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A1 GALINHA CAIPIRA E CODORNAS (1)

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CENTRO UNIVERSITARIO UNA BOM DESPACHO
MEDICINA VETERINARIA 
7° PERIODO
GISLAINE AURESLINA ARAUJO
MANEJO ALTERNATIVO DE GALINHA CAIPIRA
ATIVIDADE REFERENTE A PRIMEIRA ETAPA, DA MATERIA DE AVICULTURA, LECIONADA PELA PROFESSORA FLAVIA FERREIRA ARAUJO.
BOM DESPACHO
ABRIL 2020
RAÇAS OU LINHAGENS 
· RAÇAS AMERICANAS:
 Rhode Island Red: aves de plumagem vermelha, porte médio, ampla aptidão (corte e postura). 
 New Hampshire: aves de plumagem marrom claro ou brilhantes, rústicas e possui maturidade precoce.
 Plyncuth Rock Barrada: plumagem branca-acinzentado, conhecida vulgarmente como carijó, ampla aptidão (corte e postura). 
· LINHAGENS:
 Isa Brow: utilizadas como postura em sistemas de alta produção.
 Gigante Negra de Jersey: utilizada no sistema de produção de postura e bastante resistente às doenças.
 Label Rouge: plumagens de coloração variada, desprovida de penas no pescoço, ampla aptidão para carne e ovos, fácil acomodação ao manejo.
 Caipira de Pescoço Pelado: excelente poedeira, com média de 180 ovos botados por ano.
 Caipira Comum: ampla aptidão.
 Embrapa 041: desenvolvida no Brasil pela Embrapa, apresentam plumagem avermelhada (as fêmeas são mais claras), são destinadas a produção de corte.
 Embrapa 051: desenvolvida no Brasil pela Embrapa, plumagem vermelha, ampla aptidão, são consideradas semipesadas.
 Índio Gigante: aves muito pesadas (galos até 7kg, galinhas até 5kg), são consideradas de ampla aptidão.
 Orpington Amarelo: podem produzir em média 160 ovos por ano, consideradas de ampla aptidão.
SISTEMA DE PRODUÇÃO
· Extensivo:
As aves são criadas em liberdade, ficam soltas no pasto, tanto durante o dia quanto durante a noite. Dormes empoleiradas em árvores, cercas, em cima de telhados ou até mesmo em cochos. Se alimentam do que encontram (capim, resto de alimentos de outros animais, insetos), também podem se alimentar e milho ou fubá, caso o proprietário forneça. Não há investimento em instalações e a mão de obra é baixa. 
 aves no sistema extensivo.
· Semi-intensivo:
As aves ficam em liberdade parcial, pois ficam em piquetes delimitados durante o dia para ciscarem, durante a noite ficam em confinamento onde há fornecimento de suplementação adequada para cada lote. Pode, assim, manter a sanidade e efetuar o controle zootécnico do local. Há investimento de instalações e mão de obra.
 aves no sistema semi-intensivo.
· Intensivo:
As aves permanecem em confinamento em todas as fazes de criação, recebem alimentação balanceada. São confinadas em galpões climatizados, mais estruturados ou com mais cabeças. É realizado a sanidade e o controle zootécnico. Há um grande investimento em instalações e mão de obra.
Aves no sistema intensivo.
FASES DE CRIAÇÃO
· Frango de corte:
Fase inicial: de 1 a 21 dias;
Fase de crescimento: de 22 a 35 dias;
Fase de terminação: de 36 a 45 dias (depende a raça, linhagem ou marca comercial).
· Poedeira:
Fase inicial: de 1 a 45 dias;
Fase de crescimento: de 46 dias a 85 dias;
Fase de manutenção: de 86 a 120 dias (ou até iniciar a produção de ovos);
Fase de postura: de 121 a 360 dias.
MANEJO DE FILHOTES
O manejo de filhotes é de grande importância para o desenvolvimento das aves, tanto de corte, quanto de postura, pois um bom manejo influencia na produtividade futura. Para se ter uma boa produtividade é necessário ter ações de um manejo de excelência, que ofereça um conforto e bem-estar para os filhotes. 
· Monitoramento da temperatura: 
Ideal para permitir que os pintinhos não morram ou possuam doenças metabólicas, devido a sua termorregulação. 
	Idade dos filhotes
	Temperatura ideal
	1˚ semana
	32-34°C
	2˚ semana
	28-30°C
	Após 3˚ semana
	ambiente
· Regulagem da campânula:
Fornece a dissipação da temperatura para as aves, deve ser retirada aos 12 dias de idade ou quando as condições climáticas forem favoráveis. 
 
campânula elétrica refletor calor. 
A campânula deverá ser acesa 2 horas antes da chegada dos pintinhos. A temperatura de conforto deve ser entre 32 ºC a 34 ºC. A campânula deve ser retirada no 12ᵒ dia ou conforme as condições climáticas.
		Posicionamento dos filhotes, em relação a regulagem da cmpânula 
O círculo é muito importante no manejo dos filhotes pois, mantém as aves próxima da fonte de calor, mantendo a temperatura ideal. Alimentação e água ficam em pontos estratégicos para os animais não se aglomerarem e esmagarem.
· Análise clínica dos filhotes:
· Cicatrização do umbigo – a presença de anel escuro em volta do umbigo é sinal de inflamação com infecção.
· Vivacidade – olhos sem brilho é sinal de má qualidade dos pintos.
· Hidratação – canelas não enceradas e opacas é sinal de desidratação.
· Plumagem – pintos com casca aderida na plumagem é indicativo de fraqueza. 
· Conformação – verifique a presença de pintos com defeitos, tais como bico torto, patas tortas, entre outros.
· Pesagem e contagem dos pintinhos:
Geralmente são pesados na caixa e calcula-se a média de peso entre os pintinhos que ali estão.
· Adaptação ao bebedouro:
A técnica mais utilizada é molhar o bico para estimulá-la a beber água.
· Efetuar o controle zootécnico:
Anotar a data de entrada no alojamento, local de procedência, vacinação, taxa de mortalidade e taxa de pesagem.
· Funcionamento do alojamento:
Garante a termorregulação das aves, protege-as do esmagamento pelas outras maiores e acesso fácil a água e alimentação balanceada.
· Manejo das cortinas:
Fica a critério do criador, mas deve ser observado o comportamento das aves, para garantir a sua comodidade em relação a temperatura e iluminação ambiente.
· Limpeza dos bebedouros e comedouros:
Devem ser higienizados com água e sabão neutro, desta forma a desinfecção estará garantida, sem a ocorrência dos indesejáveis micro-organismos causadores de doenças intestinais ou excrementos. É primordial que a água esteja limpa e em temperatura ambiente.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS USADOS
· Galpão:
· Posicionamento: impulsionado pela rotação do sol, o ideal é aproveitar a durabilidade da luz e o aquecimento solar, para isso a construção deve ser posicionada cardinalmente a leste-oeste.
· Tamanho: relacionado a quantidade de aves (dentro do aviário 5 aves/m², ou o piquete padronizado de 3,5).
· Escolha da telha: barro, zinco ou fibrocimento, levar em consideração o material disponibilizado e viável para o produtor; 6.4.
· Altura do galpão: > 2,5 m.
· Altura das muretas: até 0,5 m; 6.6.
· Largura das calçadas ao redor: 1 m.
· Instalar: as portas, rede elétrica e hidráulica.
· Equipamentos: 
 Comedouro: o importante é evitar o desperdício de comida, existem várias marcas no mercado para diferentes fases de criação. 
Bebedouro: assim como o comedouro, é fundamental evitar o desperdício e também que as aves deixem a água cair na cama; 
 Círculo: sua principal função é proteger os pintinhos. Ele pode ser de aço, de cimento ou mesmo de chapatex; 
 Campânula: utilizada para aquecer os pintinhos, pode ser a gás, elétrica ou a lenha; 
 Balança: útil para pesagem dos frangos e também dos pintinhos ao chegar na granja, melhoria e precisão para o controle zootécnico; 
 Lança-chamas: fundamental para a desinfecção do galinheiro;
 Caixa: utilizada para o transporte dos pintinhos; 
 Carrinho de mão: utilizado para retirar a cama de frango e as aves mortas, também levam a ração nele; 
Pulverizador: utilizado para fazer a sanidade do local, mais comum bomba costal.
NUTRIÇÃO
Em toda criação animal que visa a produção, o conhecimento de aspectos nutricionais é fundamental. Aves bem alimentadas apresentam-se saudáveis, resistentes às doenças e com bons índices de produção. As aves necessitam de proteínas, energia, vitaminas e aminoácidos e minerais, dependendo da fase da criação e produção.
· Água: o corpo de uma ave é constituído por 70% de água e os ovos são compostos por aproximadamente por 65%. Devem ter um abastecimento de agua fresca e limpa. É de extrema importância para o controle da temperatura corporal nos climas quentes.As aves necessitam de muito mais água com temperaturas altas do que baixa. E a falta de água leva rapidamente a morte devido ao sobreaquecimento. 
· Proteína: os nutrientes proteicos são responsáveis pela formação dos músculos e demais tecidos dos organismos do animal. Suas fontes mais comuns é o farelo de oleaginosas, gramíneas e leguminosas.
· Energia: os nutrientes energéticos são responsáveis pelo funcionamento da função metabólica do organismo animal, atuando para diversos processos ou funções para crescimento e produção
· Vitaminas e aminoácidos: vão regular as diferentes funções do corpo animal. A falta de vitaminas e aminoácidos causa doenças como raquitismo e problemas de empenamento, canibalismo, entre outros. As fontes naturais, é as forragens verdes. Outras fontes de vitaminas e aminoácidos são os premixes ou núcleo.
· Mineiras: regulam diversas funções dos organismos animal, como: formação dos esqueletos, crescimento, digestão e reprodução. Poedeiras necessitam de 4kg de cálcio diário para formação da casca de ovo. Farinha de osso é um suplemento utilizado na dieta dos pintos e frangos em crescimento. No caso das poedeiras as necessidades adicionais de cálcio são proporcionadas por cascas de ostras trituradas, que são separadas da ração ou por farinha de calcário que é adicionada a dieta.
· Alimentos alternativos: resíduos industriais (cevada, polpa de frutos, raspa de mandioca, etc.) os alimentos alternativos devem ser fornecidos após o período de adaptação dentro das limitações para cada fase de criação. 
· Ração balanceada: é dívida em produção proteica, vitaminas, aminoácidos e minerais, tende a suprir todas as necessidades de crescimento de produção. 
· Reprodução: 100 a 150 gramas por ave dependendo do tamanho e do seu peso. 
· Criação: fornecida à vontade e os pintos comem entre 15 e 40 gramas por dia. 
· Recria: a ração, fornecida à vontade, representa um consumo aproximado de 60 a 70 gramas por cabeça por dia.
· Terminação: a ração, também fornecida à vontade, representa um consumo médio aproximadamente de 90 gramas por cabeça por dia.
REPRODUÇÃO E MANEJO DE INCUBAÇÃO
Nessa fase é importante: trocar de galo a cada 6 meses, adquirir o animal 40 dias antes, mantê-lo isolado e observar a incidência de doenças, observar o seu interesse pelas fêmeas, não utilizar galos velhos, descartar as galinhas mais velhas.
 Manter esses animais juntos durante a época reprodutiva é fundamental para garantir o cobrimento de todas as galinhas. Após a galinha ficar choca transfira ela para outro compartimento e mantenha até que comece a botar seus ovos.
· Incubação dos ovos: é necessário a escolha de galinhas dóceis, mestiças, porte médio a grande e deixá-las num ninho dentro do cercado, fornecer água fresca sempre e evitar barulho, umidade, sol e abafamento;
· Preparo do ninho: realizar a desinfecção, forrar com cama, não mexer no ovo e esperar até os 21 dias para ter certeza de que o ovo incubou;
· Manejo das chocadeiras: primeiramente o ideal é desinfectar, manter sempre bateria e gerador por perto pra quando acabar a energia não esfriar, preferir as do tipo horizontal, verificar os componentes, temperatura ideal 37,7° - 37,9°C; 
· Seleção e cuidados com os ovos incubados: ovos anormais (mais de uma gema, sem gema, sem casca), trincados ou com casca fina (deficit de cálcio), furados (muitas aves no mesmo ninho), tortos ou enrugados (aves estressadas), fino ou muito redondo (condição genética da ave) e sujos (coleta tardia, aves dormindo nos ninhos ou camas sujas).
PROGRAMA DE VACINAÇÃO
As aves devem ser vacinadas obrigatoriamente contra as doenças de Marek e Newcastle. Usualmente, os pintos já vêm vacinados contra a doença de Marek do incubatório, porém deve ser constatada, no certificado de sanidade avícola, a existência da aplicação da vacina de Newcastle. 
Caso os pintos não tenham sido vacinados contra a doença de Newcastle, deverá ser incluída no programa de vacinação, que conta com outras vacinas conforme tabela a seguir.
	Doença
	Via de aplicação
	Idade
	Reaplicação
	New Castle- vírus
	Ocular;
Água de beber;
Nasal.
	1 dia
	Anualmente 
	Bouba- vírus
	Membrana da asa.
	21 dias
	Anualmente
	Cólera e tifo (bactéria)
	Intramuscular (no peito)
	21 dias
	Anualmente
	Bronquite (vírus)
	Ocular;
Água de beber.
	1 dia
	Anualmente
	Coriza (bactéria)
	Intramuscular no peito
	35 dias
	Anualmente
	Gumboro (vírus)
	Ocular;
Água de beber.
	1 dia
	Anualmente
	Coccidiose-(protozoário)
	Medicação na ração não triturada
	1 dia
	
 Aplicação ocular. 
Aplicação IM.
 Aplicação membrana
da asa.
VALOR COMERCIAL
CARNE E OVOS
	Qualidade
	Preço
	Ovos caipira (produtor)
	R$10,00
	Ovos caipira (comércio)
	R$ 12,00
	Ovos de granja (comércio)
	R$ 8,00
	Ave
	Preço Kg vivo
	Preço Kg abatido
	Galinha caipira (produtor)
	R$22,90
	R$30,90
	Galinha caipira (comércio)
	R$26,90
	R$34,90
	Frango caipira (produtor)
	R$25,90
	R$33,90
	Frango caipira (comércio)
	R$28,90
	R$36,90
Valores referentes ao mercado de Bom Despacho-MG, pesquisa realiza com a participação do produtor José Marinho da Silva, produtor familiar, que acompanha os preços de referência da região. Valores referentes ao comércio, no qual foi pesquisado os valores que os comerciantes vendem para o consumidor. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Associação Nacional De Defesa Vegetal (Brasil). Manual De Uso Correto E Seguro De Produtos Fitossanitários/Agrotóxicos. 2. Ed. São Paulo: Linha Criativa, 2002. 28 p.
Silva, R. D. M.; Nakano, M. Sistema Caipira De Criação De Galinhas. Piracicaba: SEBRAE,1998. 110 p.
GESSULLI, O. P. Avicultura alternativa: Caipira “sistema ecologicamente correto” que busca o bem-estar animal e a qualidade do produto final.”. Porto Feliz: OPG Editores, 1999. 218 p.
https://institutoagro.com.br/galinha-caipira/
https://www.aval.org.br/pagina.php?post_id=30
CENTRO UNIVERSITARIO UNA BOM DESPACHO
MEDICINA VETERINARIA
7° PERIODO
GISLAINE AURESLINA ARAUJO
SISTEMA ALTERNATIVO: CRIAÇÃO DE CODORNAS
ATIVIDADE REFERENTE A PRIMEIRA ETAPA, DA MATERIA DE AVICULTURA, LECIONADA PELA PROFESSORA FLAVIA FERREIRA ARAUJO.
BOM DESPACHO
ABRIL 2020
RAÇAS
 A codorna europeia (Coturnix coturnix coturnix), possui plumagem nas cores bege, branca e marrom-escura.  ganho de peso entre 170 e 200g até os 21 dias de vida. Ovos grandes quando comparados aos da codorna japonesa, carne muito saborosa.
 A codorna americana (Colinus Virginianus), que possui uma faixa escura na cabeça. Já a fêmea possui marcas na tonalidade marrom, creme ou ocre. Medem em média 23 cm. Quanto à produção de ovos, produzem de 12 a 40 ovos, quando da época de reprodução. A incubação dos ovos ocorre de 23 a 24 dias. Podem ser criadas com outras aves em cativeiro (como agapornis, por exemplo).
 A codorna japonesa (Coturnix Coturnix japonica), é muito mansa e de fácil criação, adapta-se bem em regiões quentes e frias, mas a temperatura ideal para cria é de 21 a 25°C. Geralmente, a japonesa possui uma faixa bege na lateral da cabeça. Quanto à plumagem do corpo, esta varia nos mais diversos tons de bege, marrom e cinza-azulado. Pode pesar de 120 a 180g.
 A codorna chinesa (Coturnix adansonii), ideal para coabitar em viveiros com outras aves (como por exemplo calopsitas), é uma espécie de “faxineira”, pois se alimenta de sementes deixadas por outras aves e insetos invasores. O macho da espécie é o mais colorido entre todas as espécies de codorna conhecidas. Sua cabeça possui um tom azul intenso, que se torna mais claro, na plumagem superior, como se fosse um manto. Já na plumagem inferior, a coloração é marrom-avermelhada. São pequenas e apresentm cerca de 11 a 13cm. É uma ave de baixa postura, cerca de 6 a 10 ovos. 
 A codorna africana (Coturnix delegorguei), o macho possui um tipo de babador branco e preto no pescoço, o peito possui a cor marrom-avermelhada, com uma grande mancha negra no centro. Pode medir de 16 a 19cm. Não são sociáveis, devem ser criadas somente com codornas de sua espécie. É uma ave de baixa postura,cerca de 4 a 8 ovos no período de reprodução.
SISTEMA DE PRODUÇÃO
· Criação sobres camas: é um sistema de menor tecnologia, pois as aves são criadas em cima de materiais absorventes. Geralmente se usa camas de sabugo de milho picado, casca de arroz ou aparas de madeira. 
· Criação em gaiolas no sistema de baterias: é um sistema que se utiliza mais em fases de criação (15 a 35 dias) e na fase de postura. É um conjunto de 4 ou 5 gaiolas, uma sobre a outra, com espaçamento de madeira de 15 cm.
· 
Criação em gaiolas no sistema de escada: é um sistema bem moderno de criação, pois este sistema se tem o uso de gaiolas de arames galvanizado, são parecidos com os sistemas de bateria, se dar impressão de escadas. É mais recomendável de se usar, más é um sistema ide alto custo aos produtores de codornas.
FASES DE PRODUÇÃO
· Poedeiras:
Postura: 38 a 45 dias de vida;
Quantidade de ovos: 200 a 350 ovos por ano;
Depois de 10 meses as poedeiras, param de botar, devida a muda (troca de penas), a quantidade de ovos diminui depois de ano um ano botando.
· Codornas de corte:
Abate em 5 semanas de vida;
Alimentação para uma codorna de 1 a 35 dias é de 400g;
Para estar apta ao abate, precisa pesar de 200 a 400g.
MANEJO DE FILHOTES
Decorridas as primeiras 24 horas da eclosão, os pintinhos devem receber aquecimento, ração e água à vontade. A temperatura inicial de criação deve ser 38ºC. A partir do terceiro dia de vida, procede-se à redução diária de 1ºC até que a temperatura se torne ambiente. O piso da criadeira é forrado com papel durante os três primeiros dias de vida. A ração será distribuída na própria forração de papel por sobre o piso, nos três primeiros dias. Depois oferecida em cochos do tipo bandeja. Os bebedouros devem ser lavados e sua água trocada, no mínimo, duas vezes ao dia.
· Monitoramento da temperatura: 
Deve ser mantida uma lâmpada de 60W acima dos filhotes, mantendo-a pelo menos 90cm acima dos pintinhos. A luz deve ficar acesa 24 horas por dia, para aquecer os filhotes. A temperatura ideal para ser mantida é de 29,5 a 32°C durante as primeiras semanas de vida das codornas. Quando estiverem totalmente cobertas por penas, as codorninhas já podem ser retiradas da fonte de calor. 
· Cuidados após o nascimento: 
O espaço em que a ave vai ficar é chamado de criadeira. É uma gaiola diferente onde devem estar apenas aves após a exclusão. Isso evita que as aves criem uma competição por comida com as adultas e acabem em brigas ou morrer de fome. Mesmo com o criador bastante atento para repor a ração, diversos problemas podem surgir com esta convivência que devem ser evitados. 
A higiene no criadouro é crucial nos primeiros dias para evitar que o sistema imunológico frágil deste animal faça com que ela morra. Para evitar tal problema o criador deve forrar o piso da criadeira com papel em seus três primeiros dias de vida.
· Alimentação:
As codornas devem ser alimentadas com rações especiais para filhotes até 8 semanadas de idades, depois podem ser suplementadas com ração para adultos. Para serem incentivadas a beber água deve usar uma seringa dispersora de água, não se deve usar tigelas com água, pois os filhotes podem se molhar facilmente (e perdem o calor do corpo) ou podem afogar.
A ração deve ser colocada não em potes, mas no piso da gaiola forrada para que a ave tenha total liberdade de pegar o seu alimento quando e como quiser. O bebedouro deve ficar em sua altura, lembrando que o pintinho de codorna é bem menor que uma ave normal, e deve ter sua água trocada ao menos duas vezes no mesmo dia.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
· Estrutura:
Basicamente a estrutura deve conter uma grade disponibilidade de área, água e um clima adequado. A estrutura deverá ser construída em função das exigências ambientais das aves, proporcionado ótima condição de conforto para que estas expressem ao máximo seu potencial genético de produção.
· Instalações:
Depende do tipo de criação (comercial ou doméstica), porém há algumas coisas em comum. 
· Galpões fechados nas laterais: apresenta um alto custo, além do que não podem ser muito grandes e largos, pois dificultam a circulação de ar, recomenda-se que se tenha várias janelas.
· Galpões abertos nas laterais: apresentam maior economia quando implantados em regiões de alta temperatura, porém, deve-se controlar a temperatura durante o inverno. Este tipo de instalação exige telas nas laterais, a fim de evitar a fuga das aves e impedir a entrada de predadores.
· Telhados: influencia na temperatura interna do galpão, as telhas de barro oferta, maior conforto térmico, contudo, exigem mais gasto com madeiramento, por outro lado, as telhas de cimento amianto são de custo mais baixo, mas, aumentam a temperatura interna.
· Piso: pode ser de cimento rústico, deve apresentar uma pequena declividade.
· Equipamentos:
 Gaiolas de postura: possibilita um melhor controle produtivo das aves, recomenda-se as gaiolas de arame galvanizado, são padronizadas nas medidas 100cm X 30cm (comporta 30 aves) ou 100cm X 40cm (comporta 40 aves), com duas ou três repartições. Pode-se utilizar gaiolas de madeira (com fundo de arame), tem como vantagem o baixo custo.
Gaiolas de recria: são utilizadas na fase intermediária de crescimento. As aves são alojadas com 15 dias de vida e saem quando atingem os 35 dias.
 Gaiolas para codornas de corte: são de tamanho 100x40cm.
 Comedouro: mais utilizados horizontais com furos, para evitar desperdícios, geralmente vem com as gaiolas.
 Bebedouro: o mais comum é o do tipo nipple, pois possibilita obter melhor qualidade da água, economia na sua administração e maior controle nos medicamentos.
 Chocadeira: muito útil, já que as codornas fêmeas abandonam seus ninhos ou morrem durante o período de incubação.
 Caixa e lâmpada: a caixa é necessária para manter os recém-nascidos confinados e a lâmpada é utilizada para o aquecimento.
NUTRIÇÃO
É de suma importância o manejo nutricional correto das codornas em cada fase de suas vidas, para se desenvolverem corretamente. Embora seja um processo de alimentação simples, é importante fornecer uma dieta balanceada e o tipo certo de alimento. Tem que ser de acordo com a idade e com a finalidade da criação da codorna (carnes ou ovos).
Composta basicamente por:
· Ração: após o nascimento, ficam 24 horas de jejum, pois durante esse período são alimentadas pelas substâncias alimentícias existentes no saco vitelino, após esse período receberá ração á vontade. Esta ração contendo 26% de proteína bruta deverá ser oferecida à ave até a idade de 45 dias, quando é levada ao abate ou para a produção de ovos. O consumo estimado no período é de 500 gramas por aves. A partir de 45 dias, as fêmeas receberão a ração de postura com cerca de 23% de proteína bruta. Devem ser oferecidos, diariamente, entre 30 a 35 gramas desta ração por ave. A ração deve ser armazenada em local seco e fresco, não ter contato direto da embalagem com o piso e não ser guardada por período superior a 30 dias. Deve-se evitar, ainda, que seja atacada por roedores.
· Água: deve ser potável e servida sempre a vontade em todas as fases. 
· Fase de cria: 1 a 21 dias de vida, durante esse período, devem receber a ração inicial que deve ser rica em proteínas, ou seja, de 26 a 30% desse elemento. Com 15 a 20 dias, devem receber uma ração com um teor de proteínas de 20 a 25 ou até 28%, ou seja, a ração de crescimento.
· Fase de recria: 22 a 35 dias de vida, as rações para essas aves devem ter as percentagens adequadas de proteínas, pois percentagens menores diminuem a produção e maiores, embora a postura possa aumentar, concorrem para menor percentagem de eclosão e para o aparecimento de inapetência, paralisias, etc.
· Produção: 36 dias ao final do período produtivo, é a mesma ração ofertada no período de cria. 
REPRODUÇÃO E MANEJO DA INCUBAÇÃO
· Reprodução:
Os machos que dividem a mesma gaiola devem ter tamanho igual, para não haver dominadores e dominados. Assim a disputa pelas fêmeas fica mais equilibrada. Se um macho estiver sendo dominado(apanhando dos outros), deve-se trocá-lo de compartimento. Mas, se não haver esse problema, não é aconselhável mudar constantemente os machos de gaiolas, nem ficar pondo e tirando os machos da gaiola das fêmeas, porque isso gera estresse.
O acasalamento pode ocorrer durante o ano inteiro e se dá na proporção de 1 macho para cinco fêmeas. O macho deve ficar 12 horas com a fêmea; depois é isolado 24 horas, para, em seguida, se acasalar com outras fêmeas. É aconselhável que as fêmeas já fertilizadas fiquem distantes dos machos, pois as suas "cantadas" insistentes estressam as aves e acabam prejudicando a sua produção. Os ovos devem ser armazenados a uma temperatura entre 10 e 16 graus e com umidade relativa entre 75 e 80%, por um período máximo de 12 dias. A incubação dura 16 dias.
 A fêmea inicia o período de reprodução entre 35 e 42 dias de vida, enquanto o macho aos 75 a 90 dias.
As fêmeas põem em média um ovo por dia, sendo que 90% deles são fecundados.
As fêmeas não devem ser utilizadas como reprodutoras por mais de um ano, pois a partir daí a produção entra em declínio e a qualidade dos embriões fica comprometido.
· Incubação dos ovos:
Os ovos destinados à incubação serão mantidos em ambiente fresco, arejado e nunca por um período superior a 7 dias.
A melhor forma de encubar os ovos para garantir um número alto de ovos férteis é em uma incubadora. Isso porque este método garante quase 100% de fertilização e aproveitamento da ave.
Algumas pessoas costumam usar pombos ou galinhas para encubar os ovos, mas não é um método de excelente aproveitamento das aves. O melhor mesmo é usar uma incubadora, que garante uma temperatura ideal e um maior aproveitamento, potencializando o lucro do criador de codornas.
Para garantir ovos fecundados, deve-se aguardar uma semana após os ovos que serão levados à incubadora. Ovos e filhotes de codornas na incubadora.
VACINAÇÃO
As codornas devem ser vacinadas contra as doenças de Newcastle e Coriza, por se constituírem naquelas de maior importância econômica.
	
	Vacinação de Newcastle.
	
	
	Dose
	Idade
	Via de administração
	Amostra
	1° 
	21 dias
	Via ocular, uma gota no olho.
	Vacina vírus vivo. Amostra La Sota
	2°
	45 dias
	Injetável no músculo do peito ou subcutânea.
	Vacina vírus morto. Oleosa. 
			
	
	Vacinação de Coriza Infecciosa
	
	
	Dose
	Idade
	Via de administração
	Amostra
	1° 
	28 dias
	Injetável no músculo do peito ou subcutânea.
	Vacina amostra morta. 
	2°
	45 dias
	Injetável no músculo do peito ou subcutânea
	Vacina amostra morto. Oleosa. 
Vermifugação: Aos 30 dias de idade, vermifugar as aves, através da ração, com drogas à base de mebendazole. Repetir a medicação 3 semanas após. A dosagem deverá ser o dobro daquela recomendada a galinhas.
VALOR COMERCIAL:
CARNE E OVOS
	Origem
	Preço
	Ovos de codorna (produtor)
	R$2,70
	Ovos de codorna (comércio)
	R$3,58
	Tipo
	Preço
	Codorna viva
	R$3,00 por cabeça
	Codorna abatida
	R$30,00 kg
Valores referents ao mercado de Pará de Minas-MG, pesquisa realzada com Luizimar Lacerda, criador doméstico de codornas japonesas e codornas chinesas. Valores referentes ao comércio de Bom Despacho-MG.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Criar%20codornas.pdf
https://www.cpt.com.br/cursos-avicultura/artigos/especies-de-codornas-europeia-americana-japonesa-chinesa-e-africana
https://www.ehow.com.br/criar-filhotes-codorna-como_333350/
http://wwwcodornasltda.blogspot.com/p/reproducao.html
https://codorna.blog.br/instalacoes

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