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Metodologias Ativas - Texto Aula 2

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AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIAS ATIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Lígia Maria Bueno Pereira Bacarin 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Prezado aluno, com alegria e entusiasmo chegamos em nossa segunda 
aula. Na primeira aula, abordamos a necessidade de construção de uma 
educação inovadora, possível a partir de um trabalho conjunto e estruturado, no 
qual é essencial o exercício de função do professor. Com esse propósito, é 
fundamental a adoção de metodologias, que precisam acompanhar os objetivos 
pretendidos, objetivando o envolvimento de estudantes, para que sejam proativos. 
Para tanto, as metodologias ativas são essenciais, pois a partir delas é possível 
conceber a sala de aula como um espaço vivo. 
O tema de nossa segunda aula é: “Um novo olhar sobre o educador e a 
educação pela perspectiva das metodologias ativas”. Vamos propor um breve 
estudo sobre o panorama contemporâneo da educação, estudando algumas 
perspectivas atuais da área, com o propósito de entender a sociedade da 
informação nesse contexto. No Tema 1, iremos conceituar educação, ensino, 
doutrinação e ensino híbrido. Vamos entender diferenças pertinentes para, na 
sequência, tratar da escola como local da diversidade, oportunidade em que 
conceituaremos o que é diversidade. A escola é aqui entendida como lócus da 
diversidade e da diferença; assim, conceituaremos também a ideia de política 
inclusiva. Para uma melhor compreensão da proposta de nossa segunda aula, é 
importante recuperar algumas discussões da primeira, principalmente no que se 
refere às metodologias ativas e aos quesitos descritos em um organograma. 
Nesse sentido, para orientar nosso debate, organizamos as seguintes 
questões: Como desenvolver um ensino tendo a escola como lócus da diversidade 
no cenário da cultura digital? Como organizar metodologias ativas no cenário 
discrepante da educação nacional? E. por fim, como poderemos utilizar os 
recursos tecnológicos na perspectiva da educação transformadora e profissional? 
Então, vamos lá! 
CONTEXTUALIZANDO 
Nas duas últimas décadas do século passado, aconteceram mudanças no 
campo social, político e econômico, e também na cultura, ciência, tecnologia e 
educação. Podemos arriscar, com base em Gadotti (2000), que não temos clareza 
do que poderá significar a globalização capitalista nesses campos. De antemão, 
 
 
3 
as transformações, principalmente as tecnológicas, tornaram possível o 
surgimento da Era da Informação. 
Muitos educadores estão perplexos diante das rápidas mudanças na 
sociedade, e se perguntam sobre o futuro da educação. Ouvimos falar muito em 
cenários possíveis para a educação; a partir desse estudo, surgem diversas 
propostas didáticas pedagógicas e teóricas, objetivando melhorias na qualidade 
da educação, e também estendê-la a um número cada vez maior de sujeitos. No 
cenário da educação atual, podemos destacar alguns marcos que persistem, e 
poderão persistir ainda por mais tempo na educação. As novas tecnologias ainda 
não se fizeram sentir plenamente no ensino, ao menos na maioria dos países, 
mas a aprendizagem a distância, nas palavras de Gadotti (2000, p. 3), 
sobretudo a baseada na Internet, parece ser a grande novidade 
educacional neste início de novo milênio. A educação opera com a 
linguagem escrita e a nossa cultura atual dominante vive impregnada por 
uma nova linguagem, a da televisão e a da informática, particularmente 
a linguagem da Internet. A cultura do papel representa talvez o maior 
obstáculo ao uso intensivo da Internet, em particular da educação a 
distância com base na Internet. Por isso, os jovens que ainda não 
internalizaram inteiramente essa cultura adaptam-se com mais facilidade 
do que os adultos ao uso do computador. Eles já estão nascendo com 
essa nova cultura, a cultura digital. 
Os defensores da informatização da educação sustentam que é preciso 
mudar os métodos de ensino para ampliar, no cérebro humano, a capacidade de 
pensar; nesse processo, a função da escola será a de ensinar a pensar 
criticamente. Para tanto, é preciso e necessário dominar um maior número de 
metodologias e linguagens, inclusive e principalmente a linguagem eletrônica 
(Gadotti, 2000). 
TEMA 1 – SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO 
Costuma-se definir nossa era como a Era do Conhecimento. Pela Internet, 
a partir de qualquer sala de aula do planeta, pode-se acessar inúmeras bibliotecas 
em muitas partes do mundo. Nas palavras de Gadotti (2000, p. 5): 
As novas tecnologias permitem acessar conhecimentos transmitidos não 
apenas por palavras, mas também por imagens, sons, fotos, vídeos 
(hipermídia), etc. Nos últimos anos, a informação deixou de ser uma área 
ou especialidade para se tornar uma dimensão de tudo, transformando 
profundamente a forma como a sociedade se organiza. Pode-se dizer 
que está em andamento uma Revolução da Informação, como 
ocorreram no passado a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial. 
 
 
4 
Há diversas facilidades propiciadas e oferecidas ao professor pelas novas 
tecnologias. O professor pode vir a perguntar o que tem a ver com tudo isso se 
sua escola não tem sequer biblioteca, funciona em condições precárias e ele 
próprio não tem condições de comprar um computador. Diante dessa realidade, 
ele mesmo pode responder que será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo 
do passado e o tempo do futuro, ou seja, fazer tudo hoje objetivando superar as 
condições do atraso, criando, ao mesmo tempo, condições para aproveitar 
amanhã as possibilidades das novas tecnologias (Dowbor, 1998). 
Sem dúvidas, as novas tecnologias criaram novos espaços do 
conhecimento. Segundo Gadotti (2000, p. 8-9), o conhecimento é o grande 
capital da humanidade, sendo basal para a sobrevivência de todos; por isso, deve 
ser disponibilizado a todos. Destaca o educador: 
Esta é a função de instituições que se dedicam ao conhecimento apoiado 
nos avanços tecnológicos. Espera-se que a educação do futuro seja 
mais democrática, menos excludente. Essa é ao mesmo tempo nossa 
causa e nosso desafio. Infelizmente, diante da falta de políticas públicas 
no setor, acabaram surgindo "indústrias do conhecimento", prejudicando 
uma possível visão humanista, tornando-o instrumento de lucro e de 
poder econômico. 
Para Snyders (1988), cabe à escola selecionar e rever de forma crítica a 
informação; além de ser criativa, amar o conhecimento, ser provocadora de 
mensagens, (re)produzir e (re)construir conhecimento, ser espaço de realização 
humana e promover a emancipação da educação. A escola deve fazer tudo isso 
em favor dos excluídos. 
Portanto, a escola deve deixar de ser lecionadora, e passar a ser gestora 
do conhecimento. Para tanto, precisa ter projeto, precisa de dados, precisa fazer 
sua própria inovação, planejar-se, fazer sua própria reestruturação curricular, 
elaborar parâmetros curriculares e ser cidadã. Afinal, as mudanças que vêm de 
dentro das escolas são mais duradouras. Nesse contexto, o professor é um 
mediador do conhecimento, diante do aluno, centro do ensino e da aprendizagem, 
sujeito da sua própria formação. Ele precisa construir conhecimento a partir do 
que faz; para isso, também precisa ser curioso, buscar sentido em suas práticas 
e apontar novos rumos para a prática com seus alunos (Bussmann, 1995). 
Portanto, ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, 
conviver; é ter consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um 
futuro para a humanidade sem educadores, assim como não se pode 
pensar num futuro sem poetas e filósofos. Os educadores, numa visão 
emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e 
 
 
5 
em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos 
pregadores da palavra, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros 
"amantes da sabedoria", os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles 
fazem fluir o saber (não o dado, a informação e o puro conhecimento),porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade 
e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas produtivo e mais saudável 
para todos. Por isso eles são imprescindíveis (Gadotti, 2000, p. 9). 
TEMA 2 – A INTENCIONALIDADE DO ENSINO 
Ao longo deste tema, vamos conceituar educação, ensino, doutrinação, 
ensino híbrido e personalização do ensino. 
2.1 Educação e ensino 
Vamos conceituar educação, ensino e doutrinação. Esse momento é 
importante, para que tenhamos uma clareza maior sobre as discussões que 
iniciamos na aula anterior, e que continuaremos nesta aula e nas posteriores. 
O professor Libâneo (1985, p. 97) entende o ato de educar da seguinte 
maneira: 
conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção o que é 
suscetível de educação. O ato pedagógico pode, então, ser definido 
como um atividade sistemática de interação entre seres sociais, tanto no 
nível do intrapessoal como no nível da influência do meio, interação essa 
que se configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de 
sujeitos visando provocar neles mudanças eficazes que o tornem 
elementos ativos desta própria ação exercida. Presume-se, aí, a 
interligação no ato pedagógico de três componentes: um agente 
(alguém, um grupo, um meio social etc.), uma mensagem transmitida 
(conteúdos, métodos, automatismos, habilidades etc.) e um educando 
(aluno, grupo de alunos, uma geração etc.). 
No entendimento do autor, a educação não pode ser compreendida fora de 
um contexto político, econômico, social, cultural e histórico concreto. Nesse 
contexto, a prática social é o ponto de partida e o ponto de chegada da ação 
pedagógica. No início, a experiência social do educando é fragmentada, portanto 
confusa, e deve ser levada a um estágio de organização. Assim, o professor 
criador da Pedagogia Histórico-Critica, Dermeval Saviani (1986, p. 120), define e 
entende a educação como 
um processo que se caracteriza por uma atividade mediadora no seio da 
prática social global. Tem-se, pois, como premissa básica que a 
educação está sempre referida a uma sociedade concreta, 
historicamente situada. [...] Como atividade mediador, a educação se 
situa em face das demais manifestações sociais em termos de ação 
recíproca. A fim de determinar o tipo de ação exercida pela educação 
sobre diferentes setores da sociedade, bem como o tipo de ação que 
sofre das demais forças sociais é preciso, para cada sociedade examinar 
 
 
6 
as manifestações fundamentais e derivadas, as contradições principais 
e secundárias. 
Segundo Aranha (1996) e Brandão (1995), educação é um conceito 
genérico, amplo, que supõe o processo de desenvolvimento integral do homem, 
de suas capacidades física, intelectual e moral, visando não só a formação de 
habilidades, mas também de caráter e personalidade social. Ainda assim, não 
existe uma forma única e muito menos um único modelo de educação. Importante 
destacar que a escola não é o único lugar onde ela acontece, e o professor 
profissional não é o seu único praticante. Porém, a escola e o professor não 
deixam ser importantíssimos para os processos educacionais, principalmente 
para a educação escolarizada. Nesse sentido, como texto básico, importante ler 
o livro de Brandão (1995). 
Feitas essas considerações sobre a educação, o ensino consiste na 
transmissão de conhecimentos, com vistas a instruir, podendo ser praticado de 
diferentes formas e em diferentes locais. De acordo com Gomes (1985) e Oliveira 
(2000), as principais formas são o ensino formal, informal e não formal. O ensino 
formal é aquele praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, 
currículo, certificação, profissionais de ensino etc. O ensino informal está 
relacionado ao processo de socialização do homem e da mulher, ocorrendo 
durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de forma não intencional. O ensino 
não formal é intencional, sendo geralmente relacionado a processos de 
desenvolvimento de consciência política e relações sociais de poder entre os 
cidadãos, praticadas por e em movimentos populares, associações, sindicatos, 
grêmios, entre outras instituições. Os limites entre essas três modalidades de 
educação não são extremamente rígidos; são permeáveis, uma vez que estamos 
aprendendo constantemente e por diferentes vias e agentes. 
Aranha (1996, p. 51) destaca, quanto às noções educação e ensino, que 
não há como 
separar nitidamente esses dois polos que se completam. Como se 
poderia educar alguém sem informá-lo sobre o mundo em que vive? É a 
partir da consciência de sua própria experiência e da experiência da 
humanidade que o homem tem condições de se formar com um ser 
moral e político. Da mesma maneira, toda informação, mesmo que 
fornecida sem aparente intenção de formação, ao ser assimilada pelo 
educando, interfere na sua concepção de mundo. Com frequência, a 
informação pretensamente neutra está, na verdade, carregada de 
valores. 
 
 
7 
TEMA 3 – DOUTRINAÇÃO 
A doutrinação se trata de uma pseudo-educação, quando comparamos 
seus objetivos e finalidades com os conceitos de educação e ensino. A 
doutrinação não respeita a liberdade do educando, impondo-lhe conhecimentos e 
valores. Nesse processo, todos são submetidos a uma só maneira de pensar e 
agir, destruindo-se o pensamento divergente e mantendo-se a tutela, a hierarquia 
e a ditadura do pensamento único; ou seja, é como se houvesse apenas uma só 
verdade, uma só análise, uma só interpretação dos fatos sociais, políticos, 
econômicos, sociais e culturais. 
Rodrigues e Padrós (2000, p. 123) nos oferecem uma boa reflexão acerca 
do pensamento único, o qual tem como objetivo a doutrinação: 
O Pensamento Único, expressão ideológica do capitalismo na sua 
modalidade neoliberal predominante, pretende impor uma visão de 
mundo que se pauta pelos seguintes aspectos: ignora o contraditório; 
oculta a dinâmica social de altíssima exclusão (em nível planetário); 
tenta impor-se, hegemonicamente, por meio das corporações midiáticas, 
por sua vez co-protagonistas do processo de mundialização do capital 
[...], se orienta na desconstrução de identidades políticas, econômicas, 
culturais e nacionais, assim como no desconhecimento ou 
desqualificação de qualquer contraponto alternativo a ele e ao sistema 
que representa. Nesse quadro de anestesiamento geral das 
consciências e de atitude passiva diante da interpretação monolítica, a 
História Imediata se apresenta como tentativa de dar explicabilidade ao 
cenário caótico e desconexo exibido pela grande mídia na sua pretensão 
de vender a sua verdade e de impô-la como única e histórica. 
3.1 Ensino híbrido 
Como podemos conceituar ensino híbrido? Sustentando-se em Moran (2015), 
em linhas gerais o ensino híbrido é uma modalidade de educação — online e off-line. 
Essa forma de ensino é o elo entre os dois modelos de aprendizagem: o 
presencial e o online. Portanto, apenas parte do processo de ensino ocorre em 
sala de aula, quando os alunos interagem entre si, trocando experiências — o 
presencial. O online, por sua vez, utiliza meios digitais para que o aluno tenha 
mais autonomia quanto à forma de aprendizagem. 
As duas modalidades se completam, uma vez que proporcionam diferentes 
experiências de aprendizado. Importante destacar que, quando o ensino é híbrido, 
é necessário que tanto no aprendizado presencial quanto no digital o objetivo seja 
o mesmo. Cada um deles é uma parte do processo de aprendizagem, e assim são 
complementares um ao outro; portanto, nem esse modelo nem aquele é 
prioridade. 
 
 
8 
No Brasil, o ensino híbrido é muito utilizado no ensino superior, com 
disciplinas lecionadas por meio do EaD (Ensino a Distância). A educação 
inclusiva, que leva em consideração a diversidade humana e as necessidades e 
o ritmo de cada um, reestruturou o modelo tradicional, promovendo acessibilidade 
e praticidade para todos. Nesse cenário, o EAD híbrido é uma valiosa ferramenta. 
3.2. Personalizaçãodo ensino 
Segundo Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015), a personalização do ensino 
é uma proposta pedagógica que trabalha o conteúdo considerando a necessidade 
e o interesse do aluno, propondo estratégias que possam contribuir para o 
desenvolvimento de sua aprendizagem, respeitando o tempo e o ritmo de cada 
um. Visa também auxiliar nas dificuldades e potencializar habilidades e 
competências, procurando sempre que o aluno se sinta seguro para se 
desenvolver no decorrer do processo de ensino. 
A potencialização das competências e habilidades se efetiva com maior 
aprofundamento nos conteúdos que são de interesse do aluno; ou seja, se o 
interesse é Geografia, é essencial que as atividades inovadoras trabalhem essa 
disciplina. 
Para tanto, é necessário buscar estratégias e recursos pedagógicos 
adequados. Assim, o ensino personalizado lança um olhar para as aptidões dos 
alunos, adaptando o conteúdo de maneira a corresponder às necessidades 
detectadas, visando que o aluno seja protagonista de seu percurso e aprendizado, 
que seja capaz de vislumbrar qual caminho deseja seguir. 
O objetivo dessa abordagem é a transformação da jornada de estudos, a 
fim de proporcionar autonomia e comprometimento. Dessa forma, espera-se, 
como principal benefício pedagógico, que o aluno se engaje nos processos 
educacionais, com maior interesse pela disciplina, uma vez que a proposta do 
ensino personalizado abre espaço para o uso da tecnologia, o que torna o 
conteúdo mais estimulante. 
Isso é possível devido ao fato de a personalização do ensino respeitar o 
tempo e as características do aluno, promovendo familiarização com a disciplina 
e com a própria escola, o que faz com que as dificuldades iniciais sejam 
gradativamente substituídas por uma atenção às preferências individuais, 
adequando o ensino à realidade. 
 
 
9 
Importante ainda ressaltar que o professor pode identificar o desempenho 
do aluno em relação aos conteúdos e facilitar a aprendizagem de acordo com as 
ferramentas escolhidas para e no processo de ensino e aprendizagem. A título de 
exemplo: se o aluno demonstrar dificuldade em alguma disciplina, como Física, 
recomenda-se sugerir atividades com o uso de tecnologia, que tratem do 
conteúdo. Essas atividades podem ser lúdicas, visando despertar a atenção do 
aluno para o conteúdo. 
Por fim, os professores devem se preparar para mudanças no âmbito 
didático-pedagógico. Uma dessas mudanças é exatamente a proposta de 
personalização do ensino em realidade na escola onde atua e na vida de seus 
alunos (Lima; Moura, 2015). Para tanto, várias mudanças são necessárias, e por 
essa razão é importante refletir sobre as medidas que devem ser tomadas, como 
por exemplo: utilização de ferramentas que fornecem dados de desempenho; 
adaptação da proposta pedagógica para um novo modelo de ensino; avaliações 
menores e diferenciadas das tradicionais, visando maior valorização das 
competências e habilidades; buscar, sempre que necessário, consultoria e 
capacitação especializada em tecnologias educacionais; modificação na 
organização do ambiente escolar (Santos, 2015). 
TEMA 4 – ESCOLA, LOCAL DA DIVERSIDADE 
Neste tema vamos estudar o conceito de diversidade, a escola como lócus 
da diversidade e das diferenças, e o conceito de política inclusiva. 
4.1 Conceito de diversidade 
Substantivo feminino, diversidade significa variedade, pluralidade, 
diferença. Caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade; é a reunião de 
tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos, que se diferenciam entre si, por 
exemplo: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, 
linguística, religiosa etc. 
Para deixarmos isso mais claro, esmiuçemos dois desses exemplos, os 
aspectos étnicos e culturais: 
 Diversidade étnica – podemos conceituar diversidade étnica como sendo 
a união de vários povos numa mesma sociedade. Etnia é um grupo de 
indivíduos que têm afinidades de origem, história, idioma religião e cultura, 
independentemente do país em que se encontram. O Brasil é um país com 
grande diversidade étnica; sua população é composta da miscigenação de 
 
 
10 
vários povos, que juntos formaram uma nova identidade cultural (Brandão, 
1986). 
 Diversidade cultural – a diversidade cultural refere-se aos múltiplos 
elementos que representam particularmente as diferentes culturas, como 
linguagem, tradições, religião, costumes, organização familiar e política, 
que reúnem as características próprias de um grupo humano em um 
determinado território (Santos, 1994). 
4.2 Escola: lócus de diversidade e diferenças 
A diversidade na escola precisa ser discutida por todos os profissionais da 
educação, para criar ações que visem de fato trabalhar com a temática, de 
maneira planejada e coerente com a finalidade do ambiente escolar. 
São inúmeros os aspectos que envolvem a diversidade na escola. 
Priorizamos dois pontos: a necessidade de um clima de cooperação e respeito e 
a questão da discriminação, tanto no que se refere às atitudes dos alunos como 
nos textos e atividades dos livros didáticos, que muitas vezes transmitem ideais a 
partir da naturalização das desigualdades sociais. 
A escola é, por excelência, um espaço de formação da consciência 
humana. O direito à aprendizagem é garantido por lei a todos, independentemente 
de cor, religião e características físicas. Isso posto, podemos pensar em como 
criar um clima de cooperação num ambiente marcado pela diferença. 
As diferenças podem ser riquezas no processo educacional, desde que a 
escola organize um trabalho coletivo, cujas decisões sejam pensadas para 
melhoria do processo pedagógico. Considerar as diferenças como algo que 
possibilita a troca de experiências e o exercício do respeito é condição essencial. 
O professor Libâneo (2004, p. 63) argumenta que uma educação 
intercultural requer 
que as decisões da equipe escolar sobre objetivos escolares e 
organização curricular reflitam os interesses e necessidades formativas 
dos diversos grupos sociais existentes na escola (a cultura popular, o 
urbano e o rural, a cultura dos jovens, a cultura dos homens e mulheres, 
de brancos e negros, das minorias étnicas, dos alunos com 
necessidades especiais). 
Portanto, a proposta pedagógica deve definir as concepções essenciais 
para a efetivação do trabalho pedagógico. Esse documento deve ser elaborado e 
estudado por todos os profissionais da escola, e também pelos pais e pela 
comunidade local (Sá, 2001). Concepções e uma visão de sociedade, homem, 
 
 
11 
mulher, educação, ensino, aprendizagem, planejamento e avaliação estão 
contidos neste aporte. 
Relacionando com o tema da “diversidade”, podemos citar alguns preceitos 
desse documento, como por exemplo: 
 Como a aprendizagem é concebida? 
 A interação é ponto fundamental para a aprendizagem? 
 O ritmo de aprendizagem de cada aluno é considerado? 
 Como são trabalhadas as dificuldades de aprendizagem dos alunos, 
separando-os do grupo ou por meio da interação? 
A diversidade, nessa análise, é entendida como algo que faz parte do 
cotidiano escolar, e não algo que deve ser trabalhado separadamente por meio 
de projetos isolados de curta duração, que muitas vezes não se solidificam na 
prática pedagógica. 
Vale dizer que os negros, em muitos manuais didáticos, são evidenciados 
sempre numa posição de inferioridade, fruto de uma ideologia presente em muitos 
textos e imagens de livros didáticos. O mesmo se poderia dizer dos índios, que 
são “verdadeiros donos das terras”, mas que hoje muitas vezes vivem à margem 
da sociedade. 
O estudo dos diferentes grupos sociais deve ser pautado na pesquisa e no 
conhecimento científico, preocupado com a formação de um homem que saiba 
viver em sociedade, mas que não simplesmente se adapte à ela; ele deve ser 
capaz de interferir em seu contexto com vistas à transformação social (Rocha, 
1988). 
Ao pensarmos opreconceito e a discriminação na escola, consideramos 
todos aqueles que de alguma forma escapam do perfil ideal de aluno, que muitas 
vezes é almejado pelos profissionais da educação. Nesse contexto, das 
diferenças lembramo-nos das crianças com necessidades especiais, ou daquelas 
que não se encaixam em um padrão de beleza divulgado na mídia e defendido 
por muitas pessoas. 
Uma maneira de lidar com as diferenças é travar um diálogo constante com 
os alunos. É importante também elaborar coletivamente regras sobre o respeito 
às diferenças na escola. O clima de cooperação também deve existir entre os 
professores, pois os alunos percebem os conflitos entre os profissionais que 
fazem parte desse ambiente. A troca e o trabalho coletivo entre os professores 
também contribuem para um clima agradável, marcado pela cooperação. 
 
 
12 
Outro aspecto a ser considerado é a participação dos pais no processo 
pedagógico e nas discussões relativas à diversidade. Assim como a escola 
passou por transformações ao longo da história, a família também! Essa 
constatação nos faz pensar sobre os diferentes tipos de família na atualidade; tais 
mudanças nos ambientes familiares refletem diretamente na escola e na sua 
relação entre as crianças (Prado, 2011). 
Importante destacar que essas diferenças devem ser consideradas na 
prática educativa, de modo a não criar situações de discriminação e preconceito 
com as crianças que não têm uma família nos moldes tradicionais, como está 
presente muitas vezes nas imagens de livros didáticos – pai, mãe e dois filhos. 
É importante que fique claro que o trabalho com a diversidade na escola é 
um processo de construção. Se tiver sido iniciado, é necessário mantê-lo sob 
constante avaliação; caso não tenha sido iniciado, é urgente começar, e para tanto 
deve-se obedecer rigorosamente à elaboração de uma proposta que oportunize a 
participação de todos os interessados, direta e indiretamente. Em seu trabalho, o 
professor deve ficar sempre atento às mudanças sociais, e deixar de lado um 
modelo ideal de aluno e de profissionais da educação. Assim, será possível lidar 
com as diferenças a partir de um diálogo constante. 
TEMA 5 – POLÍTICA INCLUSIVA 
Inclusão social é um termo empregado em diversos contextos. De modo 
geral, é utilizado como referência à inserção de pessoas com algum tipo de 
deficiência, seja física ou mental, e que precisam de necessidades especiais. É 
um processo importante nas escolas e no mercado de trabalho. Inclui também 
pessoas que simplesmente não têm as oportunidades de que precisam na 
sociedade, por suas condições socioeconômicas, de gênero e raça, ou pela falta 
de acesso a tecnologias. 
Não é fácil efetivar uma política inclusiva. A base de sustentação se dá, 
essencialmente, na formação dos profissionais da área da educação. Essa 
questão da inclusão de pessoas com deficiência ainda é bastante dura no Brasil. 
Movimentos nacionais e internacionais buscam constantemente um consenso, a 
fim de formatar uma política de inclusão de pessoas com deficiência na escola 
regular. 
 
 
13 
Portanto, podemos definir política de inclusão social como sendo o conjunto 
de meios e ações que visam combater a exclusão aos benefícios da vida em 
sociedade. É movida por diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, 
gênero, preconceito social ou preconceitos raciais, oferecendo oportunidades 
iguais de acesso a bens e serviços, para todos. No que se refere especificamente 
à escola, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A 
opção por esse tipo de educação não significa negar as dificuldades dos 
estudantes; ao contrário, com a inclusão, as diferenças não são vistas como 
problemas, pois se transformam em diversidade. 
Para um maior aprofundamento sobre políticas públicas e inclusivas, 
recomendamos, entre outras leituras, Barreta e Canan (2012) e Paulon, Freitas e 
Pinho (2005). 
 FINALIZANDO 
Nesta aula, apresentamos em linhas gerais um panorama sobre a 
educação contemporânea e suas perspectivas, conceituando-a e estabelecendo 
semelhanças e diferenças entre educação, ensino, doutrinação e ensino híbrido. 
Na sequência, estudamos a escola enquanto um local caracterizado pela 
diversidade, e o que se entende por políticas inclusivas. 
Assim, retomamos as questões que orientaram nosso debate: Como 
desenvolver um ensino tendo a escola como lócus da diversidade no cenário da 
cultura digital? Como organizar metodologias ativas no cenário discrepante da 
educação nacional? E por fim, como poderemos utilizar os recursos tecnológicos 
na perspectiva da educação transformadora e também profissional? 
Para maior aprofundamento das questões apontadas no decorrer da aula, 
sugerimos que você, de acordo com seus interesses e com as questões com as 
quais mais se identificou, estude as obras apontadas nas referências 
bibliográficas. Detenha-se, principalmente, nas leituras obrigatórias. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
BRANDÃO, C. R. O que é educação. 49. ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. 
Coleção primeiros passos: 20. 
 
 
14 
Afinal, pra que é que se aprende? E por que se inventou a educação e, depois, a 
escola? Como é que isso aconteceu e o que é que se faz ali? Já que ninguém 
escapa da educação, seria bom ao menos compreendê-la. Nem sempre houve 
escola e nem sempre ela foi do jeito que a conhecemos. Em vários momentos da 
história, tipos diversos de sociedades criaram diferentes caminhos para percorrer 
a estranha aventura de lidar com o saber e os poderes que ele carrega consigo. 
Essas são algumas das questões de que a obra trata. 
Texto de abordagem prática 
BARRETA, E. M.; CANAN, S. R. Políticas públicas de educação inclusiva: 
avanços e recuos a partir dos documentos legais. In: ANPED SUL, 9., 2012. 
Anais... Disponível em: 
<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFil
e/173/181>. Acesso em: 29 out. 2018. 
Este artigo tem o propósito de pontuar e apresentar quais as políticas públicas de 
educação inclusiva estão presentes em documentos legais, buscando reconhecer 
suas contribuições na perspectiva de uma educação inclusiva. O estudo 
possibilitou caracterizar a política pública com a política educacional inclusiva, 
bem como identificar sua presença em alguns documentos relevantes, tanto em 
nível nacional quanto internacional (como a Declaração de Salamanca de 1994). 
Por meio deles, percebemos quais os interesses, avanços e recuos, as políticas 
de governo e os direcionamentos estendidos à Educação Básica na perspectiva 
inclusiva. Os discursos relacionados às políticas de inclusão propõem contemplar 
alunos com necessidades educacionais especiais na escola; trata-se de oferecer 
uma educação de respeito às diferenças e valorização de habilidades. Para tanto, 
visualizamos tentativas de implementação de políticas propositivas de mudança 
social e educacional, visando a efetivação, na prática, dessas políticas tão 
almejadas pelas instituições escolares e sociais. 
 
 
 
15 
REFERÊNCIAS 
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Moderna, 1996. 
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e tecnologia na educação. In: _____ (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e 
tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso Editora, 2015. 
BARRETA, E. M.; CANAN, S. R. Políticas públicas de educação inclusiva: 
avanços e recuos a partir dos documentos legais. In: ANPED SUL, 9., 2012. 
Anais... Disponível em: 
<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFil
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primeiros passos: 20. 
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<http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf>. Acesso em: 29 out. 2018. 
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<http://www.mulheresnegras.org>. Acesso em: 29 out. 2018. 
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social 
dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. 
 
 
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