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Testes Ortopédicos de coluna

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Testes Ortopédicos de coluna 
CERVICAL 
Teste de compressão de Jackson 
COMPRESSÃO E IRRITAC ̧ÃO NEUROLÓGICA 
CERVICAL. 
 • Procedimento: 
 ↳ Com o paciente sentado, flexionar lateralmente o 
pescoço e fazer uma forte pressão na cabeça para 
baixo. Executar esse teste bilateralmente. 
 
•Explicação: Com o pescoço lateralmente flexionado 
e com pressa ̃o aplicada para baixo, as seguintes ações 
biomeca ̂nicas acontecem: 
a) estreitamento dos forames intervertebrais no lado 
da flexão lateral; b)compressa ̃o das articulações 
faceta ́rias no lado da flexão lateral; e c) compressão 
dos discos intervertebrais na coluna cervical. A dor 
local pode indicar intrusa ̃o foraminal sem pressão na 
raiz nervosa ou patologia articular apofisária. A dor 
radicular pode indicar pressa ̃o em uma raiz nervosa 
por uma diminuiça ̃o no intervalo foraminal (intrusa ̃o 
foraminal) ou um defeito discal. Se houver suspeita de 
envolvimento de raiz nervosa, deve-se avaliar o nível 
neurológico 
 
Teste de Spurling 
COMPRESSÃO NO FORAME DA RAÍZ NERVOSA. 
 • Procedimento: 
 ↳ Flexionar lateralmente a cabeça do paciente que 
esta ́ sentado e gradualmente aplicar forte pressa ̃o 
para baixo. Se dor for produzida, o teste e ́ 
considerado positivo; na ̃o continuar com o próximo 
procedimento. Se nenhuma dor for produzida, colocar 
a cabeça do paciente em uma posiça ̃o neutra e aplicar 
um golpe vertical na porc ̧a ̃o superior da cabeça do 
paciente 
 
•Explicação: A dor local pode indicar envolvimento da 
articulaça ̃o facetária, seja pela pressa ̃o forte para 
baixo, na cabeça, ou pelo golpe vertical na cabeça. A 
dor radicular pode indicar intrusa ̃o foraminal, disco 
intervertebral cervical com degeneraça ̃o, ou defeito 
discal com pressão na raiz nervosa. Esse teste pode 
também indicar um defeito discal lateral. 
 
Teste de depressão do ombro 
COLOCAR EM TENSÃO PLEXO BRAQUIAL 
 • Procedimento: 
 ↳ Com o paciente sentado, fazer pressão para baixo 
no ombro, ao mesmo tempo em que faz a flexão 
lateral para o lado oposto da cabeça do paciente 
 
•Explicação: Quando a pressa ̃o é aplicada ao ombro 
e a cabeça é ligeiramente flexionada para o lado 
oposto, os músculos, os ligamentos, as raízes 
nervosas, as coberturas de raízes nervosas e o plexo 
braquial são estirados, e a clavícula é abaixada, 
aproximando-se da primeira costela. A dor local no 
lado que é testado indica encurtamento dos músculos, 
aderências musculares, espasmo muscular ou lesa ̃o 
ligamentar. A dor radicular pode indicar compressão 
do feixe neurovascular, aderência da manga dural ou 
síndrome do desfiladeiro torácico. No lado oposto, o 
intervalo foraminal é diminuído, as articulações 
apofisárias ficam comprimidas, e o disco intervertebral 
é comprimido. Se houver dor produzida no lado 
oposto ao que é testado, pode indicar diminuiça ̃o 
patológica no intervalo foraminal, patologia de faceta 
ou defeito discal. 
 
Teste da distrac ̧ão 
COMPRESSÃO NO FORAME DA RAÍZ NERVOSA. 
 • Procedimento: 
 ↳ Com o paciente sentado, segurar abaixo dos 
processos mastoides e puxar para cima a cabeça do 
paciente. Isso remove o peso da cabeça do paciente 
sobre o pescoço. 
 
•Explicação: Quando a cabeça é puxada para cima, os 
músculos cervicais, os ligamentos e as ca ́p- sulas 
articulares apofisárias sa ̃o estirados. Se aumentar a dor 
local, suspeitar de distensa ̃o muscular, espasmo, 
entorse ligamentar ou capsulite de faceta. Além disso, 
quando a cabeça é tracionada para cima, há aumento 
do intervalo interforaminal e intervertebral. O alívio da 
dor local ou radicular indica intrusa ̃o foraminal ou um 
defeito discal. 
 
 
Posic ̧ão de Adam 
RASTREAMENTO DE ESCOLIOSE E CIFOSE 
 • Procedimento: 
 ↳com o paciente em pé, ficar diretamente atrás do 
paciente, inspecionando e palpando toda a extensa ̃o 
da coluna, buscando por escoliose, hipercifose ou 
cifoescoliose. 
↳A seguir, instruir o paciente a flexionar os quadris 
para a frente. novamente, inspecionar e palpar na 
busca de escoliose, cifose ou cifoescoliose. 
 
•Explicação: se escoliose, cifose ou cifoescoliose 
estiver presente com o paciente em pé e se o a ̂ngulo 
reduzir com a flexa ̃o, a escoliose é uma adaptaça ̃o 
funcional da coluna e das estruturas de tecidos moles 
circundantes. pode ser causada por má postura, 
superdesenvolvimento unilateral de vértebra e/ou 
musculatura da extremidade superior, 
comprometimento de raiz nervosa, deficiência no 
comprimento das pernas, ou contratura do quadril. 
esse tipo de escoliose é habitualmente leve a 
moderado, medindo menos do que 25°. se escoliose, 
cifose ou cifoescoliose estiver presente com o 
paciente em pé, e se o a ̂ngulo na ̃o se reduzir com a 
flexão, suspeitar de deformidade estrutural, como 
uma hemivértebra, uma fratura de compressa ̃o de 
corpo vertebral ou escoliose idiopa ́tica. 
 
LOMBAR 
Teste de extensão lombar sobre uma 
perna 
TESTES DE DISFUNÇÃO ARTICULAR 
 • Procedimento: 
 ↳instruir o paciente a ficar em pé sobre uma perna 
e estender a coluna lombar. Fique perto do paciente 
para prover amparo, caso o paciente perca o 
equilíbrio. repetir o teste com a perna oposta. 
 
•Explicação: Ficar em ortostatismo sobre uma perna, 
com extensa ̃o lombar, aumenta a pressão no pars 
interarticularis. se o pars interarticularis estiver 
fraturado, a dor lombar ocorrerá ou aumentará. isso 
indica espondilólise ou espondilolistese.. 
 
Teste de Laségue 
COMPRESSÃO E IRRITAÇÃO DAS RAÍZES 
NERVOSAS LOMBARES E DO NERVO ISQUIÁTICO 
 • Procedimento: 
 ↳com o paciente em supino, flexionar o quadril do 
paciente com a perna flexionada. Mantendo o quadril 
flexionado, estender a perna. 
 
•Explicação: esse teste é positivo para radiculopatia 
isquia ́tica nos casos em que: 
a) nenhuma dor for produzida quando o quadril ou a 
perna forem flexionados; ou b) a dor esta ́ presente 
quando o quadril é flexionado e a perna é estendida. 
Quando tanto o quadril quanto a perna sa ̃o 
flexionados, na ̃o existe qualquer tensa ̃o no nervo 
isquia ́tico. Quando o quadril é flexionado e a perna é 
estendida, o nervo isquia ́tico é tensionado e, se 
irritado, causará dor ou exacerbará a dor existente na 
perna. 
 
Teste da elevac ̧ão da perna reta 
COMPRESSÃO E IRRITAC ̧ÃO DAS RAÍZES 
NERVOSAS LOMBARES E DO NERVO ISQUIÁTICO 
 • Procedimento: 
 ↳Paciente em supino, posicionar e zerar um 
inclinômetro na tuberosidade da tíbia e elevar a perna 
do paciente até o ponto de dor ou 90°, o que 
aparecer primeiro. 
 
•Explicação: esse teste primariamente tensiona o 
nervo isquia ́tico e as raízes nervosas vertebrais nos 
níveis LV,SI e SII. entre 70 e 90° de flexão do quadril, 
essas raízes nervosas esta ̃o completamente 
tensionadas. se a dor for produzida ou exacerbada 
depois de 70° de flexa ̃o do quadril, suspeitar de dor 
articular lombar. entre 35 e 70° de flexa ̃o do quadril, 
as raízes nervosas do isquia ́tico sa ̃o tensionadas sobre 
o disco intervertebral. se a dor radicular começar ou 
se exacerbar nesse nível, suspeitar de uma irritação 
de raiz nervosa isquiática por patologia de disco 
intervertebral ou por uma lesa ̃o intradural. entre 0 e 
35° de flexa ̃o do quadril, na ̃o existe nenhum 
movimento dural, e o nervo isquia ́tico esta ́ 
relativamente frouxo. se a dor começar ou se 
exacerbar nesse nível, suspeitar de envol‐ vimento 
isquia ́tico extradural, isto é, lesões espa ́sticas do 
músculo piriforme ou articu‐ laça ̃o sacroilíaca. se uma 
dor incômoda na coxa posterior for produzida, 
suspeitar de músculos isquiotibiais tensos. se voce ̂ 
suspeitar de patologia do disco intervertebral, 
continuar com os testes de Bragard e Lasègue e 
avaliar o nível neurológico suspeitado. 
 
Teste da elevac ̧ão dupla das pernas 
retasCOMPRESSÃO E IRRITAÇÃO DAS RAÍZES 
NERVOSAS LOMBARES E DO NERVO ISQUIÁTICO 
 • Procedimento: 
 ↳Depois que for feito o teste de elevaça ̃o da perna 
reta, o examinador pega ambas as pernas e as ergue 
sobre a mesa. é importante observar em que grau de 
elevaça ̃o de perna a dor é reproduzida. 
 
•Explicação: A elevaça ̃o de ambas as pernas coloca 
pressão de traça ̃o em ambos os nervos isquia ́ticos. se 
o paciente apresentar‐se com um defeito central no 
disco, uma elevaça ̃o unilateral da perna pode na ̃o 
reproduzir a dor. A elevaça ̃o de ambas as pernas com 
reproduça ̃o da dor pode ser indicativa de um defeito 
discal central no canal vertebral. 
 
Teste de slump 
COMPRESSÃO E IRRITAÇÃO DAS RAÍZES 
NERVOSAS LOMBARES 
 • Procedimento: 
 ↳Instruir o paciente a sentar‐se na mesa de exames 
com as mãos atrás das costas. instruir o paciente a 
inclinar‐se anteriormente, enquanto você segura o 
queixo nivelado, para prevenir a flexão cervical. Aplicar 
uma forte pressão com uma mão no ombro para 
manter a flexão e instruir o paciente a flexionar a 
coluna cervical. A seguir, aplicar forte pressão na 
coluna cervical, de forma que os segmentos cervical, 
tora ́cico e lombar fiquem flexionados. instruir o 
paciente a estender uma perna; fazer a dorsiflexão 
do pé do joelho estendido com o paciente mantendo 
a posiça ̃o flexionada. instruir o paciente a estender a 
coluna cervical. repetir o teste no lado oposto e com 
ambos os joelhos estendidos. 
 
 
 
 
•Explicação: cada fase desse teste coloca, sobre o 
trato meníngeo espinal, uma tração induzida pelo 
movimento que aumenta durante cada fase do teste. 
A dor em alguma fase pode indicar irritaça ̃o do trato 
meníngeo, em geral causada por um defeito discal. se 
o paciente na ̃o puder estender o joelho ou estendê‐
lo com dor, ou se a dor aumenta com a dorsiflexa ̃o 
do pé, o teste é positivo, indicando tensa ̃o aumentada 
no trato neuromeníngeo. o teste também é positivo 
se o joelho na ̃o puder ser estendido completamente, 
mas aumenta com a extensa ̃o cervical. se os sintomas 
forem produzidos em qualquer fase do teste, cessar 
o teste para prevenir qualquer desconforto impróprio 
para o paciente. 
 
Manobra de Valsalva 
LESÃO INESPECÍFICA DE LOMBAR 
 • Procedimento: 
 ↳Orientar o paciente sentado a fazer força como se 
estivesse defecando, mas concentrando o esforço na 
regia ̃o lombar. se o paciente sentir qualquer aumento 
na dor, peça‐lhe que aponte o local exato. esse teste 
é subjetivo e requer uma resposta precisa do 
paciente. 
 
•Explicação: esse teste aumenta a pressão intratecal. 
A dor local secunda ́ria a ̀ pressa ̃o aumentada pode 
indicar uma lesa ̃o expansiva (p. ex., defeito discal, 
massa, osteófito) no canal ou forame lombar. 
 
Teste de Milgram 
LESÕES EXPANSIVAS DO CANAL VERTEBRAL 
 • Procedimento: 
 ↳Instruir o paciente em supino a elevar as pernas a 
30° e pedir para ele manter por pelo menos 30 
segundos. 
 
•Explicação: o paciente deve ser capaz de executar 
esse teste por, pelo menos, 30 segundos sem dor 
lombar. se a dor estiver presente, suspeitar de uma 
lesa ̃o expansiva dentro ou fora do canal vertebral. 
protrusão discal habitualmente produz um teste 
positivo. os pacientes com músculos abdominais fracos 
podem na ̃o ser capazes de executar esse teste. 
 
Teste de Gaenslen 
LESÃO SACROILÍACA 
 • Procedimento: 
 ↳com o paciente em supino e o lado afetado 
próximo a ̀ borda da mesa, instruir o paciente a 
aproximar o joelho até o tórax no lado não afetado. 
Após, colocar uma pressão para baixo sobre a coxa 
afetada, até que fique mais baixa do que a borda da 
mesa. 
 
•Explicação: A extensa ̃o da perna estressa os 
ligamentos sacroilíacos e os ligamentos anteriores da 
articulaça ̃o sacroilíaca no lado da extensa ̃o da perna. A 
dor naquele lado indica lesa ̃o sacroilíaca geral, ou seja, 
entorse do ligamento sacroilíaco anterior (iliofemoral, 
isquiofemoral) ou processo inflamatório na articulaça ̃o 
sacroilíaca. 
 
Teste de hoover 
LESÃO INESPECÍFICA DE LOMBAR 
 • Procedimento: 
 ↳Paciente em decúbito dorsal, o terapeuta coloca a 
mão embaixo de cada calcâneo enquanto os MMII do 
paciente permanece relaxados sobre a mão do 
examinador, as quais estão apoiadas sobre a maca. O 
terapeuta solicita ao paciente para que ele eleve um 
MI da maca com o joelho estendido. 
 
•O paciente estará simulando um esforço para elevar 
a perna quando o terapeuta não sentir uma pressão 
na mão do calcâneo que ficou apoiado. No entanto, 
quando o MI que foi elevado for realmente fraco, o 
examinador sentirá uma pressão maior na mão que 
o calcâneo está apoiado devido ao aumento do 
esforço do paciente para elevar o MI fraco.

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