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resumo Leonardo Benevolo história da cidade cap. 11

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Estudo e resumo sobre o livro “História da Cidade – L. Benevolo”
Capítulo 11: As Capitais da Europa Barroca (Página 503 – 551)
Apresentação da obra:
O livro escrito por Leonardo Benevolo, publicado em 1980, e expende sobre a história arquitetônica das cidades do mundo antigo contextualizando o período e acontecimentos que o autor mais considerava relevantes e que tiveram grande peso na caracterização da arquitetura de um período da história.
Estrutura do texto:
O capítulo em específico se divide em introdução que dá uma breve contextualização do cenário político econômico da Europa, e em seguida a caracterização da evolução arquitetônica das capitais europeias Paris (França), Viena (Áustria), Turim (Norte da Itália), Nápoles (sul da Itália), Amsterdã (Holanda), Londres (Inglaterra), nessa ordem.
Introdução:
“Nos primeiros decênios do século XVII, a crise econômica, a crise da classe dirigente renascentista e a formação da pesquisa cientifica moderna fazem mudar os métodos da projeção e da gestão urbana”, assim como a arte, que perde seu caráter de método individual para buscar um controle mais acurado sobre o ambiente natural e artificial. Estudando as qualidades mais subjetivas, esse novo modelo da cultura artística que tem como base o classicismo, acaba por gerar diversos projetos em escalas monumentais que não puderam ser implementadas nas áreas já mais densamente povoadas.
Paris
	Durante o período da renascença a coroa residia na cidade de Loire, e após 1528 se estabelecem em Paris, que era dividido em três partes a cité, université e ville.
	 No século XVI Paris chega a 200.000 ou 300.000 habitantes, mas devido a guerras de 1589 a 1594 Henrique IV conquista a cidade arruinada e despovoada. Durante seu reinado, se inicia um programa de obras públicas, que amplia os muros, reorganiza as ruas e instalações de aquedutos e esgotos, abre novas praças como a Praça Real, a Place Dauphine e a Place de France, amplia o poço do Louvre e constrói uma nova residência sub-urbana em Saint-Germain.
	Durante o reinado de Luís XIII o programa é interrompido por uma série de guerras durante a primeira metade do século XVII até serem retomadas por especuladores particulares, que constroem bairros inteiros na ilha de São Luís.
	Nesse meio tempo a nova cultura artística, descrita na introdução, por meio de um rigoroso controle do ambiente passa a criar grandes arranjos unitários de escalas monumentais sendo o primeiro destes a residência Vaux que possui um jardim simétrico e regular até a linha do horizonte, projeto que só foi possível graças a uma ampla colaboração coletiva, com numerosos especialistas guiados por um pequeno número de coordenadores e somas inimagináveis de capital. Após sua inauguração, o rei Luís XVI prende o proprietário e “confisca” sua equipe de artistas.
 	O programa de obras públicas toma sequência com iniciativa da coroa, que não possui meios para transformar em larga escala o antigo povoado, tendo apenas interferências pontuais, como o novo arranjo do Louvre, a Place des Victoires, Place Vendôme, o Palácio dos Invalides. 
	O constante crescimento da periferia culmina nas derrubadas das antigas fortificações, que em seus lugares dão origem a boulevards. Paris se torna uma cidade aberta, com zonas verdes e zonas construídas chegando assim 500.000 habitantes.
	Após os obstáculos construtivos na zona já urbanizada de Paris o rei Luís XIV abandona o Louvre e leva sua corte para o palácio de Versalhes que progressivamente se torna centro de uma capital artificial, modelo arquitetônico para muitos posteriores e símbolo do poder absoluto do rei.
Viena
	Em 1683 o império de Habsburgos se estabelece em Viena após a batalha de Kahlenberg. A cidadela cresce rapidamente sendo necessário a construção de mais dois novos cinturões de muros externos subsequentes ao preenchimento do anterior, dentro primeira faixa construída para além da cidade velha onde reside o soberano, compreendendo residências como o palácio de Belvedere e o palácio de Liechtenstein.
	Em 1690 aos moldes do palácio Versalhes o rei inicia a construção do castelo de Schönbrunn uma residência suburbana projetada por Fischer von Erlach.
Turim
Com suas ruas em tabuleiro, seguindo a cidade romana, e acrescido de uma cidadela pentagonal, Turim, a partir 1620 recebe constantes projetos de ampliação a cada um período de meio século aproximadamente. O autor cita também algumas edificações feitas na época como a capela do Sudário, a igreja de S. Lourenço, o palácio Carignano, a basílica de Superga e a residência de caça de Stupinigi, que foram importantes para caracterização a arquitetura da cidade. 
Nápoles
Tão como Turim, Nápoles a cidade Italiana mais populosa do século XVII, mantinha suas ruas em tabuleiro greco-romano. 
	Governados pelo rei Carlos de Bourbon no século XVIII, se torna um estado independente que tenta realizar um arranjo ordenado da cidade modernizando o porto, arranjando as ruas suburbanas, construindo novos edifícios públicos como o tribunal da Saúde e o Albergue dos pobres, assim como também a Villa de Capodimonte e a grande Villa de Caserta. Mas mesmo com todas essas intervenções não foi o suficiente para organizar a cidade que continuava a expandir desordenadamente.
Amsterdã
	Administrada coletivamente pela burguesia mercantil, Amsterdã era uma república independente com leis e instituições próprias, o que foi de suma importância para seu florescimento como centro do comércio e da atividade bancária europeia.
	Após 1578, conquistada por Guilherme, o Taciturno, a cidade portuária é ampliada seus muros são derrubados para criação de um novo mais externo segundo as regras militares modernas.
	No século XVII são feitos um parque público e a ampliação do canteiro naval assim como três novos canais concêntricos traçados com uma série de troncos retilíneos que tornaram os lotes mais uniformes.
As mudanças deram a cidade ambientes de mais vida, seus terrenos eram tidos como locais de trabalhos e moradia, pertencentes aos cidadãos e não a um soberano, se tornando nos séculos XIX e XX um modelo urbanístico a ser seguido.
Londres
	Durante a idade média e o período que compreende a renascença na Inglaterra, Londres se dividia em duas partes: Westminster, sede do governo e parlamento; city, o centro comercial.
	Em 1666, grande parte da city e metade da periferia ocidental foram destruídos por um incêndio, a monarquia enfraquecida após sua reconstituição tenta reconstruir a capital segundo um plano unitário, que sem sucesso, apenas conseguem alargar as ruas principais e regular as alturas das novas casas construídas
	Em 1689, Londres substitui Amsterdã como centro do comércio e da finança mundial, até se tornar a maior cidade da Europa, sendo a primeira cidade ocidental a chegar a um milhão de habitantes no século XVIII. Esse grande crescimento, tem como um de seus fatores a diferença com que a cidade administra seu espaço urbano, sendo ela independente das intervenções do governo ou de uma classe dominante. A forma da cidade se altera segundo pequenas iniciativas promovidas pelos proprietários do lote do terreno, sendo eles nobres ou burgueses, alternados entre espaços verdes, públicos ou particulares.
Análise Crítica:
	 A leitura de fácil entendimento, não necessita ter conhecimento prévio para ser compreendida, em sua introdução, é contextualizado a época que será retratada durante todo o capítulo, que possui um grande acervo de imagens e grande riqueza de detalhes com que é descrita formação das cidades, demonstrando grande conhecimento e extensa pesquisa sobre o assunto pelo autor.
	No capítulo é discutido a importância que arquitetura tem dentro de um contexto social sendo um reflexo das relações socioeconômicas dentro das cidades abordadas. Um dos tópicos foram as intervenções feitas na paisagem, que devido ao crescimento econômico e populacional tiveram suma importância para a expansão do território e caracterização das cidades europeias, também refletindo sobre problemas ocorridos que ecoaram até os dias atuais.Logo é possível perceber que trata-se de uma obra que alavanca o entendimento sobre o desenvolvimento das capitais da Europa barroca, servindo de base para discussão do tema, e que vale ser utilizado tanto por profissionais quanto estudantes de graduação e pós-graduação na área de arquitetura e urbanismo como material de pesquisas, agregando credibilidade aos estudos.
Biografia:
	Escritor, arquiteto, historiador da arte, professor universitário e vencedor do prêmio Ordem do Mérito da República Italiana, Leonardo Benevolo nasceu dia 25 de setembro de 1923, em Orta San Giulio na Itália e faleceu dia 5 de janeiro de 2017 com 93 anos.
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Série: 5°Semestre
Prof° Fernanda Militelli
Integrantes do grupo:
Abner Casella 			RA: D56CDA-9
Amanda Montovani 		RA: D6635I-2 
Amanda Peixe 			RA: D77FBC-4
Luiz Gustavo 			RA: D77FEF-0
Victor Tinen 				RA: N32935-1
Veruska Lima 			RA: N339CD-4
Weslley Oliveira 			RA: N348CB-7

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