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INTRODUÇÃO À GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 1: Conceito e Evolução Histórica Capítulo 2: Funções Gerenciais Capítulo 3: Sistema de Produção Capítulo 4: Conceitos de Logística Capítulo 5: Quadro Geral de Referência para Gestão Estratégica de Produção e Operações Capítulo 5: Quadro Geral de Referência para Gestão Estratégica de Produção e Operações Capítulo 6: Projeto de Produção Capítulo 7: Operações e Processos CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA A gestão de produção e operações ocupa-se da atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços, PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CONCEITO Capítulo 1 dos processos que produzem e entregam bens e serviços, visando atender a necessidades e ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ÁREA - ORIGENS Segundo Wilson (1995), as grandes obras realizadas em tempos passados têm maior probabilidade de ter sido os primeiros tipos de processo produtivo a requerer técnicas gerenciais para as suas operações. CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES gerenciais para as suas operações. Figura 1.Muralha da China - As primeiras barreiras surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br Grandes projetos foram desenvolvidos na Antiguidade: a Grande Muralha da China (veja figura 1), as Pirâmides do Egito, as Estradas no Império CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Egito, as Estradas no Império Romano ou a Construção das Grandes Catedrais (veja figura 2). Certamente, uma construção desta sofisticação requereu grande esforço de coordenação, já há muitos séculos. Figura 2. Interior de catedral gótica de Amiens - pintado por Jules Victor Genisson (1805 – 1860) Fonte: http://catedraismedievais.blogspot.com.br AMERICAN SYSTEM OF MANUFACTURING O padrão de desenvolvimento industrial americano em termos de prática de produção e estrutura de força de trabalho, que se cristalizou ao longo de meados do século XIX, criou um modelo sem precedentes ou rivais na gestão CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES XIX, criou um modelo sem precedentes ou rivais na gestão industrial de produtos complexos com base tecnológica. Figura 3. Indústria automobilística americana, século XIX. Fonte: http://ic.galegroup.com/ic/whic Teria sido esse modelo, hoje conhecido na literatura como “Sistema Americano de “Sistema Americano de Manufatura”Manufatura” (American System of Manufacturing – ASM) , em última análise, adotado posteriormente pela Grã-Bretanha, França, Alemanha e Japão. Em 1776, James Watt (1736-1819) (veja figura 4) vendeu seu primeiro motor a vapor na Inglaterra (instalado inicialmente em fábricas de artefatos de ferro e aço) e disparou a chamada Primeira Revolução Industrial. CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Figura 4. James Watt e seu “motor a vapor”. Fonte: http://www.geocities.ws/saladefisica9/biografias/watt.html FREDERICK TAYLOR Coube a Frederick Taylor (veja figura 5), em torno de 1901, o pioneirismo no desenvolvimento de técnicas efetivas visando CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES de técnicas efetivas visando sistematizar o estudo e a análise do trabalho ( o que viria a ser a gênese da área de “ estudo de “ estudo de tempos e métodos”tempos e métodos” que influenciou tremendamente a área de gestão de operações no início do século XX). Figura 5. Frederick Taylor Fonte: http://www.ingenieriaindustrialonline.com HENRY FORD Henry Ford nasceu em 1863, filho de uma família de posses limitadas, imigrantes irlandeses. Em 1888, se casaria e iniciaria, no mesmo ano, suas experiências noturnas com motores, numa oficina construída nos fundos de sua casa, CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES motores, numa oficina construída nos fundos de sua casa, onde montou seu primeiro carro, um quadriciclo (veja figura 6). Iniciava-se aí sua trajetória como produtor de carros. Figura 6. O quadriciclo de Ford Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista FORD MODELO “T” Em 1908, enquanto a indústria automobilística americana produzia apenas 65.000 automóveis por ano, a General Motors Company (empresa em que Ford trabalhava) previa uma produção de 1 milhão de carros por ano e Ford já CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES uma produção de 1 milhão de carros por ano e Ford já tinha encontrado um meio de tornar realidade aquela visão: seu “Modelo T” (veja figura 7). Figura 7. Henry Ford e seu lendário “Modelo T”. Fonte: http://caixadetreinamentos.com.br/site/capacitacao- de-pessoas-nos-tempos-de-henry-ford/ Os americanos gostaram muito do Modelo T (mais de 15 milhões de unidades foram vendidas) e do homem que os fabricava. Ford tinha origem simples e fazia questão de diferenciar-se dos ricos banqueiros e seus modos aristocráticos da época. CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES aristocráticos da época. “Construirei um carro para as grandes massas, feito com os melhores materiais, pelos melhores homens que puderem ser contratados e seguindo os projetos mais simples que a moderna engenharia puder conceber [...] de preço tão baixo que qualquer homem que ganhe um bom salário seja capaz de possuir – e de desfrutar com sua família a benção das horas de prazer nos grandes espaços abertos da natureza! (declaração de Henry Ford no início da carreira como produtor de carros) LINHA DE MONTAGEM MÓVEL Henry Ford trouxe, em escala nunca antes tentada, para o ambiente industrial, os princípios da administração científica – divisão do trabalho, escolha do trabalhador certo para o trabalho, juntando-os com o princípio da CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES certo para o trabalho, juntando-os com o princípio da intercambilidade de peças produzidas automatizadamente em enormes quantidades, e acrescentou a estes a idéia de padronização dos produtos e de fazer produtos moverem- se enquanto estações de trabalho ficavam estáticas. FUNÇÕES GERENCIAIS A Administração da Produção e Operações preocupa-se com o PlanejamentoPlanejamento, a OrganizaçãoOrganização, a DireçãoDireção e o ControleControle das operações produtivas, de forma a se harmonizarem com os objetivos da empresa. PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 2 Base para todas as atividades gerenciais futuras ao estabelecer linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o momento em que essas ações devem ocorrer. FUNÇÕES GERENCIAIS PLANEJAMENTO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES momento em que essas ações devem ocorrer. É o processo de juntar (combinar) os recursos produtivos: pessoal (mão-de-obra), matérias-primas, equipamentos e capital. FUNÇÕES GERENCIAIS ORGANIZAÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES É o processo de transformar planos que estão no papel em atividades concretas, designando tarefas e responsabilidades específicas aos empregados, motivando- os e coordenando seus esforços. FUNÇÕES GERENCIAIS DIREÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES os e coordenando seus esforços. Envolve a avaliação do desempenho dos empregados, de setores específicos da empresa e dela própria como um bloco, e a conseqüente aplicação de medidas corretivas se necessário. FUNÇÕES GERENCIAIS CONTROLE PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES necessário. O Planejamento e as tomadas de decisões que lhes são inerentes podem ser classificados emtrês grandes níveis, segundo a abrangência que terão dentro da empresa, afetando fatias maiores ou menores da companhia: FUNÇÕES GERENCIAIS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Estratégico Tático Operacional • Pensa em toda a organização; • Tem foco no longo prazo; • Estipula objetivos genéricos e globais. • Pensa no departamento, setor; • Tem foco no médio prazo; • Possui objetivos mais detalhados e mensuráveis. • Pensa no processo ou atividade; • Tem foco no curto prazo; • Possui objetivos detalhados e específicos. SISTEMA DE PRODUÇÃO Conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de bens (caso de indústrias) e serviços. No sistema de produção alguns elementos são DEFINIÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 3 No sistema de produção alguns elementos são fundamentais: osos insumos,insumos, oo processoprocesso dede criaçãocriação ouou conversão,conversão, osos produtosprodutos ee serviçosserviços ee oo subsistemasubsistema dede controlecontrole (Veja figura 8). SISTEMA DE PRODUÇÃO INFLUÊNCIA E RESTRIÇÕES Recursos a serem transformados diretamente em produtos, como as matérias-primas, e mais recursos que movem o sistema, como mão-de-obra, o capital, as máquinas e equipamentos, as instalações , etc. O sistema de produção não funciona isoladamente, sofre influência de um ambiente externo (ex. fatores econômicos) e de um ambiente interno (ex. marketing, finanças, RH, etc). PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES PROCESSO DE CONVERSÃO PRODUTOS E/OU SERVIÇOS INSUMOS SUBSISTEMA DE CONTROLE Figura 8. Elementos do Sistema de Produção Muda o formato das matérias- primas ou muda a composição e a forma dos recursos. Em serviços, não há propriamente transformação: o serviço é criado. Conjunto de atividades que visa assegurar que programações sejam cumpridas. CONCEITOS DE LOGÍSTICA A denominação Logística teve origem na função de um oficial do exército francês cuja tarefa básica era alojar ( em francês loger, origem da palavra “logistique”) soldados para recompletamento das tropas na frente de batalha. PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 4 CONCEITOS DE LOGÍSTICA Ao longo do tempo foram sendo agregadas novas tarefas à “logistique”: transporte de gêneros, munição, combustíveis, armazenagem e controle de estoques. PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CONCEITOS DE LOGÍSTICA A soma das atribuições forneceu ao responsável pela logística as condições para ter conhecimento privilegiado do conjunto das atividades no teatro de operações, qualificando-o como valioso assessor no processo de tomada de decisão tanto no nível tático quanto no PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES tomada de decisão tanto no nível tático quanto no estratégico. QUADRO GERAL DE REFERÊNCIA PARA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Recursos e competências • Estratégia de operações • Redes de operações • Pacotes de valor • Medidas de desempenho • Qualidade total • Ética, sustentabilidade e Resultados Visão Negócio Visão Ambiente Ambiente Negócio PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 5 • Ética, sustentabilidade e segurança • Produtos e processos • Planejamento e controle de operações • Controle estatístico do processo e confiabilidade Visão Aprendizado Visão Mercado Mercados visados Ambiente Figura 9. Resultados da atuação da operação e grupos afetados. QUADRO GERAL DE REFERÊNCIA PARA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Recursos e competências • Estratégia de operações • Redes de operações • Pacotes de valor • Medidas de desempenho • Qualidade total • Ética, sustentabilidade e Resultados Visão Negócio Visão Ambiente Ambiente Negócio Desempenho operacional • Qualidade • Custos • Flexibilidade PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES • Ética, sustentabilidade e segurança • Produtos e processos • Planejamento e controle de operações • Controle estatístico do processo e confiabilidade Visão Aprendizado Visão Mercado Mercados visados Ambiente Figura 10. Resultados para vários grupos de interesse são obtidos pela operação através de seu desempenho operacional em vários critérios. • Flexibilidade • Velocidade • Confiabilidade Estratégia Restrições e oportunidade s Gestão Estratégica de Operações QUADRO GERAL DE REFERÊNCIA PARA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Recursos e competências • Estratégia de operações • Redes de operações • Pacotes de valor • Medidas de desempenho • Qualidade total Ética, sustentabilidade e Resultados Visão Negócio Visão Ambiente Ambiente Negócio Desempenho operacional • Qualidade • Custos PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES s O que é priorizado pelos • Ética, sustentabilidade e segurança • Produtos e processos • Planejamento e controle de operações • Controle estatístico do processo e confiabilidade Visão Aprendizado Visão Mercado Mercados visados Ambiente Figura 11. Influências, sobre a gestão estratégica da operação, de alguns grupos de interesse. • Flexibilidade • Velocidade • Confiabilidade Estratégia Restrições e oportunidade s Gestão Estratégica de Operações QUADRO GERAL DE REFERÊNCIA PARA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Recursos e competências • Estratégia de operações • Redes de operações • Pacotes de valor • Medidas de desempenho • Qualidade total Ética, sustentabilidade e Resultados Visão Negócio Visão Ambiente Ambiente Negócio Desempenho operacional • Qualidade • Custos PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES s O que é priorizado pelos • Ética, sustentabilidade e segurança • Produtos e processos • Planejamento e controle de operações • Controle estatístico do processo e confiabilidade Visão Aprendizado Visão Mercado Mercados visados Ambiente Figura 12. Quadro de referência completo para “gestão estratégica de operações”, que é o guia para o decorrer das aulas. • Flexibilidade • Velocidade • Confiabilidade Desempenho operacional dos Concorrentes Benchmarking PROJETO DE PRODUÇÃO Projetos de produção visam atender à função de suprir demanda e englobam duas tarefas distintas mas interdependentes: o projetoprojeto dodo produtoproduto e o projetoprojeto dodo processoprocesso que vai executar a sua produção. PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 6 PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES A partida da concepção de um novo produto normalmente é da esfera do marketing, que tem como missão sentir os anseios dos clientes. Especial atenção deve ser dedicada ao tempotempo para o PROJETO DO PRODUTO Especial atenção deve ser dedicada ao tempotempo para o mercado, as análises de custoscustos e a incorporação de inovaçõesinovações tecnológicastecnológicas. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Se o tempo para o mercado de um projeto é elevado, a concorrência pode ser facilitada em sua tarefa de obter vantagem competitiva, além de provável redução de vendas em função da ocupação do mercado pelos concorrentes.concorrentes. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES O custo será um fator de permanente preocupação, especialmente em tempos de facilidade de comunicações e mercados competitivos e globalizados. As metodologias de engenharia de valor e análise custo x função objetivam melhorar a eficiência dos produtos, reduzindo as peças emelhorar a eficiência dos produtos, reduzindo as peças e aumentando o investimento nas funções que efetivamente produzem o valor sentido pelo cliente. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Além da qualidade do produto, a qualidade da oferta como um todo pode ser avaliada por métodos de Taguchi (Genichi Taguchi), que consistem em verificar a consistência do produto frentea imprevistos, denominada robustez. Shim & Siege apud TAGUCHI afirmam que a qualidade éShim & Siege apud TAGUCHI afirmam que a qualidade é grandemente determinada no nível de projeto. Figura 13. Genichi Taguchi. Desenvolveu métodos estatísticos para melhorar o processo de produção; desenvolveu e ampliou enfoques/aplicações de planejamento e experimentos para melhoria de processo; desenvolveu o conceito de projeto robusto. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Além das atividades de dimensionamento e localização, especialmente importantes no caso de produção e serviços, uma decisão importante precisa ser tomada quanto à verticalização do produto tanto em quantidade como na PROJETO DA REDE DE OPERAÇÕES PRODUTIVAS verticalização do produto tanto em quantidade como na direção, se do lado dos fornecedores ou dos consumidores. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Quando o produto tem grande variação e pouca freqüência, como pontes, estradas ou navios, a produção é efetuada por projeto. Um projeto específico para cada produto. produto. No outro extremo, a produção será efetuada em processo contínuo, quando houver demanda suficiente para que a fabricação de um mesmo produto ou prestação de um mesmo serviço não pare. É o caso de nenhuma variação e grande volume de produtos. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Quando não se está nos extremos de variação e volume, os tipos de processo passam do processo por projetos à produção contínua, sendo processo por job shop, em que as funções produtivas são agrupadas, por lote ou em massa, à medida que a variedade diminui e o volumemassa, à medida que a variedade diminui e o volume aumenta. V A R I E D A D E VOLUME PROJETO JOB SHOP LOTES MASSAS CONTÍNUO Arranjo físico e fluxo GRÁFICO 1 – Processos de Produção Contínua PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES O tipo do processo tem uma correspondência direta no arranjo físico, que pode ser posicionalposicional (figura 14), quando as dimensões ou a importância do produto ou do objeto determinam que os serviços sejam deslocados. Figura 14. Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Quando as atividades de produção se concentram em locais específicos, determinando o deslocamento do objeto, é caracterizado o arranjoarranjo físicofísico porpor processoprocesso (figura 15). Figura 15. Arranjo Físico por Processo ou Funcional PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Ao otimizar o fluxo dos produtos por meio da eliminação do transporte que não agrega valor ao produto, o arranjo físico resultante da organização mais racional dos insumos é o arranjoarranjo físicofísico celularcelular (figura 16). Figura 16. Arranjo Físico Celular PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES O processo contínuo é perfeitamente adequado ao arranjoarranjo físicofísico porpor produtoproduto (figura 17). Figura 17. Arranjo Físico por Produto ou Linear PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Em se tratando de serviços, os arranjos físicos serão profissionaisprofissionais quando houver grande variedade e pequeno volume e serviços de massamassa quando a relação entre variedade e volume for inversa. Situações intermediárias são denominadas lojaslojas dede serviçosserviços.são denominadas lojaslojas dede serviçosserviços. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES As relações entre os tipos de projetos e os tipos de arranjo físico estão representadas na tabela a seguir. Produtos Servíços Tipos de Arranjo Físico Tipos de Processos Produtos Servíços Processo por Projeto Processo por Job Shop Processo por Lotes (Batch) Arranjo Físico por Processo Loja de Serviços Processo em Massa Arranjo Físico Celular Processo Contínuo Arranjo Físico por Produto Arranjo Físico Posicional Serviço de Massa Serviços Profissionais PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Curiosamente a carga de ênfase na tecnologia inicialmente é despejada no produto. Seu sucesso no mercado é dependente do avanço tecnológico que carrega e não há motivo para investimento no processo. Os consumidores TECNOLOGIA DO PROCESSO motivo para investimento no processo. Os consumidores estarão dispostos a pagar pela tecnologia do produto. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES À medida que o tempo vai passando, a tecnologia do produto vai sendo comoditizada e a concorrência começa a requerer investimentos no processo para alavancar vantagem competitiva em custos. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Ao longo do tempo de vida útil do produto, o esforço em tecnologia é distribuído entre produto e processo como no gráfico 2 a seguir. I PROCESSO GRÁFICO 2 – Ciclo de vida útil do produto. I N O V A Ç Ã O Lançamento Crescimento Maturidade Saturação Declínio PRODUTO PROCESSO PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Nesta etapa do projeto, trata-se de integrar o homem no ambiente onde vai ser executada a produção, considerando as atividades que influenciam o relacionamento entre as pessoas, as tecnologias que elas empregam e os métodos PROJETO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO pessoas, as tecnologias que elas empregam e os métodos de trabalho de que se valem. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES A administração científica abriu o caminho para análises consistentes dos processos executados pelas pessoas na produção. Desde então se dividiu o estudo do trabalho em estudo do método e medição do trabalho. A tônica da filosofia era avaliar o que seria o trabalho justo, por meiofilosofia era avaliar o que seria o trabalho justo, por meio do método mais produtivo e estabelecer medidas de eficácia para garantir que os objetivos seriam alcançados. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Logo após a Segunda Guerra Mundial, talvez em decorrência da menor disponibilidade de braços para a indústria, os trabalhadores passaram a ser alvo de atenção, configurando-se o ambiente e os movimentos do trabalhador como recurso para viabilizar o incremento datrabalhador como recurso para viabilizar o incremento da produtividade. PROJETO DE PRODUÇÃO PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Ao final do século, a administração descentralizada e a criação de equipes levou à necessidade de preparar os trabalhadores em todos os níveis, para tomar as decisões necessárias ao bom desempenho de suas tarefas, com a finalidade de lhes permitir o desenvolvimento criativo efinalidade de lhes permitir o desenvolvimento criativo e responsável. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Capítulo 7 As atividades empresariais são executadas por processos, que são conjuntos de operações na transformação de um produto ou serviço com a finalidade de agregar valor para o produto. ANÁLISE DOS PROCESSOS produto. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Um erro freqüentemente observado é considerar as operações como pequenos processos ou processos de curta duração. Na verdade, operações são executadas por pessoas ou máquinas, enquanto processos são executados sobre umamáquinas, enquanto processos são executados sobre uma mesma unidade de produto. Um processo bem mapeado em uma empresa inicia-se com uma necessidade ou solicitação do cliente e encerra-se com o seu atendimento. Processos são, então, ciclos que se fecham no consumidor, podendo ser estendidos na direção do pagamento ou da atividade pós-venda. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Frank Gilbrethfoi o homem que, pela primeira vez, empregou a palavra processoprocesso com o sentido que se entende atualmente nas atividades econômicas.atividades econômicas. Seu primeiro trabalho foi quando, aprendiz na construção civil, se intrigou com o fato de ter aprendido diversas técnicas para assentamento de tijolos sem entretanto ser orientado quanto a comparações para determinar o melhor método. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Após estudar o problema, Gilbreth concluiu que a deficiência do processo estava localizada em dois pontos. • Os operários gastavam muito mais • Os operários gastavam muito mais tempo e energia abaixando-se para procurar e apanhar tijolos e massa do que para o trabalho efetivo com os tijolos. • Devido a ineficiências de suprimento, gastava-se mais tempo com a escolha da melhor face para o assentamento que com o processo de assentar. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Gilbreth idealizou e patenteou, em 1891, uma plataforma elevável na qual o pessoal de apoio colocava o material em posições padronizadas e o trabalho de assentamento era feito sempre na mesma posição adequada. Casou-se com uma psicóloga de 1’31” Casou-se com uma psicóloga de formação, que se interessou pela eficiência e produtividade, dividindo o escritório e o trabalho de pesquisa. Lilian Gilbreth, hoje em dia, é conhecida como a primeira dama da administração. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Após as pesquisas iniciais sobre a eficiência e a qualidade na construção civil, Gilbreth dedicou-se ao estudo generalizado do movimento e da fadiga, passando por layout de armazenagem e manuseio de materiais, controle de estoques produção,procedimentos de segurança,de estoques produção,procedimentos de segurança, ocupação de deficientes, treinamento militar e operações cirúrgicas. Segundo Gilbreth, o trabalho deve ser planejado de tal forma que o profissional o faça com prazer e não sofrimento. O trabalho eficiente e inteligente caracteriza-se pela suavidade, graça, fortes padronizações de procedimentos e decisões sem hesitação. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Em uma época de pré- automação, Frank Gilbreth estudou os movimentos dos operários, identificando operários, identificando 18 tipos diferentes (veja figura 18) . Na realidade, os movimentos incluem algumas atitudes que podem ser estáticas. Gilbreth denominou estes movimentos e atitudes ¹therbligs¹therbligs. Figura 18. Tabela therbligs. OPERAÇÕES E PROCESSOS PARTE 1 - INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES O objetivo da otimização dos processos deve ser a reformulação das operações, com eliminação ou redução radical daquelas que não agregam valor ao produto. Exemplo: Tarefa de atarraxar uma porca em um parafuso. GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 8: Just In Time e Operações Enxutas Capítulo 9: Lead Time Capítulo 10: Sistema de Manufatura Flexível Capítulo 11: Controle de Qualidade com Zero Defeitos Capítulo 12: Sistemas de Informações Gerenciais Capítulo 12: Sistemas de Informações Gerenciais Capítulo 13: Produção Empurrada em Lotes - MRP Capítulo 14: Planejamento e Controle da Produção Capítulo 15: ISO 9000 JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 8 DEFINIÇÃO Visa atender a demanda instantaneamente, com qualidade e sem desperdícios, possibilitando a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento da quantidade necessária de componentes, no momento e em locaisnecessária de componentes, no momento e em locais corretos, utilizando o mínimo de recursos. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS O QUE É JUST IN TIME ? PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS CONCEITO •Produzir bens e serviços exatamente no momento em que são necessários. Elemento Temporal NÃO ANTES para que não formem estoques NÃO DEPOIS para PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA NÃO DEPOIS para que seus clientes não tenham que esperar •Atender a demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdício. Qualidade e Eficiência JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS ORIGEM Originou-se no Japão no final da década de 50, onde algumas características contribuíram para o surgimento do JTI: Pós-guerra; PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Escassez de recursos. País pequeno/super povoado; Pós-guerra; “Dê importância a cada “Dê importância a cada grão de arrozgrão de arroz”.”. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS O JIT foi criado em meados da década de 70, sendo sua idéia básica e seu desenvolvimento creditados à Toyota Motor Company, a qual buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo atraso. PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo atraso. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS ABORDAGEM TRADICIONAL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA • PROCESSO A • PROCESSO B Envio de produção para o estoque isolando os Processos de Produção JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS ENTREGAENTREGA ABORDAGEM JIT PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA • PROCESSO A • PROCESSO B Processos trabalham em função de pedidos gerados pelo processo seguinte PEDIDOSPEDIDOS JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS Abordagem Tradicional Independência entre os processos. Maior resilência da Produção. Eliminação dos estoques de segurança ABORDAGEM TRADICIONAL vs. JIT PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Abordagem JIT Problemas em um processo não são identificados pelo todo. Problemas identificados pelo sistema. Ampliação da possibilidade de resolução. Menor resilência da Produção. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS FILOSOFIA PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS ELIMINAR DESPERDÍCIOS A Toyota identificou 7 tipos de desperdícios: Tempo de espera para materiais, pessoas, equipamentos ou informações. Produto fora de especificação. PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Transporte de materiais ou produtos que não agrega valor. Etapa do processo que não agrega valor ao cliente. Movimento de pessoas que não agrega valor. Excesso de inventário de matéria-prima. Excesso de inventário de produto acabado. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Descreva os passos que são realizados para cada uma das atividades a seguir: digitar uma carta; Exercícios digitar uma carta; consertar um automóvel; estudar para a prova; viajar para Angra dos Reis Após, levante quais são os desperdícios existentes. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS ENVOLVIMENTO DE TODOS Resolução de problemas por equipe; Enriquecimento de cargos (manutenção/setup); Rotação de cargos e multi-habilidades; Alto grau de responsabilidade; PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Alto grau de responsabilidade; Engajamento; Ownership (propriedade) do trabalho. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS APRIMORAMENTO CONTÍNUO - KAIZEN Orientado para o aprimoramento dos processos, gerando produtos e serviços com qualidade; Manter e aprimorar padrões; PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Aprimorar produtos e serviços envolve mudança de comportamento humano e de cultura; Sempre é possível melhorar; Identificação de desperdício. JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA PRODUÇÃO EMPURRADA E PRODUÇÃO PUXADA JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICAKANBAN Kanban é o termo japonês que pode significar cartão. Os cartões Kanban de processo de produção processo de produção especificam quanto será feito (a quantidade de reabastecimento) e quando será necessário (o momento da necessidade do reabastecimento). JUST IN TIME E OPERAÇÕES ENXUTAS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA O controle kanban é um método de operacionalizar o sistema de planejamento e controle puxadopuxado. 17’39” LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 9 “Tempo é dinheiro” talvez este seja um dos mais antigos e usados clichês, mas no gerenciamento logístico tratamos esta relação da forma mais profunda e completa possível. Não só porque tempo representa custos adicionais, mas também porque acarreta falhas no serviço de atendimentotambém porque acarreta falhas no serviço de atendimento ao cliente. LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Existe uma relação direta entre o tamanho do fluxo logístico e o inventário presente no sistema, e cada momento em que temos produtos no inventário estamos agregando custos. Lead Time é, abreviadamente, o tempo necessário paraLead Time é, abreviadamente, o tempo necessário para produzir e entregar. LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA COMPETIÇÃO BASEADA NO TEMPO Clientes de todos os mercados, tanto da indústria como na prestação de serviços, estão cada vez mais sensíveis ao tempo que levam para terem suas necessidades atendidas pelo fornecedor. E esta é uma tendência crescente.pelo fornecedor. E esta é uma tendência crescente. Por exemplo, compradores industriais dão preferência aos fornecedores com menor lead time, dentre aqueles que atendam às especificações do produto pedido. Outro exemplo são os consumidores finais, que muitas vezes optam por produtos substitutos por estes estarem disponíveis na hora da compra. LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA No passado o preço de um produto era a variável de maior importância, o processo de decisão entre as possibilidades de compra. Hoje, embora o preço continue sendo bastante relevante, o fator de maior importância é o custo do tempo.fator de maior importância é o custo do tempo. O custo do tempo é aquele que o consumidor assume enquanto espera o atendimento de seu pedido. LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA CICLO DE VIDA DO PRODUTO O ciclo de vida de um produto é justamente todo o tempo que passa desde o início dos estudos preliminares para o lançamento de um produto até sua retirada do mercado. Dividimos todo o ciclo em Dividimos todo o ciclo em cinco etapas principais: introdução, crescimento, introdução, crescimento, maturidade, saturação e maturidade, saturação e declínio. declínio. Traçamos, então, um gráfico genérico relacionando as vendas de um produto em relação ao tempo (veja gráfico 3). LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA D EM AN DA Fase I: O produto começa a ser fabricado e colocado no mercado. A demanda ainda não é alta, pois o mercado não está familiarizado com o produto, enquanto que muitos consumidores podem estar esperando pela queda do preço e/ou aperfeiçoamento posteriores do produto. GRÁFICO 3 – Ciclo de Vida de um Produto TEMPO D EM AN DA In tr od uç ão LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA D EM AN DA Fase II: O produto começa a se tornar competitivo e a publicidade ajuda o mercado a conhecê-lo melhor. Cr es ci m en to GRÁFICO 3 – Ciclo de Vida de um Produto TEMPO D EM AN DA In tr od uç ão Cr es ci m en to LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA D EM AN DA Fase III: O produto já está bem integrado no mercado e as vendas começam a se estabilizar. Cr es ci m en to M at ur id ad e GRÁFICO 3 – Ciclo de Vida de um Produto TEMPO D EM AN DA In tr od uç ão Cr es ci m en to LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA D EM AN DA Fase IV: Após a estabilização das vendas, começa um eventual declínio; daqui por diante, tendem a diminuir as mudanças no projeto e as estratégias centram-se em preços competitivos. Cr es ci m en to M at ur id ad e Sa tu ra çã o GRÁFICO 3 – Ciclo de Vida de um Produto TEMPO D EM AN DA In tr od uç ão Cr es ci m en to LEAD TIME PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA D EM AN DA Fase V: O produto começa a perder terreno para outros produtos. É chegada a hora de descontinuá-lo (tirá-lo do mercado), substituí-lo ou modificar radicalmente o projeto. Cr es ci m en to M at ur id ad e Sa tu ra çã o D ec lín io GRÁFICO 3 – Ciclo de Vida de um Produto TEMPO D EM AN DA In tr od uç ão Cr es ci m en to SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 10 Manufatura celular é uma abordagem de produção “enxuta” que auxilia as empresas a fabricar uma variedade de produtos para seus clientes, com o mínimo desperdício possível. SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Uma célula de manufatura consiste de pessoas, máquinas ou postos de trabalho e software necessários para executar as etapas de um processo com os recursos dispostos na seqüência de processamento. O arranjo das células auxilia a obter fluxo unitário e produção variada.obter fluxo unitário e produção variada. SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA FluxoFluxo unitáriounitário é o estado onde os produtos se movem no processo de fabricação, uma unidade de cada vez, em uma taxa determinada pelas necessidades do usuário final. A operação em fluxo unitário permite à empresa entregar mais rapidamente, reduzir o estoque, os requisitos demais rapidamente, reduzir o estoque, os requisitos de transporte e os riscos de danos. Como característica adicional, tal como no Just-in-Time, auxilia a identificar os problemas requerendo solução. SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Máquinas menores, mais baratas e dedicadas MP e componentes abastecidos por trás do ponto de uso Lead time curto Organizado pelo fluxo de produto Uma peça de cada vez Quase nenhum transporte Quase nenhum inventário em processo na celular Containers pequenos na célula SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA JIDOKA O termo japonês JIDOKA é usado para designar equipamentos “inteligentes”, que dispensam o monitoramento permanente de sua operação automática. Os processos de automação com máquinas inteligentes sãoOs processos de automação com máquinas inteligentes são denominados processos de autonomação. SISTEMA DE MANUFATURA FLEXÍVEL PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA AUTOMAÇÃO AUTONOMAÇÃOX Sistema de movimentação contínua. Sem parada ao detectar anormalidades. A máquina produz “sem pensar”. Sistema de trabalho contínuo. Parada automática ao detectar anormalidades. A máquina produz utilizando “senso de julgamento”. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 11 A adoção da filosofia JUST-IN-TIME supervalorizou a importância dos defeitos de fabricação. Um produto fabricado no tempo exato para a entrega não poderia apresentar falhas. Isto teria como conseqüência imediata o atendimento atrasado de um pedido ou talvez aimediata o atendimento atrasado de um pedido ou talvez a incidência de custos extras de transporte expresso, que absorveria a margem de lucro. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA DEFINIÇÃO ZERO DEFEITO É uma técnica que implementa o conceito Poka Yoke visando eliminar, prevenir ou detectar defeitos. O nome POKA é a palavra japonesa para erro. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA A idéia por trás da filosofia é respeitar a inteligênciado trabalhador . O emprego de POKA-YOKE libera os trabalhadores para criar novos recursos de melhoria de qualidade, em vez de obrigá-los à execução de tarefas que certamenteobrigá-los à execução de tarefas que certamente conduzirão a erros. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Existem três técnicas principais de inspeção no campo do controle de qualidade: (1) InspeçãoInspeção dede julgamentojulgamento, (2) InspeçãoInspeção informativainformativa e (3) InspeçãoInspeção nana fontefonte. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 11ªª.. InspeçãoInspeção dede julgamentojulgamento Separar os produtos defeituosos dos bons após o processamento. Evita que os produtos defeituosos cheguem aos consumidores, mas não reduz o percentualcheguem aos consumidores, mas não reduz o percentual de produção de defeitos. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 22ªª.. InspeçãoInspeção informativainformativa Investiga a causa dos defeitos e realimenta informações para os processos apropriados, de modo que se possa tomar medidas para reduzir o percentual de defeitos.tomar medidas para reduzir o percentual de defeitos. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 33ªª.. InspeçãoInspeção nana fontefonte Um defeito é o resultado ou efeito geralmente causado por um erro simples. Com a inspeção de 100% das entradas de cada operação no processo, o erro pode ser corrigido antescada operação no processo, o erro pode ser corrigido antes que se torne um produto defeituoso. CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Defeito de Processamento Defeitos Materiais Não vai dar ! OOPS! III Sem ponteiros ! Produto Defeituoso OMISSÕES NO PROCESSAMENTO ERRO DE PROCESSAMENTO PEÇAS FALTANDO ITENS ERRADOS MÁ OPERAÇÃO ERROS DE AJUSTAGEM TRABALHO ERRADO SETUP DO EQUIPAMENTO INCORRETO OUTROS ERROS PEÇA MAL COLOCADA DEFEITOS PRIMÁRIOS DEFEITOS SECUNDÁRIOS CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA OS CINCO ELEMENTOS DA PRODUÇÃO O trabalho em uma fábrica pode ser definido do seguinte modo: Em resposta ao mercado (InformaçãoInformação), partes e material (MaterialMaterial) são obtidos e as máquinas são ajustadas(MaterialMaterial) são obtidos e as máquinas são ajustadas (MaquinárioMaquinário) para que operadores (MãosMãos) produzam conforme procedimentos padrão de operações (MétodoMétodo). CONTROLE DE QUALIDADE COM ZERO DEFEITO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA INSTRUÇÕES ------------------ ------------------ ------------------- 3. MÁQUINAS CONTROLE: Condições Asseguradas por POKA-YPOKE e pela Participação de Todos. 4. MÉTODO CONTROLE: Linha de Montagem e Padrões de Trabalho. 2. MATERIAL CONTROLE: Controle na Origem. 5. INFORMAÇÃO CONTROLE: Controles visuais (Ex. Folhas de instruções Kanban). 1.MÃOS CONTROLE: Disciplina, Educação Fundamental e Treinamento Múltiplo. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 12 A razão pela qual a logística depende tanto das previsões está no longo tempo de reação. As facilidades oferecidas pelos sistemas de informação devem ser usadas para reduzir ou até eliminar o tempo de reação. SISTEMAS DE INFORMAÇÕEES GERENCIAIS Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI) EDI é a sigla de Electronic Data Interchange, que em português significa TrocaTroca EletrônicaEletrônica dede DadosDados. É a troca de documentos via sistemas de teleinformática entre duas ou mais organizações de forma padronizada. PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA entre duas ou mais organizações de forma padronizada. Fica cada vez mais aparente que as empresas de sucesso tem algo em comum: o emprego da tecnologia da informação para obter agilidade em suas operações. Os Sistemas de informações estão mudando as organizações e também a natureza das comunicações entre organizações. SISTEMAS DE INFORMAÇÕEES GERENCIAIS Principais Sistemas ERP ERP é uma sigla derivada do nome Enterprise Resource Planning que, traduzido ao pé da letra, significa “Planejamento“Planejamento dosdos recursosrecursos dada empresa”empresa”.. ERPs são softwares que integram todos os dados e processos de uma PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA softwares que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. SISTEMAS DE INFORMAÇÕEES GERENCIAIS OO SAPSAP é o mais conhecido e empregado Sistema de ERP do mercado. Sua constituição é apresentada, vendida e implantada em módulos, cuja constituição apresentada na tradicional figura abaixo. SAP é uma sigla em alemão, Systeme, PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Systeme, Anwendungen, Produkte in der Datenverarbeitung , que significa, em português, Sistemas, Aplicações e Programas em processamento de dados. PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 13 MRPMRP é a sigla de Material Requirement Planning que significa PlanejamentoPlanejamento dasdas NecessidadesNecessidades dede MateriaisMateriais.. MRP são sistemas de demanda dependente que calculam necessidades de materiais e planos de produção, para satisfazer pedidos de venda previstos ou conhecidos.satisfazer pedidos de venda previstos ou conhecidos. O MRP permite que as empresas calculem quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento. Não prescreve lead times e tamanhos de lotes fixos. Portanto, MRP ajuda a fazer cálculos de volume e tempo, baseados na idéia do que será necessário para suprir a demanda no futuro. PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP A figura abaixo, apresenta o processo do MRP. Carteira de Pedidos Previsão de Vendas Programa Mestre de Produção O MRP trabalha a partir do PMP (Programa Mestre de Produção) PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA de Produção Lista de Materiais Registro de Estoque Ordem de Compra Planos de Materiais Ordens de Trabalho Programação para trás: levando em conta o lead time de obtenção de peças em cada nível Para cumprir o PMP: Ocorre a explosão do Programa de Produção. Determina-se então: O cálculo das necessidades líquidas - MRP MRP Os principais elementos de um sistema MRP, são estes. PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP GESTÃO DE DEMANDA Realiza a interface com os consumidores para estabelecer as necessidades para o PMP. PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO É a fonte de referência central sobre o que se espera que o sistema produza e quando. PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP Ex.: Registro do programa mestre de produção que acompanha a demanda. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Demanda 10 10 10 10 15 15 15 20 20 Semana PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Demanda 10 10 10 10 15 15 15 20 20 Disponível para promessa ao cliente 20 10 0 0 0 0 0 0 0 MPS 0 0 10 10 15 15 15 20 20 Em mãos 30 Fonte: SLACK (2002). PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP Ex.: Registro do programa mestre de produção nivelado. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Demanda 10 10 10 10 15 15 15 20 20 Semana PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Demanda 10 10 10 10 15 15 15 20 20 Pedidos de venda 10 10 8 4 Disponível 31 32 33 34 30 26 22 13 4 Disponível para promessa ao cliente 31 1 3 7 11 11 11 11 11 MPS 11 11 11 11 11 11 11 11 11 Em mãos 30 PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP LISTA DE MATERIAIS Propicia que o cálculo das necessidades seja feito, através de informações sobre a estrutura do produto, com seus lead times. PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA REGISTRO DE ESTOQUES Contém as informações que permitem aos sistemas MRP compreenderem onde o estoque está localizado, quantas peças existem e quantas transações (entradas e saídas) ocorreram e para qual peça.PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP OUTPUT DO MRP Engloba os pedidos de compras, os planos de materiais e as ordens ou pedidos de trabalho. Nesta fase são disparadas as compras e fabricação de peças, através da programação para trás (Gráfico de Gantt). PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA para trás (Gráfico de Gantt). O Gráfico de Gantt – ou Gantt Chart como é mais conhecido – é basicamente um gráfico de barras horizontais que ilustra informações como: o tempo de um projeto, quantas pessoas estão envolvidas, quais as tarefas definidas para cada um, quanto tempo as tarefas vão durar, prazos, objetivos, e recursos. PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP A composição dos produtos fabricados é uma estrutura, onde vão sendo agregadas matérias-primas, peças e trabalho para a fabricação. Na estrutura do produto são informadas as quantidades necessárias para se produzir o item hierarquicamente acima. PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA item hierarquicamente acima. 9193-3 Caneta azul - Corpo acrílico - Modelo 93 UNID. 1 Composição Descrição do componente ML Quantidade 1026-3 Tinta azul (ml) PC 23 2133-5 Corpo acrílico para caneta (15 cm) PC 1 858565-1 Tampa inferior azul PC 1 8787-1 Tubo plástico para depósito de tinta PC 1 PNT-33 Ponteira de caneta X33 PC 1 T26 Tampa superior azul - 3 mm PC 1 Modelo de Estrutura do Produto: Caneta Azul - BIC Fonte:http://www.gestortotal.com.br PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP Necessidade de 100 unid. 9193-3 Caneta azul 50 unid. 9193-3 Caneta azul em estoque Montar 50 unid. 9193-3 Caneta azul Necessidade 50 unid. 8787-1 Tubo plástico Necessidade 50 unid. PNT-33 Ponteira de caneta 40 unid. 8787-1 Tubo plástico dep. tinta est. 20 unid. PNT-33 Ponteira de caneta est. Solicitar 10 unid. 8787-1 Tubo plástico dep. tinta Solicitar 30 unid. PNT-33 Ponteira de caneta Nível 0 Nível 1 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Nec. 1,15 litros (50unid. x 23ml) 1026-3 Tinta azul 650ml 1026-3 Tinta azul em estoque Necessidade 50 unid. 2133-5 Corpo acrílico 30 unid. 2133-5 Corpo acrílico em estoque Necessidade 50 unid. T26 Tampa superior 25 unid. T26 Tampa superior em estoque Necessidade 50 unid. 858565-1 Tampa. Inf. 45 unid. 858565-1 Tampa. Inferior est. Solicitar 500ml 1026-3 Tinta azul Solicitar 20 unid. 2133-5 Corpo acrílico Solicitar 25 unid. T26 Tampa superior Solicitar 5 unid. 858565-1 Tampa. Inferior Nível 2 Nível 3 Cálculo das Necessidades Líquidas PRODUÇÃO EMPURRADA EM LOTES - MRP Ítem Descrição Lead Time 1026-3 Tinta azul (ml) 8 2133-5 Corpo acrílico para caneta (15 cm) 4 Programação para trás das necessidades no MRP PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 2133-5 Corpo acrílico para caneta (15 cm) 4 858565-1 Tampa inferior azul 12 8787-1 Tubo plástico para depósito de tinta 5 PNT-33 Ponteira de caneta X33 25 T26 Tampa superior azul - 3 mm 2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 14 O fluxo do material dentro da instalação de produção é controlado pelo PCP, que lida com questões como oo queque seráserá produzidoproduzido no período, qualqual aa quantidadequantidade aa produzirproduzir e quandoquando seráserá produzidoproduzido. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Em geral, o departamento de PCP dedica-se as atividades mais operacionais como a programação da produção, controle de estoques (matérias-primas, em processo e produtos acabados), emissão e controle de ordens de produção, entre outras atividades do dia-a-dia daprodução, entre outras atividades do dia-a-dia da produção. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Fornecimento de produtos e serviços Demanda por produtos e serviços Planejamento e Controle da Capacidade Produtiva Recursos da operação Consumidores da operação produtiva Capacidade Produtiva Conciliação da Capacidade Agregada com a Demanda Agregada PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Etapa 1: Medir a demanda e a capacidade agregada Etapa 2: Identificar as políticas alternativas de capacidade Pr od uç ão A gr eg ad a PrevisãoDemanda ETAPAS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA CAPACIDADE Etapa 3: Escolher as políticas de capacidade mais adequada Pr od uç ão A gr eg ad a Capacidade Atual Demanda Tempo PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA MEDINDO A CAPACIDADE Capacidade de Projeto: Utilização = Volume de produção real Capacidade de projetoCapacidade de projeto Capacidade Efetiva: Eficiência = Volume de produção real Capacidade efetiva PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Exemplo: Empresa de papel fotográfico cujo equipamento tenha uma capacidade de projeto de 200 metros/minuto em uma linha que opera 24 horas/dia, 7 dias/semana. A capacidade do projeto é:A capacidade do projeto é: 24(h./dia) x 7(dias/semana) = 168 horas/semana. 200(metros/min.) x 60(min./h.) = 12.000 metros/hora 12.000 metros/hora x 168 (h./semana) = 2.016.000 metros/semana. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Há dois tipos de parada de máquina: 1. As inevitáveisinevitáveis e, que, portanto deveriam ser planejadas (as horas perdidas são excluídas naplanejadas (as horas perdidas são excluídas na capacidade efetiva); 2. As evitáveisevitáveis e que não são planejadas (as horas perdidas são incluídas na capacidade efetiva) PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 1. Set Up 20h. 6. Parada manutenção 18h. 2. Manutenção preventiva regular 16h. 7. Ivestigação de falhas de qualidade 20h. Para esta semana foram apontadas as seguintes paradas de máquina: regular 16h. qualidade 20h. 3. Falta de trabalho 8h. 8. Falta de estoque 8h. 4. Amostragem da qualidade 8h. 9. Falta de pessoal 6h. 5. Tempo para troca de turno 7h. 10. Espera por rolos de papel 6h. Horas perdidas planejadas 59h. Horas perdidas não planejadas 58h. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Assim, tem-se: CapacidadeCapacidade dede projetoprojeto:: 168h./sem. (24x7) CapacidadeCapacidade efetivaefetiva:: 168 – 59 = 109h./sem.CapacidadeCapacidade efetivaefetiva:: 168 – 59 = 109h./sem. CapacidadeCapacidade realreal:: 168 – 59 – 58 = 51h./sem. Volume real produzido na semana: 612.000 metros PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capacidade Perdas planejadas 59h./sem. Perdas evitáveis 58h./sem. Eficiência = real / efetivo 51 / 109 = 0,468 ou 46,8% REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE MEDIÇÃO DE CAPACIDADE (utilização do exemplo conforme dados apresentados) Capacidade de Projeto 168 h./sem. 59h./sem. Capacidade efetiva 109h./sem. 58h./sem. Produção real 51h./sem. Utilização = real / projeto 51 / 168 = 0,304 ou 30,4% PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA IDENTIFICANDO AS POLÍTICAS ALTERNATIVAS DE CAPACIDADE Há basicamente, três políticas de acompanhamento da demanda: Política de Capacidade Constante; Política de Capacidade Constante; Política de Ajuste da Produção; Políticas Mistas. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA PolíticaPolítica dede CapacidadeCapacidade ConstanteConstante:: Consiste em manter sempre o mesmo nível de produção. Pr od uç ão A gr eg ad a Pr od uç ão A gr eg ad a Capacidade Constante Demanda Tempo Estoque PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA PolíticaPolítica dede AjusteAjuste dada ProduçãoProdução:: Consiste em ajustar o nível de produção de acordo com a demanda, como: demitindo e contratando;• demitindo e contratando; • fazendo hora-extra;• sub-contratando e terceirizando; • aquisição de novas máquinas. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA DeterminarDeterminar aa melhormelhor políticapolítica dede acompanhamentoacompanhamento dada demanda,demanda, utilizandoutilizando dadosdados agregadosagregados parapara aautilizandoutilizando dadosdados agregadosagregados parapara aa capacidadecapacidade ee demandademanda éé aa síntesesíntese dodo PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO AGREGADOAGREGADO.. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA Capítulo 15 “ISO”“ISO” – International Organization Standardization (Organização Internacional de Normalização) CONCEITO E CARACTERÍSTICAS CriaçãoCriação:: 1947 em Genebra (Suíça) ConceitoConceito:: conjunto de normas internacionais que buscam estabelecer um sistema de gestão da qualidade para organizações em geral. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA ObjetivoObjetivo:: promover a normatização de produtos e serviços para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente melhorada. SegmentosSegmentos dede abrangênciaabrangência:: materiais, produtos, SegmentosSegmentos dede abrangênciaabrangência:: materiais, produtos, processos e serviços. FocoFoco dede melhoriamelhoria:: processos internos, capacitação dos funcionários, monitoramento do ambiente de trabalho e verificação da satisfação do cliente e fornecedores. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 1987 – Ano de lançamento das normas para o Sistema de Qualidade ISO série 9000. ISO 9000 (1987) – Baseado num modelo de normas de VERSÕES E ATUALIZAÇÕES ISO 9000 (1987) – Baseado num modelo de normas de defesa militar que analisava a qualidade no design, produção e inspeção de produtos e serviços. ISO 9001 (1994) – Uma das alterações da norma. Esse sistema reformulou em 20 tópicos-requisitos a garantia da qualidade para a certificação de produtos e serviços. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA ISO 9001 (2000) – Renovou as normas anteriores proporcionando um maior envolvimento da gestão administrativa com os desejos e necessidades de seus clientes. ISO 14000 – Agregou os valores da gestão administrativa a um Sistema de Gestão Ambiental. ISO 26000 (2010) – Foco no Multistakeholder, isto é, todas as partes envolvidas e ou interessadas. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA CRITÉRIOS PARA NORMALIZAÇÃO Pré - requisitos: Estruturação de padrões para todos os processos-chave da organização.da organização. Constante monitoramento e medição dos processos. Capacidade de rastrear as etapas do processo. Inspeção de qualidade. Revisão sistemática do processo. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA 1ª Contratar um recurso externo (ex. consultoria). 2ª Eleger um funcionário da empresa ou um pequeno grupo para executar o trabalho. Formas para implementação da série ISO 9000: grupo para executar o trabalho. 3ª Envolver praticamente todos os funcionários no processo. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA VANTAGENS PARA AS EMPRESAS Torna a organização mais sólida, reduzindo os riscos internos e externos; Prestígio para sua reputação; Reduz as reclamações de seus consumidores; Prestígio para sua reputação; Reduz as reclamações de seus consumidores; Facilita as relações comerciais; Aumenta a credibilidade e a satisfação de seus clientes; Responsabilidade e preocupação com meio ambiente. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA VANTAGENS PARA SEUS COLABORADORES Redução de conflitos internos e maior integração dos setores; Redução de acidentes; Maiores oportunidades de treinamento; Maiores oportunidades de treinamento; Maior controle e conhecimento dos processos; Aumento da produtividade e recompensas. ISO 9000 PARTE 2 – GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO ESTRATÉGICA CAMINHO PARA A CERTIFICAÇÃO Define necessidades: • Melhorar qualidade? • Reduzir custos? • Competitividade? • Satisfação do cliente? Levanta e analisa os processos atuais Identifica as falhas Solicita uma Realiza uma AUDITORIA INTERNA Processa as correções e Solicita uma AUDITORIA EXTERNA AUDITORIA INTERNA(processa ajustes necessários) Processa as correções e FORMALIZA o novo processo Processa as correções observadas pela Auditoria DIVULGA P/O MUNDO A QUALIDADE DOS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS DA EMPRESA Apresenta os documentos (Manual da Qualidade) para AUDITORIA EXTERNA Auditoria Emite o CERTFICADO OFICIAL Auditoria Aprovada ? NN SS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA Carlos A. Administração de Produção e Operações – Manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2006. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 1ª ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 2007. BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial - O Processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
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