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TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DA PERSONALIDADE

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TIP 
MODALIDADES (onde vê a resposta) 
→ áreas das manchas que o examinando viu sua resposta. 
 
MODALIDADES PRINCIPAIS 
→ se referem às respostas mais frequentes . 
● G – aspectos mais amplos 
● P – aspectos mais óbvios e concretos 
● p – capacidade de analisar detidamente os fatos. 
G (RESPOSTA GLOBAL) – respostas que utilizam a mancha toda. 
 
P (PORMENOR PRIMÁRIO) – respostas que utilizam parte da 
mancha, mas que são utilizadas pela maioria da população. 
 
p (PORMENOR SECUNDÁRIO) – respostas que utilizam parte da 
mancha, mas que não são escolhidos com tanta frequência. 
 
MODALIDADES SECUNDÁRIAS 
→ raridade de ocorrência 
→ variações subjetivas menos frequentes 
 
E (ESPAÇO) – respostas que se referem ao espaço em branco 
das manchas 
 
GE (GLOBAL COM ESPAÇO) – respostas que abrangem a 
mancha toda e também alguma região branca 
 
DETERMINANTES (como viu?). 
→ as características que ajudaram a construir a resposta. 
→ os determinantes são definidos na fase do inquérito 
→ “o que na mancha te levou a ver tal resposta?”. 
● FORMA – formato (contorno da mancha) 
● COR – quando as cores das manchas determinam as 
respostas (CORES COLORIDAS) 
● MOVIMENTO – se refere à cinestesia (percepção do 
movimento) projetada nas figuras → o examinando 
muitas vezes projeta em si o movimento ou a tensão. 
- M = movimento humano 
- m = movimento animal 
- m’ = movimento subjetivo 
 
● PERSPECTIVA – profundidade e distância. Ex: vejo uma 
mulher ao fundo e duas rochas na frente. 
● LUMINOSIDADE – diferente uso das tonalidades das 
manchas (branco, preto e cinza). 
 
CONTEÚDO (o que viu?). 
→ refere-se ao conteúdo visto pelo examinando como, por 
exemplo, um animal ou figura humana. 
→ conteúdo humano (H), parte humana (ph), animal (A) e parte 
animal (pa) tem mais relevância sobre os demais conteúdos. 
 
RESPOSTAS VULGARES (resposta comum ou não). 
→ se a resposta faz parte do conjunto de respostas vulgares. 
 
Todos esses aspectos têm que ser considerados para a avaliação 
e interpretação das respostas do examinando. 
 
HERMAN RORSCHACH: 
→ Nascido em Zurique – Suíça – em 1884 
→ Era muito interessado em um jogo que consiste em espirrar 
tinta na folha e dobrá-la para conseguir figuras singulares. 
→ Estudou medicina e se especializou em psiquiatria – teve 
professores psicanalistas renomados como Carl Jung. 
→ Primariamente afirma que seu texto seria um auxiliar de 
diagnóstico clínico. 
→ MÉTODO CRIADO EM 1911. – inicia suas investigações sobre a 
personalidade e interessa-se pelo trabalho de Hens que utilizava 
cartões com manchas para investigar respostas de pessoas 
normais e psicóticas. 
→ Atualmente é utilizado como técnica de avaliação da 
personalidade. 
→ Ele cria 15 pranchas em preto, preto e vermelho e colorido para 
explorar representações imaginárias mas por questões financeiras 
foram reduzidas para 10 pranchas e a impressão criou sombras nas 
manchas que também foram atribuídas interpretações. 
→ 10 PRANCHAS – EVOCAÇÃO DE IMAGENS MENTAIS – análise 
de memória, atenção, percepção, pensamento, emoção e 
comunicação. 
→ Psicodiagnóstico – livro com o propósito de definir os 
fundamentos do teste. 
 
Alguns campos que podem solicitar o teste: 
● Antropologia, Clínica, Psicologia Genética, Laudos 
Judiciários, Orientação Vocacional e Seleção e 
Integração Profissional. 
“A capacidade do indivíduo de reproduzir, associar, modificar, 
combinar e expressar as imagens obtidas a partir de dez cartões 
que constituem o psicodiagnóstico de Rorschach está diretamente 
relacionada à sua imaginação e ao seu comportamento criador. A 
imaginação não resulta de uma faculdade única, mas da ação 
conjunta das funções afetivas, conativas e intelectuais”. 
MATERIAL – pranchas do Rorschach (organizadas em ordem de I 
a X) viradas sobre a mesa, 1 cronômetro, 2 folhas de localização, 2 
canetas de cores diferentes, folhas de resposta em branco (média 
de 10). Tudo isso organizado pelo aplicador. 
APLICAÇÃO: 
1. Rapport – um ambiente e contato acolhedor 
2. Coleta de dados – idade, data de nascimento, 
naturalidade..... 
A aplicação divide-se em ASSOCIAÇÃO e INQUÉRITO 
Associação – fase de construção livre do examinando frente aos 
estímulos, estabelecer rapport satisfatório e dar as instruções: é 
preferível dizer manchas ao invés de cartões, não há respostas 
certas ou erradas. Entregar as pranchas em ordem – anotar o 
movimento da prancha que o examinando fizer usando os códigos: 
⋀ posição normal 
⋁ invertido – de cabeça para baixo 
> virada para direita 
< virada para a esquerda 
⟲ (espiral) quando dá um giro total na figura 
 
- anotar expressões faciais e corporais 
- anotar o tempo de reação inicial (quando ocorre a primeira 
resposta). 
- anotar a verbalização literal da resposta 
- não usar o gravador nunca 
- se houver apenas uma resposta estimular mais (procedimento 
pode ser feito até a prancha III) - estimulação 
- anotar o tempo total da prancha 
- colocar a prancha na mesa virada para baixo 
- podemos interromper o examinando se ele der muitas respostas 
ou demorar muito com a prancha 
- INIBIÇÃO – quando o examinando não consegue ver nada. 
(nesses casos após a prancha X será feita a REPASSAGEM) – as 
instruções da repassagem devem ser passadas com tranquilidade. 
 → quando a inibição ocorre em 1 ou até 3 pranchas: caso tenha 
sido entre a prancha I a VII mostrar somente as que houve inibição, 
caso tenha sido a frente da prancha VII, IX ou X repassar todas as 
pranchas. 
→ quando a inibição ocorre em mais de 3 pranchas repassar todo 
o teste. 
→ quando o número de respostas (10 pranchas) for inferior a 15 
repassar o teste todo 
→ quando mais das metades das respostas são concentradas em 
um único conceito (ex: figura humana) repassar todas as pranchas. 
- Quando mesmo após a repassagem ainda não houver respostas 
marcas REJEIÇÃO. 
 
Inquérito – perguntas sobre as associações feitas para 
compreender o processo de percepção do examinando. – mudar 
a cor da caneta para organizar melhor. Mostrar novamente as 
manchas e pedir para o examinando explicar cada uma das 
imagens que viu 
- mostrar o mapa de localização – anotar o contorno feito pelo 
examinando para obter a localização 
- quais características o fizeram ver aquela resposta 
- para nortear o inquérito construir hipóteses sobre os 
determinantes: FORMA, COR, LUMINOSIDADE, MOVIMENTO, 
PERSPECTIVA. 
 
ENCERRAMENTO 
→ proceder de maneira tranquila dando espaço para o examinando 
expor suas impressões. Agradecer sua participação e o 
acompanhar até a saída.. 
 
PERCEPÇÃO E PROJEÇÃO – FREUD 
→ o indivíduo atribui inconscientemente características de sua 
própria personalidade a outras pessoas. 
- Projeção como defesa: atribuir a outras pessoas e ao mundo 
externo impulsos, sentimentos e afetos indesejados → projeta o 
que não se quer ser. 
- Projeção como mecanismo normal: mecanismo habitual de 
abordar a realidade. 
HERANÇAS DA PSICANÁLISE 
→ valorização da subjetividade e aos aspectos afetivos e 
emocionais do sujeito. 
 
Introversão – ação de se voltar a si mesmo. 
Extratensão – orientação para o exterior. Contato mais externo. 
 
Para Rorschach a interpretação das pranchas se situa mais no 
processo perceptivo que imaginativo. 
→ baseia-se na ambiguidade do estímulo e na possibilidade de 
projetas. 
 
- Processo de elaboração na relação indivíduo → psicólogo → 
estímulo. 
● o estímulo (prancha) e a aplicação tem que adquirir um 
sentido para o sujeito. 
→ indivíduo acredita que o psicólogo terá condições de ajudá-lo a 
recuperar seu passado e a solução de seus problemas. 
A ambiguidade do estímulo reflete a indefinição do ser humano. 
→ por essa razão as respostas são dadas através de metáforas. 
→ o tipo de resposta irá depender da relação estabelecida e da 
estrutura da prancha. 
 
A aplicação de uma técnica projetiva é consideradauma 
psicoterapia em miniatura. 
→ toda resposta, comportamento e produção projetiva é produto 
de uma síntese pessoal. 
 
- As respostas do Rorschach mais significativas e reveladoras são 
aquelas determinadas pela sensibilidade afetiva que o faz efetuar 
uma viagem dentro de si. 
→ percepção visual, atenção, memória, pensamento, emoção e 
linguagem constituem processos indispensáveis para a construção 
da identidade subjetiva. 
 
 
ÉTICA NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
Avaliação psicológica é entendida como um processo técnico e 
científico de coleta de dados, estudo e interpretação de processos 
psicológicos. 
→ utiliza observação, dinâmicas, entrevistas e diversos testes além 
de considerar o contexto do sujeito. 
 
Testes com objetivos de mensurar: 
- inteligência, cognição, psicomotricidade, atenção, memória, 
percepção, emoção, afeto, motivação, personalidade e etc. 
 
PRINCÍPIOS 
→ atuar com responsabilidade e dignidade 
→ fará uso apenas de testes favoráveis ao CFP 
→ ser qualificado para aplicar os instrumentos de avaliação 
→ ambiente adequado para a avaliação 
 
- o uso de instrumentos de forma imprópria, com parecer 
desfavorável ou interpretação errônea caracteriza falta ética. 
→ resulta numa avaliação inadequada. Ex: sujeito assumir cargo sem 
ser qualificado 
 
Os dados empíricos de um teste devem ser revisados 
periodicamente. 
→ 15 anos para padronização 
→ 20 anos para validação e precisão 
 
→ guardar os documentos da avaliação 
→ proteger a integridade dos documentos 
→ não comercializar, publicar ou ensinar para aqueles que não 
sejam psicólogos. 
 
- Devolutiva da avaliação deve ser realizada de forma a promover 
o crescimento do indivíduo e não o contrário. 
→ evitar ser influenciado por valores pessoais 
→ utilizar linguagem adequada e incluir recomendações 
→ respeitar o direito do indivíduo em conhecer os resultados 
→ sempre fazer relatórios 
→ guardar os documentos por no mínimo 5 anos 
 
ERROS ÉTICOS NO USO DE TESTES PSICOLÓGICOS 
1. utilizar testes não aprovados pelo CFP 
2. usar cópia do teste 
3. não encarar a avaliação como processo 
4. não fazer entrevista 
5. adaptar o teste (mudar o tempo) 
6. não pedir a assinatura do cliente 
7. não registrar as informações 
8. aceitar remuneração incompatível 
9. não esclarecer o cliente sobre a avaliação 
10. não fazer entrevista devolutiva 
11. não se aperfeiçoar com o passar do tempo 
12. não guardar materiais por cinco anos 
 
ESTUDO DINÂMICO DO EGO MEDIANTE TÉCNICA DE RORSCHACH 
Cada pessoa percebe o mundo ao seu redor de maneira diferente. 
A mesma pessoa pode ter diferentes percepções de uma mesma 
coisa dependendo de seu estado fisiológico e psicológico. 
Diferencial de sensação e percepção 
Sensação – é a recepção de estímulos externos captados por 
algum dos cinco sentidos. A sensação que permite a existência dos 
estímulos. 
Percepção – é a interpretação da sensação. Associamos a 
sensação à memória e cognição para formar conceitos sobre o 
mundo. Ex: identificar que o som escutado é de uma voz humana. 
→ cada pessoa tem uma percepção do mundo. 
→ há cada nova informação a percepção muda. 
→ um objeto pode gerar múltiplas percepções ou percepção 
nenhuma. 
 
TEORIA DA GESTALT 
→ pessoas captam o sentido do mundo vendo elementos 
separados e combinando-os como um todo → Gestalt = dar forma 
→ teoria da percepção 
→ vemos as coisas sempre dentro de um conjunto de relações 
 
Percepção figura-fundo – o sistema visual simplifica uma cena 
como objeto principal e o resto se torna fundo. 
→ tudo aquilo que nos chama atenção é considerado figura 
→ o fundo é chamado de base 
GESTALT NÃO FECHADA – quando a pessoa não consegue 
definir figuras claras e nítidas 
 
A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE 
→ ID: princípio do prazer, gratificação imediata mesmo que produza 
consequências. 
→ SUPEREGO: se sente moralmente obrigado a se comportar de 
tal maneira, Componente moral e social da personalidade. 
→ EGO: opera a partir do princípio de realidade. Procura obter 
prazer e evitar a dor, mas de modo a se beneficiar a longo prazo. 
 
CARACTERÍSTICAS DO EGO 
→ parte consciente da mente – responsável por percepção, 
memória, sentimentos e sensações. Interação sujeito e ambiente. 
→ considerado como aparelho psíquico 
→ funções conscientes como – memória e percepção 
→ funções inconscientes como – mecanismos de defesa e 
produção de angústia. 
→ tem a tarefa de garantir saúde, segurança e sanidade da 
personalidade. 
→ estabelece conexão entre percepção sensorial e a ação 
muscular. 
 
VIOLÊNCIA E O PORTE DE ARMA DE FOGO 
Desde os primórdios o homem utiliza algum meio para ter sua 
autodefesa. 
 
→ para a diminuição da violência uma estratégia possível seria 
tornar a arma menos acessível para as pessoas. 
→ além de produto de condições sociais, políticas e econômicas a 
violência também é produto da parte pulsional do homem – 
impulsos e desejos destrutivos. 
→ o Brasil tem o maior índice de morte por arma de fogo. 
→ 50 mil registros de colecionadores, atiradores e caçadores 
obrigados a passar por testes de capacidade técnica e aptidão 
psicológica – devem renovar o registro todo ano. 
 
REQUISITOS: 
- idade mínima de 25 anos 
-ocupação lícita e residência certa 
- sem antecedentes criminais ou inquéritos policiais 
- capacidade técnica e aptidão psicológica 
- ter efetiva necessidade 
- pagamento da taxa 
 
Posse – proprietário da arma 
Porte – andar com a arma 
 
● Os psicólogos que realizam a avaliação psicológica para 
registro e porte de arma de fogo devem ser inscritos no 
CRP e ter credenciamento da polícia federal. 
→ avaliar a estrutura da personalidade 
→ a avaliação, local, psicólogo, laudos e etc., serão fiscalizados. 
 
Indicadores psicológicos positivos: adaptação, autocrítica, 
autoestima, controle, decisão, empatia, equilíbrio, estabilidade, 
flexibilidade, maturidade, prudência, segurança, senso crítico, 
resistência à frustração e sociabilidade. 
Indicadores psicológicos negativos: conflito, depressão, 
dissimulação, distúrbio, exibicionismo, explosividade, frustração, 
hostilidade, imaturidade, imprevisibilidade, indecisão, influenciabilidade, 
insegurança, instabilidade, irritabilidade, negativismo, obsessividade, 
oposição, perturbação, pessimismo e vulnerabilidade. 
A pessoa tem que ter a capacidade de manter o raciocínio e ter o 
critério de decisão para causar o menor dano possível. 
→ ter velocidade de reação e habilidades psicomotoras – ter 
regulação emocional. 
 
O psicólogo deve ter muito cuidado com o teste que vai aplicar e 
se o mesmo é adequado. 
→ atentando ao manual 
→ capacidade de periciar 
→ o método Rorschach é um instrumento privilegiado para acessar 
funções psíquicas como: conação (transformação), afetividade e 
inteligência. 
 
ÁREA FORENSE E SUICÍDIO 
O número de casos de suicídio tem crescido de forma alarmante 
→ não deve ser considerado como uma doença 
→ são avaliados como comportamentos escolhidos por pessoas 
com características específicas – podem ser pessoas com quadros 
psiquiátricos ou que buscam o suicídio como solução. 
 
→ um sofrimento psíquico grave se faz necessária intervenção 
imediata e efetiva 
→ nem sempre a pessoa que fracassa no suicídio pretende 
continuar vivendo 
→ nem sempre o ato é planejado e desejado – há de se formar a 
relação de ideação e consumação do ato 
IDEAÇÃO – se refere ao pensamento ou ideia suicida – engloba 
desejos e atitudes 
 
- Os casos de suicídio cresceram 60% 
→ uma das três principais causas entre 15 a 44 anos 
→ uma das duas principais causas entre 10 a 24 anos 
-os casos mais comuns envolvem medicamentos associados a 
álcool. Enforcamento, arma de fogo, corte nos pulsos e etc. são 
mais raros 
 
Não existe uma única causa para a ideação suicida. Transtornos 
psiquiátricos são os fatores de risco mais prevalentes 
→ a identificaçãodos fatores é essencial para o ajuste das 
estratégias preventivas e terapêuticas. 
 
O RORSCHACH NO DIAGNÓSTICO PREVENTIVO 
→ a técnica penetra tão profundamente na exploração da 
personalidade que pode detectar tendências suicidas. O caminho é 
trabalhar rapidamente para proteger a vida. 
→ toda vez que o paciente apresente sinais de tendências suicidas 
é conveniente que se tomem medidas enérgicas de proteção e 
assistência psicológica. 
 
O RORSCHACH NO CONTEXTO FORENSE 
 
A aproximação da Psicologia e Direito se deu inicialmente no 
contexto penal. 
→ espaços jurídicos que demandam o trabalho do psicólogo como 
área trabalhista e cível, com destaque para o Direito da família. 
 
→ a avaliação psicológica investiga e clarifica situações de conflitos 
judiciais 
→ uma das modalidades da perícia 
→ fornecer uma resposta para a questão solicitada pelo Juiz 
através de uma compreensão psicológica 
 
A função da perícia é ser um exame com objetivo de fornecer 
subsídio aos julgadores 
→ ele não tem como função prover provas e associar o delito com 
quem o cometeu, mas sim fornecer um laudo. 
 
Quesitos essenciais para a Avaliação psicológica: 
- conhecer o objetivo da avaliação 
- optar por várias técnicas de avaliação (entrevistas, observações, 
testes e etc.) 
- desenvolver hipóteses iniciais e refiná-las com o tempo 
- cautela na comunicação dos resultados 
 
O trabalho do psicólogo pericial pode ter: 
- visitas domiciliares e institucionais 
- aplicação de testes psicológicos 
- observação, entrevistas e recursos lúdicos 
→ deverá ter conhecimento sobre a psicologia do desenvolvimento 
e psicopatologia, além de conhecer o sistema jurídico, termos 
jurídicos e objetivos da perícia. 
 
Testes psicológicos nas avaliações periciais apresentam mais 
ganhos do que avaliações que utilizam apenas entrevistas 
→ somente os testes não serão suficientes. 
 
O VALOR DO RORSCHACH 
→ oferece avaliação de personalidade através de índices 
quantitativos 
→ traz informações além da visão que o sujeito tem de si mesmo 
→ as características das manchas dificultam o manejo intencional 
→ dá mais fundamentação as discussões de previsibilidade de 
condutas através de traços da personalidade.

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