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MÓDULO 5 O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS

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1. Controle de Constitucionalidade
1.1 Fundamento
O controle de constitucionalidade decorre do princípio da supremacia da 
constituição, que pressupõe uma constituição rígida e um órgão com 
atribuição para efetuar este controle. Pressupõe que todas as normas 
devem compatibilizar-se verticalmente com a norma fundamental do 
Estado.
 1.2 Conceito:
É a verificação da compatibilidade de uma lei ou ato normativo com a 
constituição, verificando seus requisitos formais e materiais, sendo um 
dos aspectos da Jurisdição Constitucional que tem por objeto defender a 
supremacia da constituição.
1.3 Incompatibilidade Formal ou Nomodinâmica e Material ou 
Nomoestática:
A verificação da incompatibilidade da lei ou ato normativo com a 
constituição pode dar-se material ou formalmente, e este pode ser formal 
subjetivo ou formal objetivo.
Formal Subjetivo: ligado diretamente à iniciativa. Há matérias que a 
iniciativa do projeto de lei é exclusiva ou reservada unicamente a 
determinada pessoa ou órgão, como ocorre com as matérias elencadas no 
art. 61, § 1º da CF/88.
Formal Objetiva: ligado diretamente às fases posteriores à iniciativa tais 
como, quórum, turnos de votação, etc.
Material: está ligado diretamente ao conteúdo que a norma veicula, se é 
afrontoso ou não às normas constitucionais.
1.4 Momento do Controle:
Diz respeito ao momento no tempo em que será feito o controle, antes do 
projeto de lei virar lei será prévio ou preventivo, se sobre uma lei pronta 
(promulgada e publicada) geradora de efeitos, será posterior ou 
repressivo.
 1.4.1 Espécies de Controle Prévio ou Preventivo:
O controle prévio pode ser realizado pelo Poder Legislativo, Executivo e 
excepcionalmente pelo Poder Judiciário. Vejamos cada um deles.
- Controle Prévio pelo Legislativo: realizado pelas Comissões de 
Constituição, Justiça e Cidadania na Câmara Federal e no Senado Federal. 
Esse controle nem sempre ocorre em todas as espécies normativas, pois 
algumas somente vão à análise da comissão após a sua publicação, como 
nos casos de Medidas Provisórias, Leis Delegadas, e outras nem mesmo 
passam pelas comissões, como os decretos dos chefes do Poder Executivo 
e as Resoluções dos Tribunais.
- Controle Prévio pelo Executivo: é realizado por meio do veto do 
Presidente da República ao projeto de lei em face de sua 
inconstitucionalidade, como previsto no artigo 66, § 1º da Constituição 
Federal. Neste caso, se o Presidente da República apresentar veto parcial, 
esse somente se dará sobre texto integral de artigo, parágrafo, inciso ou 
alínea.
- Controle Prévio pelo Judiciário: Busca a garantia de um processo 
legislativo em total conformidade com a constituição, hígido. Não incide 
sobre os atos interna corporis e políticos. Efetua-se pelo controle difuso 
cuja legitimidade é exclusiva dos parlamentares por meio de mandado de 
segurança.
1.4.2 Espécies de Controle Posterior ou Repressivo:
É o controle exercido sobre a norma já vigente, ou seja, promulgada e 
publicada.
- Controle Político: Exercido por órgão distinto dos três Poderes, como as 
Cortes ou Tribunais Constitucionais, como ocorre na França (Conseil 
Constitutionnel) e em Portugal (Tribunal Constitucional).
- Controle Jurisdicional: Realizado pelo Poder Judiciário, através de um 
único órgão (controle concentrado) ou por qualquer juiz (controle difuso).
- Controle Misto: Há um controle Político de algumas normas e o controle 
jurisdicional de outras normas pelo poder Judiciário.
- Controle Realizado pelo Poder Legislativo: Nos casos do artigo 49, V da 
CF/88, quando o Poder Executivo exorbitar da delegação ou da 
regulamentação o Poder legislativo susta esses atos, assim como nos 
casos de medidas provisórias.
1.5 Controle Difuso, Pela via de Exceção ou Defesa ou Aberto:
É aquele realizado por qualquer juízo ou tribunal do Poder Judiciário, 
dando-se de forma incidental. Ocorre em qualquer processo no qual seja 
suscitada a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, Dá-se de forma 
incidental e não principal. Apreciando o pedido, qualquer juiz, dentro do 
seu núcleo de competências constitucionais e legais, poderá apreciar e 
julgar constitucional ou inconstitucional a lei ou ato normativo.
Controle difuso nos Tribunais: quando os Tribunais forem apreciar 
qualquer processo, no qual seja suscitada uma questão de 
inconstitucionalidade, exige-se que a decisão se dê pelo voto da maioria 
absoluta dos membros do Tribunal ou do Órgão Especial, é o que se 
chama de Cláusula de Reserva de Plenário ou cláusula full bench, prevista 
no artigo 97 da Constituição Federal de 1988.
De fato, quando um processo chega ao Tribunal qualquer, há uma cisão 
do julgamento: a questão sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo deve ser submetida ao Tribunal Pleno ou ao Órgão Especial do 
Tribunal, declarada a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da 
norma, o processo volta para o órgão fracionário (Turma, Sessão, 
Câmara) para apreciação da matéria de fundo.
Supondo que o recurso trate sobre a cobrança indevida e devolução de 
imposto sobre a propriedade urbana que foi majorado no curso do 
exercício e cujo valor já foi pago pelo contribuinte, pretende ele seja 
declarada a inconstitucionalidade do aumento, por ferir o princípio 
constitucional da anterioridade tributária e, assim, declarada a 
inexistência da relação jurídica tributária, também receber de volta o que 
já pagou (repetição do indébito).
Temos então a questão principal, declaração de inexistência da relação 
jurídico tributária e repetição do indébito, e a questão incidental, a 
declaração de inconstitucionalidade do aumento do tributo.
Neste exemplo, o julgamento da inconstitucionalidade da lei seria 
apreciada pelo Tribunal Pleno ou pelo Órgão Especial, e o direito a não 
pagar o imposto majorado e receber de volta o que já foi pago seria 
julgado pelo órgão fracionário do Tribunal.
Exceção: Quando o Supremo Tribunal Federal já julgou a questão ou o 
Pleno do Tribunal ou o Órgão Especial já se pronunciou, não haverá 
necessidade de em cada caso apreciar-se novamente a questão da 
inconstitucionalidade, conforme prevê o parágrafo único do artigo 949 do 
Código de Processo Civil vigente.
Efeitos: Tratando-se de decisão no caso concreto, onde o juiz ou Tribunal 
está decidindo uma questão que envolve partes, a decisão alcança 
apenas, nos termos do artigo 506 do Código de Processo Civil, as partes 
entre as quais é dada, não beneficiando, nem prejudicando terceiros.
Esses são os efeitos normais da decisão, portanto, a decisão faz coisa 
julgada inter partes.
A decisão que declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo 
produz efeitos desde quando a norma foi produzida, de maneira que 
equivale a dizer a que é uma declaração de nulidade de ato e, portanto, 
seus efeitos no tempo são ex tunc, ou seja, a lei é nula, inconstitucional 
desde o seu nascimento.
Assim, os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, no controle 
difuso é:
- Subjetivamente: inter partes; e,
- No tempo: ex tunc.
Transcendência dos motivos determinantes: ocorre quando os 
fundamentos de decidir em um processo são estendidos aos demais que 
tratam da mesma matéria. Não é pacífica a aplicação dessa teoria pelo 
Supremo Tribunal Federal, não obstante já tenha se pronunciado a 
respeito e a aplicado no caso do RE 197.917.
Decisão Definitiva do STF: Nestes casos, quando o STF, em decisão 
definitiva, especialmente nos casos de recurso extraordinário, pronunciar 
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, após o trânsito em 
julgado, comunicará ao Senado Federal, que, por resolução poderá 
suspender a execução, no todo ou em parte, a lei, nos termos do art. 52, 
X, da Constituição Federal de 1988, cujos efeitos serão, a) erga omnes e, 
b) ex nunc.
Importante observar que por meio de recurso extraordinário é possível 
levar uma discussão de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo até 
o Supremo Tribunal Federal. Todavia, é necessária a demonstração de 
repercussão geral.Para efeito da repercussão geral, será considerada a 
existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico, 
político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da 
causa, ou seja, a o caso concreto sob apreciação deverá revelar uma 
questão constitucional que supera o simples interesse das partes, mas 
que é significativa para um universo maior de interessados.
De acordo com o artigo 1036 do Código de Processo Civil, julgado o 
processo em que foi reconhecida a repercussão geral, tal decisão será 
aplicada a todos os demais processos que versem sobre a mesma 
matéria, podendo os Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas 
Recursais, que tenham processo da mesma natureza, sobrestados, julgá-
los prejudicados ou retratar-se de suas decisões contrárias ao julgamento 
do Supremo Tribunal Federal, o que dá um caráter mais geral à decisão 
deste Tribunal.
Controle difuso em Ação Civil Pública: nas ações civis públicas, não se 
pode ter por pedido, exclusivo, a declaração, in abstrato, genérica, de 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, pois poderia implicar em 
subtração da competência do Supremo Tribunal Federal ou dos Tribunais 
de Justiça, uma vez que as decisões nessas ações tem caráter geral, 
beneficiando pessoas indeterminadas. Assim, somente pode existir pedido 
de declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, em sede 
de ação civil pública, se se tratar de pedido incidental e não principal e in 
abstrato.
1.6 Controle Concentrado:
No controle concentrado se busca a declaração de inconstitucionalidade 
ou constitucionalidade in abstrato, sem um caso concreto, como pedido 
principal, busca-se extirpar do ordenamento jurídico, em caráter geral, 
uma norma que atenta contra a Constituição Federal.
Neste tipo de processo não há partes, pois não há propriamente uma lide, 
uma pretensão resistida, não se busca um bem jurídico aferível 
economicamente, mas objetiva-se uma análise da lei ou ato normativo, in 
abstrato, se atenta ou não contra a Constituição.
Busca-se uma decisão que, sem apreciar um caso in concreto, venha a 
produzir efeitos em relação a todos, em caráter geral.
A Constituição prevê cinco tipos de ações articuláveis no controle 
concentrado, quais sejam:
- Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica ADIn Genérica – art. 102, 
I “a” CF/88;
- Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF – art. 
102, § 1º CF/88;
- Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão - ADIn por Omissão – 
art. 103, § 2º CF/88;
- Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva - ADIn Interventiva – 
art. 36, III CF/88; e,
- Ação Direta de Constitucionalidade - ADC – art. 102, I, “a” CF/88.
1.7 Técnicas de Decisão dos Tribunais
Ao julgar uma ação no controle concentrado, o Supremo Tribunal Federal 
observa uma técnica especial de decisão, que pode ser assim resumida:
Declaração de inconstitucionalidade com pronúncia de nulidade: total, 
quando se declara a lei integralmente inconstitucional, ou parcial, quando 
se declara alguns de seus dispositivos ou algumas expressões ou apenas 
uma expressão inconstitucional, e declaração parcial sem redução de 
texto, neste caso, declara-se a nulidade da lei, mas em relação a um 
grupo de pessoas ou parcela da sociedade ou por determinado tempo, 
que, após superado, torna a norma adequada ao texto constitucional, 
como pode ocorrer com uma lei tributária que institui imposto a ser 
cobrado no mesmo exercício, o que é vedado à luz do princípio da 
anterioridade tributária. Tal lei fica inválida/nula no mesmo exercício, 
podendo a exação ser cobrada no exercício seguinte, quando passará a 
ser constitucional;
Declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade: ocorre 
em duas situações, prevista inclusive no artigo 28, parágrafo único da Lei 
nº 9.868/99:
- com a interpretação conforme a constituição, que seria o caso em que 
uma lei é plurissignificativa na sua interpretação, sendo que, apenas uma 
dessas interpretações é compatível com a Constituição. Nesse caso, 
aproveita-se o trabalho legislativo, e fixa-se a interpretação, dentre 
aquelas possíveis, que é admitida em face do texto constitucional, e
- com a inconstitucionalidade por omissão, pois neste caso não há lei a 
ser declarada inconstitucional, mas sim a falta desta.
Declaração de constitucionalidade de lei em trânsito para a 
inconstitucionalidade: seria o caso de uma lei que neste momento atende, 
ainda que parcialmente, os comandos constitucionais, mas se encontra 
em franco e progressivo caminhar para a inconstitucionalidade, pois lhe 
falta uma atualização exigida pelo texto constitucional. Por exemplo, o 
prazo em dobro para a defensoria recorrer seria inconstitucional, mas a 
lei que assegura essa prerrogativa permanecerá em vigor até esse órgão 
alcançar grau de organização adequado.
Exercício 1: 
O controle difuso de constitucionalidade é verificado quando:
A) 
a Câmara dos Deputados desaprova emenda constitucional que altera 
Cláusula Pétrea.
B) 
o legitimado para julgar for apenas a Corte Especial do Superior Tribunal 
de Justiça.
C) 
se reconhece o seu exercício a todos os membros do Poder Judiciário.
D) 
o Senado Federal desaprova projeto de lei tendente a revogar Cláusula 
Pétrea.
E) 
o chefe do Poder Executivo veta lei que viola as disposições 
constitucionais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Ocorre em qualquer processo no qual seja suscitada a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
Exercício 2: 
O controle constitucional difuso, pela via de exceção, compete:
A) 
ao Supremo Tribunal Federal, apenas.
B) 
aos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça, apenas.
C) 
ao Superior Tribunal de Justiça, apenas.
D) 
ao Presidente da República, ao exercer o direito de veto.
E) 
a todos os componentes do Poder Judiciário.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) Quando o Supremo Tribunal Federal já julgou a questão ou o Pleno do 
Tribunal ou o Órgão Especial já se pronunciou, não haverá necessidade de 
em cada caso apreciar-se novamente a questão da inconstitucionalidade, 
conforme prevê o parágrafo único do artigo 949 do Código de Processo 
Civil vigente.
E) Quando o Supremo Tribunal Federal já julgou a questão ou o Pleno do 
Tribunal ou o Órgão Especial já se pronunciou, não haverá necessidade de 
em cada caso apreciar-se novamente a questão da inconstitucionalidade, 
conforme prevê o parágrafo único do artigo 949 do Código de Processo 
Civil vigente.
Exercício 3: 
O Supremo Tribunal Federal (STF), atuando em sede de controle difuso 
de constitucionalidade, declarou a inconstitucionalidade de uma lei 
estadual do Pará. Nessa situação hipotética, assinale a opção correta:
A) 
A decisão é inconstitucional, pois o STF não tem competência para avaliar 
a constitucionalidade de leis estaduais.
B) 
O STF pode atribuir efeito vinculante à referida decisão, pelo voto de 3/5 
dos seus membros.
C) 
 A referida decisão configura declaração incidental de 
inconstitucionalidade e tem efeitos inter partes
D) 
A decisão tem efeitos erga omnes, desde que tenha sido tomada por, ao 
menos, 2/3 dos membros do tribunal.
E) 
A decisão somente adquirirá efeitos erga omnes caso o governador do 
Pará edite decreto suspendendo a execução da referida lei.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Em regra, a declaração incidental de inconstitucionalidade pelo STF 
tem efeito inter partes (entre as partes e no processo em que houve a 
citada declaração) e ex tunc (retroativo).
Exercício 4: 
Cabe o controle de constitucionalidade difuso:
A) 
apenas ao Supremo Tribunal Federal.
B) 
apenas ao Superior Tribunal de Justiça.
C) 
a todos os órgãos do Poder Judiciário.
D) 
a órgão específico do Poder Executivo.
E) 
apenas ao Tribunal de Justiça, por meio da maioria absoluta de seus 
membros.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) É aquele realizado por qualquerjuízo ou tribunal do Poder Judiciário, 
dando-se de forma incidental.
Exercício 5: 
O controle de constitucionalidade repressivo pode ser:
A) 
Político, Jurisdicional ou Misto, em regra.
B) 
realizado pelo Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo, sempre.
C) 
Político, Jurisdicional ou realizado pelo Poder Legislativo.
D) 
Jurisdicional, Difuso ou coletivo, exclusivamente.
E) 
nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) É o controle exercido sobre a norma já vigente, ou seja, promulgada e 
publicada.
Exercício 6: 
Lei complementar de iniciativa exclusiva do Presidente da República, foi 
apresentada por Deputado Federal. Após ser aprovada pelo Congresso, o 
Presidente da República, anuindo com os seus termos, a sanciona:
A) 
a sanção não convalida a norma.
B) 
a sanção convalida a norma, mas permite o seu controle pela via 
concentrada.
C) 
a sanção não convalida a norma, salvo se o Presidente da República 
editar medida provisória no mesmo sentido.
D) 
a sanção torna a norma anulável e não nula, posto que é um vício de 
menor importância.
E) 
nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as 
leis que
A) Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as 
leis que

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