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SEGURANÇA NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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SEGURANÇA NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
INTRODUÇÃO
A ressonância magnética é um exame por imagem de alta definição utilizada para diagnosticar doenças sem precisar abrir o corpo. É um exame que pode ser utilizado para examinar praticamente todas as regiões do organismo, diagnosticando uma série de problemas, desde doenças neurológicas, até as ortopédicas.
A imagem por ressonância magnética é uma técnica sofisticada que foi desenvolvida na década de 70, desde então vem contribuído significativamente para o sucesso da medicina.
Através da utilização de campo magnético ficou mais fácil diagnosticar várias enfermidades, pois essa técnica retrata imagens de alta definição dos órgãos avaliados. 
Apesar da Ressonância Magnética (RM) não utilizar radiação ionizante no seu processo de aquisição de imagem, é preciso tomar alguns cuidados, pois o aparelho possui um potente campo magnético. Assim sendo, é necessário seguir algumas recomendações existentes no âmbito de segurança em Ressonância magnética.
DESENVOLVIMENTO
Alguns Riscosenvolvidos durante um exame de Ressonância Magnética
Adotar procedimentos de segurança para a realização do exame de Ressonância Magnética (RM) envolve o conhecimento dos efeitos do campo magnético nos meios materiais e para um correto entendimento do funcionamento e da física relacionada com RM é importante saber lidar com aspetos relacionados com a segurança em RM. Para tanto algumas normas de segurança devem ser respeitadas.
Construção, blindagem e proteção da sala de exames.
A sala de exame deve ser protegida dos efeitos do campo magnético, para tanto a blindagem é um componente fundamental para o bom funcionamento e proteção de pacientes e funcionários, além de garantir na qualidade diagnóstica da imagem, prevenir a possível interferência do campo magnético com equipamentos elétricos e/ou eletrônicos próximos do equipamento e prevenir interferências magnéticas que grandes objetos ou massas metálicas em movimento possam perturbar na uniformidade do campo magnético principal e degradar a qualidade final da imagem.
Zonas de segurança em RM
O American CollegeofRadiology (ACR) estabelece quatro zonas de segurança em RM, que são:
Zona I: área livremente acedida pelo púbico, onde os riscos associados à RM são inexistentes;
Zona II: área considerada como a interface entre a zona 1 e a zona 3, onde os doentes, pessoal acompanhante, profissionais de outros serviços hospitalares e outro pessoal que se dirige à unidade devendo ser rigorosamente rastreados;
Zona III: área onde o seu acesso tem de ser restrito apenas ao pessoal que trabalha em ambientes de RM. É uma área onde poderá já existir potencial interferência na estimulação de determinados equipamentos por parte do aparelho de RM;
Zona IV: área onde se situa o equipamento de RM, que deverá ser claramente marcada com painéis ilustrativos, onde tanto doentes, como outro pessoal devidamente rastreado tem de ter supervisão constante e direta do pessoal que trabalha no departamento. Riscos relacionados com a estimulação, aquecimento induzido pela radiofrequência (RF), efeito míssil, entre outros efeitos e riscos estão presentes.
Preparação e triagem dos doentes
È um processo importante para proteger os pacientes, pois é de vital importância ter o conhecimento de todo o histórico clínico e cirúrgico dos doentes para a execução do exame.
Conhecer todos os problemas de saúde relacionados com o doente (por exemplo, diabetes, hipertensão arterial, entre outras), medicações e alergias. Nas doentes do sexo feminino e em idade fértil é importante saber se a doente está grávida ou suspeita, ou se está amamentando. Para determinados exames, como a RM mamária, é importante saber a data da última menstruação, por exemplo.
Riscos e efeitos do campo magnético estático
Atualmente, os campos magnéticos estáticos (B0) utilizados em Medicina,possuem uma intensidade bastante mais elevada relativamente ao campo magnético terrestre, isto permite um diagnóstico mais preciso. Essa alta potência do B0 interage com os tecidos humanos e os materiais ferromagnéticos ocasionando o aparecimento de diferentes riscos e efeitos como; tonturas, vertigens, náuseas, além de; distúrbio de atenção, concentração e memória.
Uso de produtos de contraste em RM
Os produtos de contraste em RM são de baixa toxicidade e boa tolerância, porém em alguns pacientes pode causar reações adversas como; náuseas, vômitos, urticaria, cefaleias. As doentes grávidas estão proibidas de fazer uso deste produto, pois os iões de Gd passam a barreira placentária, entrando na circulação fetal, podendo ser libertados, posteriormente, no líquido amniótico, permanecendo aí e transformando-se num elemento tóxico.
CONCLUSÃO
O treinamento é a forma mais eficiente e barata para garantir a segurança em um serviço de RM.
Os aspectos de segurança estão mais relacionados aos pacientes do que aos trabalhadores, pois a radiação existente na RM é classificada como não ionizante que são ondas de rádio na faixa de mega-hertz.
Portanto, todos os doentes devem ser rigorosamente rastreados antes de realizarem o exame de RM, requerendo todos os cuidados necessários para uma maior segurança. No entanto, os doentes com dispositivos médicos implantáveis (DMI) requerem, cuidados redobrados.
Neste sentido, a participação do médico solicitante é de suma importância, pois é ele que vai fornecer detalhes sobre o paciente, o motivo da solicitação e todo histórico do paciente. 
Não há evidências científicas que sugiram efeitos nocivos dos campos magnéticos estáticos, as lesões relacionadas à RM geralmente estão relacionadas ao descumprimento de princípios de segurança ou do uso de informações impróprias ou desatualizadas.
REFERÊNCIAS
BOISSON, L. F. Técnica Radiológica Médica: Básica e Avançada: São Paulo: Atheneu, 2007.
HAGE, M.C. F. N. S.; IWASAKI, M. Imagem por ressonância magnética: princípios básicos.Ciência Rural, Santa Maria, v.39, n.4, p.1287-1295, jul, 2009.
JORMADA, T. J.; MEDEIROS R. B.Recomendações para a garantia da segurança em um setor de ressonância magnética. Braz. J. Rad. Sci. 2015.
MARTINS, L. O. O segmento da Medicina Diagnóstica no Brasil. Rev. Fac. Ciên. Méd. Sorocaba, v.16, n.3, p.139-145, 2004.
SILVA, V. Curso de Segurança emRessonância Magnética. XVII Congresso Nacional da ATARP. 03 / 04 nov 2017.

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