apendicite (verme migra para o 
apêndice); 
 Suboclusão intestinal; 
 Prurido anal ou vulvar. 
- Manifestações alérgicas: 
 Manchas de pele; 
 Prurido; 
- - 
 Tosse paroxística; 
 Urticária; 
 Dispneia asmática; 
 Edema de Quincke. 
 - Manifestações pulmonares: 
 Tosse espasmódica; 
 Dispneia; 
 Síndrome de Löffler ou Loeffler (pneumonia 
podem ser encontrada na fase pulmonar de 
ciclos de nematódeos) = é migratória. 
- Alterações comportamentais: 
 Alteração do comportamento e humor. 
- Sinais gerais: 
 Febre; 
 Astenia; 
 Anorexia; 
 Anemia. 
- Anormalidades do hemograma: 
 Leucocitose; 
 Eosinofilia. 
 
 
 
 
- Platelmintos: 
 Hymenolepis nana; 
 Taenia solium; 
 Taenia saginata; 
 Schistossoma mansoni. 
- Nematelmintos: 
 Ascaris lumbricoides; 
 Enterobius vermicularis; 
 Trichuris trichura; 
 Ancylostoma duodenale; 
 Strongyloide stercoralis; 
 Necator americanus. 
 
- Sarcomastigophora: 
 Entamoeba histolytica; 
 Giardia lamblia. 
- Ciliophora: 
 Balantidium coli. 
- Apicomplexa: 
 Criptosporidium; 
 Isospora belli. 
- Microsporida. 
 
 
- Larva livre na luz do TGI  penetra ativamente na 
mucosa (ceco)  ganha a circulação venosa  passa 
pelo fígado e vai em direção ao pulmão  
encaminhando-se aos pulmões  após, são deglutidas 
com as secreções respiratórias. 
 - Síndrome de Löffler: 
 Pneumonite; 
 Tosse irritativa; 
 Dispnéia; 
 Broncoespasmo; 
 Infiltrados pulmonares migratórios. 
- Vermes que causam essa síndrome: 
 Ascaris lumbricoides; 
 Ancylostoma duodenale; 
 Necatur americanos; 
 Strongyloides stercoralis. 
 
 
- Classificação: nematelminto “Ascaris lumbricoides” 
ou “lombriga”. 
- Ciclo biológico: 
 Ingestão de ovos embrionados; 
 Eclosão = as larvas liberadas dos ovos 
invadem o intestino e alcançam a corrente 
sanguínea, fígado e, posteriormente os 
pulmões; 
 As larvas, através das vias respiratórias 
atingem a epiglote; 
 São deglutidas e se transformam em vermes 
adultos no intestino delgado, completando o 
ciclo. 
- - 
 
- Sintomas: 
* Estágio larvar: Síndrome de Löffler. 
* Eliminação espontânea do verme adulto. 
 Dor periumbilical; 
 Desconforto abdominal; 
 Náuseas; 
 Vômitos; 
 Flatulência; 
 Obstrução intestinal; 
 Perfuração intestinal; 
 Penetração em via biliopancreática, apêndice, 
via respiratória e tuba auditiva. 
- Tratamento: 
* Piperazina 
 Para uma suboclusão intestinal: 
 A piperazina atua na junção mioneural do 
áscaris, produzindo uma paralisia flácida; 
 O peristaltismo elimina os vermes vivos. 
 Para uma obstrução intestinal: 
 Jejum oral; 
 Piperazina por sonda nasogástrica 
(100mg/kg + 30ml de óleo mineral 3/3 
horas, por 24 horas); 
 Hidratação parenteral; 
 Se o quadro inalterado em 48 horas: 
intervenção cirúrgica. 
* Pamoato de Pirantel 
 Paralisia dos vermes; 
 Custo elevado. 
* Levamisol 
 Contratura sustentada da musculatura do 
parasita; 
 Reduz o risco de migração e de formação do 
bolo de áscaris; 
 Droga ideal para ascaridíase isolada. 
* Mebendazol 
 Polivalente; 
 Inibe a captação de glicose pelos helmintos 
determinando morte dos vermes; 
 Contraindicado na gravidez; 
 Dose: 100mg 2xd 3d. 
* Albendazol 
 Polivalente; 
 Interfere no metabolismo da glicose dos 
vermes; 
 Contraindicado em grávidas; 
 Dose única de 400mg; 
 Deve haver uma repetição após 30 dias. 
Obs: repetir o tratamento após 30 dias. 
 
 
- Classificação: 
 Tricocefalose, tricocefalíase, tricurose, 
Tricuríase; 
 Nematóide “Trichocephalus Trichuris” ou 
“Trichura Trichuris”. 
 Não é muito comum aqui 
- Sintomas: 
 Diarreia; 
 Cólicas abdominais, 
 Disenteria (causa sangue nas fezes); 
 Tenesmo, 
 Prolapso retal; 
 Enterorragia; 
 Anemia ferropriva. 
- Ciclo biológico: 
 Vermes adultos localizam-se 
preferencialmente no ceco, apêndice, íleo 
terminal; 
 Ovos eliminados nas fezes e embrionados no 
solo; 
 Contaminação através da ingestão dos ovos 
do parasita. 
- Tratamento: 
 Albendazol; 
 Mebendazol. 
Obs: repetir o tratamento após 30 dias. 
 
- Classificação: 
 “Necator americanus” e “Ancylostoma 
duodenale”; 
 Amarelão ou Doença do Jeca-Tatu. 
- Ciclo biológico: 
 Ovos nas fezes  larvas  pele íntegra 
(dermatite pruriginosa)  corrente 
sanguínea  pulmões (pneumonite 
eosinofílica)  tubo digestivo  intestino 
delgado  sintomas = 
 Dor abdominal; 
 Vômitos; 
 Diarreia (com sangue as vezes); 
- - 
 Anemia espoliativa (sucção do 
sangue); 
 Palidez; 
 Perversão do apetite; 
 Geofagia. 
 Vermes adultos  sintomas = 
 Duodenite (epigastralgia, vômitos); 
 Alteração do apetite (sem uma 
explicação evidente) – geofagia. 
 Alteração do hábito intestinal. 
 
 
- Tratamento: 
 Reposição de ferro; 
 Albendazol; 
 Mebendazol. 
Obs: repetição do tratamento a cada 30 dias. 
 
 
- Classificação: 
 Nematelminto “Strongyloides stercoralis”. 
- Ciclo biológico: 
 Verme encontrado na mucosa e submucosa 
do intestino delgado; 
 Larvas eliminadas nas fezes, penetram a pele, 
sangue, pulmões, intestino; 
 Auto infestação: interna e externa; 
 Sintomas na pele e pulmões semelhantes aos 
ancilostomídeos. 
 Causa ciclo de Loss. 
- Sintomatologia: 
 Dor abdominal; 
 Náuseas; 
 Vômitos; 
 Diarreia; 
 Síndrome de má absorção; 
 Bronquite; 
 Pneumonia com leucocitose e eosinofilia 
acentuada. 
- Laboratório: 
 Alta eosinofilia sanguínea é característica. 
 
 
- Complicações: 
 Septicemia em imunossuprimidos. 
- Amamentação contraindicada, pois larvas podem 
passar para o leite e infestar o lactente. 
- Tratamento: 
 Tiabendazol 50 mg/kg DU à noite (máximo 3g) 
ou 25 mg/kg 2x ao dia por 2 dias. 
Comprimidos de 500mg; 
 Cambendazol 5mg/kg DU à noite (máximo 
360mg). Comprimidos de 180mg; 
 Ivermectina 200 microgramas/kg DU. 
Comprimidos 6mg; 
 Doença disseminada: Tiabendazol 25mg/kg 
12/12 h durante 7 a 21 dias. 
 
 
- Classificação: 
 Nematelminto = “Enterobius vermicularis”. 
- Ciclo biológico: 
 Ingestão de ovos (poeira) liberação de 
larvas no intestino delgado  fecundação  
migração das fêmeas para o colón, reto e 
região perianal = 
 Causa prurido intenso; 
 Pode causar abdome agudo por migrar 
para a região das trompas; 
 Orientar a família de que esse verme 
contamina toda a família (deve jogar 
agua quente nas roupas e passar com 
ferro quente – dura 1 semana na 
temperatura ambiente), cuidado com 
roupas de cama; 
 Deve-se tratar toda a família. 
 As fêmeas, após a fecundação depositam 
ovos infestantes na região perianal  
podendo invadir e provocar reação 
inflamatória no trato geniturinário feminino 
(manifestações exógenas e auto 
reinfestações). 
- Sintomatologia: 
 Dor em fossa ilíaca direita; 
 Prurido anal e vulvar; 
 Flatulência; 
 Diarreia; 
 Náuseas; 
 Prurido perianal = principalmente a noite; 
 No sexo feminino provoca vulvovaginite 
(assaduras e coceira vaginal, corrimento, 
disúria); 
 A mãe relata eliminação de vermes pequenos. 
- - 
 
 
- Tratamento: 
 Albendazol; 
 Mebendazol; 
 Tiabendazol. 
Obs: repetição do tratamento após 14-21 dias. 
- Reinfecção é comum, sendo necessárias medidas 
profiláticas: 
 Tratar familiares; 
 Unhas aparadas; 
 Evitar disseminação pelo ar; 
 Ferver as roupas e passar com ferro quente. 
 
 
- “Taenia saginata” ou “Taenia solium” (solitária). 
- Ciclo biológico: 
 Ingestão de carne mal cozida = Bovina  
Cysticercus bovis; Suína  Cysticercus 
cellulosae. 
 O cisticerco libera a larva que origina o verme 
adulto  a tênia fixa-se ao intestino delgado 
através do escólex  elimina ovos e proglotes 
nas fezes. 
- A cisticercose humana é a complicação mais temível 
desta helmintíase, causando principalmente 
neuropatias (pode-se descobrir a partir de crises 
convulsivas). 
- Sintomas: 
 Cólicas abdominais; 
 Flatulência; 
 Diarreia; 
 Sensação de fome. 
- Tratamento: 
 Praziquantel 10mg/kg (máximo 600mg); 
 Albendazol 400mg dia 3 dias (resultados 
inferiores). 
Obs: repetição do tratamento após 20 dias. 
 
 
 
 
- “Hymenolepis nana”. 
- Ovos ingeridos liberam o embrião que penetra no 
intestino delgado do homem. 
- Sintomas através da irritação mecânica do intestino. 
- Tratamento: 
 Praziquantel 20mg/kg DU. 
 
 
- Classificação: 
 Platelminto da classe “Trematoda”. 
- Um dos piores. 
- Presença de ventosas (fixação à parede dos vasos). 
- Digenéticos (necessitam hospedeiro definitivo e 
intermediário para completar seu ciclo vital). 
- Ciclo biológico: 
 Ovos eliminados nas fezes do homem contém 
miracídios que em meio líquido abandonam 
os ovos e infectam os hospedeiros 
intermediários (moluscos do gênero 
“Biomphalaria”); 
 Miracídio se reproduz assexuadamente 
dando origem às cercárias que abandonam o 
hospedeiro e penetram na pele ou mucosa 
dos humanos. 
- Tratamento de notificação é uma das primeira 
medidas. 
- Cercárias, esquistossômulos, pulmões, sistema porta 
intra-hepático onde atingem a maturidade. 
- Tratamento: 
 Oxamnique; 
 Praziquantel. 
 
 
- “Giardia lamblia” (G. intestinalis, G. duodenalis). 
- Infecção é endêmica nos países subdesenvolvidos. 
- Acomete principalmente crianças. 
- Incidência diminui com a idade (procura-se em 
menores de 5 anos), exceto nos homossexuais (por 
causa do hábito de vida sexual). 
- Animais de estimação são potenciais fontes de 
transmissão 
- Ciclo biológico: 
 Transmissão (água, alimentos)  deglutição 
dos cistos  liberação dos trofozoítos na 
parte alta do intestino delgado  aderência à 
mucosa do intestino criando uma barreira à 
absorção de gorduras  lesão de mucosa 
como da lactase (intolerância ao leite)  
prejuízo na absorção de proteínas  geram 
- - 
um tapete na mucosa que prejudica a 
absorção. 
- Formas de trofozoíta e cisto. 
- Forma infectante é o cisto que é eliminado nas fezes. 
- Cisto: resistente ao cloro (piscinas), às baixas 
temperaturas (sorvetes). 
- Maioria dos infectados não apresenta sintomas 
(portador). 
- Sintomas: 
* Diarreia aguda 
 Aquosa; 
 Sem sangue ou pus; 
 Odor fétido; 
 Em média 5 dias; 
 Acompanhada de náuseas, vômitos, dor 
epigástrica; 
 Esteatorréia (gordura nas fezes). 
* Diarreia crônica 
 Imunossuprimidos; 
 Lactentes; 
 Crianças; 
 Quadro de desnutrição e anemia intensos; 
 Comprometimento da absorção de 
dissacarídeos. 
- Menores de 3 anos: surtos diarreicos frequentes 
(investigação nesta idade) 
- Maiores de 3 anos: surtos diarreicos pouco 
frequentes, palidez, anorexia, dor abdominal. 
- Crianças com deficiência de IgA: diarreia crômica 
com má absorção. 
- Crianças saudáveis e eutróficas: assintomáticas. 
- Tratamento: 
 Furazolidona = 5mg/kg/dia 2x dia durante 7 a 
10 dias; 
 Secnidazol = 1ml/kg dose única; 
 Tinidazol = 40mg/kg DU; 
 Metronidazol = 20mg/kg/dia (2x ao dia, 7 
dias)  mais usado. 
 
 
- “Entamoeba hystolitica”. 
- Distribuição universal e endêmica em países 
subdesenvolvidos (40% no México e América do Sul). 
- Ciclo biológico: 
 Ingestão de cistos que dão origem aos 
trofozoítos que se reproduzem por divisão 
binária e voltam a se encistar para serem 
eliminados nas fezes. 
- Intestinal: 
 Não invasiva = assintomática; 
 Invasiva = 
 Não complicada  aguda ou crônica; 
 Complicada  hemorragia perfuração, 
obstrução, peritonite, apendicite, 
septicemia. 
- Extra intestinal: 
 Hepática = pode causar abcessos hepáticos; 
 Pleuro-pericárdica; 
 Cutânea; 
 Cerebral. 
- Portadores assintomáticos: não trata 
- Portadores sintomáticos: 
 Metronidazol 40 mg /kg/dia, 3x dia, 10 dias; 
 Secnidazol 1ml/kg DU; 
 Abcesso hepático = raramente cirurgia, por 
vezes punção percutânea. 
OBS: a repetição do tratamento pode ser realizada a 
cada 20 dias. 
- Diagnóstico: 
 Eosinofilia; 
 Macroscopia; 
 Fita gomada = E. vermicularis 
 EPF (Exame Parasitológico de Fezes) = 
 Lutz  sedimentação espontânea (ovos 
pesados), somente este é realizado se os 
demais não forem solicitados; 
 Faust  flutuação dos ovos leves; 
 Baermann-Moraes  detecção de larvas 
vivas estimuladas pelo calor. 
 
 
 
 
- Contraindicações: 
 Gestantes = nenhuma droga antiparasitária é 
considerada segura. Restringir a terapêutica a 
situações de > risco materno e postergar para 
2°trimestre; 
 Ascaris = utilizar piperazina; 
 Não utilizar ivermectina na amamentação 
(passa no leite). 
 
- - 
 
- Medidas de saneamento básico e urbano: 
 Água tratada e encanada; 
 Instalações sanitárias (banheiros e esgoto); 
 Coleta de lixo; 
 Controle sanitário dos alimentos; 
 Informação e educação em saúde = 
 Noções de higiene corporal; 
 Lavagem de mãos; 
 Lavagem adequada dos alimentos; 
 Calçados adequados; 
 Água filtrada; 
 Combate à desnutrição. 
 
 
- Distribuição de mebendazol ou albendazol em 
comunidades e grupos de maior prevalência. 
- Combate aos grandes focos (lixões e esgotos a céu 
aberto). 
- Combate ao uso de irrigação e fertilizantes naturais 
contaminados com fezes humanas. 
- Uso de calçados em solos contaminados. 
 
 
- Oferta de informações e orientação à população 
através de: 
 Aulas; 
 Cartazes e discussões; 
 Programação de dias para reuniões de 
orientações e debates; 
 Realização de exames parasitológicos com 
entrega de resultados vinculados à 
frequência.

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