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ED de Oncologia (fisio)

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Oncologia
1) Conceito de saúde:
-Direito universal de tratamento e prevenção de doenças.
-“direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”
2) Complexidade da questão do câncer no brasil:
-saúde direito universal/ desarticulação nos níveis de atenção
- problema de saúde publica:
- segunda causa de morte por doença, só perde para doenças cardiovasculates
- números expressivos dos casos diagnosticados em fase avançada
3) Agravos que o câncer causa (o câncer e seus agravos constituem-se como expressão da questão social):
-tratamento invasivo/mutilador – doença grave, que envolve dor, sofrimento e medo.
- tratamento continuo (quimio/radio)
- representação social (câncer=morte)
- dependência econômica (redução do potencial de trabalho)
-dependencia física (acompanhante/cuidados)
- dependência social
4) Politica nacional de atenção oncológica (PNAO):
- todos tem direito ao tratamento relacionado a doenças oncológicas
- foi feito/criado por conta do custo do tratamento quimioterápico
- condições de acesso da população brasileira a atenção oncológica
-A necessidade de se estruturar uma rede de serviços regionalizado e hierarquizada que garanta a atenção integral à população.
-A necessidade do Ministério da Saúde estabelecer diretrizes nacionais para atenção.
5) Elementos estratégicos – pnao
-Organizar uma linha de cuidados que perpasse todos os níveis de atenção e atendimento.
-Constituir Redes Estaduais ou Regionais de Atenção Oncológica.
-Ampliar a cobertura de atendimento do paciente com câncer garantindo a
universalidade, a equidade, a integralidade, o controle social e o acesso a
assistência oncológica.
-Qualificar a assistência e promover a educação permanente dos profissionais
de saúde.
-Fomentar a formação e a especialização de recursos humanos.
6) Como o pnao funciona:
-Perpasse todos os níveis de atenção (primária, secundária e terciária) e de modalidades de atendimento (promoção, prevenção, diagnóstico,
tratamento, reabilitação e cuidados paliativos).
7) Linha de cuidado no câncer (pnao):
8) Atenção oncológica:
-unacon- trata os canceres mas comuns (unidade de assistência de alta complexidade)
Redes de atenção oncológica
-cacon- para todos os tipos de canceres (centro de assistência de alta complexidade oncológica)
-cracon- é um centro de referencia de alta complexidade em oncologia. É um hospital escola. Ex: inca.
9) Açoes de controle do câncer: prevenção (causas do câncer)
- externas(tem como prevenir, modificável): cigarro, bebida alcoolica, exposição excessiva ao sol, vírus, irradiação.
- internas(não tem como prevenis, não modificável): hormônios, condições imunológicas, mutações genéticas
Prevenção (classificação de fatores de risco)
-modificaveis: uso de tabaco, alimentação inadequada, sedentarismo/obesidade, consumo excessivo de álcool, agentes infecciosos, radiação ultravioleta/ionizante, exposições ocupacionais, poluição, nível socioeconômico, comportamento sexual.
- não modificáveis: idade, etnia, hereditariedade, gênero
10) Ações de controle do câncer: Detecção precoce
-diagnostico precoce- Descobrir o mais cedo possível uma doença por meio dos sintomas e/ou sinais clínicos que o paciente apresenta: Estudo de fatores de risco, Informação à população, Informação ao profissional de saúde
-rastreamento- exames em pessoas saudáveis para detectar se alguém tem maiores probabilidades de ter um determinado tipo de câncer.
11) Ações de controle do câncer: diagnostico e tratamento
-diagnostico- estadiamento, historia clinica/exame físico, exames complementares, biopsia/exames histopatológicos, condição funcional do paciente.
-tratamento: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, equipe multidisciplinar.
12) Ações de controle do câncer: cuidados paliativos
-segundo a OMS- “ (...) cuidados paliativos consistem na abordagem para melhorar a
qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares e no enfrentamento de
doenças que oferecem risco de vida, pela prevenção e pelo alívio do sofrimento”.
-é indicado quando as possibilidades de cura são questionáveis e quando ocorre o esgotamento de possibilidades de tratamento curativo. Visa o alivio de dor, sintomas, melhorando a qualidade de vida, oferece suporte familiar antes e depois da morte.
13) Ciclo celular: 
-fases: um ciclo dura um dia, interfase de 22 a 23hrs e a mitose 1 a 2 hrs.
*g0- não esta em processo de ciclo, fase de repouso.
*g1- 1° intervalo. Entra em ciclo celular, se prepara para reprodução. Crescimento
*s (síntese)- alto replicação/duplicação do dna na mesma célula. 1 celula com 2 dnas
*g2- 2°intervalo. Recruta células especificas para se dividir
*m (mitose)- 2 dna e 2 celulas. Fase de separação/Divisão
-componentes importantes para o ciclo acontecer:
*fatores de crescimento: estimulam as células a entrar em ciclo, sem isso não ocorre o ciclo- egf e pdgf
*proteinas reguladoras e enzimas- CDKs (organizadores de ciclo)
*proteina imunossupressora de tumor- p53 (toma conta do ciclo para que não haja alterações, o p53 estimula a morte da mesma para que não atrapalhe o ciclo. Ocorre entre g1/s – g2/m e após a mitose)
14) Oncogênese: formação de vasos
-feses:
*iniciação- quando a célula já apresenta alteração genotípica 
*promoção- quando ocorre a multiplicação/clones celulares
*progressão- invação tecidual primaria ou fez metástase.
-preiodo de latência longo: 8 há 20 anos
-estagios múltiplos de ancogenese: 
-acumulos de alterações genéticas vantajosas: quando há um grande numero de alterações em um ciclo e a ps53 não da conta
-angiogenese tumoral:
*fisiológico- rigorosamente controlado, duração de horas a dias.
*tumoral- formação de vãos em volta do tumor para nutrir ele, desordenada, pode durar meses ou anos 
-tipos de carcinógenos (fatores de risco modificáveis):
*químicos- podem agir com agentes iniciatores ou promotores. Ex: asbestos, nitritos, medicamentos (quimioterápicos e hormônios)
*físicos- causam lesões diretas no dna da célula alvo. Medula óssea e tireoide são alvos mais comuns. Ex: radioterapia, raios ultravioletas
 *virais- Quadros infecciosos que podem leva a um processo de iniciação de uma ou toda população celular. Ex: hiv, htlvi, hpv, Epstein barr, hbv e hcv
15) Fase pré clinica:
-tempo de indução do tumor
-periodo variável de 8 a 20 anos de latência
-maior tempo
-maior produção de células cancerosas
-assintomatico
16) Fase clinica:
-diagnostico do câncer
-periodo variável
-menor tempo
-menor produção de células cancerosas
-óbito
-sintomatico
17) Câncer:
-é a proliferação anormal e desordenada de um determinado tecido que passa agir de forma anárquica devido a alterações genéticas por elas adquiridas.
18) Poder de invasão:
-faz com que ocorra o maior numero de mortalidade.
19) Tumor = neoplasia? Sim
Tumor é a elevação do tecido, formando um novo tecido. Neo = novo, plasia = tecido.
Neoplasia = câncer? Não 
Tumor = câncer? Não
Todo câncer é um tumor, mas nem todo tumor é um câncer. Para um tumor ser câncer ele tem que ser um tumor maligno.
20) Tipos de crescimento celular: 
-controlado: auto limitado, quando sessar o estimulo o crescimento para, é localizado.
-não controlado: não é auto limitado, continua crescendo quando sessa o estimulo e não é localizado.
21) classificação:
-benigno: crescimento lento e ordenado, sem potencial invasivo, bem delimitados e homogêneos, tem pseudocapsula, angiogenese semelhante a um tecido normal, padrão mitótico ordenado e regular.
-maligno: furor mitótico, com potencial invasivo, bordas irregulares e heterogêneas, ausência de peseudocapsula, angiogense patológica, padrão mitótico atipco e desordenado.
Obs: furor miotico = crescimento desordenado. So ocorre no tumor maligno.
Pseudocapsula: revestimento/capsula do tumor. Tem só no benigno. Não tem no maligno pelo fato dele crescer desordenado.
O tumor benigno é homogêneo pois suas composiçõesinternas são iguais e o maligno é heterogêneo por conta dos infartos celulares causados pela angiogenese.
21) Nomenclatura:
-tumores benignos:
*sufixo oma- osteoma, condroma, adenoma
Excessoes: linfomas e melanomas
-tumores malignos:
*Sufixo-sarcoma, tecidos do mesoderma: liposarcoma, leiomiosarcoma 
*Carcinoma,quando vem do ectodermae endoderma: adenocarcinomas, carcinomas espinocelulares
*Sufixo-oma,para neoplasiasmalígnascerebrais: astrocitomas, gliomas, ependimomas
*Sufixo-blastoma, para tumorespediátricos: neuroblastoma, nefroblastoma, eritoblastoma
*homenageadoras- linfoma de Hodgkin, sarcoma de copasi, tumor de askin.
22) Câncer in situ e câncer invasivo:
-in situ: não da metástase
-invasivo: da metástase
Obs: a diferença do in situ para o benigno é o crescimento. O in situ tem o crescimento não controlado da célula, já o benigno é controlado.
23) Vias de disseminação:
-invasao locoregional: invade tecidos adjacentes/vizinhos. A partir de um tecido colado no outro.
-metastase linfática: invade vias linfáticas
-metastase hematogenica ou a distancia: invade vasos sanguíneos (artérias ou veias) e através do sangue chega/atinge outros locais.
24) Caráter maligno do câncer: invasão e metástase
-cresce, se prolifera, se desprende, passa e entra no vaso sanguíneo, passa por ele e para em um local, extravasa e cresce neste outro órgão onde parou.
25) Métodos de diagnostico: 
-por imagem: raio x, ultrassonografia (para tumores ósseos), TC, RNM (para tecidos moles).
-endoscopia: tumores de vias aeras, digestivos e urinários.
-cirurgia: biópsia
-anatomia patológica (grau de diferenciação):
*Gx: Não é possível ser avaliado (não foi conclusivo)
*G1: Bem diferenciado (consegue ver o tipo histológico)
*G2: Moderadamente diferenciado 
*G3: Pouco diferenciado (quase não se diferencia que tipo de tecido é)
*G4: Indiferenciado (processo de necrose tumoral, provavelmente já esta dando metástase)
-Marcadores tumorais:
*visto no exame de sangue ou urina que te da uma porcentagem para um determinado tipo de câncer (se faz uma solicitação especifica do exame).
26) estadiamento: TNM
-para prognostico, sobrevida, tratamento e pesquisa.
-Auxiliar planejamento terapêutico
-Dar alguma indicação de prognóstico
-Auxiliar na avaliação dos resultados do tratamento
-Facilitar troca de informações entre centros de tratamento 
-contribuir para a pesquisa em câncer humano
T = tumor primário
N = linfonodos regionais
M = metástase a distancia
27) intervenções terapêuticas:
-Principais metas: 
*Cura
*Prolongamento da vida útil
*Melhorada qualidade de vida
-tratamento curativo para alguns tipos de câncer:
-alto potencial de cura: 
*tumores de testículo
*leucemia agura
*linfomas
*cirurgia oncologia
*radioterapia
*quimioterapia
*hormonioterapia
28) cirurgia oncológica: tira o que esta ruim (muito usada)
-modalidade terapêutica mais antiga
-conceito mutilador histórico
-desarticulações/ amputações
-MRM a Halsted
-grande número de complicações
-60% dos pacientes tratados cirurgicamente
29) quais fatores ajudam a cirurgia oncológica ser menos radical?
- diagnostico: TNM, RXT, QT, novas tecnologias 
-tratamento de complicações: equipe multidisciplinar
30) vantagens e desvantagens da cirurgia oncológica:
-vantagens:
*Possível cura de doença localizada
*Avaliação mais segurada extensão da doença
*Estadiamento mais adequado
-desvantagens:
*Inespecífica para tecidos malignos
*Risco/mórbida de significativos
*Deformidades e perda de função
*Ausência de cura na doença disseminada
31) cuidados per – operatórios: (durante a cirurgia)
- homeostasia: equilíbrio, circulação sanguínea
-margem cirúrgica: marquem de segurança, para que possa tirar a maioria de células cancerígenas (+ de 2 cm do tumor)
-assepsia do leito cirúrgico: se não tiver, o paciente pode ter infecção.
32) Radioterapia:
-radiação ionizante
-utilizada 2/3 dos pacientes
-uso isolado ou associado
-adjuvante (radio após a cirurgia, para complementar a cirurgia) e neoadjuvante (radio antes da cirurgia)
-mecanismo de ação:
*efeito direto: 
*efeito indireto: radiólise da agua
*dano sub-letal: quebra só uma haste do DNA, quebra simples, mecanismo de reparo possível. Usa-se radio de forma fracionária. Mata as células tumorais porem as células normais conseguem ter o reparo da célula por serem organizadas. Por isso a forma fracionária é a mais indicada.
*dano letal: quebra das duas hastes do DNA, não é possível o reparo.
-teleterapia: feito a distancia do paciente
-braquiterapia: encosta no tumor
-indicações:
*curativa- neoadjuvante (redução do tumor) e adjuvante (para me certificar que os índices de reincidiva seja menor, redução das células tumorais no leito cirúrgico)
*paliativa- alivio dos sintomas, não interfere na sobrevida.
-reações e complicações (lesões actineas): Alterações tróficas teciduais/ queimaduras; Aderências e descências; Distúrbios funcionais; Oncogênese.
33) Quimioterapia:
-Uso de quimioterápicos (antineoplásicos) 
-Ação sistêmica
-Uso isolado ou associado
-Não seleciona apenas células tumorais
-agentes quimioterápicos independente do ciclo: não depende que a célula esteja em ciclo para hagir nela.
-agentes quimioterápicos dependentes do ciclo: depende da célula estar em ciclo.
-fase especifica: em uma determinada fase
-fase inespecífica: em qualquer uma das fases
-tipos:
*Prévia, neoadjuvante ou citorredutora: torna tumores irressecáveis em ressecáveis ou melhora o prognóstico do paciente.
*Adjuvante ou profilática: após o tratamento cirúrgico curativo, quando o paciente não apresenta qualquer evidência de neoplasia maligna detectável.
*Quimioterapia curativa: cura pacientes com neoplasias malignas para os quais representa o principal tratamento (podendo ou não estar associada à cirurgia e à radioterapia).
*Quimioterapia paliativa: para a paliação de sinais e sintomas (doença avançada, recidivada ou metastática).
-Efeitos colaterais:
*Mielotoxicidade- toxidade por medicamento. Anemia, sangramento.
*Êmese- vomito
*Mucosite- muitas afitas na língua ao esofago
*Alopécia- queda de dabelo
*Fadiga- cansaço sobrenatural
*Toxicidade pulmonar- tosse, dispineia
*Neurotoxicidade- ataxias, alterações de sensibilidade
*Cardiotoxicidade- dilatações cardíacas
34) Hormonioterapia:
-Modalidade da quimioterapia
-Ação sistêmica
-Uso associado à outras modalidades
-Utilizada em determinados tipos de câncer chamados hormoniodependentes: Mama, próstata, endométrio
-o hormônio na célula potencializa suas funções
- a hormonioterapia haje de forma supressora, reduz as taxas de hormônio.
-tipos:
*ablativa- cirurgia. Tira a glândula que produz o hormônio que faz com que o tumor cresça.
*aditiva- manipulação de medicamentos. É a mais usada.
-efeitos colaterais: náuseas, vômitos, fadiga, fogacho (calor excessivo), TVP (trombose venosa profunda.
35) Estágios de reabilitação em oncologia: (quadro que mostra a fase que o paciente esta)
- estagio 1: reabilitação preventiva. Prevenção ou redução do impacto e severidade das desabilidades relacionadas ao câncer. (métodos para a prevenção de uma complicação dentro da doença).
- estagio 2: reabilitação restauradora. Retorno do paciente ao estado de saúde prédoença, sem a permanência de distúrbios físicofuncionais significantes. (ex: paciente teve um linfedema, foi tratado e o paciente volta ao estado de pré doença)
- estagio 3: reabilitação de suporte. Redução das desabilidades relacionadas ao câncer, naqueles pacientes onde a doença ainda persiste, mas que tenha sido controlada pelo tratamento.(não consegue prevenis, o linfedema aparece, trata e o linfedema se mantem controlado, não aumenta)
- estagio 4: reabilitação paliativa. Objetivos de tratamento são, geralmente, restritos ao conforto e qualidade de vida. ( o linfedema chega ao estagio de comprimir linfonodos. Não tem possibilidade de cura da doença e nem das complicações. Tratamento com o objetivo de amenizar os sintomas. 
36) Aspectos pertinentes ao paciente oncológico:
- perfil do paciente
*comprometimento oncológico
* multisistêmico
* abordagem generalista: prevenção; terapêuticae manejo das desabilidades.
- complicações: vasculares, respiratórias, neurológicas, ortopédicas, uroginecológicas, etc.
- abordagem generalista (tratamento): 
* dor- crescimento tumoral, infiltração de meninges, plexos e nervos, associado a terapia do câncer.
* SNC- Hemiplegias; ataxias; lesão de nervos cranianos; neurotoxicidade (QT); SCM.
*pós cirúrgico- pulmonares e abdominais; vasculares, nervosas periféricas e musculo.
* pós RXT e QT- fibrose e pancitopenia
- plaquetas: o ideal é 150 a 450 mil. 50 mil a cinesioterapia é liberada. De 25 a 50 mil já não se faz exercícios resistidos e de 20 a 25 mil é contra indicado cinesioterapia.
- hematócrito/hemoglobina: mínimo de 35 e mínimo de 12. Abaixo de 8 de hemoglobina e contra indicado cinesio.
-teste de função pulmonar: se verifica a capacidade vital neste teste. Menos que 50% da capacidade é contra indicado cinesio.
- status do córtex ósseo: não fazer exercício com carga com 25 a 50% do córtex acometido. Mais de 50% acometido não se faz cinesio. Porem depende do local.
- eletrocardiograma: usa-se de forma segura o tens e a corrente interferencial. Extra-sístole, fibrilação atrial com arritmias; arritmia ventricular e alteração
 isquêmica – Contra-indicado
37) Câncer de pulmão:
- fatores de risco: tabagismo ativo e passivo; asbesto; predisposição genética; poluição.
- sinais e sintomas: Tosse ; Hemoptise; Dispnéia; Obstrução brônquica; Rouquidão – laríngeo recorrente ; Paralisia diafragmática – frênico ; Dor torácica ; Derrame pleural; Pneumotórax.
- síndrome de pancoast: (tumores apicais na região superior do pulmão).
*invasão de plexo braquial- dor e parestesia MS e mãos; hipotrofia intrínseca da mao.
* síndrome de claude-bernard-horner- enoftalmia, ptose palpebral, miose, anidrose facial.
- metástase para: linfonodos mediastinos e cervicais; SNC; fígado; ossos (longos, coluna e pelve).
- tipos histológicos: carcinoma espinocelular (+ comum); adenocarcinomas (+ em mulheres e fumantes passivos); carcinoma de pequenas e grandes células (a pequena é + agressivo, prognostico ruim).
-estagios iniciais (assintomáticos): só 1/3 dos canceres de pulmão são operáveis. No estagio inicial não tem sintoma, quando se diagnostica já esta avançado.
38) Cirurgias de toras:
- Ressecções Pulmonares (resseca o pulmão todo); - Ressecções de tumores do mediastino;
- Ressecções de tumores de parede torácica;
- Ressecções em cunha (+ comum para tumores + periféricos); 
- segmentectomias (para tumores maiores);
- Lobectomias;
- Bilobectomias; 
- Pneumectomias (tumores proximais, retira um lobo inteiro do pulmão).
39) Tumores do aparelho digestivo (câncer de esôfago, estomago, colon e reto, hepático e pâncreas):
- fatores de risco: tabagismo/etilismo; predisposição genética; pólipos gástricos e intestinais; nitrosaminas (cerveja e peixes) – estomago, infecção por h-pylori – estomago, ingestão de bebidas quentes – esôfago.
- tratamento cirúrgico: Laparotomias; Esofagectomia; Gastrectomia (Totais – além do estomago todo, o duodeno também e parciais – uma parte do estomago); Gastroduodenopancreatectomia; Ressecções Anterior de Reto (RAR); Ressecções Abdomino Peritonial (RAP); Colectomias / Hemicolectomias; Sigmoidectomias.
- prognóstico: A mortalidade cirúrgica é de 5-10%; A sobrevida global em 5 anos é de 5%; Após ressecção curativa é de 20% em 5 anos.
- abordagem fisioterapêutica:
*complicações pulmonares/respiratórias
* fatores de risco de complicações pulmonares: obesidade, performance status, tabagismo, DPOC, etilismo, doença cardíaca, idade avançada, caquética.
* complicações de cirurgia torarica: lesão do nervo frênico, lesão do nervo laringico, lesão de plexo braquial, atelectasia, fistula broncopleural, infecção respiratória.
* tratamento no pós operatório imediato: controle álgico, desobstrução crônica (pois pode ter acumulo de secreção), técnicas expansivas (para alvéolos pouco ventilados)/reespansivas ( para alvéolos não ventilados), deambulação precoce.
* tratamento no pós operatório tardio: controle álgico, desobstrução crônica, hipoventilação/dispneia, limitação da amplitude de movimento dos MMSS (dreno torácico), recondicionamento físico. 
*dor: região do dreno, lombalgia, incisão cirúrgica.
*tratamento: tens, crioterapia, alongamento muscula, cinesioterapia.
*desobstrução brônquica: shaker, vibrocompressão torácica, treinamento da tosse, aspiração nasotraqueal.
* hipoventilaçao pulmonar/dispneia: expansão pulmonar (pressão negativa- inspiração, sugar, você mesmo puxa o ar) / reexpansão (pressão positiva. Ex: alguém sopra na sua boca ou quando você enche uma bola. Empurrar o ar para dentro de você. Ex: CAP. Ex: atelectasia)
*limitação de amplitude de movimento dos MMSS: alongamento muscular e cinesioterapia.
* recondicionamento físico: exercícios aeróbicos e retorno das atividades de vida diária.
40) Cancer de mama (fatores de risco): (vermelho + grave, verde + leve e amarelo médio).
-Mãe ou irmã com câncer de mama na pré-menopausa
-Susceptibilidade genética comprovada (mutação do BRCA 1 – 2)
-Mãe ou irmã com câncer de mama na pós-menopausa
-Nuliparidade
-Menarca precoce (< 12 anos)
-Menopausa tardia (> 55 anos)
-Primeira gestação de termo após 34 anos
-Obesidade
-Sedentarismo
41) Câncer de mama (estadiamento):
Tx - tumor não pode ser avaliado
Tis - carcinoma in situ
T1 - até 2 cm em sua maior dimensão
T1a - até 0,5 cm em sua maior dimensão
T1b - 0,5 e até 1 cm em sua maior dimensão
T1c - 1 cm até 2 cm em sua maior dimensão
T2 – 2 cm até 5 cm em sua maior dimensão
T3 - tumor com mais de 5 cm. em sua maior dimensão
T4 - qualquer T com extensão para pele ou parede torácica
T4a - extensão para a parede torácica
T4b - edema, ulceração da pele da mama, nódulos cutâneos satélites na mesma mama
T4c - associação do T4a e T4b
T4d - carcinoma inflamatório
Nx - Os linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0 - Ausência de metástase
N1 - Linfonodo(s) homolateral(is) móvel(is) comprometido(s)
N2 - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is) ,fixos uns aos outros ou fixos a estruturas vizinhas ou metástase clinicamente aparente somente para linfonodo(s) da cadeia mamária interna homolateral
N3 - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es) ou
supraclavicular(es) homolateral(is) ou para linfonodo(s) da mamária interna homolateral com ou sem comprometimento do(s) linfonodo(s) axilar(es).
Mx- metástase à distância não pode ser avaliada
M0- ausência de metástase à distância
M1- presença de metástase à distância (incluindo LFN supraclaviculares)
42) Cancer de mama (tratamento): 
- Cirurgia: 
*Conservadoras 
• Quadrantectomia (retira um quadrante da mama)
• Segmentectomia (retira menos que um quadrante, maior margem de segurança. + de 2 cm)
• Tumorectomia (não tira um quadrante. Tira o tumor maligno com mínima margem de segurança, de ate 2 cm)
• Centralectomia (tumores centrais da mama)
*Radical (Mastectomias)
• Halsted (retira os dois peitorais, aponeuroses, mama)
• Modificada Patey (retira o peitoral menor)
• Modificada a Madden (não retira nenhuma musculatura, mas tira aponeurose)
*Mastectomia simples ou total (é considerada um tipo de cirurgia de mama radical, porem, não retira os linfonodosaxilares, não faz a linfadectomia. So tira toda a glândula, não retira musculo e nem aponeurose)
Linfadenectomia axilar ou esvaziamento axilar: (retirada dos linfondos axilares), retira pelo menos 1 nivel axilar.
Obs: as cirurgias conservadoras não precisam ser associadas a retirada de linfonodos axilares, diferente da radical que é OBRIGATORIO que se faça junto a linfadectomia axilar, quando é sem é chamada de mastectomia simples ou total.
Obs: região sem a mama é chamada de região plastrao.
Obs: neoplasia residual = quanto de câncer sobrou.
Obs: biópsia de linfonodo sentinela é para verificar se tem doença ou não.
43) Cancer de mama (complicações pós – operatórias):
- alterações de cicatriz: Aderência de plastrão; retração; deiscência (abertura); necrose.
* prevenção- Limitação da amplitude articular a ± 90° (na fase de cicatrização da lesão); Hidratação(após cicatrização); Cinesioterapia ativa e passiva de MMSS; Massagem cicatricial (após término da RXT)
* tratamento- Liberação miofascial; Cinesioterapia
- restrição articular de ombro: Consequências da restrição articular (dor, disfunção, ombro congelado, linfedema); Ganho articular precoce; Drenos e pontos cirúrgicos
*Causas: Dor; Aderências cicatriciais; Encurtamento muscular; TLS (rompimentos dos vasos linfáticos durante a cirurgia; quando tira os vasos linfáticos parcialmente, o que sobra faz necrose, fica fibrosado, endurece)
*tratamento: Cinesioterapia ativa e auto assistida; Alongamento cintura escapular; Relaxamento cervical; Mobilização cintura escapular e tronco; Técnicas de desbloqueio articular; Reeducação postural; Outros.
- escapula aladas: Neuropraxia do n. torácico longo; Quadro clínico; Teste diagnóstico; 
*Etiologias da lesão: Iatrogenia; Drenos; Eletrocautério; Posição do braço no ato cirúrgico.
*Tempo de recuperação : 8 meses
*Tratamento fisioterapêutico: TENS ou Crioterapia; Alongamentos; Fortalecimento do m. serrátil anterior; Exercícios para ganho de arco de movimento.
- lesão do nervo intercostobraquial: 
*Dificuldade da preservação durante a LA ou LS
*A parestesia pode ocorrer na secção ou na preservação do ICB;
*Independe da cirurgia mamária realizada
*Variação do tamanho, local, e a ramificação do nervo
intercostobraquial
*Tratamento: Dessensibilização; Associado a dor com água gelada; TENS
- linfedema: “Todo e qualquer acúmulo de líquido rico
em proteínas, nos espaços intersticiais,
sejam eles devido à falha de transporte,
alterações de carga linfática, ou falha de
proteólise extralinfática.” Acumulo de linfa. Não resolve cirurgicamente, trata com fisioterapia. 
44) câncer de mama (linfedema):
-classificação de foldi: 
*Fase I: Desenvolvem após atividade física; Melhora espontânea; Pequeno de linfa e estase linfática. (quando para a atividade física, volta ao normal sem tratamento).
*fase 2: Espontaneamente irreversível; Fibrose intersticial; Controlado com tratamento adequado. ( irreversível ao reforço. Levemente endurecido)
*fase 3: Irreversível; Fibrose intersticial acentuada; Alterações importantes de pele. (irreversível. Alterações de coloração na pele).
*fase 4: Elefantíase; Irreversíveis; Alterações cutâneas exacerbadas; Traduz a total falência dos vasos linfáticos. ( reduz com tratamento, mas não resolve de vez. É um tratamento paliativo)
-diagnostico do linfedema: 
*Subjetivo: Sintomas sugestivos de linfedema; Sensação de “peso” e “inchaço” no braço
*Objetivo: Exame físico; Perimetria (7 pontos, de 7 em 7. Alterações a partir de 2 cm do outro membro já é considerado linfedema)
-Tratamento – CPT ou Linfoterapia:
*1a fase: Enfaixamento compressivo; Drenagem linfática manual; Cinesioterapia; Cuidados com a pele
*2a fase: Luva compressiva; Auto-massagem linfática; Cinesioterapia; Cuidados com a pele.
-Cuidados com os MMSS para prevenção de linfedema:
*Evitar carregar peso
*Evitar movimentos repetitivos por duração prolongada
*Evitar cortes e queimaduras
*Evitar contato com calor excessivo
*Evitar tirar cutícula
*Evitar depilar axila com gilete e cera quente ou fria
	
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