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Relatório de Estágio Anos iniciais do Ensino Fundamental

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15
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
MARCELLE KLEM DE ABREU PRATA: 170103476
MACAÉ
2019
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador: Prof. (a). Monica Cristiane David
MARCELLE KLEM DE ABREU PRATA: 170103476
MACAÉ
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	5
2.2	INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA	8
2.3	OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA	9
2.4	PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES	10
2.5	DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA	11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................12
REFERÊNCIAS	14
ANEXO A –Ficha de Avaliação na Escola-campo	15
	
13
INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se ao Relatório de Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, realizado no Colégio Moderno situado no município de Rio das Ostras, no estado do Rio de Janeiro.
O Estágio Supervisionado nos Anos iniciais do Ensino Fundamental é uma etapa de grande importância na formação de um pedagogo, sendo assim um instrumento necessário e imprescindível para que o educando possa compreender o trabalho realizado na escola, podendo vivenciar processos de ensino e pesquisa na escola-campo para que desenvolva condições e convicções favoráveis a continuidade da sua formação. O estágio proporciona ao futuro pedagogo a oportunidade de elaborar, desenvolver e avaliar projetos educativos, construindo formas de atuação, podendo também desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à profissão docente.
O Ensino Fundamental é um dos níveis da Educação Básica no Brasil. No dia 06/02/2006 o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que regulamenta o ensino fundamental de 9 anos. No Ensino Fundamental de nove anos, o objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade, ele está dividido entre Anos iniciais e Anos Finais. O Ensino Fundamental nos Anos iniciais compreende do 1º ao 5º ano, abrangendo as faixas etárias entre 6 e 10 anos de idade, o objetivo do Ensino fundamental Brasileiro é a formação básica do cidadão, e devem assegurar aos estudantes o acesso ao conhecimento, e aos elementos da cultura imprescindível para a vida em sociedade, especialmente nos primeiros anos do ensino fundamental, onde os objetivos educacionais estão pautados nos processos de alfabetização e letramento, no desenvolvimento das diversas formas de expressão e nos conhecimentos que constituem os componentes curriculares obrigatórios.
Para a realização desse trabalho foram realizadas observações participantes na escola em uma turma do 1º ano cujos alunos possuíam faixa etária entre 6 e 7 anos. Foram planejados e aplicados 5 planos de aula com os temas e conteúdos diversos que envolveram objetivos de desenvolver a concentração, a linguagem oral e matemática através de aulas dinâmicas e criação de jogos educativos.
O texto deste relatório está subdividido da seguinte forma: esta introdução, que apresenta de forma geral o conteúdo do trabalho; o desenvolvimento que apresenta a caracterização da instituição; a inclusão na escola estagiada; a observação participante da turma; a participação em reuniões de professores; descrição da docência, encerrando com as considerações finais.
DESENVOLVIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Estagio Supervisionado na Educação Infantil foi realizado no Colégio Moderno, que esta situada na Rua Niterói, 1015 - Jardim Mariléia, Rio das Ostras - Rio de Janeiro. 
 A instituição possui 22 funcionários, sendo 16 professores, 1 psicopedagoga, 2 inspetoras, 1 zelador, 1 secretaria escolar, 1 diretora Geral, e atende um total de 152 alunos, distribuídos em Educação infantil no período da tarde, englobando 08 alunos na creche II (01 a 2 anos); 6 alunos na creche III ( 3 a 4 anos ); 8 alunos no Pré I ( 4 a 5 anos ); 6 alunos no Pré II ( 5 a 6 anos).
 Ainda no período da tarde conta com uma turma de 6 alunos do 1º ano do fundamental. Totalizando 34 alunos no período da tarde.
 No período da manhã a escola abriga turmas do fundamental I, fundamental II e ensino médio. Distribuídos em 1 turma do 4º ano com 17 alunos; uma turma do 5º ano com 15 alunos; um turma do 6º ano com 14 alunos; uma turma do 7º ano com 10 alunos; uma turma do 8º ano com 10 alunos; uma turma do 9º ano com 12 alunos. As três turmas do ensino médio estão dividas em 10 alunos no 1º ano, 15 alunos no 2º ano e 15 alunos no 3º ano. Totalizando 118 alunos no período da manhã.
 Por ser uma escola nova, não foi formado esse ano, turmas do 2º e 3º ano do fundamental I.
 A escola possui um amplo espaço físico, dividido em um total de 18 salas de aulas, 2 salas de leitura,1 sala de vídeo, 1 refeitório, 1 secretaria, 1 cantina, 6 banheiros, todos adaptados a para portadores de necessidades especiais e 2 ainda adaptados para educação infantil. Possui uma quadra não coberta e dois pátios menores ambos cobertos. A instituição conta ainda com uma sala utilizada como sala de recursos para alunos com dificuldades de aprendizagem.
 A instituição protagonizou alguns projetos de impacto, dentre eles:
Projeto Ser diferente é legal: “Aprendendo a respeitar as diferenças”:
 O projeto teve a duração de um mês e teve como objetivo principal a busca pela informação como arma contra o preconceito. 
 Na Educação infantil, foi utilizada a arte e a contação de história para despertar a sensibilidade das crianças, ensinando-os a respeitar as diferenças.
 Já no ensino fundamental e médio, foram oferecidas palestras e proposto pesquisas para ampliarem o conhecimento, buscando Conscientizar os alunos sobre as diferenças e possibilitar reflexões sobre o que vêem e ouvem, auxiliando a compreender as mesmas.
Projeto Criança no transito:
 O projeto teve a duração de 10 dias e teve a participação da educação infantil e do ensino fundamental I.
 A educação no trânsito tem como objetivo formar o comportamento do cidadão enquanto usuário das vias públicas na condição de pedestre, condutor ou passageiro. 
 Foi ofertada aos alunos uma palestra com integrantes da guarda municipal, onde através de vídeos educativos as crianças tiveram a oportunidade de conhecerem as principais regras de transito. E depois puderam trabalhar essas informações em atividades lúdicas e de fixação.
Projeto de Sustentabilidade e Meio Ambiente:
 O projeto teve a duração de 1 mês e teve a participação da educação infantil, do ensino fundamental I e II e também do ensino médio, cujo os alunos desenvolveram nas aulas de sociologia e filosofia, um trabalho científico visando a reciclagem. As turmas buscaram formas de reutilizarem objetos de forma sustentável, criaram então 3 projetos sendo eles, um porta celular feito apartir da caixa de leite, uma massinha de modelar biodegradável feita com amido de milho e um jogo de dama feito com papelão e tampinhas de garrafas pets. A Culminância do projeto se deu com um dia de oficina onde os alunos do ensino médio mostraram aos demais alunos de forma divertida a importância da reciclagem.
 A instituição possui uma estreita relação com as famílias, onde a mesma participa ativamente de todos os projetos articulados pela escola. A comunicação com os pais é realizada diariamente através de recados na agenda na educação infantil e no ensino fundamental I, já nos demais anos , a escola conta com o recurso de uma agenda virtual, onde através de um aplicativo no celular, os pais obtém todas as informações relevantes. As reuniões são bimestrais para que os responsáveis possam acompanhar de pertoa evolução dos alunos.
 O lúdico está bem presente na escola, sendo observado desde os espaços preparados, como as salas de aula, parquinho, como também em atividades realizadas pelos alunos, sempre buscando utilizar o mesmo como um facilitador da aprendizagem.
 Para Marques (1976, apud SANT’ ANNA, 2004, P.29) “A avaliação é um processo contínuo, sistemático, compreensivo, comparativo, cumulativo, informativo e global, que permite avaliar o conhecimento do aluno”.
Na instituição a avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, buscando ser coerente com os pressupostos das diversas disciplinas. 
Os instrumentos de avaliação são adequados a metodologia de ensino do professor, descrita na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de Trabalho Docente, e conhecidos pelos alunos, o que favorece sua co-responsabilidade no processo de aprendizagem. É estabelecida ainda, uma porcentagem da nota para trabalhos e outra para avaliações propriamente ditas.
 As reuniões de Conselho de Classe são realizadas bimestralmente, onde questões de ordem comportamental ainda são postos em discussão durante o mesmo, a escola entende que sua importância é fundamental para o estabelecimento de ensino, pois é uma instância avaliativa que analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino aprendizagem, tornando-se assim parte integrante do processo de avaliação desenvolvido no decorrer do ano letivo. As práticas pedagógicas são então redefinidas a partir de definições e observações feitas durante os Conselhos. As reuniões contam com a presença de todo o corpo docente, onde os mesmos tem a oportunidade de expor suas questões podendo debater e juntos chegarem a uma solução plausível a todos.
 A instituição ainda não possui associação de Pais, Mestres e funcionários, apesar de possuírem um estreito laço entre os mesmo, fazendo com que as ações e projetos desenvolvidos na instituição sejam amplamente apoiados por toda a comunidade escolar.
 A escola tem uma visão bastante inclusiva, e busca acolher todas as pessoas sejam elas portadoras de necessidades especiais, ou excluídas e discriminadas. Tem como compromisso, a capacitação de seus profissionais, para não apenas receberem, mas ofertarem uma educação de qualidade e realmente inclusiva.
INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA
"O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico" (Mantoan, 2004, p.1).
A instituição conta com 03 alunos inclusos, todos portadores de transtorno do espectro autista, 02 no ensino fundamental I, no 1º ano e 01 do 7º ano do fundamental II, todos os alunos possuem laudos e são devidamente acompanhados pela coordenação de educação especial presente na escola, onde uma coordenadora com especialização em psicopedagogia e educação especial, busca recursos para adaptar suas atividades de acordo com as necessidades dos mesmos.
 	Devido ao numero reduzido de alunos em sala de aula, até o presente momento, não houve necessidade de mediação escolar para nenhum dos inclusos, uma vez que todos são verbais e não possuem um grande comprometimento cognitivo, sendo apenas necessário um acompanhamento para adaptação do currículo e adaptação de avaliação para os alunos do ensino fundamental, onde ambos necessitam de um leitor no momento da prova e possuem prova adaptada com o mesmo conteúdo dos demais alunos, sendo a única diferença é que para eles a prova é feita no modelo de múltipla escolha.
 	Os alunos também contam com uma sala de recursos, onde de acordo com as dificuldades apresentadas, são trabalhadas em contraturno, atividades aplicadas pela psicopedagoga para favorecer um maior rendimento escolar.
 	A equipe escolar propõe reuniões semestrais com os terapeutas que acompanham os alunos, para juntos articularem ferramentas de aprendizagem e estabelecerem metas para os inclusos, é feita também reuniões com os pais e responsáveis sempre buscando uma parceria visando o bem comum dos alunos. 
 	 Observou-se um grande apoio e carinho por parte dos demais alunos com os alunos inclusos, parceria essa que segundo a instituição ficou mais forte após a aplicação do projeto pedagógico “Se diferente é legal”, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecerem mais a cerca do transtorno do espectro autista e outras síndromes.
 	A escola, apesar ainda não possuir alunos com necessidade de interprete de libras e Braile, tem buscado capacitar seus profissionais visando um constante aperfeiçoamento, apostam também em acessibilidade, adaptando portas, rampas de acesso, e demais espaços, para estarem prontos a atenderem a todos.
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA
Segundo Castro e Carvalho, “a sala de aula pode ser esse espaço formador para o aluno. Espaço em que ele aprende a pensar, elaborar e expressar suas idéias e a ressignificar suas concepções ...” ( 1998, p. 125).
O estágio foi realizado em uma turma do 1º ano do fundamental com alunos em idade entre 6 e 7 anos. A sala é ampla e arejada, com cartazes voltados para alfabetização e letramento, como sequências alfabéticas, silábicas e numéricas e também fichas de leituras contendo diversos gêneros textuais como parlendas e trava línguas que ficam ao alcance dos alunos. A Sala é organizada com mesas e cadeiras adequadas a idade dos alunos, onde as mesmas são enfileiradas. Como a turma conta com um aluno portador do transtorno do espectro autista, esse aluno fica localizado logo a frente próxima a mesa da professora.
Fui recepcionada pela turma com bastante carinho e entusiasmo, a professora a todo o momento se mostrou solicita e disposta a me incluir em todas as atividades. Os alunos possuem sua rotina muito bem estabelecida, o que facilita sua autonomia e contribui para ordem em sala, observou-se que a professora deixa claros os combinados e que quando não respeitados, são devidamente lembrado aos alunos sendo esses disciplinados através da perda de algum benefício pré-estipulado.
Observou-se que a rotina segue com a chegada dos alunos sendo recepcionado pela professora, seguida da leitura do calendário, das sequências alfabéticas, silábicas e numéricas e logo após faz-se a chamada através de músicas onde os nomes dos alunos presentes são devidamente citados, sendo registrados no mural de presença que fica exposto em sala de aula. A rotina semanal conta com a apresentação de diversos gêneros textuais, sendo cada um apresentado ao seu dia, as segundas são apresentados os textos informativos, sempre com assuntos atuais e de acordo com o conteúdo da semana. Nas terças são apresentados os poemas, onde nesse semestre os alunos estão se aprofundando nos poemas de Lalau e Laurabeatriz, nas quartas é a vez do texto MPB, os alunos estão desenvolvendo trabalhos referentes ao cantor e compositor Guilherme Arantes. Nas quintas são apresentados textos diversos, onde a cada semana a professora trás uma parlenda, ou um trava língua ou uma curiosidade, dependendo que será trabalhado naquela semana em especial. Na sexta- feira é o dia do reconto, um momento em que todas as classes da educação infantil e dos anos iniciais do fundamental se reúnem para expor seu aprendizado da semana, é um momento descontraído proposto pela equipe pedagógica da escola, onde os alunos se reúnem na quadra e cada turma apresenta aos demais alunos, algo que marcou para eles naquela semana. Geralmente os alunos do 1º ano gostam de apresentar os poemas, às vezes através de dramatizações ou até mesmo através de canções.
A rotina também conta com os demais conteúdos, onde após o intervalo do recreioque se dá no período de 30 minutos, os alunos retornam a sala de aula e a professora segue com os conteúdos de matemática as segundas, terças e quintas, ciências as quartas e História/Geografia as quintas. Em todas as matérias, a professora segue o mesmo protocolo, onde realiza a explanação do seu conteúdo e faz a correção no quadro junto aos alunos, logo após, a mesma chama os alunos a sua mesa e verifica os cadernos dando visto e retirando alguma dúvida que ainda tenha restado.
 Além desses conteúdos acima citados, os alunos contam com aulas de inglês, Artes, Educação Física que são aplicados uma vez na semana por professores da área. 
 A instituição mantém um convenio com uma rede de ensino, onde é disponibilizado pelo mesmo, o material didático sequenciado, com atividades criativas e pré-definidas, cabe à professora efetuar seu planejamento semanal seguindo o roteiro sugerido pelo livro adotado, esse planejamento é aplicado em sala, após a supervisão da coordenadora responsável.
 Os alunos são avaliados por meios de relatórios bimestrais que medem a evolução de cada aluno mediante as metas proposta pela equipe pedagógica, além dos relatórios, são efetuadas avaliações diagnosticas nas áreas de língua portuguesa e matemática. Essas avaliações são efetuadas bimestralmente apenas para que a equipe pedagógica possa acompanhar o desenvolvimento dos alunos podendo ajustar aos conteúdos naquilo que são as dificuldades apresentadas pelos mesmos.
	
PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES
A reunião de professores contou com a presença da diretora pedagógica, da coordenadora responsável e também pela coordenadora da educação especial, tendo em vista que a turma do 1º ano possui em um aluno em processo de inclusão, além de todos os demais professores regentes. 
 Apresentou-se um panorama do bimestre, onde as professoras puderam expor o cronograma trabalhado, os objetivos alcançados e as dificuldades e obstáculos enfrentados. Discutiu-se as características e evoluções de cada aluno, as professoras puderam discorrer acerca das intervenções feitas e foram orientadas sobre as posturas a serem adotadas.
 Observou-se uma integração relevante de toda equipe em participação e ajuda mútua.
DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA
No dia 23 de maio aplicou-se o plano de aula da disciplina de língua portuguesa, cujo objetivo era levar os alunos a compreenderem que através da troca de consoantes podem-se formar outras palavras. A aula teve início com uma conversa informal mostrando os alunos a importância que cada letra, seja ela, vogal ou consoante, tem nas palavras e que a troca mesmo que acidental, de uma ou outra, pode alterar toda ela, formando outra palavra completamente diferente. Seguimos convidando os alunos a acompanharem a leitura do poema “A Semana Inteira” do autor Sérgio Caparelli, após a leitura, foi explicado aos alunos o conceito de rima, que são palavras que terminam com o mesmo som, foi proposto aos alunos que identificasse no poema as rimas existentes, à medida que eles iam falando as rimas eram destacadas no cartaz, em seguida solicitamos que eles analisassem uma palavra do poema, foi destacada como exemplo palavra pão, pedimos aos alunos que mudassem a consoante P da palavra pão, pela consoante V e notassem a nova palavra ser formada. Eles se mostraram empolgados com a descoberta e mesmo sem solicitarmos, mesmo sendo essa a intenção precípua da aula, por eles mesmo começaram a citar e enumerar outras palavras que puderam formar dentro dessa mesma palavra e também de outras palavras que foram identificando.
No dia 24 de maio aplicou-se o plano de aula de língua portuguesa, cujo objetivo era através de um jogo pedagógico trabalhar as vogais e construção de novas palavras. Iniciou-se a aula organizando os alunos agrupando-os de acordo com as hipóteses de escrita e em seguida, foi proposto aos alunos um jogo e explicado que cada equipe receberia uma cartela contendo palavras em três categorias, sendo eles, brinquedos, animais e frutas. Foram apresentadas aos alunos as regras do jogo que consistia em cada aluno por vez jogar o dado de vogais para tentar completar as palavras, os alunos deveriam ficar atentos para completar as palavras corretamente, foi combinado que o aluno iria completando as cartelas conforme a vogal que servir. Durante todo o processo do jogo, foram feitas interações com os alunos, questionando-os a respeito das vogais que iam sorteando. Ao final do jogo foi proposto aos alunos o registro da lista de palavras no caderno.
	No dia 27 de maio aplicou-se o plano de aula de língua portuguesa cujo objetivo era identificar e construir o próprio nome dando ênfase na segmentação em sílabas e na relação fonema - grafema. Iniciou-se a aula com uma conversa informal sobre o jogo de quebra-cabeça, em seguida foi passado para os alunos um vídeo curiosidades sobre a maior colecionadora de quebra-cabeças do Brasil. Após a apresentação do vídeo continuamos a conversa onde foi questionado aos alunos se poderíamos montar um nome como um quebra-cabeça, Foi pego como exemplo um nome e através de uma atividade oral os alunos foram desafiados a contarem as sílabas do nome em questão, em seguida foi proposto aos alunos um quebra-cabeça diferente onde cada um deveria montar o nome de um colega. Ficou combinado que a escolha do nome seria definida através de um amigo secreto, onde cada aluno sortearia um nome e receberia pedaços de papeis no número correspondente ao número de sílabas do nome sorteado, foi entregue também a ficha do nome para que os alunos tivessem o apoio para copiarem. Após o registro do nome, as fichas foram recolhidas e os nomes embaralhados, os alunos foram então desafiados a montarem os nomes desembaralhando as sílabas, ao final da atividade os alunos foram desafiados a juntarem todas as sílabas e juntos tentarem montar outras palavras.
	No dia 28 de maio aplicou-se o plano de aula da disciplina de matemática cujo objetivo era refletir e produzir a escrita de números na sequência numérica. Iniciou-se a aula propondo aos alunos a construção de um jogo matemático chamado trilha. Iniciamos a construção do tabuleiro do jogo, onde foi orientado aos alunos utilizarem uma tampinha de garrafa para fazerem 30 círculos um ao lado do outro, e dentro de cada círculo eles deveriam escrever a sequência numérica de 1 a 30, antes do círculo com o número 1 foi escrita a palavra saída e depois do último círculo correspondente ao número 30, foi escrita a palavra chegada. Foram explicadas aos alunos as regras do jogo que consistia em cada jogador deveria jogar uma vez o dado e andar com o peão o número de casa indicado pelo dado. Foi explicado também que haveria a casa surpresa onde quando o jogador parasse na casa 15, ele deveria voltar 3 casas; Quando o jogador parasse na casa 20, ele deveria avançar 2 casas. Venceria o jogador que chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Os alunos desenvolveram o jogo de maneira satisfatória e no final do jogo, foi efetuada uma atividade em folha de registro, onde os alunos tiveram a oportunidade de resolver situações problemas como apresentadas no jogo.
	No dia 29 de maio aplicou-se o plano de aula da disciplina de matemática cujo objetivo era refletir e buscar estratégias de organização da sequência numérica, com números fora de ordem. Inicio-se a aula propondo aos alunos um campeonato de pulos de cordas, logo após os alunos foram levados para quadra da escola onde foram explicadas as regras do jogo. Os alunos formaram uma fila onde cada um teve a oportunidade de pular, enquanto um colega pulava, os demais alunos foram incentivados a cantarem para estimular o colega que estava pulando, quando o aluno tropeçava na corda durante a música ele automaticamente iria para o fim da fila dando lugar aos outros alunos, caso conseguisse chegar ao final da música sem tropeçar ele poderia registrar seus pontos no quadro de pontuação e teria ainda a oportunidade de pular por até três vezes sem dá lugar a outro. Após o final do campeonato os alunos retornarama sala de aula onde foram distribuídas folhas com uma tabela que continha campos como nome de cada participante, número de pulos e colocação no campeonato, os alunos fizeram seus registros e depois puderam compartilhar com os demais alunos suas conclusões de que seria o vencedor.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 	
	Durante todo o período do estágio observou-se a riqueza e importância que o professor dos anos iniciais do ensino fundamental tem na formação do indivíduo. Ser professor é compartilhar conhecimento, propagar informação, mostrar caminhos, criar vínculos com seus alunos estabelecendo uma parceria onde ambos aprendam e cresçam. Nessa fase de ensino, quando os alunos estão saindo da educação infantil e ingressando no ensino fundamental, é tarefa do professor ser mediador auxiliando-os nessa fase transitória para que a mesma ocorra da forma mais suave possível.
Através das aplicações dos planos de aulas, houve a oportunidade de vivenciarmos e colocarmos em praticas as teorias estudadas durante o curso, essa oportunidade nos deu um panorama claro das expectativas e realidades encontradas. Observou-se que em sala de aula, o professor tem que ter um olhar diferenciado e detalhado para cada criança, enxergando-as como indivíduo único, com tempos de evoluções diferentes, porém sempre capazes. 
O trabalho de observação teve a sua importância, à medida que nos trouxe a oportunidade de assimilar teoria e prática, conhecer a realidade do dia-a-dia e a importância da eterna busca pelo aperfeiçoamento.
REFERÊNCIAS
Referência de Livros:
CASTRO, A. D. de.; CARVALHO, A. M. P. de (Org.). Ensinar a ensinar. São Paulo: Pioneira, (1998, p.125)
 MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da inclusão (2004, P. 01). 
SANT’ANN, Ilza Martins. Por que Avaliar?: Como Avaliar?: Critérios e instrumentos. 10. ed.Petrópolis: Vozes (2004, P.29)
ANEXO A –Ficha de Avaliação na Escola-campo
[Type text]	[Type text]	[Type text]

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