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Disciplina: Planejamento Estratégico
Aula 2: As Escolas do Pensamento Estratégico
Apresentação
O estágio em processos educacionais está voltado para a Educação Básica e desafia você a analisar esse cenário sob a
perspectiva da gestão.
Nesta aula, propomos, então, que investigue as seguintes questões:
1. Quais são os sujeitos que atuam na gestão?
2. Qual é o significado da gestão no espaço escolar?
3. O que orienta o debate acerca da gestão democrática?
4. A ideia é que o conteúdo o ajude a responder essas perguntas.
Bons estudos!
Objetivos
Identificar as diferentes formas de abordagem e entendimento para o processo de formulação de estratégias;
Diferenciar as abordagens das escolas do pensamento estratégico;
Distinguir as escolas do pensamento estratégico por sua natureza: prescritiva ou descritiva.
Premissa
As escolas do pensamento estratégico que você verá nessa aula surgiram a partir de um estudo realizado por Henry
Mintzberg e seus colaboradores, no qual os diversos aspectos relativos à evolução do pensamento estratégico foram
revisados.
Este estudo que envolveu todas as questões de conteúdo, processo e ambiente estratégico agrupou as diferentes
formas de interpretações e abordagens sobre o tema, em dez perspectivas distintas para direcionar o processo de
planejamento estratégico. Cada perspectiva constitui uma escola e focaliza um aspecto específico no processo de
formulação de estratégia, conforme você pode observar na tabela a seguir.
Caráter
Prescritivo
Escola do
design
Formulação da estratégia por meio de um processo de concepção pelo principal
executivo da organização.
Escola do
planejamento
Formulação da estratégia por meio de um processo formal de planejamento
conduzido por um departamento criado para esse fim.
Escola do
posicionamento
Formulação da estratégia por meio de um processo analítico sobre a posição que a
organização e o seu negócio possui na indústria e no mercado ao qual pertence.
Caráter
Descritivo
Escola
empreendedora
Formulação da estratégia por meio de um líder visionário.
Escola
cognitiva
Formulação da estratégia por meio de cognições mentais.
Escola do
aprendizado
Formulação da estratégia por meio de aprendizagem contínua.
Escola do
poder
Formulação da estratégia por meio de negociação com o uso do poder e da política
Escola cultural cooperação e coletividade existentes na cultura organizacional.
Escola cultural
Formulação da estratégia por meio de cooperação e coletividade existentes na
cultura organizacional.
Escola
ambiental
Formulação da estratégia por meio de reação as forças advindas do ambiente
externo à organização.
Prescritivo
e Descritivo
Escola de
configuração
Formulação da estratégia por meio de abordagens de diferentes escolas visando o
processo de transformação da organização.
Ao estudar cada uma das escolas você irá perceber que elas podem ser agrupadas em função do caráter prescritivo ou
descritivo que possuem:
As escolas do design, do planejamento e do posicionamento constituem um grupo que possui como característica
o caráter prescritivo, pois determinam como o processo de formulação de estratégia deve ser realizado.
Outro grupo, formado pelas escolas empreendedora, cognitiva, do aprendizado, do poder, cultural e
ambiental, reúne as escolas consideradas descritivas, pois estas apenas identificam como o processo de formulação
de estratégia ocorre, sem detalhar como ele deve ser feito.
E o terceiro e último grupo é formado apenas pela escola de configuração, que reúne as duas características,
prescritivas e descritivas.
Escola do Design
 Fonte: Mohammad Farahnak/Shutterstock.
A escola do design é uma das escolas que mais influencia nos processos de formulação das estratégias, tendo em vista
que os conceitos que a embasam são utilizados como referência para a existência da Administração Estratégica.
Nesta escola as estratégias devem ser formuladas visando o equilíbrio entre as ameaças e oportunidades do ambiente
externo à organização, e as forças e fraquezas internas, visando à adequação entre as possibilidades externas e as
capacidades internas.
Deste conceito surgiu o modelo SWOT (Strenghs – forças, Weaknesses - fraquezas, Opportunities – oportunidades, e
Threats - ameaças), um dos principais métodos utilizados para a análise dos ambientes internos e externos da
organização na elaboração do planejamento estratégico, que você verá mais detalhadamente na aula 6.
Outra característica dessa escola é a formulação de estratégias de forma parcialmente intuitiva pelo principal executivo
da organização. Nesse processo as estratégias são estabelecidas por meio de um processo de concepção realizado por
esse executivo, com base na sua experiência e no seu conhecimento, a partir das análises dos ambientes interno e
externo da organização.
Leia as críticas à Escola do Design
As críticas à escola do design ocorrem por ela não considerar:
O aprendizado organizacional;
A influência da estrutura organizacional sobre a estratégia;
A participação de outros atores, além do principal executivo da organização, na formulação das estratégias;
A formulação das estratégias em consonância com a implementação;
A flexibilidade para que as estratégias sejam articuladas;
A possibilidade de situações incertas;
As competências necessárias ao responsável por formular as estratégias.
Escola do Planejamento
A escola do planejamento surgiu no mesmo período da escola de design, no final de 1960 e início de 1970, tendo
como precursor H. Igor Ansoff, que em 1965 publicou o livro Estratégia corporativa (Corporate Strategy).
Esta escola se desenvolveu nos Estados Unidos e é a mais conhecida entre as escolas do pensamento estratégico,
devido à utilização dos seus preceitos por empresas de grande porte e multinacionais.
Ela tem como característica a existência de um processo formal de planejamento para a formulação e implementação
das estratégias, constituído de nove passos:
1º Passo Formação da equipe e envolvimento da alta administração.
2º Passo Preparação do trabalho.
3º Passo Análise do ambiente externo e elaboração de cenários.
4º Passo Análise setorial e fatores de sucesso.
5º Passo Elaboração ou reavaliação da visão, da missão e dos valores.
6º Passo Análise SWOT aplicada à avaliação do ambiente interno.
7º Passo Determinação de objetivos e metas estratégicos.
8º Passo Escolha e elaboração de indicadores.
9º Passo Elaboração de um plano de implementação.
 Fonte: Monkey Business Images/Shutterstock.
Como você deve ter percebido, no primeiro passo é previsto a formação de uma equipe. Para isso, esta escola prevê a
criação de um departamento para conduzir o processo formal de planejamento estratégico, constituído por pessoas
qualificadas para essa finalidade e que seja subordinado diretamente ao/à gestor(a) da organização.
Ao contrário da escola do design, onde o planejamento estratégico era estabelecido pelo executivo principal da
organização e imposto aos colaboradores; na escola de planejamento é prevista a participação de outras pessoas na
formulação e implementação das estratégias, resultando em maior comprometimento por parte destas e em maiores
chances de sucesso.
Nesta escola é dada grande ênfase à realização de previsões sobre as condições futuras no ambiente externo da
organização, e a construção de cenários, onde são visualizadas situações alternativas para as previsões feitas, que
você verá com mais detalhes na aula 5.
Também são previstas, nesta escola, as análises de viabilidade e de retorno das estratégias estabelecidas; assim como
são definidas formas de alcançar os resultados almejados por meio do desdobramento das estratégias em metas de
longo, médio e curto prazo.
Leia as críticas à Escola do Planejamento
Apesar da grande contribuição fornecida por esta escola, existem alguns pontos que na prática diferem dos
resultados desejados na sua construção teórica.A formalização do processo é restrita ao desenvolvimento do
planejamento estratégico,não fornecendo subsídios para a formulação das estratégias, tornando-se, dessa forma,
um procedimento formal e sequencial para organizar a sua execução.
Ainda são elaboradas estratégias que não condizem com a realidade organizacional, devido à falta de pleno
conhecimento sobre todos os níveis da organização, ou seja, muitas vezes estratégias são estabelecidas sem que
hajam condições (de tempo, infraestrutura etc.) de serem implementadas pela organização.
As organizações continuam tendo dificuldades para enfrentar problemas não previstos no planejamento
estratégico, apesar das previsões sobre as condições futuras no ambiente externo da organização e a construção
de cenários, previstos nesta escola.
O excesso de detalhes e formalidades estabelecidos para a elaboração do planejamento estratégico torna esse
processo lento e o distancia do processo criativo e inovador que deve existir na formulação de estratégias. Além
disso, muitas vezes é dado mais importância ao cumprimento das etapas previstas e à obtenção do documento
contendo o planejamento estratégico da organização, do que ao conteúdo, viabilidade, coerência e relevância das
estratégias estabelecidas.
Escola do Posicionamento
A escola do posicionamento é assim denominada porque ela prevê que a elaboração das estratégias da organização
deve ser feita a partir da sua posição na indústria e no mercado a qual pertence. Apesar de manter grande parte das
premissas das escolas do design e do planejamento, esta escola estabeleceu limites sobre as estratégias possíveis,
definindo as estratégias que seriam básicas para uma indústria, de onde surgiram as estratégicas genéricas; como as
estratégicas genéricas de Porter que você vai ver na aula 7.
Ela incorporou ao processo de planejamento estratégico métodos para a formulação de estratégias que possibilitam à
empresa a busca de rentabilidade e crescimento, a partir da visualização das suas áreas de negócios e da identificação
daquelas que são mais rentáveis para a sua atuação futura, com o uso de ferramentas analíticas para ajustar as
estratégias à situação existente.
Para a escola do posicionamento são consideradas três épocas, também denominadas de três ondas: a dos escritos
dos antigos estrategistas militares, que constituem a primeira; a segunda, que é constituída pela fase de grande
incidência de consultorias na década de 70; e a terceira, que impulsionou a Administração Estratégica e teve como
marco o ano de 1980, com a publicação do livro Competitive Strategy (Estratégia Competitiva) de Michael Porter.
 Fonte: Monster Ztudio/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola do Posicionamento
A escola do posicionamento sofre críticas pela sua abordagem restrita, pois ela é direcionada para os aspectos
econômicos e quantificáveis, em detrimento do social, político e não quantificáveis; além de ser voltada para
grandes empresas, com maior poder de mercado, maior influência política e fraca concorrência.
Outra questão colocada é referente à formulação das estratégias por meio de cálculos e modelos teóricos, que
acaba inibindo a criatividade e o aprendizado. Nestes modelos, as análises são referentes às situações existentes;
o que pode significar que ao concluir a análise e definir as estratégias, a situação pode não ser mais a que existia
anteriormente.
Escola Empreendedora
A escola empreendedora associa a formulação da estratégia a um processo visionário, de natureza proativa,
empreendedora, focado em um líder e na sua visão estratégica.
Para essa escola, que tem Joseph Schumpeter como um dos seus principais idealizadores, as estratégias são
estabelecidas por meio de um processo de construção realizado na mente de um indivíduo, e que por isso, depende
dos modelos mentais que esse indivíduo possui.
 Fonte: Rawpixel/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola Empreendedora
1
file:///W:/2018.2/planejamento_estrategico__GON226/aula2.html
Como você viu, nessa escola o processo de formulação de estratégias é realizado por um líder, considerado
visionário e empreendedor; e que por isso, se torna totalmente dependente das competências e dos modelos
mentais existentes neste indivíduo.
A falta de definição de como o processo de formulação de estratégias é realizado é outra crítica, que não se
restringe a esta escola, pois como você deve lembrar é uma característica das escolas que foram agrupadas como
descritivas.
Escola Cognitiva
A escola cognitiva associa a formulação da estratégia a um processo mental, e tem Herbert Simon como um dos seus
principais idealizadores.
Nesta escola são utilizados os conhecimentos da psicologia cognitiva para estudar como as estratégias são concebidas
na mente humana e quais são as cognições mentais realizadas para esse objetivo, ou seja, seus autores buscam o
entendimento de como as informações são assimiladas e convertidas na formulação de estratégias pelos indivíduos.
 Fonte: Atthapon Raksthaput/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola Cognitiva
As críticas são decorrentes da ênfase dada pelos autores desta escola aos aspectos relacionados ao processo
decisório nas organizações, deixando a temática estratégia em segundo plano.
Escola do Aprendizado
Para esta escola a formulação das estratégias é um processo que deve ser aperfeiçoado ao longo do tempo por meio
de um aprendizado contínuo, e um dos seus principais idealizadores é C. K. Prahalad.
A necessidade do ininterrupto aprimoramento previsto nessa escola é devido à complexidade existente na definição de
estratégias, conforme enfatizado na escola cognitiva; assim como é considerado que não é possível defini-las a partir
da simples aplicação das metodologias pré-estabelecidas nas escolas prescritivas (design, planejamento e
posicionamento).
Para que o aprendizado ocorra é necessário que os responsáveis por definir as estratégias não atuem apenas na sua
formulação, mas acompanhem de perto a sua implementação. Essa condição para o aprimoramento contínuo reforça a
necessidade dessas duas ações não serem dissociadas, ou seja, para esta escola a formulação e a implementação das
estratégias devem integrar um único processo.
Diante do exposto, você pôde perceber que nesta escola a definição de estratégias tem como premissa a existência de
uma gestão que priorize o aprendizado contínuo, capaz de estabelecer novas estratégias ao longo do tempo.
 Fonte: Catchacafe/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola do Aprendizado
As críticas à escola do aprendizado decorrem do possível mau gerenciamento do aprendizado na organização, que
pode resultar na falta de foco no que realmente deve ser aprendido; assim como em estratégias bem definidas
deixadas de lado por conta da grande quantidade de informações e novos conhecimentos. Além disso, muitas
vezes é necessário perceber a necessidade de uma definição imediata de estratégias, que não pode esperar a
consolidação do aprendizado.
Escola do Poder
Nesta escola a formulação de estratégias é caracterizada pela negociação, com o uso do poder e da política para a
definição de estratégias que atendam a determinados interesses, seja na própria organização ou entre esta e outras
instituições existentes no seu ambiente externo.
Esta escola trouxe para a Administração Estratégica termos como: “jogos políticos”, “estratégia coletiva”, entre
outros; além de utilizar os conhecimentos da Ciência Política e da Sociologia para formular estratégias a partir das
concessões e negociações realizadas entre indivíduos, grupos e coalizões.
 Fonte: Lars Hallstrom/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola do Poder
As críticas a esta escola referem-se a exagerada ênfase dada à formulação de estratégias por meio do poder, em
detrimento de outras abordagens, e até mesmo da própria essência da construção estratégica.
Escola Cultural
A escola cultural surgiu na Suécia em oposição à escola do poder e possui como característica a formulação de
estratégias por meio de um processo cooperativo e coletivo, fundamentado na cultura existentena organização.
Ao contrário da escola do poder que tinha os interesses individuais ou de coligações como base para a formulação de
estratégias, essa escola parte do pressuposto que a definição das estratégias deve ser feita a partir de interesses
comuns existentes na cultura organizacional, que representa a forma de agir e de pensar de todo o grupo na
organização.
Nesta escola são utilizados os conhecimentos da Antropologia e da Sociologia para o entendimento da instituição como
uma organização social.
 Fonte: Rawpixel/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola Cultural
As críticas a esta escola são decorrentes da constatação de que a existência de uma cultura organizacional bem
definida, da mesma forma que agrega os interesses do grupo e reforça as estratégias existentes, traz maiores
resistências a implementação de estratégias que impliquem em mudanças.
Escola Ambiental
Para esta escola a formulação de estratégias é realizada visando uma reação às pressões externas sofridas pela
organização. Em função disso, os estudos que são realizados visam o entendimento das respostas estratégicas que
surgem neste contexto.
Esta escola tem como pressuposto que as organizações serão eliminadas do mercado se não estabelecerem
estratégias que combatam essas forças externas. O conjunto de forças “de fora para dentro” às quais a organização é
submetida constituem o chamado ambiente externo, que você verá mais detalhadamente na aula 5.
Os estudos realizados na escola ambiental sofreram grande influência da Biologia, utilizando-se de analogias entre a
sobrevivência das empresas e a sobrevivência de espécies; e de metáforas com o meio ambiente para compreender a
necessidade de mudanças nas organizações para as adaptações ao meio onde estão inseridas.
A maior contribuição desta escola é a expressão
“ecologia da população”, a partir da qual seus
estudiosos observam as organizações a distância e
de forma coletiva.
 Fonte: Manine 99/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola Ambiental
As críticas a esta escola são decorrentes do questionamento sobre a posse de opções estratégicas relativas ao
ambiente externo, pelos líderes organizacionais. Além disso, nessa escola a liderança é considerada passiva,
servindo de ponte entre a organização e as forças externas existentes.
Escola da Configuração
Nesta escola a organização e o meio que a cerca são vistos como “estados de configuração” e a formulação de
estratégias como um processo de transformação. A configuração é constituída pela estabilidade da organização, ou
seja, pela reunião de características estáveis que ela possui. Já a transformação é um processo pelo qual a
organização passa para adaptar-se às mudanças até atingir a nova estabilidade. Estes dois elementos constituem o
ciclo de vida da organização.
Como a integração das abordagens de outras escolas é uma das grandes características desta escola, a formulação de
estratégias pode ocorrer por concepção, planejamento formal, análise sistemática, visão estratégica, aprendizado
contínuo, políticas e negociações, cognição coletiva ou individual, ou por respostas ao ambiente; ou seja, por meio da
abordagem de qualquer uma das escolas já vistas, sendo cada uma no seu contexto.
 Fonte: Stokkete/Shutterstock.
Leia as críticas à Escola da Configuração
Uma das críticas a esta escola é referente a existência de dois momentos muito bem definidos para a
organização, o momento da configuração e o da transformação; quando na prática as mudanças ocorrem de
forma incremental, o que reforça a constatação de que a situação real é muito mais complexa do que a teoria
existente.
Atividades
1. Complete a frase:
As críticas à digite a resposta decorrem do possível mau gerenciamento do aprendizado na organização,
que pode resultar na falta de foco no que realmente deve ser aprendido; assim como, em estratégias bem
definidas deixadas de lado por conta da grande quantidade de informações e novos conhecimentos.
2. A afirmação abaixo é verdadeira ou falsa?
A escola empreendedora associa a formulação da estratégia a um processo visionário, de natureza proativa,
empreendedora, focado em um líder e na sua visão estratégica.
 a) Verdadeira.
 b) Falsa.
3. Ela incorporou ao processo de planejamento estratégico métodos para a formulação de estratégias que
possibilitam à empresa a busca de rentabilidade e crescimento, a partir da visualização das suas áreas de
negócios e da identificação daquelas que são mais rentáveis para a sua atuação futura, com o uso de ferramentas
analíticas para ajustar as estratégias à situação existente. De qual escola do pensamento estratégico esta
alternativa se refere?
 a) Escola do conhecimento.
 b) Escola ambiental.
 c) Escola do poder.
 d) Escola do posicionamento.
Notas
Modelos mentais 
Pressupostos profundamente arraigados, generalizações ou mesmo imagens que influenciam nossa forma de ver o mundo e
de agir (SENGE, 2008, p. 42).
1
Referências
GROCHOSKA, M. A. Organização escolar: perspectivas e enfoques. 2. ed. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Série Pesquisa e
Prática Profissional em Pedagogia).
HORA, D. L. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da gestão colegiada. 14. ed. Campinas: Papirus, 2007.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
PARO, V. H. Escritos sobre educação. 1. ed. São Paulo: Xamã, 2001. cap. V, p. 53-62.
PONTES, N. Gestão escolar democrática ainda é desafio na rede pública brasileira>. Folha de S. Paulo, São Paulo, 30
set. 2017. Disponível em: <http:// www1.folha. uol.com.br/ seminariosfolha/ 2017/ 09/ 1922955- gestao-
escolar- democratica- ainda -e- desafio- na- rede- publica- brasileira. shtml
<http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/09/1922955-gestao-escolar-democratica-ainda-e-
desafio-na-rede-publica-brasileira.shtml> >. Acesso em: 13 jun. 2018.
QUINO. Mafalda. Buenos Aires: Coleção, 1964-1973.
Próximos Passos
Concepção de escola e implicações de sua gestão;
Espaço escolar nas interações pessoais e nas práticas pedagógicas;
Etapa de construção do caderno de campo;
Relações do observador/observado nesse cenário.
http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/09/1922955-gestao-escolar-democratica-ainda-e-desafio-na-rede-publica-brasileira.shtml
Explore mais
Para refletir sobre a prática educativa, a omissão e o anonimato na escola, sugerimos que assista ao seguinte filme:
FREEDOM writers = ESCRITORES da liberdade. Direção: Richard LaGravenese. Estados Unidos: Paramount Pictures, 2007.
122 min, son., color.

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