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Trabalho Avaliação Institucional -Patrícia Esch Baltar

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CEL0379 / 3520695)
Proposta de Prática como componente curricular 
PATRÍCIA ESCH BALTAR MOUTINHO
Matrícula: 201707134911
Petrópolis, abril de 2020.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
A AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL.
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina Pedagogia nas Instituições não escolares (Cel 0379)
 
 
Curso: Pedagogia
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL BÁSICA NO BRASIL............................................5
2.1 IDEB.......................................................................................................................5
3. TIPOS DE AVALIÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL...............................7
3.1. SAEB ....................................................................................................................7
3.2. PROVA BRASIL......... ..........................................................................................7
3.3. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM)...............................................8
3.4. PROVINHA BRASIL.............................................................................................8
3.5. EXAME NACIONAL PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE JOVENS E ADULTOS (ENCCEJA)............................................................................................9
4. PNE. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2014..................................................10
5. O CENÁRIO EDUCACIONAL E A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO BRASIL..10
6. IDEB DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS................................................................11
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PNE...............................................................11
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................14
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo pesquisar a avaliação institucional da Educação Básica no Brasil, bem como conhecer o IDEB e os principais tipos de avaliação na Educação Básica no Brasil. 
Quando se fala em ensino, deve-se refletir sobre o sistema de avaliação nacional, pois de acordo com o Ministério da Educação (MEC) é o maior indicativo dos resultados da implantação das novas propostas de ensino e o instrumento de controle utilizado para os índices estipulados pelos organismos de financiamento internacional.
Deve-se compreender que a avaliação do sistema escolar brasileiro é de fundamental importância para que se tenham argumentos que garantam um debate sério sobre a qualidade da educação. Assim segundo Art. 22 da LDB: 
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e estudos posteriores.
Busca-se superar a avaliação centrada em resultados e caminhar no sentido de analisar as condições que propiciem um resultado de qualidade no trabalho escolar. O Ideb contribui como indicador da qualidade da educação e uma das médias utilizadas é a prova Brasil que faz avaliações diagnósticas, com objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro.
Outros indicadores que avaliam a qualidade na educação básica no Brasil é a Provinha Brasil, o ENEM e o ENCEJA e o Plano Nacional da Educação.
 
2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL. 
A avaliação está aliada aos processos de gestão e aos padrões de qualidade da educação e a necessária articulação entre a concepção de avaliação formativa, indicadores de qualidade e a efetivação de um sub-sistema nacional de avaliação da educação básica. Nas últimas décadas ocorreram mudanças significativas que indicaram a importância conferida a processos e ou sistemas de avaliação como parte constitutiva da lógica das reformas que alteram a organização, gestão e regulação da educação, permitindo ao Estado desencadear mudanças na lógica do sistema, que resultaram na diversificação e da diferenciação das instituições educacionais que provocaram um enorme impacto em sua cultura institucional. Sendo assim, a avaliação vem ganhando espaço como estratégia para gerar novas atitudes e práticas, bem como acompanhar os resultados das novas competências atribuídas à gestão.
De acordo com Ristoff: “A avaliação precisa ser um processo de construção, e não uma mera mediação de padrões estabelecidos por iluminados.” (Ristoff, 2005, p. 47). Romão acrescenta que: “Nesta concepção, a avaliação da aprendizagem deve ter sempre uma finalidade diagnóstica, ou seja, ela se volta para o levantamento das dificuldades dos discentes, com vista à correção de rumos, à reformulação de procedimentos didáticos pedagógicos, ou até mesmo de objetivos e metas”. (p. 62).
Ao adotar a avaliação como eixo de suas políticas, é desenvolvido no Brasil ações direcionadas a esses níveis por meio de instrumentos de avaliação para educação básica (Saeb, Enem, Ideb, Prova Brasil) e pela criação do sistema nacional de avaliação da educação Superior (Sinaes).
A avaliação deve considerar o rendimento escolar, mas, também situar as outras variáveis que contribuem para aprendizagem, tais como o impacto da desigualdade social na efetivação e consolidação das práticas pedagógicas; os contextos culturais nos quais se realizam os processos de ensino aprendizagem; a qualificação, os salários e a carreira dos professores; as condições físicas e de equipamentos das instituições; o tempo de permanência dos estudantes nas instituições, a gestão democrática, os projetos políticos pedagógicos; os contextos culturais; os planos de desenvolvimento institucionais construídos coletivamente, dentre outros.
A avaliação também deve contribuir para a formação e valorização profissional; além de ter caráter participativo fundamentado em princípios éticos, democráticos, autônomos e coletivos.
Avaliar a formação e a ação dos professores e dos estudantes, complementa um amplo processo de compromissos com a qualidade social da educação. A partir de uma avaliação institucional, é possível identificar, lacunas na formação inicial, passíveis de serem sanadas pelo desenvolvimento de um programa de formação continuada, sendo assim identificar potenciais em professores e demais trabalhadores em educação, seja em encontros pedagógicos, seja em no próprio sistema de ensino ou na instituição educativa. Esse resultado de avaliação poderá incentivar docentes à atualização pedagógica, contemplando no plano de carreiras, momento de formação continuada.
2.1	IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último IDEB, realizado em 2017, declara a nota do Brasil, sendo 5.8 nos anos iniciais, 4.7 nos anos finais.
Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) no Plano de Desenvolvimento da Educação para medir a qualidade do ensino no território nacional.
O índice é calculado através do rendimento escolar (aprovação e evasão) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e na Prova Brasil.
O Ideb é medido a cada dois anos e apresentado numa escala que vai de zero a dez. A meta é alcançar o índice 6.0. 6.0 é a nota obtida pelos países mais bem colocados do mundo.
O Ideb estabelece nota para 46 mil escolas públicas do país, e, considerando os resultados, aponta quais escolas precisam de investimentos e cobra resultados. Para uma escola ser considerada de bom nível, ela precisa ter uma nota igual ou maior a 6.
 
3. TIPOS DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL. 
3.1	SAEB
Em 1988, O MEC instituiu o Saep, Sistema de Avaliação da Educação Primária que, com as alterações da Constituição de 1988, passa a sechamar Saeb, Sistema de Avaliação da Educação Básica. O objetivo do MEC era oferecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento de políticas públicas, contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino brasileiro. A primeira avaliação ocorreu em 1990.
Em 1992, decidiu-se que a aplicação da avaliação ficaria sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep. O segundo ciclo ocorreu em 1993 e desde então, a cada dois anos. 
Ao longo dos anos a avaliação vem sendo aprimorada, sendo que importantes inovações aconteceram no período de 1995 e 2001.
Em 2005, foi realizada uma outra avaliação, que permitiria a divulgação dos resultados por municípios e por escolas, ampliando as possibilidades de análises dos resultados da avaliação. Nasce assim, a prova Brasil, que utiliza os mesmos procedimentos utilizados pelo SAEB.
 Sendo assim o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é uma avaliação para diagnóstico, em larga escala, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
3.2 PROVA BRASIL.
A Prova Brasil é uma avaliação para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.
A partir das informações da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.
Além disso, os dados também estão disponíveis para toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico de cada rede de ensino e do sistema como um todo das escolas públicas urbanas e rurais do país.
3.3	EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM)
O Enem é um exame individual, de caráter voluntário, oferecido anualmente aos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Seu objetivo é possibilitar uma referência para auto avaliação do participante, a partir das competências e habilidades que o estruturam, com vistas à continuidade de sua formação e à sua inserção no mundo do trabalho.
3.4	PROVINHA BRASIL.
É uma avaliação diagnóstica que visa investigar as habilidades desenvolvidas pelos alunos matriculados no 2º ano da escolarização das escolas públicas. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e outra no término do ano letivo. Tem como objetivo avaliar o nível da alfabetização dos educandos; oferecer às redes de ensino um diagnóstico de qualidade da alfabetização e colaborar para a melhoria da qualidade de ensino. 
3.5	Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA)
	O Enccceja é aplicado a brasileiros residentes no Brasil e no Exterior. Constitui-se em uma avaliação para aferição de competências, habilidades e saberes adquiridos em processo escolar e extraescolar de jovens e adultos que não tiveram acesso à escola na idade certa.
4. PNE. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2014.
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito a educação de qualidade, e que assim promova o acesso, à universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais. O terceiro grupo trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas sejam atingidas.
5. O CENÁRIO EDUCACIONAL E A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO BRASIL APÓS OS ANOS 90.
	A partir dos anos 70 começaram as mudanças no sistema educacional brasileiro. Movimentos de luta começaram a levantar a bandeira da educação pública e gratuita, assim como a erradicação do analfabetismo e a garantia de uma escola pública para todos.
	A reforma era eminente, não somente para atender a universalização da escola, mas também para atender a sociedade, pois se tratava também de qualificar a população para nova realidade social, econômica e cultural do país, nesse contexto a educação ganhou mais atenção do governo, já que na década de 90, o cenário educacional do país era 22% da população analfabeta, 38% com o primeiro segmento do ensino fundamental (antiga 4ª série), ou seja, 60% da população era desqualificada; 22 milhões de matrículas realizadas em 1982, mas apenas 3 milhões dessas matrículas chegaram ao ensino médio em 1991.
	O cenário do país precisava mudar, pois tinha um quadro alto de analfabetismo. Alguns programas começaram a acontecer em grande escala, bolsas de incentivo, programas de TV auxiliaram nessa mudança.
	A partir de então, foram priorizados a implementação de intervenções de natureza avaliativa, como o Censo Escolar, Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), Exame do Ensino Médio (ENEM) e Exame Nacional de Cursos (provão), e implementaram os Programas de Atualização, Capacitação e Desenvolvimento de Servidores do MEC e de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e estímulo da autonomia das escolas.
6. IDEB DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS.RJ
 Para as séries iniciais do Ensino Fundamental I , o município de Petrópolis atingiu em 2005 - 4.1; em 2007 4,4, em 2009 4,6, em 2011 4.9, em 2013 5,1, 2015 5.5, 2017 5.6. As metas projetadas para 2017 foi 5.7 e para 2021 será 6.2.
 Para as séries iniciais do Ensino Fundamental II, o município de Petrópolis atingiu em 2005 – 3,5; em 2007 3,5, em 2009 3,8, em 2011 4,0, em 2013 4,0, 2015 4,1, 2017 4,3. As metas projetadas para 2017 foi 4,9 e para 2021 será 5,5.
Para as séries iniciais do Ensino Médio, o município de Petrópolis atingiu em 2017 .3,7. As metas projetadas para 2019 foi 3,9 e para 2021 4,1.
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E O PNE.
Ao adotar a avaliação como eixo de suas políticas, o Brasil não o faz por meio de um sistema nacional, que envolve a educação básica e superior, mas desenvolve ações direcionadas a esses níveis por meio de instrumentos de avaliação para a educação básica (Saeb, Enem, Ideb, Prova Brasil) e pela criação do sistema nacional de avaliação da educação superior (Sinaes).
A avaliação deve considerar o rendimento escolar e situar as outras formas que contribuem para a aprendizagem, como: os impactos da desigualdade social e regional na efetivação e consolidação das práticas pedagógicas, os contextos culturais nos quais se realizam os processos de ensino e aprendizagem; a qualificação, os salários. Deve ainda contribuir para a formação e valorização do profissional. Deve ter caráter participativo, fundamentado em princípios éticos, democráticos, autônomos e coletivos e o Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece mecanismos para erradicar o analfabetismo; universalizar o atendimento escolar, melhorar a qualidade do ensino; formar para o trabalho; promover ahumanística, científica e tecnologicamente o País. 
De acordo com Freire (1997 p.20): 
A educação é permanente não porque certa linha ideológica ou certa posição política ou certo interesse econômico o exijam. A educação é permanente na razão, de um lado, da finitude do ser humano, de outro, da consciência que ele tem de finitude. Mas ainda pelo fato de, ao longo da história, ter incorporado à sua natureza não apenas saber que vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais. A educação e a formação permanente se fundam aí.
Uma legislação comum (LDB e PNE) e normas comuns (pareceres e resoluções do CNE), de certa forma, já existentes na atualidade, garantem a base e a possibilidade também presente na Constituição Federal, de que “ a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios organizem, em regime de colaboração, os seus sistemas de ensino que priorizem a educação a fim de atingirem as metas estabelecidas por elas. 
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, coordenado pela União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas desse nível de ensino (BRASIL, 2014, p. 2, grifo nosso)
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A pesquisa apresentada me possibilitou compreende e analisar a realidade educacional do Brasil e remeteu a importância do sistema de avaliação e a qualidade do ensino público. 
Pude concluir, que avaliação institucional nos faz refletir sobre sua importância no processo educacional, na transformação da postura dos alunos, professores, gestores e escola, visto que o processo educativo e avaliação acontece em todos os âmbitos escolares.
Embora avanços tenham sido notados, percebe-se que há muito o que fazer para que haja um ensino público de qualidade, pois no país só os problemas imediatos são verdadeiramente sentidos. As metas implementadas indicam todo o cálculo do Ideb para o Brasil. A partir dos investimentos em educação, os resultados serão elevados gradativamente. Infraestrutura, recursos materiais, financeiros e capacitação dos profissionais, possibilitará um bom desempenho dos alunos nos resultados e aquisições do conhecimento e o desenvolvimento das habilidades necessárias para o alcance das competências exigidas na educação básica.
Dessa forma conclui que todo o processo de avaliação são fatores importantíssimos para a qualidade do ensino.
A educação tem esse poder de melhoramento, de amadurecimento e de mudanças, e a participação sendo trabalhada em todos os envolvidos da avaliação institucional, só contribuirá para que essa transformação aconteça, uma vez que cabe a todos os envolvidos no processo, perceberem os alunos, como seres humanos que necessitam desenvolver as suas capacidades intelectuais, físicas, emocionais, sociais e culturais, para serem plenos em sua consciência e no seu poder de transformação da sociedade que estão inseridos.
9. REFERÊNCIAS
	
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Consulta Pública. Brasília
BRASIL. CONAE. Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: O Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação. Documento Referência.2010
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. 16.Ed.São Paulo: Saraiva,1997.
BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Senado Federal, 2008.
BRASIL, Plano de Desenvolvimento da Educação. Matrizes de Referência, Temas, Tópicos e Descritores. Brasília 2011.
FREIRE, P.Política e educação. São Paulo: Cortez,1997,
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 10v.
ACESSO AOS SITES:
 http://portal.mec.gov.br/
http://ideb.inep.gov.br/resultado/home.seam?cid=821410
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2173917&courseId=2010&classId=1250457&topicId=812081&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enableMessage=S&enableClassMate=S#courseIframe
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