Prévia do material em texto
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO -IAM M.Sc. Glívia Barros Graduação em Fisioterapia- UFPE Mestre em Patologia– Núcleo de Pós-Graduação em Patologia/UFPE Coordenadora de Fisioterapia- Santa Casa de Misericórdia de Recife Docente Estácio- Recife MECANISMOS DETERMINANTES DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA NAS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS Aterosclerose: É a situação caracterizada pelo depósito de colesterol, detritos celulares, cálcio e fibrina (material da coagulação do sangue) na camada média das artérias. Arteriosclerose: É definida pelo endurecimento e espessamento da parede das médias e grandes artérias, em virtude da perda ou diminuição da elasticidade arterial. Arteriolosclerose: Apresenta a mesma definição de arteriosclerose, mas ocorre em pequenas artérias, as arteríolas. NÃO CONFUNDIR! Anatomia da Irrigação do Miocárdio DAC Obesidade Vida Sedentária Estresse Diabetes Hipertensão Dislipidemia Tabagismo FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO PARA DAC INALTERADOS C/ EXERCÍCIO IDADE: 35 A 50 ANOS SEXO: ANTES DOS 50 ANOS HOMENS APÓS OS 55 PARA AS MULHERES RAÇA: NEGRA HEREDITARIEDADE: 50% SE DUPLA ALTERADOS C/ EXERCÍCIO SEDENTARISMO EXERC. 30 A 55% RISCO DE DAC HIPERCOLESTEROLEMIA EXERC. HDL E LDL DIABETES A RESISTÊNCIA A INSULINA FACILITANDO A UTILIZAÇÃO DE GLICOGÊNIO PERIFÉRICO FATORES DE RISCO PARA DAC HIPERTENSÃO ARTERIAL EXERC. 10 mmHg PAS VASCULARIZAÇÃO E VASODILATAÇÃO FUNCIONAL REDUZ OS NÍVEIS CIRCULANTES DE CATECOLAMINAS REAJUSTA OS QUIMIO E BARORRECEPTORES , AUMENTANDO A SENSIBILIDADE DA MUSCULATAURA LISA VASCULAR NO E FIBRINOGÊNIO FATORES DE RISCO PARA DAC CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS Tipo I Lesão microscópica, invisível a olho nu, caracterizada pelo aparecimento das células espumosas, que são macrófagos cheios de gordura, acometendo a íntima vascular. Esse tipo de lesão já pode ocorrer antes mesmo do primeiro ano de vida. Tipo II Lesão conhecida como “estria gordurosa”. É a primeira fase visível a olho nu. É composta por macrófagos, células musculares lisas e pequenos grãos de gordura extracelular. Lesões desse tipo são encontradas antes da terceira década de vida. Tipo III Denominada de pré-ateroma, origina-se, sobretudo, das lesões tipo II e difere destas por possuir maior quantidade de lipídeo formando pequenos núcleos visíveis a olho nu. Pode-se afirmar que é uma fase de transição para a formação da lesão tipo IV. Tipo IV Nessa lesão, a placa de ateroma já está formada. Possui um núcleo lipídico individualizado, formado pela fusão das ilhotas de gordura das lesões tipo III. Esse núcleo é também chamado de centro necrótico por possuir, além de macrófagos e gordura livre, uma quantidade significativa de fragmentos de células necrosadas. Tipo V Lesão caracterizada pela presença de tecido fibroso envolvendo o núcleo lipídico Tipo VI Essa lesão é a placa complicada por trombo, fissura, rotura, hemorragia ou erosão. É considerada a causa dos eventos isquêmicos agudos e, geralmente, é procedente de placas do tipo IV ou V CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DAS LESÕES SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DO CORAÇÃO PATOGENIA DA ISQUEMIA DO MIOCÁRDIO Demanda miocárdica de oxigênio Freqüência cardíaca Contratilidade Tensão da parede volume ventricular pressão ventricular Suprimento miocárdica de oxigênio Diferença artério-venosa de oxigênio Fluxo sangüíneo coronário Pressão de perfusão coronária Resistência coronária: ateroma espasmo trombo Isquemia Alteração do ECG Angina Disfunção V. E. MORTE DO TECIDO DO MIOCÁRDIO ESTENOSE >75% DA ARTÉRIA CORONÁRIA OCLUSÃO Regenga, M, 1998 David, D. R; Vale, D.G, 2003 ALTERAÇÃO HISTOLÓGICA IRREVERSÍVEL A Célula Necrosada Sintomatologia Clínica Alterações no ECG Elevação de enzimas Alterações na contratilidade cardíaca: hipocinesia Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2001 TROMBOSE INTRALUMINAL SÍNDROME CORONARIANA AGUDA: Angina Instável Infarto Agudo do Miocárdio Principal causa de MORTALIDADE INSUFICIÊNCIA VASCULAR CEREBRAL AGUDA: Ataque Isquêmico Transitório Acidente Vascular Cerebral Principal causa de INCAPACIDADE RUPTURA DA PLACA ATEROSCLERÓTICA ISQUEMIA PROLONGADA INFARTO TIPOS DE DAC ANGINA ESTÁVEL ANGINA INSTÁVEL IAM SEM SUPRA ST IAM COM SUPRA ST (Lopes et al. 2006) ANGINA DO PEITO Dor ou desconforto nas regiões precordial, mandíbula, epigástrio, dorso, MMSS. Tipicamente dura 5-15min. Causas: • Pacientes com DAC de pelo menos uma artéria epicárdica. • Miocardiopatia hipertrófica, HAS, Doenças Valvares. •Coronárias normais e espasmo por disfunção endotelial. O exame físico geralmente é normal, porém com obstrução parcial do fluxo sangüíneo; desequilíbrio oferta O2 X demanda. Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2001 ANGINA ESTÁVEL DOR RETROESTERNAL OU PRECORDIALGIA DURAÇÃO 2 A 5 MIN. DESENCADEADO ESFORÇO, STRESS ALIVIA C/ REPOUSO, VASODILAT. SUBLING. ECG NORMAL 85% CASOS INSTÁVEL NÃO É ALIVIADA COM O REPOUSO/MEDICAÇÕES INÍCIO SÚBITO/ NÃO SEGUE PADRÃO RELACIONADO COM TÔNUS ARTERIAL COR. VARIANTE (PRINZMETAL) DOR EM REPOUSO ALÍVIO – MEDICAÇÃO Angina de Prinzmetal • Espasmo de uma artéria coronariana • Paciente em repouso • Arritmias cardíacas Infarto Agudo do Miocárdio - IAM NECROSE IRREVERSÍVEL 50% MORREM NA 1 HORA ARRITMIAS FREQUENTES E VARIÁVEIS PRINCIPAL CAUSA MORTE EM PAÍSES INDUSTRIALIZADOS (PESARO, 2004) Classificação do IAM (BEVILACQUA.1985) (ROBBINS, 2000). LOZOVOY, et al. 2008 DIAGNÓSTICO DO IAM ECG ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS Ponto J Mansur, et al. 2006 O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12 derivações, o qual apresenta alterações de ST / T / onda Q Miocárdio Íntegro Infarto recente Infarto antigo ECG normal Elevação de ST Onda Q importante Inversão de onda T Mansur, et al. 2006 ISQUEMIA LESÃO NECROSE ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM Mansur, et al. 2006 DOSAGEM ENZIMÁTICA ENZIMAS INÍCIO PICO NORMAL mioglobina 1-3 h 6-9 h 24h T - T 2-4 h 12 h 7-10 dias T - I 4-6 h 12 h 7-10 dias CK MB 3-5 h 24 h 2-4 dias CK total 4-8 h 12-24 h 3-4 dias DIAGNÓSTICO DO IAM Regenga M.M., 2012 COMPLICAÇÕES DO IAM • LOCALIZAÇÃO E GRAVIDADE DA PLACA DE ATEROMA NA ÁREA CORONARIANA • EXTENSÃO DO LEITO VASCULAR PERFUNDIDO PELA ARTÉRIA • MVO2 ; • CIRCULAÇÃO COLATERAL • GRAVIDADE DO ESPASMO CORONÁRIO • A gravidade do IAM relaciona-se diretamente à extensão da lesão isquêmica miocárdica; • Estima-se que, com o acometimento isquêmico de 8% do VE, haja diminuição da complacência diastólica e 15% de redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). • Com 25% de redução da FEVE, há evidências clínicas de insuficiência ventricular esquerda e, com 40%, choque cardiogênico Gravidade do IAM Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2001 COMPLICAÇÕES DO IAM • Baixo débito-hipotensão • Insuficiência cardíaca congestiva • Edema agudo de pulmão • Arritmias • Óbito TRATAMENTO DO IAM MEDICAMENTOSO • OXIGÊNIO • NITRATOS • BLOQUEADORES ADRENERGICOS • ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE Ca+2 • ANTIARRITMICOS • SEDAÇÃO E ANALGESIA Medidas Iniciais (PESARO, 2004) • Obtenção dos sinais vitais • Oxigênio • Acesso venoso • Monitorização do ritmo cardíaco e ECG • Administração de 200mg de aspirina via oral • Nitrato sublingual 5mg • Administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa e não melhora com nitrato ABORDAGENS TERAPÊUTICAS Reduzir chance de recorrência Repouso, controle PA, β-bloqueio. Prevenir trombose Antiagregante plaquetário, antitrombínico Promover Vasodilatação Nitratos, bloqueadores de canais de cálcio. Reperfusão (oclusão total) Trombólise, angioplastia Tratar e prevenir complicaçõesda isquemia / necrose Β-bloqueadores, antiarrítmicos Remodelamento Inibidores da ECA... REPERFUSÃO MIOCÁRDICA • TROMBOLÍTICOS • ANGIOPLASTIA • REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO REABILITAÇÃO CARDÍACA TRATAMENTO DO IAM TRATAMENTO DE REPERFUSÃO NO IAM Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001 • Patência arterial precoce, superior a 90%; • Melhor manutenção de fluxo coronariano pleno; • Menor lesão de reperfusão; • Melhora função ventricular; • Menor risco de sangramento e AVE; • Redução nas taxas de reoclusão, reinfarto e mortalidade hospitalar. ANGIOPLASTIA ANGIOPLASTIA / STENT Cineangiocoronariografia - ATC Lesão Implantação de Stent Angioplastia Intervenção Coronária Percutânea na Angina Estável Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001 CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Enxerto de parte de um vaso para substituição do trecho obstruído da coronária por veia safena; artéria mamária e ou artéria radial O número de pontes: 1 a 5 Doença Arterial Coronariana Crônica sobrevida de acordo com a gravidade anatômica Sobrevida em pacientes que recusaram a cirurgia de revascularização (Heub W e col. Am J Cardiol 1989;63:155-9) Aspirina e clopidogrel, heparina EV Nitrato EV, Betabloqueador IAM CINEANGIOCORONARIOGRAFIA ANGIOPLASTIA CIRURGIA TRATAMENTO CLÍNICO Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2001 REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM PACIENTES PÓS INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Objetivos • Restaurar a condição fisiológica, social e AVD´s; • Melhorar a condição ventilatória e cardíaca; • Dar início ao treinamento físico em baixa intensidade, dentro dos limites seguros; • Promover a recuperação psicológica e a modificação dos fatores de risco; • Melhorar a auto-estima REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR “CONJUNTO DE ATIVIDADES NECESSÁRIAS PARA ASSEGURAR, DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, AS CONDIÇÕES FÍSICAS, MENTAIS E SOCIAIS DO CARDIOPATA, POSSIBILITANDO SEU RETORNO A COMUNIDADE E PROPORCIONANDO VIDA ATIVA E PRODUTIVA DA MELHOR FORMA POSSÍVEL” ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE REV. SOCESP 1996 OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO PÓS IAM CURTO PRAZO EVITAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DO REPOUSO PROLONGADO • REDUÇÃO NA CAPACIDADE FUNCIONAL • FRAQUEZA MUSCULAR • ALT. CIRCULATÓRIAS TVP E TEP • AUMENTO NA DEPRESSÃO E ANSIEDADE MELHORAR A CAPACIDADE FUNCIONAL E A TOLE- RÂNCIA AO EXERCÍCIO LONGO PRAZO • MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA • MUDANÇAS DE HÁBITOS APÓS IAM • ÍNDICES DE MORTALIDADE 37% EM 1ANO PÓS IAM • MODIFICAÇÃO DOS FATORES DE RISCO • DETECÇÃO PRECOCE DE INSTABILIDADES DO QUADRO CLÍNICO OBJETIVOS DA REABILITAÇÃO PÓS IAM CONSUMO DE O2 (VO2) EQUIVALENTE METABÓLICO (MET) CAPACIDADE FUNCIONAL REABILITAÇÃO CARDÍACA ESTÁGIO I AGUDO OU HOSPITALAR ESTÁGIO II COALESCÊNCIA ESTÁGIO III RECUPERAÇÃO E MANUTENÇÃO HERDY AH, et.al. 2014. Pacientes não elegíveis Pacientes elegíveis • Infarto agudo do miocárdio (IAM)/Síndrome coronariana aguda (SCA) • Cirurgia de revascularização miocárdica • Angioplastia coronária • Angina estável • Reparação ou troca valvular • Transplante cardíaco ou cardiopulmonar • Insuficiência cardíaca crônica • Doença vascular periférica • Pacientes com alto risco de doença cardiovascular • Cardiopatias congênitas severas não corrigidas, sintomáticas • Tromboembolismo pulmonar e tromboflebite – fase aguda • DM descontrolada • Todo quadro infeccioso sistêmico agudo. • Insuficiência cardíaca descompensada • Arritmias ventriculares complexas, graves . REABILITAÇÃO CARDÍACA ESTÁGIO I EVITAR OS EFEITOS DELETÉRIOS DA IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA METS 2 A 4 mlO2/Kg/MIN Efeitos deletérios do repouso prolongado LOZOVOY, et al. 2008 STEP 1. 2 METS - paciente deitado Movimentação passiva e ativa das extremidades STEP 2. 2 METS - paciente sentado exercícios respiratórios diafragmáticos exercícios ativos das extremidades STEP 3. 3 A 4 METS - paciente em pé exercícios respiratórios diafragmáticos exercícios ativos dos MMII e de MMSS mobilização articular global exercícios de alongamento passivo; deambulação no quarto (35m) STEP 4. 3 A 4 METS - paciente em pé exercícios ativos dos MMSS e MMII alongamentos ativos de MMII deambulação no corredor (50m), sendo a volta com passos mais rápidos ensinar contagem de FC (pulso) STEP 5. 3 A 4 METS - paciente em pé exercícios ativos dos MMSS e MMII alongamentos ativos marcar o passo com elevação de joelho deambulação no corredor (100m), marcando o passo co elevação dos joelhos STEP 6. 3 A 4 METS - paciente em pé exercícios ativos dos MMSS e MMII alongamentos ativos deambulação no corredor (165m) descer escada lentamente, retornar de elevador (um andar) STEP 7. 3 A 4 METS - continuação do STEP 6 descer e subir escada lentamente (um andar) instruções para continuidade dos exercícios em casa 2 METS STEP 1 - Paciente deitado - movimentação passiva e ativa das extremidades STEP 2 - Paciente sentado - exercícios respiratórios diafragmáticos - exercícios ativos das extremidades. FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA 3 - 4 METS STEP 3 - Paciente em pé - exercícios respiratórios diafragmáticos - exercícios ativos dos MMSS e de MMII - mobilização articular global - Exercícios de alongamento passivo - Deambulação no quarto (35m). FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA 3 - 4 METS STEP 4 - Paciente em pé - Exercícios ativos dos MMSS e MMII - Alongamentos ativos de MMII - Deambulação no corredor (50m), sendo a volta com passos mais rápidos; - Ensinar contagem de FC (pulso) FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA CONSIDERAÇÕES MONITORIZAR: FC PA SaO2 ECG - PRESENÇA DE ARRITMIAS PRESENÇA DE SINTOMATOLOGIA ENZIMAS CARDÍACAS INTERAÇÃO MEDICAMENTO X EXERCÍCIOS FASE I REABILITAÇÃO CARDÍACA TESTE ERGOMÉTRICO PRECOCE OBJETIVOS: • ESTRATIFICAR O GRUPO DE RISCO • ESTABELECER O PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PROTOCOLOS ESPECIAIS: PEQUENA INTENSIDADE DE TRABALHO BAIXO GASTO ENERGÉTICO ESTRATIFICAÇÃO DO GRUPO DE RISCO BAIXO RICO: • FUNÇÃO VENTRICULAR REPOUSO PRESERVADA • S/ ISQUEMIA NO TESTE ERGOMÉTRICO • CAPACIDADE FÍSICA > 7 METS MÉDIO RISCO: • FUNÇÃO VENTRICULAR REPOUSO SATISFATÓRIO C/ OU S/ ISQUEMIA E TAQUICARDIA VENTRICULAR SISTÓLICA DURANTE O TE • PA DECREMENTAL COM DE CARGAS • CAPACIDADE FÍSICA < 7 METS ALTO RISCO: • DÉFICIT FUNÇÃO SISTÓLICA DE VE MESMO EM REPOUSO INDEPENDENTE OUTROS PARÂMETROS CONTRA-INDICAÇÃO DO TE PÓS IAM ICC ANGINA PÓS INFARTO ARRITMIAS VENTRICULARES FREQUENTES > 10/MIN HIPERTENSÃO ARTERIAL >180/100 LIMITAÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL LOZOVOY, et al. 2008 REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II FARDY; YANOWITZ; WILSON, 1998 Etapa extra-hospitalar; Duração de 3 a 6 meses • Melhorar a função cardiovascular, a capacidade física de trabalho, endurance e flexibilidade • Educar o paciente quanto à atividade física, modificação do estilo de vida, • Melhorar o perfil psicológico, • Preparar o paciente para o retorno de suas atividades REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II DETERMINADOS COM BASE NO CONSUMO DE O2 ATINGIDO NO TE ANTES DE SURGIREM SINTOMAS, ALT. HEMODINÂMICAS E ELETROCARDIOGRÁFICAS. FASE II DA REABILITAÇÃO CARDÍACA AVALIAÇÃO • APTIDÃO FÍSICA • DETERMINAR OS FATORES DE RISCO • ESTRATIFICAR O GRUPO DE RISCO • MEDICAMENTOS UTILIZADOS • EMBASAR PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS • MONITORAR OS PROGRESSOS E MANUTENÇÃO DO ESTADO SAUDÁVEL FASE II DA REABILITAÇÃO CARDÍACA INTENSIDADE DO EXERCÍCIO FREQÜÊNCIA DURAÇÃO COMPONENTES DO EXERCÍCIO TESTE PREDITIVO DE VO2MÁX CICLOERGÔMETRO VEL. 50 A 60 RPM DESCOND. E 70 A 100 RPM COND. CARGA INCREMENTAL: 25 W ATÉ 200W ESTÁGIOS COM DURAÇÃO DE 3 MIN. VO2 (ml/min) = 2 KGM + 300 / PESO FASE II DA REABILITAÇÃO CARDÍACA INTENSIDADE FCMÁX= 220 – IDADE 80% Fcmáx. FCT= Fcrepouso + % (Fcmáx. – FC repouso) KARVONEN 60 A 80% VO2máx. METS Percepção do esforço (ESCALA DE BORG) TESTE DE CAMINHADA 6 MIN MATERIAL: CRONÔMETRO OXÍMETROCORREDOR 33M PCTE CAMINHA + RÁP. POSSÍVEL DE UM PONTO A OUTRO DENTRO DE 6 MIN. MENSURAÇÃO: PA, FC, SaO2, FR, ESCALA DE BORG COMPONENTES DO EXERCÍCIO AQUECIMENTO 5 A 10 MIN CONDICIONAMENTO 30 A 45 MIN RESFRIAMENTO 5 A 10 MIN 1) AQUECIMENTO - 25/40% CF; - 5/15 min.; - Exercícios de baixa intensidade; - Flexibilidade e pequenos grupos musculares. 2) CONDICIONAMENTO - Até 70 da CF; - 20/30 min.; - Exercícos de grandes grupos musculares; - Esteira, corrida ou bicicleta estacionária/ esteira; 3) RELAXAMENTO - 25/40% DA CF; - 5/10 min.; - Exercícios de alongamentos; - Caminhadas leves. Regenga, 2000. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Alongamento de MMSS e cervical Alongamento de MMII Alongamentos Fortalecimento muscular supervisionado Exercícios Calistênicos Bicicleta ou Esteira FASE III DA REABILITAÇÃO PÓS IAM • PRINCÍPIOS GERAIS DA FASE 2 • INTENSIDADE • SUPERVISÃO DIFERENCIADA Centros especializados FASE III DA REABILITAÇÃO PÓS IAM Duração de 6 a 24 meses (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006). Promover adaptações no sistema cardiovascular, para que os pacientes retornem, o quanto antes, às atividades profissionais, esportivas e de lazer com maior segurança. (REGENGA, 2000). ORIENTAÇÕES •RESPONDER DÚVIDAS E ANSEIOS •ORIENTAR RETORNO AS ATIVIDADES •INFORMAR A CONDIÇÃO CLÍNICA •EXPLICAR EVOLUÇÃO E OBJETIVOS DOS PROGRAMAS •DEMONSTRAR POTENCIALIDADE DA RECUPERAÇÃO •REDUZIR FATORES DE RISCO •MODIFICAÇÃO OU ADAPTAÇÃO DE HÁBITOS FASE IV DA REABILITAÇÃO PÓS IAM Não Supervisionada É um programa de longo prazo, de duração indefinida e muito variável. As atividades não são necessariamente supervisionadas, devendo ser adequadas à disponibilidade de tempo para a manutenção do programa de exercícios físicos e às preferências dos pacientes em relação às atividades desportivas recreativas. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2006). ASPECTOS LEGAIS E ECONÔMICOS DA REABILITAÇÃO • EQUIPE MULTIPROFISSIONAL • ASPECTOS ECONÔMICOS • ASPECTOS LEGAIS Regenga, 2000. ATIVIDADE FÍSICA PROLONGADA NO CARDIOPATA