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Caro(a) aluno(a), Nesta unidade, vimos que o Brasil é um mosaico étnico e multicultural. Dito de outra forma, nossos compatriotas participaram da formação do país em uma ampla gama de etnias e culturas. Entendemos que o professor deve não apenas respeitar essa diversidade em sua sala de aula, mas também discutir com os alunos acerca das diferenças culturais, religiosas e étnicas, a fim de prepará-los como cidadãos para a convivência em sociedade. Nesse sentido, buscando uma reflexão sobre a prática docente em sala de aula, discuta: Como o professor deve trabalhar a questão da pluralidade cultural no contexto escolar, considerando as referências que o aluno traz de casa, ou seja, a forma como pais e familiares educaram o estudante para lidar com as diferenças e diversidades que formam nosso país? Há muito o que ser discutido a respeito da formação docente, no que tange aos seus conhecimentos teóricos e a vivência prática. Atualmente, a instituição da universidade é a responsável pelo saber teórico pedagógico, enquanto que o estágio oferece uma ponte para a vivência prática. Essa vivência é essencial para a formação docente em sua totalidade. É a partir dessa experiência que o formando terá os seus primeiros contatos com a sala de aula, podendo observar e absorver a forma correta de ser profissional e agir, através de suas reflexões. Um dos aspectos de grande relevância dentro da sala de aula é a pluralidade cultural, considerando para isso as referências que são trazidas de casa pelo aluno. Neste aspecto, cabe ao docente exercer o seu papel de forma que respeite o aluno como sujeito produtor do seu conhecimento, e assim, conciliar o saber cientifico e o saber que é trazido de casa, contextualizando o ensino. O professor é o mediador entre o aprendiz e a realidade, atuando também para a transformação de todos, com objetivo de estabelecer o diálogo entre o aluno e a realidade. Rios (2001). O professor deve considerar o conhecimento trazido pelo seu aluno, propondo um conteúdo que tenha significado em sua vida. Dessa forma, respeitar o seu contexto, limitações e dificuldades, jamais permitindo que as diferenças sejam motivos de exclusão. De forma prática, para que a diversidade represente uma pauta sem entraves em sala de aula deve-se considerar a importância do envolvimento, autonomia e capacitação dos professores. Capellini e Macena (2018). Por fim, a autonomia dos professores é a questão principal para a atuação crítica em sala de aula, pois esses são os profissionais capazes de refletir através de técnicas e estratégicas para uma melhor docência que respeite a diversidade. Segundo Contreras (2002) a ação profissional para ser autônoma, deve ser sempre crítica. REFERÊNCIAS: RIOS, Terezinha Azeredo. Etica e Competência: Questões da nossa epoca. 20. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 128 p. v. 7. CAPELLINI, Vera Lúcia Messias Fialho; MACENA, Janaina de Oliveira. A DIVERSIDADE CULTURAL NA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DE PROFESSORES. Revista Educação e Fronteiras On-Line, Dourados / MS, ano 2018, v. 8, n. 22, p. 160-176, abr. 2018. CONTRERAS, Jose. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. 296 p.
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