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Competência linguística é um termo que denomina a capacidade do usuário linguísticas significativas

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Competência linguística é um termo que denomina a capacidade do usuário da língua de produzir e entender um número infinito de sequências linguísticas significativas, que são denominadas sentenças, frases ou enunciados, a partir de um número finito de regras e estruturas.
A competência comunicativa é a capacidade do usuário da língua de produzir e compreender textos adequados à produção de efeitos de sentido desejados em situações específicas e concretas de interação comunicativa.
Escutar, falar, ler e escrever são quatro habilidades básicas que nos permitem agir socialmente no uso da língua. Ou seja, essas são as habilidades linguísticas que as pessoas desenvolvem ao se relacionarem e comunicarem umas com as outras.
De maneira geral, os textos jornalísticos são os que mais fazem uso dos argumentos de provas concretas. ... A argumentação de competência linguística é aquela na qual o enunciado faz uso de uma linguagem adequada ao público que irá receber esta informação, de forma que sua compreensão seja muito mais fácil
As competências linguísticas e comunicativas que devem ser levadas em contas ao elaborar um texto digital é a presença de coerência e coesão, bem como, o uso da norma culta da língua portuguesa.
COMPETÊNCIA GRAMATICAL E TEXTUAL. A competência gramatical ou lingüística diz respeito à capacidade do falante, de uma determinada língua, de produzir seqüências linguísticas inteligíveis que possibilitem a comunicação entre os indivíduos.
Competência textual é a capacidade que alguém adquire pela prática constante e persistente em busca de uma expressão adequada. Escrever bem para prova e concurso é questão técnica. Talvez seja necessário ter dom para produzir literatura ou poesia. No entanto, não é o caso para uma prova.
A competência linguística como um bem cultural representa o arremate das ideias que aqui serão abordadas, visto que o discurso ora em evidência se mostra a serviço do ensino da língua culta, tendo como instrumento a gramática normativa, como mais uma dentre as muitas possibilidades de uso da língua.
Estamos nos referindo, pois, à concepção que deve se atribuir à gramática mediante o contexto escolar, haja vista que ela não pode ser “encarada” como uma camisa de força, mas sim como instrumento cuja finalidade é a de tão somente aprimorar a competência linguística do falante, representada por aquela que chamamos de gramática internalizada.
Ora, quando o educando chega a frequentar a escola, ele já possui um conhecimento do conjunto de regras da língua por ele dominada, mesmo que de forma inconsciente. Assim, possivelmente ele não utilizará discursos como “já escola vou eu à”, mas sim “eu já vou à escola”. Percebe-se que, mesmo sem manter contato com as técnicas que se impõem ao padrão formal, esse usuário já domina aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da língua em si.
Pois bem, partindo do princípio de tal existência (gramática internalizada), chegamos ao ápice de nossa discussão: como tem sido o ensino do professor de Língua Portuguesa em sala de aula? Sabe-se que, com os avanços dos estudos linguísticos, a noção de “erro” em língua se revestiu de uma nova roupagem, dadas as múltiplas possibilidades linguísticas que se aplicam a situações interacionais também distintas. 
Caro (a) educador (a), procurando dar maior ênfase a essa discussão, seria interessante aliá-la a outro texto já existente nesse canal, “Língua culta como variedade de prestígio”, o qual explora essa questão a partir de dois elementos tidos como relevantes: “adequabilidade e aceitabilidade”. Ambos são indissociáveis, visto que temos de adequar nosso linguajar às diversas circunstâncias sociocomunicativas que norteiam nossa vida. Existem contextos em que não nos é permitido o uso de um tom coloquial (adequabilidade), assim como existem outros em que tal posicionamento se faz necessário (aceitabilidade)
O título que ora se evidencia nos contextualiza a uma relevante questão: o fato de as práticas educativas priorizarem apenas a gramática normativa e não darem enfoque também às demais variedades linguísticas.
Nesse sentido, antes de prosseguirmos com a discussão em pauta, ater-nos-emos a algumas imagens, por sinal, um tanto quanto pertinentes:
 
Em se tratando de tais práticas, um fator de extrema relevância parece “emergir” dentre a discussão formada – o fato de que o aluno, enquanto aprendiz dos compêndios gramaticais, traz junto de si o que denominamos de gramática internalizada. Essa, por sua vez, representa o fruto de suas relações com o meio em que vive, ou seja, de acordo com suas experiências linguísticas, ele já possui um conceito predeterminado acerca das leis combinatórias que norteiam a língua, ainda que ausentes de quaisquer formalismos. 
Dessa forma, retomemos ao segundo exemplo, no qual o anunciador, mesmo demonstrando não ter muito domínio acerca dos fatos gramaticais, deixou evidenciadas algumas marcas notórias, tais como a construção de todos enunciados contendo um sujeito e um predicado:
“Nóis erra” / “Quem reclamá”/ “Nóis expulsa”.
Partindo dessa premissa, torna-se importante repensarmos algumas posturas no que se refere à concepção da variedade padrão da linguagem, a começar pela análise do esquema a seguir:   
 
  
A partir do esquema em questão, podemos aliá-lo aos exemplos anteriormente mencionados, visto que eles não se encontram adequados tendo em vista a variedade linguística padrão, contudo, concebem-se como aceitos em outras situações de interlocução, pois essa, independente de quaisquer fatores, materializou-se.
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Assim sendo, faz-se necessário que o educador se preste ao exercício de evidenciar uma simples comparação, uma vez manifestada entre o uso da língua e nossos trajes diários. Ora, adequamo-los de acordo com as distintas situações cotidianas, desde as mais simples (como é o caso de irmos ao clube, por exemplo), até as mais complexas (como, por exemplo, um traje relativo a uma solenidade formal). Há situações nas quais a adequabilidade se torna requisito fundamental, como é o caso da linguagem escrita, vista sob todos os sentidos, compreendendo desde uma redação até uma entrevista de emprego, ou um exame de vestibular e/ou concurso.
É importante também salientar que estamos inseridos em uma sociedade letrada e, como tal, apropriar-se das regras que regem a língua é, sobretudo, apropriar-se de um bem cultural, uma vez que esse domínio contribui de forma significativa para aumentar o poder de persuasão de todo falante.
Mas, enfim, qual postura o aluno deverá assumir diante da linguagem coloquial e demais registros? De desprezo? Obviamente que não, uma vez que representam as demais variedades linguísticas utilizadas como meio de interação. Para tanto, como sugestão, o educador pode apoiar-se na criação artística de Oswald de Andrade, intitulada “Pronominais”, e fazer dela base para apontamentos posteriores, os quais revelem essa noção voltada para as tantas variações:
É importante estabelecer a relação que a competência linguística tem com a competência comunicativa, embora Trask (2011) as expõe com única e mesma coisa, deixando apenas uma breve lacuna lógica para dizermos que a primeira está contida na segunda. Bachman (1999) também coloca a competência linguística como parte fundamental da competência comunicativa. Visto esse detalhe, partiremos para tratar da competência linguística.
            De acordo com Bachman (1999), a competência linguística se divide em duas: a competência organizativa e a competência pragmática. É no interior da primeira que se situam as competência gramatical e competência textual. Como se fosse um esquema arborescente, delas brotariam usos que lhes conformam. A competência gramatical refere-se ao uso dos fonemas e grafemas, desses para formar lexemas. Em tal contínuo, os morfemas empregados nas modificações lexicais com a qual concorre a sintaxe. Aqui, então,estão os níveis fonético/fonológico, lexical/morfológico e sintático.
            Contemplam a competência textual:atipologia textual, os gêneros textuais e seus constituintes, coesão, coerência, informatividade, situacionalidade, intertextualidade, intencionalidade e aceitabilidade.Os 7 compõem a organização retorica e argumentativa do texto, de maneira a formarem um evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, sociais e cognitivas.
            Ainda segundo Bachman (1999), estão alojadas na competência pragmática a competência ilocucionária e a competência sociolinguística. Em ambas competem os aspectos sociocognitivos da linguagem. Na primeira as funções intelectivas: função ideacional, função manipulativa, função interpretativa e funções imaginativas. Enquanto que na segunda, que prevê o conhecimento de coisas tais como o modo de começar e terminar conversações, como e quando ser polido e como dirigir-se às pessoas (TRASK, 2011), tem-se a sensibilidade dialetal, sensibilidade aos registros da língua, a sensibilidade à naturalidade e os referentes culturais. 
            Poderíamos, grosso modo, sintetizar a competência linguística como sendo a competência leitora, a competência falante e ouvinte, a competência composicional de textos e a competência plurilíngue e pluricultural que todos os falantes de uma língua têm em graus variados.
(Não se esqueça de citar a o artigo quando usá-lo)

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