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AD2 Educação Infantil 2/ 2019 2 Pronta. (Unirio - Cederj)

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AD2– 2019-2
DISCIPLINA: Educação Infantil 2
Aluno(a): Larissa Oliveira de Moura Polo: Cantagalo Matrícula: 18116080039
A partir do TEXTO 4: Sociologia da Infância: traçando algumas linhas, de Anete Abramowicz, (Disponível em http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/653 responda os itens a seguir.
1. Fale sobre o papel da Sociologia da Infância e seu surgimento na Europa. (3,5)
A partir de um debate da “Sociologia da Infância” procurar-se entender o que significa falar da criança e da infância a partir da base estabelecida por este campo, que consagra à criança o papel de sujeito e protagonista da história, e dos processos de socialização. Ou seja, a criança é compreendida como sujeito social capaz de se atribuir significados, sentidos e cultura própria e inusitada. A proposta do artigo pauta-se na consideração das diferenças, levando-se em conta a relação entre a questão racial, de gênero, sexualidade e classe social que devem ser pensadas como linhas que atravessam o debate sobre a criança e a infância, a partir delas mesmas. As temáticas da diferença, diversidade e alteridade são essenciais para entendermos o que vem sendo chamado de “cultura da infância”, bem como o entendimento da criança enquanto “ator social”.
O movimento da sociologia da infância na Europa criou uma nova paisagem científica a partir da década de 80 e teve um caráter renovador no campo teórico Francês. De todo o modo o que vale a pena aproveitar é que a sociologia da infância tomou a criança em sua infância como o lugar de suas pesquisas, criou-se um campo, no qual os sociólogos e outros pesquisadores que aderiram a esta vertente buscaram compreendê-la. 
2. Disserte brevemente sobre o surgimento da Sociologia da Infância no Brasil. (3,5)
Já em curso desde 1947 com "As 'trocinhas' do Bom Retiro", de Florestan Fernandes que ao explorar a questão das especificidades e da diversidade que as crianças brasileiras nos apresentam em relação a classes sociais, gênero, raça e etnia, a partir da visibilidade dessa obra foi possível que sociólogos possuíssem um novo olhar sobre as crianças e pesquisas com crianças. 
A sociologia da infância no Brasil problematiza todas as formas de colonialismo, entre elas a educação da criança desde bem pequena.
A partir da década de 1990, as pesquisas em Sociologia da Infância ascendem com intensidade. É possível compreender que há pelo menos três premissas fundamentais que desencadeiam os estudos sociológicos da infância: a primeira diz respeito à criança como sujeito portador de direitos e, devido a isso, tem agência; a segunda diz respeito à infância como construção social histórica e não universal e a terceira defende que as crianças são atores sociais e, desse modo, atuam na dinâmica social, transformando a história e a cultura, o que implica dizer que as crianças atuam positivamente e ativamente nos processos de socialização e são, acima disso, produtoras de cultura. Reitero que o presente artigo visa ainda desenvolver uma reflexão acerca da utilização da Sociologia da Infância no Brasil, pois diferentemente do contexto europeu, nosso país apresenta especificidades que devem ser consideradas a partir deste referencial teórico e metodológico na pesquisa com crianças.
3. De acordo com a autora, quais são as dificuldades em se realizar pesquisas com crianças? (3,0)
Segundo Anete Abramowicz, há inúmeras dificuldades em se realizar pesquisas com crianças, seja na perspectiva histórica, sociológica, ou qualquer outra. A criança ao nascer nos indica, em relação ao tempo, que ele não é igual ao que foi, e nem é continuidade. A criança está no entre: o igual e o diferente, naquilo que continua e se diferencia, na fratura. Está claro, portanto, há dois presentes no olhar da criança, um, o presente em criança que não fazemos parte, e o outro presente que todos fazemos parte, pois em todas as sociedades há uma estrutura social denominada infância, na qual habitam diferentes gerações de crianças. Portanto, a criança é um passado, que ao nascer traz uma infância, na qual, de certa forma, nos reconhecemos, ela ao nascer é inscrita na história de um gênero, de uma sexualidade, de uma raça, de uma etnia e de uma classe social. Inscreve e é inscrita, na medida em que nossas práticas constituem crianças de determinadas maneiras, ao mesmo tempo em que as crianças se subjetivam como uma força sobre si própria, que as constituem e nos constituem. A sociologia da infância chama este processo de autoria social.

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