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A assessoria de imprensa e a persuasão

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Introdução
	À medida que sociedade vai evoluindo, as técnicas de comunicação ganharam motivações e desejos bem mais sofisticadas. 
	A partir do século XIX, as ações de comunicação ganharam maior consistência e complexidade enquanto meio de persuasão ao serviço de indivíduos ou entidades com relevância social. 
	Influenciar a opinião pública, tornou-se o principal propósito da assessoria de imprensa, variando as estratégias e técnicas para o conseguir de forma eficaz. 
A assessoria de imprensa e a persuasão
	A partir do século XIX, as ações de comunicação ganharam maior consistência e complexidade enquanto meio de persuasão ao serviço de indivíduos ou entidades com relevância social. 
	
	Persuadir é o ato consciente e intencional de comunicar e influenciar. Persuasão baseia-se no debate, discussão e na consideração de opções; mas, pode ser vista também como uma arte de influenciar, visto que toda a comunicação é uma tentativa de influência. Por isso, comunicar e influenciar formam uma única e mesma ação. Influenciar a opinião pública, tornou-se o principal propósito da assessoria de imprensa, variando as estratégias e técnicas para o conseguir de forma eficaz.	
	A função da assessoria de imprensa como parte da estratégia de marketing e comunicação é, muito mais do que apenas promover uma boa imagem, mas consolidar a marca no mercado de diferentes maneiras.
	Como a imprensa possui um grande poder de persuasão e de convencimento já notório, a assessoria de imprensa age como uma ponte entre a empresa e esse canal, fazendo a empresa “aparecer” para o mundo. Assim, além de construir uma narrativa positiva para superar a concorrência em sua utilidade e funcionalidade, a assessoria de imprensa consegue expandir o reconhecimento da marca para nichos específicos, mas também ampliados.
	É sabido o descomunal poder de persuasão que os meios de comunicação têm atualmente junto da sociedade: as manchetes dos jornais, as chamadas na TV, as notícias instantâneas na internet, os comentários nas emissoras de rádio, todos esses ‘suportes’ do campo mediático ganham imediata repercussão, alastrando-se pela sociedade com velocidade alucinante.
	
	Já Sigmund Freud (1856-1939) disse que o inconsciente é algo que fica escondido em cada um, mas que se manifesta sem sabermos nos comportamentos.
A pessoa que foi persuadida, pode até não concordar por completo com o seu persuasor, mas acaba por “ir na onda”, de livre e espontânea vontade. 
	A persuasão é a capacidade de fazer alguém agir, utilizando qualquer tipo de técnica e meio de comunicação, ou seja, a persuasão ajuda a construir a autoridade de alguém sobre o outro. Essa tática apela para a vontade e para as emoções das pessoas.
	Na atualidade, a informação adquire cada vez mais um valor de troca. Assim, acontecimentos em que se acredita que sejam verídicos, que estejam a obedecer a uma ordem natural dos factos, podem ser resultado de artifícios planeados por certos indivíduos (como políticos, empresários, publicitários, assessores, marketeers, e até mesmo os próprios jornalistas), com finalidade a responder a pedido da sociedade ou criá-la. 
	A Folha (2001, p.45) recomenda que os jornalistas dispensem uma atenção cautelosa a assessores de imprensa, relações públicos e divulgadores, da mesma forma que fazem com os lobistas, ou seja, grupos de pressão formados para influencer pessoas com poder de decisão e de persuasão. 
É com o primeiro parágrafo da obra The invisible persuaders que David Michie (1998) interroga, a assessoria de imprensa: 
			“ Antes de ler o seu próximo jornal, assistir ao próximo noticiário 				televisivo ou desfolhar a próxima revista, pergunte a si mesmo: ‘Sei 				realmente donde veio a informação que vou digerir? Quem é quer que 				eu leia isto?’” (MICHIE, 1998, p. 1). 
De facto, o excerto acima publicado é convincente na forma como traduz as dúvidas, suspeitas, incertezas sobre a origem – e, consequentemente, sobre a veracidade – da informação que consumimos diariamente. É inquietante verificar que a célebre frase de Eça de Queirós – “sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia” – se aplica a muita da produção noticiosa atual, justamente a essa atividade tão oculta quanto omnipresente que é a assessoria de imprensa.
	Tal como Bárbara Tuchman afirma, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, as notícias não são um espelho da realidade, mas resultam de uma construção social e cultural com base no que é conseguido através das fontes. Assim, o que se pode verificar da notícia não é apenas aquilo que acontece no mundo real, mas também o tipo de relações profissionais, sociais e culturais que se estabelecem entre os jornalistas e as suas fontes. 
	 
	Para Fawkes (2006), há cinco conceitos-chave que determinam a eficácia da persuasão contemporânea: 1) A intenção que desencadeia o ato e que “se possível deve ser positivo e bem-intencionado”; 2) o livre arbítrio “sem constrangimentos”; 3) a verdade deve ser uma norma fundamental porque o oposto traz sempre prejuízo; 4) a autonomia das audiências porque o diálogo favorece a persuasão; e 5) a ética comunicacional porque aumenta a credibilidade da fonte. Assim, percebe-se que a assessoria de imprensa é uma atividade persuasora. Esta é uma atividade que produz qualquer informação favorável sobre algo ou alguém que vise estimular o interesse público ou procure aumentar a consciência sobre um determinado produto, serviço ou ideia. Ainda assim, o próprio jornalismo pode ser visto como uma atividade persuasora. 
Bibliografia
https://books.google.pt/books?id=FeyVAAAAQBAJ&pg=PT12&lpg=PT12&dq=a+persuas%C3%A3o+na+assessoria+de+imprensa&source=bl&ots=pXO0-pV5tA&sig=ACfU3U0YWB8c2xcRAsRlJMna3i7qx1PF3A&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjHtZOVp7TpAhUiAGMBHQp0D2wQ6AEwA3oECAkQAQ#v=onepage&q=a%20persuas%C3%A3o%20na%20assessoria%20de%20imprensa&f=false

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