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16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/31 MATEMÁTICAMATEMÁTICA AVANÇADAAVANÇADA Me. Talita Druziani Marchiori IN IC IAR 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/31 introdução Introdução Iniciaremos esta unidade de�nindo o que é a antiderivada de uma função e observando que ela não é única. Chamaremos a família de todas as antiderivadas de integral inde�nida, denotando-a . Ainda neste tópico, exploraremos algumas propriedades da integral inde�nida que facilitam o seu cálculo. Já no segundo tópico, vamos entender como realizar a integração por substituição. Esse método nos auxilia na determinação da antiderivada de uma função quando não conseguimos encontrá-la de forma imediata. Em seguida, vamos de�nir o conceito de integral de�nida e conhecer algumas regras para essas integrais. Como veremos, a de�nição das integrais de�nidas é feita por meio do limite de uma soma. Assim, seu cálculo pela de�nição costuma ser longo e trabalhoso, porém, no último tópico desta unidade, estudaremos o Teorema Fundamental do Cálculo cujo resultado nos possibilita avaliar a integral de�nida por meio do cálculo da antiderivada, ou seja, ele relaciona o cálculo diferencial e o cálculo integral. f (x) dx∫ 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/31 Já estamos familiarizados com operações inversas; adição e subtração, multiplicação e divisão são operações inversas, por exemplo, bem como a potenciação e a radiciação. Neste tópico, vamos desenvolver a operação inversa da derivação, chamada de antiderivação ou integral inde�nida. De�nição 3.1: uma função é chamada de antiderivada de se Para qualquer no domínio de . Observação 3.1: a) O processo de obtenção de antiderivadas é chamado de antiderivação. b) Após obter uma antiderivada, é muito fácil veri�car se está correta, basta derivá- la e veri�car se o resultado é igual a função original. Exemplo 3.1: veri�que que é uma antiderivada de . Integral Inde�nidaIntegral Inde�nida F (x) f (x) (x) = f (x)F ′ x f (x) F (x) = + 5x + 2x 3 3 f (x) = + 5x2 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/31 Solução: pela de�nição, é uma antiderivada de se, e apenas se, . Derivando , temos , logo, é uma antiderivada de . Exemplo 3.2: determine uma antiderivada de: a) . b) . Solução: a) Note que, se considerarmos , então, é uma antiderivada de . Se considerarmos Ou seja, também é uma antiderivada de . b) Se , Logo, é uma antiderivada de . Se Isto é, é outra antiderivada de Observação 3.2: a) No exemplo anterior, pudemos perceber que uma função tem mais de uma antiderivada. Se é uma das antiderivadas de , qualquer função da forma , em que é uma constante, também é uma antiderivada de , uma vez que: F (x) f (x) (x) = f (x)F ′ F (x) = (3 ) + 5 = + 5 = f (x)F ′ 1 3 x2 x2 F f f (x) = 2x g (x) = sinsinx F (x) = x2 (x) = 2x = f (x)F ′ F (x) = x2 f (x) = 2x H (x) = + 10,x2 (x) = 2x = f (x) .H ′ H (x) = + 10x2 f (x) = 2x G (x) = −coscosx (x) = − (−sinsinx) = sinsinx = g (x) .G′ G (x) = −coscosx g (x) = sinsinx J (x) = −coscosx − 32 (x) = sinsinx = g (x) .J ′ J (x) = −coscosx − 32 g (x) = sinsinx. F f G G (x) = F (x) + C C f 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/31 pois a derivada de uma constante é e é uma antiderivada de . b) Representamos a família de todas as antiderivadas de usando o símbolo que é chamado de integral inde�nida de , em que é uma antiderivada de , ou seja, e . Falamos integral inde�nida porque envolve uma constante que pode assumir qualquer valor. c) Quando trabalhamos com a integral inde�nida , o símbolo é chamado de sinal de integração, a função é chamada de integrando, é a constante de integração e é uma diferencial que utilizamos para indicar que é a variável de integração. d) Para qualquer função derivável , pois, como sabemos, é uma antiderivada de . (x) =G′ [F (x) + C] ′ (x) +F ′ C ′ (x)F ′ f (x) , 0 F f f (x) f (x) dx = F (x) + C,∫ f (x) F f (x) = f (x)F ′ d (F (x)) = f (x) dx C f (x) dx = F (x) + C∫ ∫ f (x) C dx x F (x) dx = F (x) + C,∫ F ′ F (x) (x)F ′ 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/31 A relação existente entre as derivadas e integrais e as regras de derivação já conhecidas nos permite obter propriedades para as integrais inde�nidas. Vamos enunciar e exempli�car algumas. REGRA DA CONSTANTE: para qualquer constante , REGRA DA POTÊNCIA: para qualquer , REGRA DO LOGARITMO: para qualquer , REGRA DA EXPONENCIAL: para qualquer constante , REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR UMA CONSTANTE: para qualquer constante , REGRA DA SOMA: REGRA DA DIFERENÇA: k kdx = kx + C.∫ n ≠ −1 dx = + C.∫ xn x n+1 n + 1 x ≠ 0 dx = lnln |x| + C.∫ 1 x k ≠ 0 dx = + C.∫ ekx 1 k ekx k kf (x) dx = k f (x) dx.∫ ∫ [f (x) + g (x)] dx = f (x) dx + g (x) dx.∫ ∫ ∫ 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/31 Exemplo 3.3: determine as seguintes integrais: a) . b) . c) . d) . e) . f) . Solução: a) Pela regra da constante, b) Pela regra da potência, c) Usando a regra da exponencial, temos: d) Pelas regras do logaritmo e da multiplicação por uma constante, [f (x) − g (x)] dx = f (x) dx − g (x) dx.∫ ∫ ∫ 17dx∫ dx∫ 1 x5 dx∫ e4x dx∫ 3x [ ] dx∫ −8 +2xx 3 x2 x ∫ 3dx = 3x + C.∫ dx = dx = + C = + C.∫ 1 x5 ∫ x−5 x −4 −4 −1 4x4 dx = + C.∫ e4x 1 4 e4x 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/31 em que . e) Primeiro, vamos escrever o integrando de forma apropriada. Note que, Usando a regra da soma, da diferença, da multiplicação por uma constante, da constante e da potência, temos: Observe que não precisamos somar a constante três vezes, pois soma de constante continua sendo uma constante. f) Pelas regras da constante, da exponencial, da soma e da potência: dx = 3 dx = 3 (ln |x| + C) = 3ln |x| +∫ 3 x ∫ 1 x C1 = 3CC1 = − 8x + 2. − 8 + 2xx3 x2 x x 2 [ ] dx = [x2 − 8x + 2] dx∫ − 8 + 2xx 3 x 2 x ∫ x dx − 8 xdx + 2dx∫ 2 ∫ ∫ − 8( ) + 2x + C.x 3 3 x 2 2 − 4 + 2x + C. x 3 3 x 2 C [9 + ]∫ e−5t √ 9( ) + dx1 −5 e −5t ∫ t 1 2 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/31 Exemplo 3.4: determine a função cuja tangente tem uma inclinação para qualquer valor e cuja curva passa pelo ponto . Solução: sabemos que a inclinação da reta tangente a uma curva no ponto é da derivada de . Assim, e, portanto, Para determinar o valor de , usamos o fato de que a curva de passa pelo ponto , ou seja, e em que . Assim, a função procurada é . − + 9 5 e−5t 1 3/2 t3/2 − + 9 5 e−5t 2 3 √ f (x) 3 + 1x2 x (2, 6) (x, f (x)) f (x) (x) = 3 + 1f ′ x2 f (x) = (x) dx = (3 + 1) dx = + x + C.∫ f ′ ∫ x2 x3 C f (2, 6) f (2) = + 2 + C23 f (2) = 6 C = −4 f (x) = + x − 4x3 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/31 praticarVamos Praticar Por de�nição, a família de todas as antiderivadas de uma função é denominada integral inde�nida e representada por . Utilizando a teoria estudada sobre integrais inde�nidas, analise as alternativas a seguir e assinale a correta. a) . b) reflita Re�ita Sabemos que, em geral, podemos interpretar a derivada segunda como uma taxa de variação. Um dos exemplos mais conhecidos é a aceleração. A partir disso, tente resolver a situação abaixo. “Depois que os freios são acionados, um carro perde velocidade à taxa constantede 6 metros por segundo. Se o carro está a 65 km⁄h quando o motorista pisa no freio, que distância o carro percorre até parar?” (HOFMANN; BRADLEY, 2008, p. 306). Fonte: Hoffmann (2008). f f (x) dx∫ − 2xdx = − 2 + C∫ x2 x3 x2 dx = + C.∫ x−8 −19 x −9 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/31 c) d) e) dx = + 4 + C.∫ +8x 3 x x 4 4 x2 −3 dx = + C.∫ e−3x e−3x −coscosxdx = sinsinx + C.∫ 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/31 Muitas integrais aparentemente simples podem exigir o uso de métodos especiais para serem resolvidas. Por exemplo, aplicando a regra da potência, podemos facilmente determinar que Por outro lado, se desejamos calcular como devemos proceder? Poderíamos expandir o integrando e integrar termo a termo, porém, seria trabalhoso. Em vez disso, fazemos uma mudança de variável , em que ou . Integração porIntegração por SubstituiçãoSubstituição dx = + C.∫ x5 1 6 x 6 dx,∫ (5x + 3)6 (5x + 3)6 u = 5x + 3 du = 5dx dx = du1 5 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/31 Assim: Para veri�car se a integral inde�nida foi calculada de forma correta, derivamos o resultado encontrado. Pela regra da soma e da cadeia para derivadas: O método de mudança de variável que acabamos de utilizar é chamado de integração por substituição e pode ser encarado como o inverso da regra da cadeia para derivação. Resumindo, para integrar por substituição: primeiro, escolhemos uma substituição que simpli�que o integrando , depois, expressamos a integral em termos de e . Feito isso, a integral deve estar na forma dx = ( du)∫ (5x + 3)6 ∫ u6 1 5 du 1 5 ∫ u6 ( ) + C1 5 1 7 u7 + C 1 35 u7 + C. 1 35 (5x + 3)7 [ + C ]= [ ] + [C]d dx 1 35 (5x + 3)7 d dx 1 35 (5x + 3)7 d dx .7 .5 + 0 1 35 (5x + 3)6 .(5x + 3)6 u = u (x) f (x) u du = dxu′ f (x) dx = g (u) du.∫ ∫ 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/31 Após esses passos, calculamos a integral, se possível. Ou seja, determinamos a derivada de . Para �nalizar, substituímos por em assim, obtemos uma antiderivada para , concluindo que Exemplo 3.5: determine: Solução: para resolver todos os itens, vamos utilizar a integração por substituição. a) Vamos substituir . Disso, donde . Logo, G (u) g (u) u u (x) G (u) , G (u (x)) f (x) f (x) dx = G (u (x)) + C.∫ 2x∫ √ coscos ( + 2) dt∫ t3 t4 3 dy∫ y6e −9y7 u = (1 + )x2 du = 2xdx = dxdu 2x 2x∫ √ ∫ √ + C 1 3/2 u3/2 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/31 Note que, no estágio �nal, retornamos para variável original . b) Fazendo a substituição , temos que Com isso, c) Substituindo , obtemos portanto, + C. 2 3 (1 + )x2 3/2 x v = (t4 + 2) dv = 4 dt = dt.t3 dv 4t3 coscos ( + 2) dt = coscosv( )∫ t3 t4 ∫ t3 dv 4t3 coscosvdv 1 4 ∫ sinsinv + C 1 4 sinsin ( + 2) + C. 1 4 t4 u = + 9y7 du = 7 dy ⇒ = dy;y6 du 7y6 3 dy = 3 ( )∫ y6e −9y7 ∫ y6eu du 7y6 du 3 7 ∫ eu + C 3 7 eu 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/31 praticarVamos Praticar Um artesão estima que o custo marginal para produzir unidades de um certo produto é reais por unidade . Se o custo para a produção de duas unidades é de , assinale a alternativa que apresenta qual o custo para se produzir unidades. a) R$4400,00. b) R$8600,00. c) R$14300,00. d) R$117950,00. e) R$5334310,00. + C. 3 7 e +9y 7 x (x) 8xC ′ (4 − 4)x2 2 (x > 1) R$550, 00 8 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/31 Considere a região que está limitada pelo grá�co de uma função contínua (em que pelas retas verticais e e pelo eixo . Sendo qualquer número no i-ésimo subintervalo , com para todo , a área da região pode ser expressa como: em que . Se tentarmos determinar a distância percorrida por um objeto, um limite da forma acima também irá aparecer. Esse mesmo limite ocorre em uma grande variedade de situações, mesmo quando não é necessariamente uma função positiva. Daremos, portanto, a esse tipo de limite, um nome e uma notação especiais. Seja uma função contínua no intervalo , suponha que esse intervalo tenha sido dividido em partes iguais de largura e seja um número qualquer pertencente ao intervalo de ordem , para qualquer Forme a soma Integral De�nidaIntegral De�nida S f (x) ≥ 0 x = a x = b x xi [ , ]xi−1 xi a ≤ ≤ bxi i S A =, x = b−a n f f (x) a ≤ x ≤ b n x = b−a n xi i i = 1, 2, … , n. 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/31 conhecida como soma de Riemann. Nesse caso, a integral de�nida de no intervalo , representada pelo símbolo é dada pelo limite da soma de Riemann quando caso o limite exista, ou seja, se o limite existir. Denominamos a função de integrando e os números e de limite inferior de integração e limite superior de integração, respectivamente. Como na integral inde�nida, indica que a variável independente é . O processo de calcular uma integral de�nida é chamado de integração de�nida. Observação 3.3: a) A integral de�nida é um número, não depende de $x$. Podemos usar qualquer letra sem mudar o valor da integral: b) Nem todas as funções são integráveis, mas o resultado que enunciaremos abaixo mostra que a maioria das funções são integráveis: Teorema 3.1: se for contínua em ou tiver apenas um número �nito de descontinuidades de saltos, então é integrável em , ou seja, a integral de�nida existe. f (x) a ≤ x ≤ b f (x) dx,∫ a b n → ∞ f (x) dx =∫ a b f (x) a b dx x f (x) dx∫ a b f (x) dx = f (t) dt = f (s) ds.∫ a b ∫ a b ∫ a b f [a, b] f [a, b] f (x) dx∫ a b 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/31 c) Quando de�nimos a integral de�nida , implicitamente, assumimos que , mas a de�nição faz sentido mesmo que . Nesse caso, mudará de para . Então, d) Se , então, e Agora, vamos enunciar algumas regras básicas das integrais de�nidas, assim como �zemos para integrais inde�nidas. Estas regras auxiliam o cálculo das integrais de�nidas, tornando-o mais simples. Suponha que e são funções contínuas, é válida a: REGRA DA CONSTANTE: para qualquer constante , REGRA DA SOMA: REGRA DA DIFERENÇA: REGRA DA MULTIPLICAÇÃO POR UMA CONSTANTE: para qualquer constante , f (x) dx∫ a b a < b a > b x b−a n a−b n f (x) dx = − f (x) dx.∫ a b ∫ b a a = b x = 0 undersetb f (x) dx = 0.∫ a f g k kdx = k (b − a) .∫ a b f (x) + g (x) dx = f (x) dx + g (x) dx∫ a b ∫ a b ∫ a b f (x) − g (x) dx = f (x) dx − g (x) dx∫ a b ∫ a b ∫ a b k 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/31 REGRA DO INTERVALO: para qualquer , REGRAS COMPARATIVAS: Se para , então, Se para , então, Se para , então, Exemplo 3.6: considere duas funções e contínuas no intervalo . Vamos supor que tais funções satisfaçam: Determine o valores de kf (x) dx = k f (x) dx.∫ a b ∫ a b c ∈ [a, b] f (x) dx = f (x) dx + f (x) dx.∫ a b ∫ a c ∫ c b f (x) ≥ 0 a ≤ x ≤ b f (x) dx ≥ 0.∫ a b f (x) ≥ g (x) a ≤ x ≤ b f (x) dx ≥ g (x) dx.∫ a b ∫ a b m ≤ f (x) ≤ M a ≤ x ≤ b m (b − a) ≤ f (x) dx ≤ M (b − a) .∫ a b f (x) g (x) −2 ≤ x ≤ 5 f (x) dx = 3 g (x) dx = −4 f (x) dx = 7.∫ 5 −2 ∫ 5 −2 ∫ 5 3 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/31 Solução: pelas regras que acabamos de ver, Novamente, pelas regras acima, então, [2f (x) − 3g (x)] dx e f (x) dx.∫ 5 −2 ∫ 3 −2[2f (x) − 3g (x)] dx = 2f (x) dx − 3g (x) dx∫ 5 −2 ∫ 5 −2 ∫ 5 −2 = 2 f (x) dx − 3 g (x) dx∫ 5 −2 ∫ 5 −2 = 2 . 3 − 3 . (−4) = 18. f (x) dx = f (x) dx + f (x) dx,∫ 5 −2 ∫ 3 −2 ∫ 5 3 f (x) dx = f (x) dx − f (x) dx∫ 3 −2 ∫ 5 −2 ∫ 5 3 3 − 7 −4. 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/31 praticarVamos Praticar Já sabemos que as integrais de�nidas, por de�nição, é o limite de uma soma, mas em alguns casos, podemos utilizar as propriedades das integrais de�nidas para resolvê-las, não recorrendo diretamente à de�nição. Com base nas regras sobre as integrais de�nidas, analise as alternativas a seguir e assinale a correta. a) Se então b) c) Sendo e , temos que d) Sabendo que , temos que e) g (t) dt = −2,∫ b a −3g (t) dt = 6.∫ a b dx > 1.∫ 1 0 e−x 2 f (x) dx = 17∫ 10 0 f (x) dx = 12∫ 8 0 f (x) dx = 5.∫ 10 8 x dx =∫ 3 1 2 26 3 − 7dx = .∫ 3 1 x2 5 3 4dx = 0.∫ 1 0 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/31 Como pudemos perceber anteriormente, o cálculo da integral de�nida por meio de sua de�nição, ou seja, por meio do cálculo de um limite de uma soma, na maioria das vezes, é longo e difícil, logo, se essa fosse a única forma de determinar uma integral de�nida, não teríamos tantas aplicações dela, mas matemáticos formularam um teorema que nos apresenta um processo mais simples para excetuar o cálculo dessas integrais. Esse resultado será o estudo deste tópico; ele relaciona a integral de�nida à antiderivação. Teorema 3.2: se for contínua em , então, a função de�nida por é contínua em e derivável em e O Teorema 3.2 é conhecido como Teorema Fundamental do Cálculo Parte 1. O Teorema FundamentalO Teorema Fundamental do Cálculodo Cálculo f [a, b] g g (x) = f (t) dta ≤ x ≤ b∫ x a [a, b] (a, b) (x) = f (x) .g′ 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/31 Exemplo 3.7: determine a derivada da função . Solução: uma vez que é contínua, a Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo fornece que O próximo resultado nos fornece um método mais simples para o cálculo de integrais de�nidas. Teorema 3.3: se for contínua em , então, em que é qualquer primitiva de , isto é, uma função tal que . O Teorema 3.3 é conhecido como Teorema Fundamental do Cálculo Parte 2. Exemplo 3.8: calcule a integral Solução: sabemos que é contínua em todo seu domínio, em particular, é contínua em . Também sabemos que é uma primitiva de . Logo, pela Parte 2 do Teorema Fundamental do Cálculo, Observe que o Teorema Fundamental do Cálculo Parte 2 diz que podemos usar qualquer primitiva de , portanto, podemos usar a mais simples, ou seja, nenhuma constante somando. Exemplo 3.9: calcule a área da região sob a reta no intervalo . g (x) = ∫ x 0 √ f (t) = √ (x) = f (x) =g′ √ f [a, b] f (x) dx = F (b) − F (a)∫ b a F f = fF ′ dx.∫ 3 1 ex f (x) f [1, 3] F (x) = ex f (x) = ex dx = F (3) − F (1) = − e.∫ 3 1 ex e3 F f y = 2x + 1 5 ≤ x ≤ 8 16/03/2020 Ead.br https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/31 Solução: já sabemos que a área de uma região pode ser calculada por meio de integrais de�nidas. Como é contínua em todo seu domínio, pelas regras da integral de�nida e pelo Teorema Fundamental do Cálculo Parte 2: uma vez que é uma primitiva de e é uma primitiva de . Observe que também poderíamos considerar a primitiva de e calcular Juntas, as duas partes do Teorema Fundamental do Cálculo mostram que a derivação e a integração são processos inversos; cada um desfaz o que o outro fez. Esse resultado é o mais importante do cálculo e realmente é um dos grandes feitos da mente humana. f A = (2x + 1) dx = 2 xdx + 1dx∫ 8 5 ∫ 8 5 ∫ 8 5 +(2 )x 2 2 8 5 (x)85 ( − ) + (8 − 5)82 52 39 + 3 42, F (x) = x 2 2 (x) = xf1 G (x) = x (x) = 1f2 H (x) = + xx2 f (x) = 2x + 1 A = (2x + 1) dx = H (8) − H (5)∫ 8 5 ( + 8) − ( + 5)82 52 72 − 30 42.
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