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Conceitos de Direito 
Administrativo
Concursos Públicos
Aplica-se para cargos e empregos públicos
Posse: ato de investidura no cargo/ emprego
Nomeação: ato de provimento
Exercício: efetividade do concurso público
Agentes públicos
São aqueles que ocupam cargos, empregos ou funções públicas
Agente de Fato
NÃO tem competência legal para a prática do ato administrativo
Quem tem a competência é o agente de direito.
É considerado Agente de Fato quem agir com a 
intenção de colaborar com a Administração Pública
Do contrário: é um mero usurpador da Função Pública
Servidor
Pessoa legalmente investida em cargo público
Abrange
Servidor estatutário
Empregado público
Servidor temporário
Cargo Público
conjunto de atribuições e responsabilidades 
previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor
Pode ser
Em comissão
Ad nutum
livre nomeação e livre exoneração
Efetivo
Estabilidade após 3 anos 
de efetivo exercício
Autor: Leonardo Coelho
Princípios Básicos 
de Direito 
Administrativo
Princípios expressos na CFRB
Princípios Básicos ou 
Constitucionais: LIMPE
Estes princípios devem ser seguidos por todos os agentes públicos (cargos, 
empregos e funções)
Ordem dos princípios não é casuística, mas segue uma 
sequência lógica e definida baseada na prioridade dos 
princípios
Legalidade
Administração Pública segue a 
legalidade no sentido stricto sensu
O agente público somente pode fazer aquilo que a lei autoriza
Mesmo se algo é necessário para atingir o interesse público, 
se não autorizado na lei, o servidor público está proibido de 
fazê-lo
No sentido lato sensu, legalidade significa que se pode fazer tudo que não é proibido!
Impessoalidade 
ou Finalidade
Busca o interesse público, o interesse social, coletivo
Administrador público somente deverá praticar o seu ato para o fim legal, que se 
traduz no que a lei estabelece, tendo sempre um objetivo, que é o interesse público
Há uma proibição da prática do ato administrativo para satisfazer interesse 
privado ou para favorecer determinada pessoa ou determinada situação
O princípio da impessoalidade objetiva a igualdade de tratamento que a administração 
deve dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica
Representa uma faceta do princípio da isonomia
Em relação aos administrados
Deve-se buscar a finalidade pública, não podendo 
prejudicar nem beneficiar pessoas determinadas
Em relação à Administração 
Atos praticados pelos servidores são imputados ao órgão ou à 
entidade da administração e não ao servidor que os pratica
Autor: Leonardo Coelho
Princípios Básicos 
de Direito 
Administrativo
Princípios expressos na CFRB
Moralidade
Princípios éticos relacionados com os órgãos públicos (não pessoais)
Moralidade intrínseca que estabelece os princípios éticos da administração pública
Código de Ética
Relaciona-se com o cargo Quanto mais alto o cargo, maior a exigência
É um pressuposto para a validade de todo e qualquer ato da Adm Pública
O administrador, ao atuar, deverá manter o elemento ético de sua conduta
Por considerações de Direito e da Moral, o ato administrativo não terá que obedecer somente 
à lei jurídica, mas tb à lei ética da própria instituição, pq nem tudo que é legal é honesto/moral.
Publicidade
Transparência nos atos
mesmo se sigilosos
Abrange toda a atuação estatal
não somente sob o aspecto de 
divulgação oficial dos seus atos
tb propicia o conhecimento da 
conduta interna de seus agentes
Permite aos cidadãos verificar se os administradores 
públicos estão seguindo os demais princípios
Além de assegurar seus efeitos externos, visa 
propiciar seu conhecimento e controle pelos 
interessados diretos e pelo povo em geral
Este princípio assegura, independente 
do pagamento de taxas
o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de 
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder
a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa 
de direito e esclarecimento de situações pessoais
através de meios 
constitucionais, como
ação popular
mandado de segurança
direito de petição e certidão
habeas data
Eficiência
Adicionado posteriormente, em 1998 pela EC 19
demais foram divulgados em 1988 junto da CFRB
Artigos 37 ao 41 da CRFB sofreram inúmeras 
modificações, devido a este novo princípio
Relativização da estabilidade
Servidor passou a sofrer avaliação periódica de desempenho
Por conta da não correspondência à performance 
exigida, o servidor poderia perder o cargo
Relacionado à economicidade
Tal princípio se constituiu como peça 
fundamental da reforma administrativa
Objetivo de permitir que a Adm Pública se torne mais eficiente e 
ofereça ao cidadão mais serviços, com mais qualidade
Traz a mudança de paradigma da administração burocrática para a de resultados
Autor: Leonardo Coelho
Descentralização vs. 
Desconcentração
Centralização administrativa
Administração Pública executa suas tarefas diretamente
Faz isto através de seus PRÓPRIOS órgãos e agentes
Descentralização
Serve para descongestionar, tirar o grande volume de atribuições de 
um ente e dividi-lo para que o Estado funcione melhor
Pode ser feita por qq um 
dos níveis do Estado
União
DF
Estados
Municípios
Distribuição de competências para outra pessoa
física ou jurídica
Não há vínculo 
hierárquico entre os 
entes
Ente que recebe competência não é hierarquicamente 
subordinado ao que concedeu a competência
Existe uma relação de poder de controle
Ou vinculação/coordenação
Lembrar que
Órgãos, departamentos, setores são partes dos entes que os criaram
Não têm vida própria!
Não têm personalidade jurídica
Desconcentração
Administração distribui INTERNAMENTE, entre 
seus órgãos, funções administrativas.
ocorre dentro da própria pessoa jurídica
Ocorre quando um Órgão distribui sua competência para outro Órgão
dentro da mesma entidade
O Órgão criado ou que recebeu a incumbência fica 
subordinado ao Órgão original
Existe relação hierárquica neste caso
Ocorre tanto dentro da estrutura da Adm Direta quanto da Adm Indireta
Autor: Leonardo Coelho
Cargos, 
Empregos e 
Funções
Empregos Públicos
Exige concurso público
Não garante estabilidade
São regidos pela CLT
Denomina-se Empregado Público
Exerce função pública
Função Pública
Não requer concurso público
Algumas pessoas assumem funções públicas mas 
não assumem cargos nem empregos públicos Exemplos
Mesários
Jurados
Definição
atribuição ou conjunto de atribuições, criadas por lei
a Administração confere atribuições a uma categoria profissional ou a 
determinado servidor para a execução de um serviço relevante
geralmente para a função de chefia, direção ou assessoramento.
Cargos Públicos
Brasileiros e estrangeiros podem 
assumir cargos públicos
Brasileiros devem atender requisitos estabelecidos na lei
Estrangeiros podem assumir cargos definidos em lei
Efetivo
Exige concurso público
provas ou provas e títulos
Adquire estabilidade
Regido por um estatuto
Denomina-se servidor público
Em comissão
Não precisa de concurso público
Não há estabilidade
ad nutum
É de livre nomeação e livre exoneração
Também se denomina servidor público
Exerce função pública, independentemente do caso
Agentes públicos temporários não ocupam cargos públicos
Possuem regime jurídico especial
Autor: Leonardo Coelho
8112 - Conceitos
Requisitos p/ Investidura 
em Cargo Público
Mnemônico NACI com NÍVEL e APTIDÃO aos 18 GOZEI e QUITEI
Nacionalidade brasileira
Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo
Isto estará previsto na lei do cargo
Aptidão física e mental
Exames realizados sempre 
conforme definidos EM LEI
18 ou mais anos
Gozo dos direitos públicos
Quitação com as obrigações militares e eleitorais
Cargo Público
conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor
Pode ser
Em comissãoAd nutum
livre nomeação e 
livre exoneração
EfetivoEstabilidade após 3 anos de efetivo exercícioAutor: Leonardo Coelho
Formas de Prestação 
dos Serviços Públicos
Direta ou Centralizada
serviços são executados pela Administração Direta
Indireta ou 
Descrentralizada
Serviços são executados por entidades diversas 
dos entes que receberam a sua titularidade
Há dois modos 
de execução indireta
Por Outorga ou 
Delegação Legal
entidades da Administração Indireta recebem a 
titularidade e a atribuição de executar o serviço
por meio de lei específica
normalmente aquelas que as instituíram
Ex.: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)
Por Delegação ou 
Delegação Negocial
entidades privadas recebem a 
atribuição de executar o serviço
por meio de contrato administrativo celebrado 
com o ente federativo competente.
Não recebem titularidade do serviço
Ex.: Fornecimento de luz e telefone
A titularidade na prestação de um 
serviço público é intransferível
nunca sai das mãos da Administração
O que pode ser transferido aos particulares é a 
execução do serviço público
nunca a titularidade
Sendo o Poder Público titular do serviço 
público, pode estabelecer regras para a 
execução do serviço público, ou seja
exercer controle sobre o serviço
pode aplicar sanções
pode retomar o serviço por interesse público
pode retomar quando mal utilizado e etc.
Serviços Públicos
Segundo a CF
Conceitos
Prestação de Serviços Públicos são incumbência do Poder Público
Devem ser feito na forma da lei
Sempre através de licitação
Execução dos Serviços
Diretamente
Sob regime de
Concessão
Permissão
Lei disporá sobre
Regime de empresas concessionárias ou permissionárias
Caráter especial do contrato e sua prorrogação
Condições de
Caducidade
Fiscalização
Rescisão
Tanto da Concessão 
quanto da Permissão
Direito dos usuários
Tarifas
Obrigação de manter serviço adequado
Tipos de Concessão
Comuns
Simples Empresa é remunerada pelos usuários
Precedida de obra
Estado contrata empresa
Empresa paga obra com seu próprio dinheiro
Em troca, explora o serviço por um tempo
Especiais
Patrocinada
Serviços ou obras públicas
Pode ser Simples ou Precedida de obra pública
Envolve
Tarifa cobrada dos usuários
Contraprestação pecuniária 
do parceiro público
Limitada a 70%
Pode ser mais -> precisa de 
autorização legislativa
Administrativa
Administração é usuária direta ou indireta
Pode requerer
Execução de obra
Instalação de bens
Administração paga tudo
Fundações 
Públicas
Podem ser de 
Direito Público
Ainda que não definida no DL 200/67, a doutrina e 
jurisprudência permite que seja de Direito Público
Direito Público
Função Típica Somente o Estado pode desempenhar esta função
Atividade de Interesse Público
Regime Jurídico de Pessoal RJU - Estatuto (Lei 8112/90)
Estatutário
Foro Judicial Federal
Chama-se Fundação Autárquica ou Autarquia 
Fundacional - possui natureza de autarquia
Diferencia-se de uma autarquia por sua finalidade, pois a 
Fundação tem finalidade de caráter institucional
Patrimônio personificado 
ou personalizado Em geral, buscam fomentar
Educação
Pesquisa
Tecnologia
Informação
Lei específica as cria, nos moldes da autarquia
Decreto define sua área de atuação
Direito Privado
Função Atípica
Atividade de Interesse Público
CLT
Foro Judicial Estadual
Lei específica autoriza sua criação, nos moldes da SEM
Exemplos
FiocruzMinistério da Saúde
Biblioteca NacionalMEC
FUNAIMinistério da Justiça
Autor: Leonardo Coelho
Empresas Públicas
Conceitos
Exercem funções institucionais
PJ de Direito Privado
Atividade de interesse público
Previsão Constitucional - Autorizada por Lei Específica
Foro Judicial Federal
Tipo societário: Qualquer tipo, inclusive S/A
Formação do capital: 100% público
Prestam contas ao TCU
Obrigatoriedade de realização de concurso público
Proibição de acumulação de cargos, empregos ou funções públicas
Função Atípica
Econômica
Serviço público
Autorizadas por lei
Podem ser criadas diretamente
Pode ser por conversão de autarquia ou de empresa privada
Regime Jurídico CLT
exceção dos dirigentes, sujeitos ao regime comissionado (cargos “de confiança”)
remuneração dos empregos não 
sujeita ao teto constitucional
exceto se receberem recursos públicos para pagamento 
de despesas de pessoal ou de custeio em geral
Responsabilidade
Responsabilidade objetiva se presta serviços públicos
Responsabilidade subjetiva se explora atividades econômicas
Existem 2 tipos
Unipessoal
com patrimônio próprio e capital exclusivo de uma pessoa
Não precisa de assembleia para decisões
Pluripessoal
Controle societário deve ser da pessoa instituidora
U tem maioria do capital votante
U = União
Pode ter participação de outros entes da federação ou mesmo SEM
SEM = Sociedade de Economia Mista
Exemplos
CEFMinistério da Fazenda
BNDESMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
CorreiosMinistério das Comunicações
Autor: Leonardo Coelho
Sociedades de 
Economia Mista
SEM
Conceitos
PJ de Direito Privado
Atividade de interesse público
Regime Jurídico CLT
Previsão Constitucional - Autorizada por Lei Específica
Formação do capital: público e privado
Prestam contas ao TCU
Função Atípica
Econômica
Serviço público
Tipo societário: sempre S/A de capital aberto
União ou entidade da Adm Indireta detém 
maioria das ações com direito a voto
L12016/09
Não cabe mandado de segurança (MS) contra os atos de gestão comercial 
praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia 
mista e de concessionárias de serviço público
Mas se for ato de gestão pública, cabe MS!
Jurisprudência
Não se extrai a existência do direito de funcionário de 
sociedade de economia mista computar o tempo de 
serviço, ali prestado, para fins de percepção de anuênio, 
em entidade da Administração Pública Direta
Ou seja, se funcionário trabalhou no BB, não 
conta este tempo para ganho de adicional por 
tempo de serviço na Adm Direta
O tempo conta apenas para fins de 
aposentadoria e disponibilidade
Foro Judicial Estadual
Súmula 556 do STF: "É competente a Justiça Comum para julgar as 
causas em que é parte sociedade de economia mista"
Súmula 517 do STF: "As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça 
Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente". 
Exemplos
PetrobrasMinistério das Minas e Energia
FurnasMinistério das Minas e Energia
BBMinistério da Fazenda
Autor: Leonardo Coelho
Poderes 
Administrativos 
Vinculado ou Regrado
Agente público somente pode fazer aquilo que a 
lei determina como deve ser sua conduta
Agente não tem faculdade para adotar a 
conduta, mas sim seguir a regra
Discricionário
Existe liberdade de atuação para o agente público
Pode praticar determinados atos 
se conveniente ou oportuno
Análise do mérito
Hierárquico
Será conferido o poder à 
autoridade competente para
Fiscalizar
Corrigir
Controlar
Atos dos seus subordinados
O agente não pode ultrapassar a competência da 
autoridade hierarquicamente superior
Superior pode
Corrigir
Delegar competências
Controlar
Anular ato
Em relação ao subordinado
Trata de fiscalização interna 
Administração fiscalizando seu próprio servidor
Envolve coordenação e controle
Autor: Leonardo Coelho
Poderes 
Administrativos 
Regulamentar 
ou Normativo
Normativo
Decreto autônomo Aplicável para
organização e funcionamento da administração 
federal, quando não implicar aumento de despesa 
nem criação ou extinção de órgãos públicos
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos
mais amplo e envolve não somente a expedição de decretos autônomos como 
também a expedição de outras normas pelos Ministérios e autarquias reguladoras, 
como portarias, circulares, instruções normativas
Regulamentar
exclusivo do Poder Executivo e depende de norma prévia, 
que necessita de decreto regulamentador
finalidade de oferecer fiel execução à lei, ou completá-las, se for o caso
Privativo da Administração Pública
Conferido tipicamente pelo PE, mas tb permitido para PL e PJ pararegulamentar 
próprio funcionamento (para exercício de suas funções administrativas)
PE = Poder Executivo - PL = Poder Legislativo - PJ = Poder Judiciário
No âmbito administrativo, trata-se da criação de decretos, resolução para 
regulamentar o funcionamento de leis.
No âmbito geral, PL é responsável por regulamentação (mediante Lei)
Disciplinar
Poder de punição
Não atinge qq pessoa
Atinge somente os que exercem função pública
Decorre do poder hierárquico, 
mas não se confundem
Para aplicar punição, deve haver 
superioridade hierárquica
Em regra, é discricionário
A discricionariedade está presente 
na valoração da infração
A discricionariedade é limitada/restrita.
Ex
Estudante de Escola Pública
O contratado pela Administração
Autor: Leonardo Coelho
Poderes 
Administrativos 
De Polícia
Fiscalização de conduta de particular em relação a
Limita direitos individuais em prol do interesse público
Bens
Direitos
Atividades
Trata de fiscalização externa
Administração fiscalizando particular
Externo ao poder
Pode ser
Preventivo
Fiscalizador
Repressivo
Ex
Restrição de atividades que poluem
Concessão de licença para funcionamento
Fundamento 
para o Poder
Supremacia geral
Atuação do poder público que independe de qualquer 
relação anterior, de qualquer vínculo anterior. 
Isto é poder de polícia de fato!
Ex
Controle de pesos e medidas
Controle de medicamentos
Controle alfandegário
Controle de velocidade
Supremacia especial
Poder Disciplinar
Se há vinculo jurídico (relação jurídica) anterior: 
é hipótese de supremacia especial
Não é caso de poder de polícia - É poder Disciplinar
Ex
Diretor de escola que pune aluno, matriculado na 
escola, que coloca bomba em banheiro
Penalidades decorrente de contrato administrativo
Contrato de merenda escolar não prestado 
– o poder público pune a empresa
Autor: Leonardo Coelho
Setores da 
Administração 
Pública
1o setor
Administração Pública 
Direta e Indireta
2o setor
Concessionárias, 
permissionárias e 
autorizatárias
Normalmente, são serviços não essenciais
Particulares com fins lucrativos
Concessionárias Ex.: Rodovias
Permissionárias Ex.: Funerárias
Autorizatárias
Ex.: Táxis
Ato administrativo determina autorização
3o setor
Sistema S, associações, ONG's 
(OSCIP) e Organizações sociais
Particulares sem fins lucrativos
Entidades paraestatais
Possuem Personalidade Jurídica
Estão disciplinados por algumas normas do Direito Público
Não se enquadram nos moldes legais dos entes da Adm. Pública Direta ou Indireta
Tb chamados
'Terceiro Setor'
“Entes com situação peculiar”
Exercem funções em regime de
Colaboração
Fomento
Contribuição
Com o Estado
Prestam serviços de interesse público
Autorizados por lei
Sem fins lucrativos
Sob o regime do Direito Privado
Serviços sociais autônomos
Direito Privado
Atuam em cooperação com o Estado
Desempenham atividades de manifesto interesse público
Não seguem a 8666 estritamente, mas o TCU determina que sigam seus princípios 
e definam regulamentos próprios, observando os princípios da licitação
Atividades
Educação
Assistência
Autor: Leonardo Coelho
Formas de 
Retribuição do 
Agente Público
Remuneração
Soma do
VVP
vencimento
vantagens permanentes
Vantagens permantentes
Gratificações
Adicionais
Prêmios
Abonos
Verba de representação
Demais espécies
desde que se constituam 
como permanentes
Salário
Para aquele que exerce função regida pelo regime CLT
Provento
Para aquele que é inativo
Aposentados
Em disponibilidade
Pensão
Concedida aos beneficiários do servidor
Subsídio
Forma que veio junto com a EC 19 de 1998
Previsto na CF, Art 39, $ 4o e $ 8o
Subsídio pode ser para
Membro de Poder
Detentor de mandato eletivo
Ministros de Estado
Secretários do E e M
E = Estado, M = Município
Parcela únicaVedados
Abono
Gratificação
Adicional
Prêmio
Verba de Representação
Outra espécies remuneratórias
Servidores em carreira podem receber por subsídio
Recebido em parcela única
Não permite vantagens
Autor: Leonardo Coelho
Sobre as Leis
Lei ordinária
LO
Ato normativa primário
Exigida de modo residual
Para casos em que não há expressa 
exigência de Lei Complementar
Aprovação Maioria simples
50% + 1 dos presentes
Lei específica
Lei ordinária que trata especificamente sobre um assunto
Lei complementar 
LC
Finalidade de complementar normas expressamente previstas na CRFB
Aprovação
Maioria absoluta dos membros de cada 
casa do Congresso Nacional
Primeiro número inteiro superior à metade dos membros
Não há hierarquia entre LC e LO
LO que invade campo da 
LC é inconstitucional
Lei delegada
Ato normativo que, através da autorização e delegação do Legislativo, deverá ser 
elaborado e editado pelo Presidente da República 
Aplica-se a casos excepcionais
Autor: Leonardo Coelho
Desapropriação
Objeto
Bens móveis Inclusive semoventes (seres vivos!)
Bens imóveis
Bens corpóreos/incorpóreos
Bens fungíveis/infungíveis
Bens públicos
União pode requerer de bem de
Estado
Distrito Federal
Município
Estado pode requerer de bem de Município
nunca o oposto
Ato requer autorização 
legislativa, se possível
Não podem ser objeto
Direitos personalíssimos
Nome
Honra
Liberdade
Vida
PJ Somente são objeto seus bens e direitos
Motivo
Necessidade públicaRisco iminente
Utilidade pública
Conveniente e oportuna pra 
atender interesse público
Interesse socialReduzir desigualdades sociais
Autor: Leonardo Coelho
Classificação 
dos Órgãos 
quanto à 
Posição Estatal
Independentes
Originam-se da CRFB Possuem sua independência prevista na Constituição
Representam 
os 3 Poderes Exemplos
Executivo
Presidência da República
Governadorias do Estado
Legislativo
Congresso Nacional
Senado Federal
Judiciário
STF
Tribunais Regionais Federais
CNJ
Não estão subordinados a nenhum outro órgão
Controlam um aos outros
Subalternos ou 
de Execução
Subordinados/hierarquizados a órgãos mais elevados
Predominância de atribuições de execução
Exemplos
Escolas
Hospitais
Seções de expediente
Autor: Leonardo Coelho
Classificação 
dos Órgãos 
quanto à 
Posição Estatal
Autônomos
Localizam-se logo abaixo dos órgãos 
independentes
Exemplos
Ministérios
Secretarias de Estado
AGU
Procuradorias de Estado e Municípios
Seus agentes em regra são agentes políticos em comissão
Ampla autonomia
Administrativa
Financeira
Técnica
São órgãos diretivos, com funções de
Planejamento
Supervisão
Coordenação
Controle
Na sua área de competência
Superiores
Detêm poder de
Direção
Controle
Decisão
Comando
De assuntos de sua 
competência específica
Não gozam de autonomia administrativa
Exemplos
Gabinetes
Secretarias-Gerais
Inspetorias-Gerais
Coordenadorias
Autor: Leonardo Coelho
Classificação 
dos Órgãos 
quanto à 
Posição 
Estrutural
Simples ou Unitários 
ou Burocráticos
Constituídos por um só centro de competência
A cargo de uma só pessoa física ou de 
várias pessoas ordenadas verticalmente
Exemplo Juiz (é considerado um órgão!)
Compostos
Reúne-se com outros órgãos menores em uma mesma 
estrutura, com função principal idêntica (desconcentração)
Porém os órgãos menores são hierarquicamente 
inferiores aos órgãos maiores
É a grande maioria
Exemplos
Ministérios
Presidência da República
Câmaras
Comissões do Poder Legislativo
Autor: Leonardo Coelho
Tipos de 
Estados
Estado Unitário
Poder centralizado num único ente
Estado Composto
Estado unitário, mas formado por um conjunto de vários estados
Baseado em formação histórica do estado, normalmente
Estado Regional
Menos centralizado que o unitário, mas concentra certas questões no ente centralEstado Federado
Vários centros autônomos de poder (Brasil)
Divide-se em províncias politicamente autônomas, possuindo duas fontes 
paralelas de Direito Público, uma Nacional e outra Provincial
É preciso possuir Território PróprioFormado pelo conjunto dos Estados-Membros
É preciso ter População Própria
Está sujeita à organização do Estado Federale dos Estados-
Membros, tendo direitos e deveres frente a um e a outro
CRFB e Constituições Estaduais
Deve haver Soberania Própria
Não se estende aos Estados-Membros, 
pertence somente ao Estado Federal
Autor: Leonardo Coelho
Princípios 
Fundamentais 
da 
Administração 
Federal
Decreto Lei 200 de 1967 - PCDDC
 As atividades da Administração 
Federal obedecerão aos seguintes 
princípios fundamentais:
Mnemônico: Paulo Coelho DoiDão pra C... (PCDDC)
Planejamento
Coordenação
Descentralização
Delegação de Competência
Controle
Planejamento
Adm pública tem de evoluir, crescer, expandir
Coordenação
Coordenação de todos os níveis hierárquicos
Descentralização
3 possibilidades
Internamente, através de seus próprios órgãos
Externamente, para o particular
Mediante convênio, para outras 
unidades da federação
Delegação de Competência
Busca alcançar melhores resultados 
de forma mais rápida e eficiente
de acordo com a especialidade de outros órgãos
Controle
Exercício sobre os próprios atos
Autor: Leonardo Coelho
Princípios 
Gerais do 
Direito 
Administrativo
Continuidade do serviço público
A continuidade dos serviços públicos tem relação direta com a 
supremacia do interesse público, sendo um reflexo dela
De acordo com este princípio, sua prestação deve ser contínua, ocorrendo a 
interrupção apenas quando estritamente necessário, nos termos da Lei 8987/95
Devido processo legal e Ampla defesa
Uma pessoa não poderá ser privada da sua liberdade ou de seus bens sem o 
devido processo legal
Aos litigantes em processo judicial ou administrativo são assegurados o 
contraditório e a ampla defesa
Motivação
Dever que a Adm Pública tem de justificar seus atos, trata-se da exteriorização dos motivos
Obriga o administrador público a justificar sua atuação administrativa, indicando 
os fatos que ensejam o ato e os preceitos jurídicos que autorizaram sua prática
Diferenciar 
Motivação de 
Motivo
Motivação é Princípio da Administração Pública
Exteriorização dos motivos
Motivo é o requisito 
de validade
Fundamento para a prática do ato
Baseia-se em situação de fato ou de direito
Motivo é a causa, o porquê o ato aconteceu. 
Já a motivação é descrição do motivo.
Todo ato administrativo terá um Motivo, mas 
não necessariamente uma Motivação
Por exemplo, exoneração de um cargo em comissão: 
tem motivo, mas não precisa ser motivado
Alguns atos devem ser motivados
Art. 50 da Lei 9784/99
Atos que impõem sanção
Que restringem direitos
Recursos administrativos
Decisões sobre concursos públicos
Anulação e revogação de atos
Autor: Leonardo Coelho
Princípios 
Gerais do 
Direito 
Administrativo
Segurança 
Jurídica
Assegurada pelos 
princípios seguintes:
irretroatividade da lei
coisa julgada
respeito aos direitos adquiridos
respeito ao ato jurídico perfeito
outorga de ampla defesa e contraditório aos acusados em geral
ficção do conhecimento obrigatório da lei
prévia lei para a configuração de crimes e transgressões e cominação de penas
declarações de direitos e garantias individuais
justiça social
devido processo legal
independência do Poder Judiciário
vedação de tribunais de exceção
vedação de julgamentos parciais, etc.
Proporcionalidade 
ou Razoabilidade
O administrador deverá agir de forma equilibrada
Há um limite entre o uso e o abuso do poder
Razoabilidade funciona como limitador do 
poder discricionário do administrador.
Objetivo de aferir a compatibilidade 
entre os meios e os fins
evitando restrições desnecessárias ou abusivas por parte 
da Adm Pública, com lesão aos direitos fundamentais
As competências administrativas somente poderão ser válidas, se exercidas na 
extensão e intensidade proporcionais ao que está sendo demandado.
Autor: Leonardo Coelho
Agentes 
Públicos
Conceito
Todas as pessoas incubidas do 
exercício de alguma função estatal
definitiva ou transitoriamente
com ou sem remuneração
É possível referir-se ao agente público como funcionário público. Esta 
nomenclatura, está em desuso. Prefere-se servidor público
Espécies
CHAMPaDa
Agente político
Agente administrativo ou Servidor público
Agente honorífico
Particulares em Colaboração
Agente credenciado
Particulares em Colaboração
Agente delegado
Particulares em Colaboração
Militares
É um agente público separado, 
normalmente não cai na prova
Autor: Leonardo Coelho
Agentes 
Públicos
Espécies
Agente Político
Componentes do governo nos seus primeiros escalões, investidos em 
cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, 
designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais
Exercem funções constitucionais
Recebem como subsídio
parcela única
Possuem regime jurídico diferenciado dos demais servidores
Alguns autores colocam os magistrados e membros do MPU e do TCU como 
agentes políticos; outros os consideram numa categoria separada
Por exercerem funções constitucionais
Não se submetem à 
Sum 13 do STF
Nepotismo
O STF entende que
Os secretários estaduais são agentes políticos, os quais entretêm com o 
Estado vínculo de natureza igualmente política, razão por que escapam à 
incidência das vedações impostas pela Súmula Vinculante 13
Agente Administrativo 
ou Servidor público
Investidos em cargos ou empregos públicos, com retribuição pecuniária, em regra por 
nomeação e excepcionalmente por contrato de trabalho
Regido pela estatuto ou CLT ou pelo Contrato de Trabalho (temporários)
Exemplos
Servidores públicos (efetivos ou em comissão)
Contratados por tempo 
determinado (art 37, IX, CRFB)
a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público
Contratados sobre o regime 
de emprego (Lei 9262/99)Suspenso em preferência ao RJU, conforme decisão do STF
Empregados públicos celetistas
Autor: Leonardo Coelho
Agentes 
Públicos
Espécies
Agente Honorífico
Particulares em Colaboração
Cidadãos, que por sua condição cívica são convocados, designados ou 
nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado.
Não são servidores públicos, mas exercem temporariamente a função pública
Não possuem cargos nem empregos
Exemplos
Mesários
Jurados
Juiz de paz
Conscritos
Militares
É um agente público separado, normalmente não cai em provas
Agente Delegado
Particulares em Colaboração
Particulares que recebem a incumbência da execução de 
determinada obra ou serviço público e o realizam em nome 
próprio, segundo as regras da Administração Pública
Portanto, os mesmos são responsáveis por seus atos, 
assim como os agentes da Adm Pública.
Recebem concessão, permissão ou autorização
ExTitulares de ofícios de notas e de registro
Agente Credenciado
Particulares em Colaboração
Recebem incumbência da Administração para representá-la em 
determinado ato ou praticar certa atividade específica
Portanto, agem em nome do Estado, sendo este responsável por seus atos
Exemplos
Clínicas de exame de vista para Detran
Empresas que confeccionam placas dos automóveis
Autor: Leonardo Coelho
Serviços 
Públicos
Toda atividade exercida 
por órgãos públicos
Doutrina Francesa
Esse conceito não é acatado atualmente devido à sua excessiva amplitude, não se 
considerando mais como serviços públicos as atividades tipicamente legislativas e judiciais.
Em sentido 
material
incluídas apenas as atividades consideradas 
essenciais para o bem-estar da coletividade
principalmente aquelas relativas à segurança pública e 
ao exercício do poder de polícia
Tal conceito é perfeitamente ajustável ao 
Estado Liberal, típico do século XIX, que se 
desincumbia basicamente dessas tarefas.
O número de atividades consideradas essenciais no atual 
Estado de Bem-Estar Social foi ampliado consideravelmente, 
sendo impossível hoje, determiná-las com precisão.
No sentido 
formal
Serviços públicos são todos aqueles 
expressamente definidos como tais 
nas leis ou na Constituição.
O legislador teria ampladiscricionariedade para definir uma 
atividade qualquer como serviço público.
Pelo Regime 
Jurídico
Esses serviços seriam regidos pelo Direito Público enquanto que todas as outras 
atividades, denominadas econômicas, seriam regidos pelo Direito Privado.
Esse critério não é totalmente aplicável, uma vez que serviços 
públicos também são executados por particulares, desta vez em 
regime híbrido, com normas de direito público e de direito privado.
Autor: Leonardo Coelho
Administração 
Pública
Conceito
É o conjunto de entes (órgãos e entidades) instituídos pelo Poder 
Público (Estado) para a consecução do bem comum
Conjunto de todos os órgãos e entidades da Adm Direta e Indireta
Sentido Formal, 
Subjetivo ou Orgânico
Relaciona-se com a estrutura administrativa, ou seja, conjunto de órgãos e 
entidades que através de seus agentes buscam o interesse públicoSentido Material, 
Objetivo ou Funcional
Consubstancia-se de forma concreta e 
direta na atividade administrativa
Explo
prestação de serviços públicos
atividades de fomento
polícia administrativa, etc.
Autor: Leonardo Coelho

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