Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO -IAM
M.Sc. Glívia Barros
Graduação em Fisioterapia- UFPE
Mestre em Patologia– Núcleo de Pós-Graduação em Patologia/UFPE
Coordenadora de Fisioterapia- Santa Casa de Misericórdia de Recife
Docente Estácio- Recife
MECANISMOS DETERMINANTES DA ISQUEMIA 
MIOCÁRDICA NAS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS
Aterosclerose: É a situação caracterizada pelo
depósito de colesterol, detritos celulares, cálcio e
fibrina (material da coagulação do sangue) na camada
média das artérias.
Arteriosclerose: É definida pelo endurecimento e
espessamento da parede das médias e grandes
artérias, em virtude da perda ou diminuição da
elasticidade arterial.
Arteriolosclerose: Apresenta a mesma definição de
arteriosclerose, mas ocorre em pequenas artérias, as
arteríolas.
NÃO CONFUNDIR!
Anatomia da Irrigação do Miocárdio
DAC
Obesidade Vida Sedentária
Estresse Diabetes
Hipertensão Dislipidemia
Tabagismo
FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO PARA DAC
INALTERADOS C/ EXERCÍCIO
IDADE: 35 A 50 ANOS
SEXO: ANTES DOS 50 ANOS HOMENS
APÓS OS 55 PARA AS MULHERES
RAÇA: NEGRA
HEREDITARIEDADE: 50% SE DUPLA
ALTERADOS C/ EXERCÍCIO
SEDENTARISMO
EXERC.  30 A 55% RISCO DE DAC
HIPERCOLESTEROLEMIA
EXERC.  HDL E  LDL
DIABETES
 A RESISTÊNCIA A INSULINA
FACILITANDO A UTILIZAÇÃO DE GLICOGÊNIO PERIFÉRICO
FATORES DE RISCO PARA DAC
HIPERTENSÃO ARTERIAL
EXERC.   10 mmHg PAS
VASCULARIZAÇÃO E VASODILATAÇÃO FUNCIONAL
REDUZ OS NÍVEIS CIRCULANTES DE CATECOLAMINAS
REAJUSTA OS QUIMIO E BARORRECEPTORES , AUMENTANDO
A SENSIBILIDADE DA MUSCULATAURA LISA VASCULAR
 NO E  FIBRINOGÊNIO
FATORES DE RISCO PARA DAC
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS
Tipo I Lesão microscópica, invisível a olho nu, caracterizada pelo aparecimento das 
células espumosas, que são macrófagos cheios de gordura, acometendo a íntima 
vascular. Esse tipo de lesão já pode ocorrer antes mesmo do primeiro ano de 
vida.
Tipo II Lesão conhecida como “estria gordurosa”. É a primeira fase visível a olho nu. É 
composta por macrófagos, células musculares lisas e pequenos grãos de gordura 
extracelular. Lesões desse tipo são encontradas antes da terceira década de 
vida.
Tipo III Denominada de pré-ateroma, origina-se, sobretudo, das lesões tipo II e difere 
destas por possuir maior quantidade de lipídeo formando pequenos núcleos 
visíveis a olho nu. Pode-se afirmar que é uma fase de transição para a formação 
da lesão tipo IV.
Tipo IV Nessa lesão, a placa de ateroma já está formada. Possui um núcleo lipídico 
individualizado, formado pela fusão das ilhotas de gordura das lesões tipo III. 
Esse núcleo é também chamado de centro necrótico por possuir, além de 
macrófagos e gordura livre, uma quantidade significativa de fragmentos de 
células necrosadas.
Tipo V Lesão caracterizada pela presença de tecido fibroso envolvendo o núcleo lipídico
Tipo VI Essa lesão é a placa complicada por trombo, fissura, rotura, hemorragia ou 
erosão. É considerada a causa dos eventos isquêmicos agudos e, geralmente, é 
procedente de placas do tipo IV ou V
CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DAS LESÕES SEGUNDO 
A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DO CORAÇÃO
PATOGENIA DA ISQUEMIA DO MIOCÁRDIO
Demanda 
miocárdica de
oxigênio
Freqüência cardíaca
Contratilidade
Tensão da parede
volume 
ventricular
pressão
ventricular
Suprimento
miocárdica de
oxigênio
Diferença 
artério-venosa de
oxigênio
Fluxo sangüíneo
coronário
Pressão de 
perfusão 
coronária
Resistência
coronária:
ateroma
espasmo
trombo
Isquemia
Alteração
do ECG
Angina
Disfunção 
V. E.
MORTE DO 
TECIDO DO 
MIOCÁRDIO 
ESTENOSE 
>75% DA 
ARTÉRIA 
CORONÁRIA
OCLUSÃO
Regenga, M, 1998
David, D. R; Vale, D.G, 2003
ALTERAÇÃO HISTOLÓGICA IRREVERSÍVEL 
A Célula Necrosada 
Sintomatologia 
Clínica
Alterações 
no ECG
Elevação de 
enzimas
Alterações na 
contratilidade 
cardíaca: 
hipocinesia
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2001
TROMBOSE INTRALUMINAL
SÍNDROME CORONARIANA
AGUDA:
Angina Instável
Infarto Agudo do Miocárdio
Principal causa de 
MORTALIDADE
INSUFICIÊNCIA VASCULAR
CEREBRAL AGUDA:
Ataque Isquêmico Transitório
Acidente Vascular Cerebral
Principal causa de 
INCAPACIDADE
RUPTURA DA 
PLACA ATEROSCLERÓTICA
ISQUEMIA PROLONGADA
INFARTO
TIPOS DE DAC
ANGINA ESTÁVEL ANGINA INSTÁVEL
IAM SEM SUPRA ST IAM COM SUPRA ST
(Lopes et al. 2006)
ANGINA DO PEITO
Dor ou desconforto nas regiões precordial, mandíbula, 
epigástrio, dorso, MMSS. Tipicamente dura 5-15min.
Causas:
• Pacientes com DAC de pelo menos uma artéria epicárdica.
• Miocardiopatia hipertrófica, HAS, Doenças Valvares.
•Coronárias normais e espasmo por disfunção endotelial.
O exame físico geralmente é normal, porém com 
obstrução parcial do fluxo sangüíneo; desequilíbrio oferta 
O2 X demanda. 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2001
ANGINA
ESTÁVEL DOR RETROESTERNAL OU PRECORDIALGIA
DURAÇÃO 2 A 5 MIN.
DESENCADEADO ESFORÇO, STRESS
ALIVIA C/ REPOUSO, VASODILAT. SUBLING.
ECG NORMAL 85% CASOS 
INSTÁVEL NÃO É ALIVIADA COM O REPOUSO/MEDICAÇÕES
INÍCIO SÚBITO/ NÃO SEGUE PADRÃO
RELACIONADO COM TÔNUS ARTERIAL COR.
VARIANTE (PRINZMETAL) DOR EM REPOUSO
ALÍVIO – MEDICAÇÃO
Angina de Prinzmetal
• Espasmo de uma artéria coronariana
• Paciente em repouso
• Arritmias cardíacas
Infarto Agudo do Miocárdio - IAM
NECROSE IRREVERSÍVEL
50% MORREM NA 1 HORA
ARRITMIAS FREQUENTES E VARIÁVEIS
PRINCIPAL CAUSA MORTE EM PAÍSES INDUSTRIALIZADOS
(PESARO, 2004)
Classificação do IAM
(BEVILACQUA.1985)
(ROBBINS, 2000).
LOZOVOY, et al. 2008
DIAGNÓSTICO DO IAM
ECG
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS
Ponto J
Mansur, et al. 2006
O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise 
do ECG 12 derivações, o qual apresenta alterações de 
ST / T / onda Q
Miocárdio Íntegro
Infarto recente
Infarto antigo
ECG 
normal
Elevação de ST
Onda Q importante
Inversão de 
onda T
Mansur, et al. 2006
ISQUEMIA
LESÃO
NECROSE
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM
Mansur, et al. 2006
DOSAGEM ENZIMÁTICA
ENZIMAS INÍCIO PICO NORMAL
mioglobina 1-3 h 6-9 h 24h
T - T 2-4 h 12 h 7-10 dias
T - I 4-6 h 12 h 7-10 dias
CK MB 3-5 h 24 h 2-4 dias
CK total 4-8 h 12-24 h 3-4 dias 
DIAGNÓSTICO DO IAM
Regenga M.M., 2012
COMPLICAÇÕES DO IAM
• LOCALIZAÇÃO E GRAVIDADE DA PLACA DE ATEROMA 
NA ÁREA CORONARIANA
• EXTENSÃO DO LEITO VASCULAR PERFUNDIDO PELA 
ARTÉRIA
• MVO2 ;
• CIRCULAÇÃO COLATERAL
• GRAVIDADE DO ESPASMO CORONÁRIO
• A gravidade do IAM relaciona-se diretamente à 
extensão da lesão isquêmica miocárdica;
• Estima-se que, com o acometimento isquêmico de 
8% do VE, haja diminuição da complacência 
diastólica e 15% de redução da fração de ejeção 
do ventrículo esquerdo (FEVE). 
• Com 25% de redução da FEVE, há evidências 
clínicas de insuficiência ventricular esquerda e, 
com 40%, choque cardiogênico
Gravidade do IAM
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2001
COMPLICAÇÕES DO IAM
• Baixo débito-hipotensão
• Insuficiência cardíaca congestiva
• Edema agudo de pulmão
• Arritmias
• Óbito
TRATAMENTO DO IAM
MEDICAMENTOSO
• OXIGÊNIO
• NITRATOS
• BLOQUEADORES  ADRENERGICOS
• ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE Ca+2
• ANTIARRITMICOS
• SEDAÇÃO E ANALGESIA
Medidas Iniciais
(PESARO, 2004)
• Obtenção dos sinais vitais
• Oxigênio
• Acesso venoso
• Monitorização do ritmo cardíaco e ECG
• Administração de 200mg de aspirina via oral
• Nitrato sublingual 5mg
• Administração endovenosa de morfina quando a 
dor é muito intensa e não melhora com nitrato
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
Reduzir chance de 
recorrência
Repouso, controle PA, β-bloqueio.
Prevenir 
trombose
Antiagregante plaquetário, 
antitrombínico
Promover 
Vasodilatação
Nitratos, bloqueadores de canais 
de cálcio.
Reperfusão 
(oclusão total)
Trombólise, angioplastia
Tratar e prevenir 
complicaçõesda 
isquemia / necrose
Β-bloqueadores, antiarrítmicos
Remodelamento
Inibidores da ECA...
REPERFUSÃO MIOCÁRDICA
• TROMBOLÍTICOS
• ANGIOPLASTIA
• REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
REABILITAÇÃO CARDÍACA
TRATAMENTO DO IAM
TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001
• Patência arterial precoce, superior a 90%;
• Melhor manutenção de fluxo coronariano pleno;
• Menor lesão de reperfusão;
• Melhora função ventricular;
• Menor risco de sangramento e AVE;
• Redução nas taxas de reoclusão, reinfarto e 
mortalidade hospitalar.
ANGIOPLASTIA
ANGIOPLASTIA / STENT 
Cineangiocoronariografia - ATC
Lesão
Implantação de Stent
Angioplastia
Intervenção Coronária Percutânea na Angina 
Estável
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001
CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO 
DO MIOCÁRDIO
Enxerto de parte de um vaso para substituição 
do trecho obstruído da coronária por veia 
safena; artéria mamária e ou artéria radial
O número de pontes: 1 a 5
Doença Arterial Coronariana Crônica
sobrevida de acordo com a gravidade anatômica
Sobrevida em 
pacientes que 
recusaram a cirurgia 
de revascularização 
(Heub W e col. Am J Cardiol 
1989;63:155-9)
Aspirina e 
clopidogrel, 
heparina EV 
Nitrato EV, 
Betabloqueador
IAM
CINEANGIOCORONARIOGRAFIA
ANGIOPLASTIA
CIRURGIA
TRATAMENTO 
CLÍNICO
Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001
REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR
EM PACIENTES
PÓS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Objetivos
• Restaurar a condição fisiológica, social e AVD´s;
• Melhorar a condição ventilatória e cardíaca;
• Dar início ao treinamento físico em baixa 
intensidade, dentro dos limites seguros;
• Promover a recuperação psicológica e a modificação 
dos fatores de risco;
• Melhorar a auto-estima
REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR
“CONJUNTO DE ATIVIDADES NECESSÁRIAS PARA ASSEGURAR, 
DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, AS CONDIÇÕES FÍSICAS, 
MENTAIS E SOCIAIS DO CARDIOPATA, 
POSSIBILITANDO SEU RETORNO A COMUNIDADE E 
PROPORCIONANDO VIDA ATIVA E PRODUTIVA DA
MELHOR FORMA POSSÍVEL”
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
REV. SOCESP 1996
OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO PÓS IAM
CURTO PRAZO
EVITAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DO 
REPOUSO PROLONGADO
• REDUÇÃO NA CAPACIDADE FUNCIONAL
• FRAQUEZA MUSCULAR
• ALT. CIRCULATÓRIAS  TVP E TEP
• AUMENTO NA DEPRESSÃO E ANSIEDADE
MELHORAR A CAPACIDADE FUNCIONAL E A TOLE-
RÂNCIA AO EXERCÍCIO
LONGO PRAZO
• MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA
• MUDANÇAS DE HÁBITOS APÓS IAM
•  ÍNDICES DE MORTALIDADE  37% EM 1ANO PÓS IAM
• MODIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO
• DETECÇÃO PRECOCE DE INSTABILIDADES DO QUADRO 
CLÍNICO
OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO PÓS IAM
 CONSUMO DE O2 (VO2)
 EQUIVALENTE METABÓLICO 
(MET)
CAPACIDADE FUNCIONAL
REABILITAÇÃO CARDÍACA
ESTÁGIO I AGUDO OU HOSPITALAR
ESTÁGIO II COALESCÊNCIA
ESTÁGIO III RECUPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
HERDY AH, et.al. 2014. 
Pacientes 
não elegíveis
Pacientes 
elegíveis
• Infarto agudo do miocárdio 
(IAM)/Síndrome coronariana 
aguda (SCA) 
• Cirurgia de revascularização 
miocárdica 
• Angioplastia coronária 
• Angina estável 
• Reparação ou troca valvular 
• Transplante cardíaco ou 
cardiopulmonar 
• Insuficiência cardíaca crônica 
• Doença vascular periférica 
• Pacientes com alto risco de 
doença cardiovascular
• Cardiopatias congênitas 
severas não corrigidas, 
sintomáticas
• Tromboembolismo pulmonar 
e tromboflebite – fase 
aguda
• DM descontrolada
• Todo quadro infeccioso 
sistêmico agudo.
• Insuficiência cardíaca 
descompensada
• Arritmias ventriculares 
complexas, graves .
REABILITAÇÃO CARDÍACA
ESTÁGIO I
EVITAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DA IMOBILIZAÇÃO 
PROLONGADA
METS 2 A 4 mlO2/Kg/MIN
Efeitos deletérios do repouso prolongado
LOZOVOY, et al. 2008
STEP 1. 2 METS - paciente deitado
Movimentação passiva e ativa das extremidades
STEP 2. 2 METS - paciente sentado
exercícios respiratórios diafragmáticos
exercícios ativos das extremidades
STEP 3. 3 A 4 METS - paciente em pé
exercícios respiratórios diafragmáticos
exercícios ativos dos MMII e de MMSS
mobilização articular global
exercícios de alongamento passivo; deambulação no quarto (35m)
STEP 4. 3 A 4 METS - paciente em pé
exercícios ativos dos MMSS e MMII
alongamentos ativos de MMII
deambulação no corredor (50m), sendo a volta com passos mais rápidos
ensinar contagem de FC (pulso)
STEP 5. 3 A 4 METS - paciente em pé
exercícios ativos dos MMSS e MMII
alongamentos ativos
marcar o passo com elevação de joelho
deambulação no corredor (100m), marcando o passo co elevação dos joelhos
STEP 6. 3 A 4 METS - paciente em pé
exercícios ativos dos MMSS e MMII
alongamentos ativos
deambulação no corredor (165m)
descer escada lentamente, retornar de elevador (um andar)
STEP 7. 3 A 4 METS - continuação do STEP 6
descer e subir escada lentamente (um andar)
instruções para continuidade dos exercícios em casa
2 METS
STEP 1
- Paciente deitado
- movimentação passiva e ativa das 
extremidades
STEP 2
- Paciente sentado
- exercícios respiratórios diafragmáticos
- exercícios ativos das extremidades.
FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA
3 - 4 METS
STEP 3
- Paciente em pé
- exercícios respiratórios diafragmáticos
- exercícios ativos dos MMSS e de MMII
- mobilização articular global
- Exercícios de alongamento passivo
- Deambulação no quarto (35m).
FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA
3 - 4 METS
STEP 4
- Paciente em pé
- Exercícios ativos dos MMSS e MMII
- Alongamentos ativos de MMII 
- Deambulação no corredor (50m), sendo a 
volta com passos mais rápidos;
- Ensinar contagem de FC (pulso)
FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA
CONSIDERAÇÕES
MONITORIZAR: FC
PA
SaO2
ECG - PRESENÇA DE ARRITMIAS
PRESENÇA DE SINTOMATOLOGIA
ENZIMAS CARDÍACAS
INTERAÇÃO MEDICAMENTO X EXERCÍCIOS
FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA
TESTE ERGOMÉTRICO PRECOCE
OBJETIVOS:
• ESTRATIFICAR O GRUPO DE RISCO
• ESTABELECER O PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA
PROTOCOLOS ESPECIAIS:
PEQUENA INTENSIDADE DE TRABALHO
BAIXO GASTO ENERGÉTICO
ESTRATIFICAÇÃO DO GRUPO DE RISCO
BAIXO RICO: 
• FUNÇÃO VENTRICULAR REPOUSO PRESERVADA
• S/ ISQUEMIA NO TESTE ERGOMÉTRICO
• CAPACIDADE FÍSICA > 7 METS
MÉDIO RISCO: 
• FUNÇÃO VENTRICULAR REPOUSO SATISFATÓRIO C/ OU S/ 
ISQUEMIA E TAQUICARDIA VENTRICULAR SISTÓLICA DURANTE 
O TE
• PA DECREMENTAL COM  DE CARGAS
• CAPACIDADE FÍSICA < 7 METS
ALTO RISCO: 
• DÉFICIT FUNÇÃO SISTÓLICA DE VE MESMO EM REPOUSO 
INDEPENDENTE OUTROS PARÂMETROS
CONTRA-INDICAÇÃO DO TE PÓS IAM
ICC
ANGINA PÓS INFARTO
ARRITMIAS VENTRICULARES FREQUENTES > 10/MIN
HIPERTENSÃO ARTERIAL >180/100
LIMITAÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL
LOZOVOY, et al. 2008
REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE II
FARDY; YANOWITZ; WILSON, 1998
Etapa extra-hospitalar;
Duração de 3 a 6 meses
• Melhorar a função cardiovascular, a capacidade física de 
trabalho, endurance e flexibilidade
• Educar o paciente quanto à atividade física, modificação 
do estilo de vida, 
• Melhorar o perfil psicológico, 
• Preparar o paciente para o retorno de suas atividades
REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE II
DETERMINADOS COM BASE NO CONSUMO DE O2
ATINGIDO NO TE ANTES DE SURGIREM 
SINTOMAS, ALT. HEMODINÂMICAS E 
ELETROCARDIOGRÁFICAS.
FASE II DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
AVALIAÇÃO
• APTIDÃO FÍSICA
• DETERMINAR OS FATORES DE RISCO 
• ESTRATIFICAR O GRUPO DE RISCO
• MEDICAMENTOS UTILIZADOS
• EMBASAR PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
• MONITORAR OS PROGRESSOS E MANUTENÇÃO DO 
ESTADO SAUDÁVEL
FASE II DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
FREQÜÊNCIA
DURAÇÃO
COMPONENTES DO EXERCÍCIO
TESTE PREDITIVO DE VO2MÁX
CICLOERGÔMETRO
VEL. 50 A 60 RPM DESCOND. E 70 A 100 RPM COND.
CARGA INCREMENTAL: 25 W ATÉ 200W
ESTÁGIOS COM DURAÇÃO DE 3 MIN.
VO2 (ml/min) = 2 KGM + 300 / PESO
FASE II DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
INTENSIDADE
FCMÁX= 220 – IDADE 80% Fcmáx.
FCT= Fcrepouso + % (Fcmáx. – FC repouso)
KARVONEN
60 A 80% VO2máx.
METS
Percepção do esforço (ESCALA DE BORG)
TESTE DE CAMINHADA 6 MIN
 MATERIAL: CRONÔMETRO
OXÍMETROCORREDOR 33M
 PCTE CAMINHA + RÁP. POSSÍVEL DE UM PONTO 
A OUTRO DENTRO DE 6 MIN. 
 MENSURAÇÃO: PA, FC, SaO2, FR, ESCALA DE BORG
COMPONENTES DO EXERCÍCIO
AQUECIMENTO
5 A 10 MIN
CONDICIONAMENTO
30 A 45 MIN
RESFRIAMENTO
5 A 10 MIN
1) AQUECIMENTO
- 25/40% CF;
- 5/15 min.;
- Exercícios de baixa intensidade;
- Flexibilidade e pequenos grupos musculares.
2) CONDICIONAMENTO
- Até 70 da CF;
- 20/30 min.;
- Exercícos de grandes grupos musculares;
- Esteira, corrida ou bicicleta estacionária/ esteira;
3) RELAXAMENTO
- 25/40% DA CF;
- 5/10 min.;
- Exercícios de alongamentos;
- Caminhadas leves. Regenga, 2000.
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS
Alongamento de 
MMSS e cervical
Alongamento de 
MMII
Alongamentos
 Fortalecimento muscular 
supervisionado
Exercícios Calistênicos
Bicicleta ou Esteira
FASE III DA REABILITAÇÃO PÓS IAM
• PRINCÍPIOS GERAIS DA FASE 2
• INTENSIDADE
• SUPERVISÃO DIFERENCIADA
Centros especializados
FASE III DA REABILITAÇÃO PÓS IAM
Duração de 6 a 24 meses 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006). 
Promover adaptações no sistema cardiovascular, 
para que os pacientes retornem, o quanto 
antes, às atividades profissionais, esportivas e 
de lazer com maior segurança. 
(REGENGA, 2000).
ORIENTAÇÕES
•RESPONDER DÚVIDAS E ANSEIOS
•ORIENTAR RETORNO AS ATIVIDADES
•INFORMAR A CONDIÇÃO CLÍNICA
•EXPLICAR EVOLUÇÃO E OBJETIVOS DOS PROGRAMAS
•DEMONSTRAR POTENCIALIDADE DA RECUPERAÇÃO
•REDUZIR FATORES DE RISCO
•MODIFICAÇÃO OU ADAPTAÇÃO DE HÁBITOS
FASE IV DA REABILITAÇÃO PÓS IAM
Não Supervisionada
É um programa de longo prazo, de duração 
indefinida e muito variável. As atividades não são 
necessariamente supervisionadas, devendo ser 
adequadas à disponibilidade de tempo para a 
manutenção do programa de exercícios físicos e às 
preferências dos pacientes em relação às 
atividades desportivas recreativas.
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006).
ASPECTOS LEGAIS E ECONÔMICOS 
DA REABILITAÇÃO
• EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
• ASPECTOS ECONÔMICOS
• ASPECTOS LEGAIS
Regenga, 2000.
ATIVIDADE FÍSICA PROLONGADA NO CARDIOPATA

Mais conteúdos dessa disciplina