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Os aspectos funcionais dos probióticos, prebióticos e simbióticos

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CENESUP - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR LTDA
ENFERMAGEM
MARIA ARLETE PESSOA BEZERRA GONÇALVES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
OS ASPECTOS FUNCIONAISDOS PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS
JOAO PESSOA
2016
MARIA ARLETE PESSOA BEZERRA GONÇALVES
OS ASPECTOS FUNCIONAISDOS PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
requisito parcial para conclusão do curso de ENFERMAGEM
da CENESUP - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR
LTDA
JOAO PESSOA
2016
Ficha catalográfica gerada pelo Sistema de Bibliotecas do REPOSITORIVM do Grupo SER EDUCACIONAL
G635a
Gonçalves, Maria Arlete Pessoa Bezerra. 
 Os Aspectos Funcionaisdos Probióticos, Prebióticos e
Simbióticos / Maria Arlete Pessoa Bezerra Gonçalves. -
FMN: Joao Pessoa - 2016
 27 f. : il
 TCC (Curso de Nutrição) - Cenesup - Centro Nacional de
Ensino Superior Ltda - Orientador(es): Dr(a) Thais Porto
Ribeiro
 1. benefícios. 2. prebióticos . 3. probióticos. 4.
simbióticos. 5. alimentos funcionais. 6. benefits. 7.
prebiotics and symbiotics.. 8. probiotics. 9. Food. 10.
Functionl. 
I.Título 
II.Dr(a) Thais Porto Ribeiro
FMN - JOA CDU - 613.2
1 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço a Deus, minha Mãe, minha Família e amigos da Faculdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
Dedico a Deus, à minha Mãe, a professora Thais Porto, ao meu amigo Nícolas 
Rafael e aos demais amigos que me ajudaram do meu primeiro período até hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agindo Deus, quem impedirá? 
4 
 
RESUMO 
 
O consumo de alimentos funcionais vem aumentando bastante devido a uma 
preocupação individual com a saúde. Os alimentos funcionais são vistos como 
promotores de saúde e seu uso está associado à redução do risco de 
desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas e não-transmissíveis. 
Exemplos deles são os prebióticos, probióticos e simbióticos. A associação de um 
(ou mais) probiótico com um (ou mais) prebiótico denomina-se simbiótico, sendo 
os prebióticos complementares e sinérgicos aos probióticos, apresentando assim 
um fator multiplicativo sobre suas ações isoladas. O objetivo deste trabalho foi 
avaliar o papel imunomodulador e preventivo dos probióticos, prebióticos e 
simbióticos. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, documental, onde 
foram utilizados 26 artigos das plataformas de pesquisa SCIELO, Lilacs e Google 
Acadêmico, através das palavras-chave Alimentos funcionais, benefícios, 
probióticos, prebióticos e simbióticos. O uso dos prebióticos, probióticos e 
simbióticos, entre outros benefícios, pode promover aumento do número de 
bifidobactérias, controle glicêmico, redução da taxa de colesterol sanguíneo, 
balanceamento da microbiota intestinal saudável que auxilia na redução da 
obstipação e/ou diarréia, melhora da permeabilidade intestinal e estimulação do 
sistema imunológico. Observou-se a importância dos prebióticos, probióticos e 
simbióticos para a manutenção da saúde do organismo humano. 
Palavras-chave: Alimentos funcionais, benefícios, probióticos, prebióticos e 
simbióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ABSTRACT 
The consumption of functional foods has increased greatly as a result of an 
individual health concern. Functional foods are seen as health promoters and their 
use is associated with reduced risk of developing degenerative and non-
communicable chronic diseases. Examples are prebiotics, probiotics and 
symbiotics. The association of one (or more) probiotic with one (or more) prebiotic 
is called symbiotic, and prebiotics are complementary and synergistic to 
probiotics, thus presenting a multiplicative factor on their isolated actions. The 
objective of this work is to evaluate the immunomodulatory and preventive role of 
probiotics, prebiotics and symbiotics. This work is a bibliographical and 
documentary review, using 26 articles from the research platforms SCIELO, Lilacs 
and Google Scholar, through the keywords Functional foods, benefits, probiotics, 
prebiotics and symbiotics. The use of prebiotics, probiotics and symbiotics, among 
other benefits, may promote increased numbers of bifidobacteria, glycemic 
control, reduction of blood cholesterol, balance of healthy intestinal microbiota that 
helps reduce constipation and / or diarrhea, improvement Intestinal permeability 
and stimulation of the immune system. It was observed the importance of 
prebiotics, probiotics and symbiotics for the maintenance of the health of the 
human organism. 
Keywords: Functional foods, benefits, probiotics, prebiotics and symbiotics. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 10 
2 METODOLOGIA......................................................................................... 12 
 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA..................................................... 12 
 2.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS..................................... 12 
3 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................... 13 
 3.1 Alimentos Funcionais............................................................................. 13 
 3.2Probióticos............................................................................................. 16 
 3.3Prebióticos.............................................................................................. 19 
 3.4Simbióticos.............................................................................................. 22 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................. 24 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 26 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A crescente preocupação em aumentar a expectativa de vida da população 
tem gerado vários estudos no campo da nutrição, especialmente aqueles com 
alimentos e seus efeitos no organismo humano para melhorar a qualidade 
nutricional e de vida. A alimentação é fator primordial tanto na prevenção quanto 
na promoção para a saúde humana, evitando e controlando várias doença. 
Assim, torna-se necessário compreender quais osfatoresque mostram os 
benefícios ligados ao consumo dos prebióticos, probióticos e simbióticos 
(GIBSON, 2000). 
Definidos como produtos, os alimentos funcionais contêm em sua 
composição alguma substância biologicamente ativa que ao ser adicionada a uma 
dieta usual desencadeia processos metabólicos ou fisiológicos, resultando em 
redução do risco de doenças e manutenção da saúde (ANJO, 2004). 
Alimentos funcionais são definidos como qualquer substância ou 
componente de um alimento que proporciona benefícios para a saúde, inclusive a 
prevenção e o tratamento de doenças. Esses produtos podem variar de nutrientes 
isolados, produtos de biotecnologia, suplementos dietéticos, alimentos 
geneticamente modificados até alimentos processados e derivados de planta 
(POLLONIO, 2000). 
Os alimentos funcionais disponíveis atualmente representam apenas uma 
fração das potenciais oportunidades que consumidores têm de melhorar sua 
saúde, ingerindo alimentos especiais. Os avanços da ciência, ligados aos estudos 
dirigidos à área, servem para assegurar que benefícios sejam levados aos 
consumidores com a adição destes alimentos à dieta diária (CLYDESDALE, 
2005). 
Sustentado pela necessidade do mercado, o desenvolvimento de alimentos 
funcionais está diretamente unido por três parâmetros: existe uma 
conscientização por parte dos consumidores sobre o papel positivo ligado a uma 
dieta com alimentos destegênero; os órgãos reguladores então cientes a respeito 
dos benefícios trazidos à saúde pública; em relação ao governo, este está ciente 
do potencial econômico adquirido por estes produtos (BALDISSERA, 2011). 
Sabe-se que muitos nutrientes possuem propriedades funcionais como os 
probióticos, simbióticos e prebióticos, entretanto estes têm efeitos benéficos ao 
8 
 
organismo contribuindo, em especial, com a melhoria da flora intestinal do cólon, 
o que é um fator imprescindível no equilíbrio e manutenção da saúde. 
Mediante o exposto acima, este trabalho buscou compreender as 
características funcionais relacionadas com o consumo dos prebióticos, 
probióticos e simbióticos, bem como: apresentar dados sobre os benefícios 
ligados ao consumo dos alimentos funcionais e analisar as vantagens fisiológicas 
quanto ao consumo dos prebióticos, probióticos e simbióticos; 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2 METODOLOGIA 
 
Segundo Gil (2002, p. 41) este tipo de pesquisa tem como finalidade o 
“aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é 
bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados 
aspectos ao fato estudado”. Por essa razão, a presente pesquisa, também, está 
associada a um estudo descritivo, uma vez que, conforme Oliveira (2003), “o 
estudo descritivo possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em que se 
permite identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação e 
classificação. 
 Quanto aos meios da pesquisa, optou-se pela pesquisa bibliográfica, 
documental. Esta pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, pois se utilizou de 
dados de 26 artigos, do intervalo de 2001 a 2015, encontrados nas plataformas 
de dados SCIELO e Google Acadêmico, através das palavras-chave: Alimentos 
funcionais, benefícios, probióticos, prebióticos e simbióticosque tivessem um 
conteúdo pertinente ao assunto abordado por este trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
3 REVISÃO DA LITERATURA 
 
3.1 Alimentos funcionais 
 
Alimentos funcionais são definidos como aqueles que fornecem benefícios 
adicionais aos da alimentação ao consumidor, podendo reduzir o risco de 
doenças, entretanto não podem ser destinados ao tratamento de doenças agudas 
ou à utilização de cuidados paliativos (JONES, 2002). Os alimentos funcionais 
objetivamreforçar a dieta coma ingestão de substâncias cujo efeito salutar não é 
suficiente através da dieta habitual (PALANCA et al., 2006). 
Segundo Roberfroid (2002), umalimentopode ser 
consideradocomofuncional, se este demonstrar satisfatoriamente um ou mais 
efeitos benéficos sobre funções alvo no organismo do consumidor/paciente, além 
de um adequado efeito nutricional.Efeitosbenéficospoderiamser autorizados para 
uso com alegação em alimentos funcionais baseados no aumento de um efeito 
(reivindicação do tipoA) ou redução de risco a patologias (reivindicação do tipo B). 
Com a disseminação do uso e pesquisa em relação aos alimentos 
funcionais é possível notar atualmente diferentes definições para alimentos 
funcionais. A American Dietetic Association (ADA) classifica alimentos funcionais 
como aqueles alimentos in natura fortificados ou enriquecidos que apresentam 
potencial efeito benéfico sobre a saúde quando consumidos como parte de uma 
dieta variada, em quantidades regulares. 
Para a ADA (CROWE, 2013), os alimentos funcionais podem ser divididos 
em três categorias: 1 - Alimentos convencionais: São aqueles que contêm 
naturalmente substâncias responsáveis por propriedades funcionais, 
denominadas compostos bioativos; 2 - Alimentos modificados: São enriquecidos 
ou fortificados com tais compostos; 3 - Ingredientes alimentares sintetizados: São 
constituintes que desempenham benefícios semelhantes aos dos compostos 
bioativos como, por exemplo, amido resistente. 
 Para a Health Canada, esses são alimentos que possuem aparência similar a 
um convencional, consumidos como parte de uma dieta normal, que alegam ter 
11 
 
benefícios fisiológicos e/ou reduzem o risco de doenças crônicas, para além das 
funções básicas nutricionais (CROWE, 2013). A European Comission define 
como alimentos funcionais aqueles que têm uma ou mais funções benéficas para 
o organismo, além dos efeitos nutricionais, de forma a serem relevantes para um 
melhor estado de saúde e bem-estar e/ou redução do risco de doenças. Ainda, 
são parte de um padrão alimentar normal e não se configuram como 
comprimidos, cápsulas ou qualquer outra forma de suplemento alimentar 
(CROWE, 2013). 
 No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
regulamentou os alimentos funcionais pela Resolução RDC nº 02 de 07 de janeiro 
de 2002, que aprova o regulamento técnico de substâncias bioativas e probióticos 
isolados com alegação de propriedade funcional ou de saúde (BRASIL, 2002). 
Segundo a Life International Sciences Institute (ILSI, 2002), demonstrar a 
eficácia dos componentes dos alimentos funcionais é uma tarefa essencial, 
principalmente para sua aceitação pelos consumidores, porém é uma tarefa 
complexa. Parâmetros biológicos são fundamentais para medir a eficácia dos 
componentes bioativos, que são encontrados no nosso organismo e servem para 
comprovar a eficiência do alimento funcional, conforme demonstrado na tabela 
abaixo. 
No decorrer dos anos, aumentou o número de pedidos e a variedade para 
análise e registro desses diversos produtos. Diante disso, a Agência Nacional da 
Vigilância Sanitária (ANVISA) mostrou-se contrária à aprovação desses novos 
alimentos, pois existia certa preocupação na segurança do comensal. Somente 
após um ano de investigações, com a contribuição de instituições e 
pesquisadores da área de nutrição, toxicologia, tecnologia de alimentos e outros 
estabeleceu-se uma regulamentação técnica para análise de novos alimentos e 
ingredientes, incluindo alegações de propriedades funcionais e ou de saúde aos 
alimentos (BRASIL, 2005; MAIA, 2006; VIEIRA et al., 2007). 
 Segundo Souza et al. (2003) e Moraes; Colla (2006) dividem os alimentos 
funcionais podem ser classificados em duas classes: Quanto à fonte (de origem 
vegetal ou animal) ou quanto aos benefícios que oferecem, em seis áreas 
diferentes do corpo humano (no sistema gastrointestinal; no sistema 
cardiovascular; no metabolismo de substratos; no crescimento, no 
12 
 
desenvolvimento e diferenciação celular; no comportamento das funções 
fisiológicas e como antioxidantes). 
Segundo Craveiro e Craveiro (2003), divide os alimentos funcionais em três 
categorias respectivas: Alimentos que tradicionalmente proporcionam benefícios 
para a saúde em relação a outros alimentos semelhantes (como por exemplo, 
hortaliças obtidas por técnicas adequadas de cultivo); alimentos processados que 
sofreram modificações (como por exemplo, os alimentos com teor diminuído de 
gorduras); alimentos enriquecidos com antioxidantes, ou outro nutriente benéfico 
a saúde humana ou ingredientes especificamente incorporados a alimentos, como 
fibras e organismos probióticos e prebióticos). 
 
 
3.2 Probióticos 
 
 Segundo Schrezenmeir (2001), a palavra “probiótico” deriva do grego e 
significa “para a vida”. Embora o termo e a definição precisa de probiótico tenham 
origem nos anos 90, o interesse por microrganismos potencialmente benéficos à 
saúde é de tempos remotos. O termo probiótico foi primeiramente utilizado por 
Lilly e Stillwell, em 1965, e vem recebendo muitas denominações conceituais 
(PIMENTEL, 2005). Saad (2006) define probiótico como “suplemento alimentar 
composto de células microbianas vivas, as quais têm efeitos benéficos para o 
hospedeiro, por melhorar ou manter o equilíbrio microbiano no intestino”. 
Entretanto, a definição aceita internacionalmente é que probióticos são 
microrganismos vivos, que quando administrados em quantidades adequadas, 
conferembenefícios à saúde do hospedeiro (SANDERS, 2003; OLIVEIRA, 2002). 
 Segundo Schrezenmeir (2001), a palavra “probiótico” deriva do grego e 
significa “para a vida”. Embora o termo e a definição precisa de probiótico tenham 
origem nos anos 90, o interesse por microrganismos potencialmente benéficos à 
saúde é de tempos remotos. O termo probiótico foi primeiramente utilizado por 
Lilly e Stillwell, em 1965, e vem recebendo muitas denominações conceituais 
(PIMENTEL, 2005). Saad (2006) define probiótico como “suplemento alimentar 
composto de células microbianas vivas, as quais têm efeitos benéficos para o 
hospedeiro, por melhorar ou manter o equilíbrio microbiano no intestino”. 
13 
 
Segundo Holzapfel; Schillinger (2002), outras bactérias ácido-láticas com 
propriedades probióticas são: Entero faecalis, Entero faecium e Sporolactobacillus 
inulinus, enquanto os microrganismos Bacillus cereus, Escherichia coli Nissle, 
Propionibacterium freudenreichii e Saccharomyces cerevisiae têm sido citados 
como microrganimos não láticos associados à atividades probióticas 
principalmente para uso farmacêutico ou em animais. 
Segundo Oliveira et. ala seleção de bactérias probióticas tem como base 
os seguintes critérios: o gênero, a origem (que deve ser humana), a estabilidade 
frente ao ácido estomacal e aos sais biliares, a capacidade de aderir à mucosa 
intestinal, a capacidade de colonizar, ao menos temporariamente, o trato 
gastrintestinal humano, a capacidade de produzir compostos antimicrobianos e a 
atividade metabólica no intestino. Para ser considerado probiótico cada cepa de 
bactéria deve estar em concentração (108-10 por dia). Mesmo assim, mais 
pesquisas são necessárias na área de dosagem e ultra dosagem, demonstrando 
a segurança de bactérias que podem ser potencialmente 
 
 
Quadro 1 – Benefícios fisiológicos dos probióticos 
Efeito benéfico Possíveis causas e mecanismos 
Melhor digestibilidade Degradação parcial das proteínas, lipídios e carboidratos 
Melhor valor nutritivo Níveis elevados das vitaminas do complexo B e de alguns 
aminoácidos essenciais como metionina, lisina e triptofano 
Melhor utilização da 
lactose 
Níveis reduzidos de lactose no produto e maior disponibilidade de 
lactase 
Ação antagônica contra 
agentes patogênicos 
entéricos 
Distúrbios tais como diarréia, colites mucosa e ulcerosa, diverticulite e 
colite antibiótica são controlados pela acides 
Colonização do intestino Sobrevivência ao ácido gástrico, resistência a lisozima e à tensão 
superficial do intestino, adesão ao epitélio intestinal, multiplicação no 
trato gastrointestinal, modulação imunitária 
Ação anticarcinogênica Conversão de potenciais pré-carcinogênicos em compostos; menos perniciosos 
 estimulação do sistema imunitário 
Ação hipocolesterolêmica Produção de inibidores da síntese do colesterol; utilização do 
colesterol por assimilação e precipitação como sais 
biliaresdesconjugados. 
Modulação Imunitária Melhor produção de macrófagos, estimulação da produção de células 
imunossupressoras. 
Fonte: KAUR, et al., 2002; HOLZAPFEL; SCHILLINGER, 2002 
 
14 
 
Os mecanismos exatos pelos quais os probióticos agem não estão 
completamente estabelecidos, mas presume-se que sua ação esteja relacionada 
à modulação da microbiota intestinal, além da melhora da barreira da mucosa 
intestinal, impedindo a passagem dos antígenos para a corrente sanguínea 
(KAUR, et al., 2002). A modulação direta do sistema imunológico pode ser 
secundária à indução de citocinas anti-inflamatórias ou pelo aumento da produção 
de IgA secretora. 
 
Quadro2 Mecanismos imunológicos associados aos probióticos 
Efeitos locais Efeitos documentados em humanos 
e/ou animais 
Possível mecanismo de 
imunomodulação 
Barreira mucosa Manutenção e reparo na barreira intestinal e 
junções intercelulares 
Redução da permeabilidade e 
diminuição da absorção 
sistêmica de 
alérgenos/antígenos 
Enterócitos Aumento da produção de TGF-e 
prostaglandina E2 responsáveis pela 
promoção de tolerância das células 
apresentadoras de antígenos 
Redução da inflamação local e 
promoção de 
tolerância 
Receptores de 
enterócitos (toll-like) 
Efeitos anti-inflamatórios dos probióticos 
mediados pelos receptores toll-like 9 
Inibição das respostas alérgicas, 
tipo Th2: mecanismo ainda não 
esclarecido Células 
apresentadoras de 
antígenos (células 
dendríticas) 
Aumento da atividade das células dendríticas 
no intestino 
Promoção efeito tolerogênico 
pelas células dendríticas 
Células T auxiliares 
(ou efetoras) 
Aumento da resposta do tipo Th1 Inibição da diferenciação da 
resposta Th2 (?) 
Células T 
regulatórias 
Produção de Il-10 e TGF-associados com 
tolerância oral. Aumento de TGF-(Th3) 
TGF-produzida localmente 
(inclusive pelos enterócitos) 
promove efeito tolerogênico 
pelas células dendríticas, IgA 
local e aumento da atividade 
das Treg 
Células B e 
anticorpos 
Colonização: aumento do tecido linfoide Promoção de ambiente 
tolerogênico 
Células T Aumento da diferenciação Th1 Secundário aos efeitos das 
células T no trato gastrintestinal 
(?) Células B/IGA Aumento da produção de IgA em outros 
tecidos (trato respiratório) 
Secundário aos efeitos das 
células B no trato 
gastrintestinal (?) Fonte: JONES, 2004. 
 
3.3 Prebióticos 
 
 Qualquer componente da dieta que atinge intacto o cólon é um potencial 
prebiótico, porém são necessários três critérios para que o ingrediente seja 
considerado prebiótico: 1 - resistir aos processos de digestão e absorção; 2 - ser 
fermentado pela microbiota intestinal; 3 - estimular seletivamente o crescimento 
ou atividade de um ou um número limitado de bactérias no interior da célula 
(GIBSON, 2008). 
15 
 
 
 
 
 
Quadro3 - Alimentos que naturalmente contém prebióticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ASHRAF et al., 2012; BURKET, 2009; MENEZES, 2008; NICOLETTE, 2009; 
PASCHOAL,2008; PEREIRA, 2007; RUHWYLER et a., 2009; VANDEPLAS et al., 
2011;WARSHAW, 2007. 
 
Os XOS (xilo-oligossacarídeos) são açúcares formados por oligômeros e 
uma unidade de xilose, não calóricos e não são metabolizados pelo organismo 
humano. Entre os oligossacarídeos, os XOS possuem a vantagem de serem 
obtidos através de fontes altamente disponíveis e de baixo custo, como os 
resíduos florestais (madeira de Eucalyptus) e agroindustriais (sabugo de milho, 
amêndoas, oliva e outros). Os XOS possuem propriedades prebióticas 
semelhantes aos demais compostos, como os FOS (MENEZES; DURANT, 2008). 
Existe também o amido resistente (AR), que não é digerido no intestino 
delgado, e é fermentado por bactérias presentes no cólon, por isso é considerado 
uma fibra prebiótica (PEREIRA, 2007; WARSHAW, 2007; ASHRAF et al.,2012). 
O AR é a quantidade de amido e produtos derivados de amidos 
resistentes à digestão no intestino delgado, encontrados no intestino grosso. O 
AR é conhecido como o terceiro tipo de fibra dietética, uma vez que apresenta 
benefícios das fibras solúveis, das fibras insolúveis e ainda apresenta benefícios 
únicos. Uma característica importante do AR é a maior produção debutirato 
Prebiótico Fonte 
Amido Resistente Grãos integrais, Leguminosas, Batata crua, 
Banana crua, Banana verde, alimentos que 
passam por um processo de cozimento e 
depois resfriados (batata, pães, flocos de 
milho, arroz, massas). 
Inulina Alcachofra de Jerusalém, Chicória, Dália, 
Yacon, Cebola, Alho, Alho-poró, Trigo, 
Aspargos, Banana 
FOS Alcachofra, Alho-poró, Chicória, Cebola, 
Alho, Aspargos,Tomate, Banana, Cevada, 
Aveia, Trigo, Mel, Cerveja 
GOS Presente no leite ou soro do leite 
XOS Frutos, Vegetais, Leite e Mel 
 
 
 
 
 
 
16 
 
(AGCC) que outras fibras. O AR apresenta 2 a 3 kcal/g (PEREIRA, 2007; 
WARSHAW, 2007; ASHRAF et al., 2012). Todas as fibras prebióticas são 
resistentes à digestão na parte superior do intestino, sendo fermentadas pelas 
bactérias probióticasno cólon, principalmente as bifidobactérias, exercendo um 
aumento da biomassa microbiana e redução no número de bactérias 
potencialmente patogênicas, proporcionando o equilíbrio dessa microbiota. Por 
causa da promoção do “efeito bifidogênico” relacionado à ação das 
bifidobactérias, as fibras prebióticas levariam a efeitos semelhantes ao descrito 
para probióticos (SAAD, 2006; PASCHOAL, 2008; SOUZA et al.,2010). 
A inulina, a oligofrutose e os FOS são entidades quimicamente similares, 
com as mesmas propriedades funcionais, a única diferença entre eles é o 
número de unidades individuais de monossacarídeos que compõem a molécula 
(grau de polimerização), eles são conhecidos como os frutanos 
(oligossacarídeos) do tipo inulina. São ingredientes de baixo valor calórico com 
1 a 2 kcal/g (SAAD, 2006; PASCHOAL, 2008). 
Os GOS (galacto-oligossacarídeo) são oligossacarídeos de cadeia curta, 
são produtos derivados da hidrólise da lactose e apresentam menor incidência 
de efeitos adversos como a produção de gases e distensão abdominal 
(VANDENPLAS, 2011). 
A fermentação das fibras prebióticas, pelas bactérias probióticas resulta 
na produção de acetato, propianato e butirato que são ácidos graxos de cadeia 
curta (AGCC), com isso há redução do PH no intestino, proporcionando diversos 
benefícios para o hospedeiro (PEREIRA, 2007; MAHAM; ESCOTT- STUMP, 
2010; DELZENNE, 2011). 
Ainda sobre as fibras prebióticas, elas podem ser usadas em alimentos, 
como substituto de gorduras, ou de açúcares, ou para aumentar o teor de fibras 
(PEREIRA, 2007). 
Diversos autores citam os possíveis benefícios à saúde, resultantes do 
consumo dos prebióticos, que são: 1 - a melhora das funções intestinais e da 
microbiota colônica (fator bifidogênico), a manutenção da saúde digestiva; alívio 
da constipação, tratamento de diarreias; 2 - o aumento da biodisponibilidade e 
absorção de minerais, principalmente de cálcio, melhoriana saúde dos ossos, 
diminuição dos riscos de osteoporose; 3 - produção de nutrientes, síntese de 
vitaminas; 4 - redução do nível de bactérias patogênicas, redução de toxinas, 
17 
 
proteção contra gastroenterites, redução do câncer de cólon, melhora da 
síndrome do intestino irritável (SII); 5 - estimulo e regulação do sistema 
imunológico, evita alergias alimentares; 6 - auxílio na manutenção do peso, 
promoção de níveis saudáveis de glicose no sangue; 7 - melhora na tolerância a 
lactose (MORAIS; JACOB, 2006; SAAD, 2006; GIBSON, 2007; WARSHAW, 
2007; GIBSON, 2008; ANDRADE, 2009; PIMENTEL; GARCIA;PRUDENCIO, 
2012). 
 
3.4 Simbióticos 
 
Utilização de simbióticos tem sido amplamente estudada e se mostra 
alternativa promissora no uso combinado com antibióticos ou isoladamente. 
Reestabelecer o microambiente gastrintestinal melhora a absorção e aumenta a 
imunidade de quem usa essa substância (JOHN, 2005). 
Simbióticos são compostos por micro-organismos vivos que, quando 
administrados em doses adequadas, podem trazer benefícios à saúde do 
hospedeiro. São formados pela associação de um ou mais probióticos com um ou 
mais prebióticos. Os prebióticos são complementares e sinérgicos aos 
probióticos, apresentando assim fator multiplicador sobre suas ações isoladas1. 
Essa combinação deve possibilitar a sobrevivência da bactéria probiótica no 
alimento e nas condições do meio gástrico. Possibilitando sua ação no intestino 
grosso, sendo que os efeitos desses ingredientes podem ser adicionados ou 
sinérgicos (RICARDO, 2006). 
Dentre as funções dos simbióticos a resistência aumentada das cepas 
contra patógenos é a melhor caracterizada. O emprego de culturas probióticas 
exclui microrganismos potencialmente patogênicos que têm o crescimento 
inibido pela produção de ácidos orgânicos (lactato, proprionato, butirato e 
acetato) e bacteriocinas, reforçando os mecanismos naturais de defesa do 
organismo. A modulação da microbiota intestinal pelos microrganismos 
(PETER, 2004). 
O uso de simbióticos leva ao aumento da absorção do cálcio e, 
provavelmente, o mecanismo desta otimização deve ser pelo aumento do pH 
intestinal e influência na absorção do fósforo e magnésio. O estímulo à 
absorção de cálcio ocorre quando substâncias prebióticas são fermentadas no 
18 
 
cólon pela microbiota local, especialmente bifidobactérias, produzindo gases, 
ácidos orgânicos e ácidos graxos de cadeia curta. Esses ácidos graxos de 
cadeia curta são responsáveis pela diminuição do pH do lúmen intestinal, o que 
ocasiona aumento da concentração de minerais ionizados e como 
consequência há aumento na solubilidade do cálcio e subsequente estímulo à 
sua difusão passiva e ativa (MATTAR, 2010). 
Já o aumento da biodisponibilidade do ferro parece ser explicado pela 
diminuição do pH intestinal devido à presença dos produtos de fermentação 
(proponato, butirato e acetato) das bifidobactérias que ocasionam a 
solubilização dos minerais e de seus complexos previamente formados, 
aumentando a absorção de ferro solubilizado que é melhor absorvido pela borda 
em escova do enterócito (SOUZA, 2006). 
Outras hipóteses para essa melhora na absorção de ferro podem ser 
levantadas, como a presença do lactato de ferro, derivado do ácido lático 
produzido pelos probióticos, que é melhor absorvido pelas membranas celulares 
do que o ferro ionizado; o aumento da biodisponibilidade do ferro pode ainda 
estar correlacionado com o aumento da absorção de cálcio, que diminui a 
formação de complexos insolúveis entre esse mineral e o ferro; e ainda, o fato 
dos probióticos aumentarem do tempo de trânsito intestinal (PEREIRA ET al., 
2014). 
Em relação à presença de diarréia, espera-se que os simbióticos atuem 
com sua porção probiótica por excluir as bactérias patogênicas por meio da 
competição pelos sítios de ligação na mucosa intestinal, bem como impedindo a 
adesão das bactérias patogênicas à mucosa intestinal; e com sua porção 
prebiótica, com a ação dos FOS, por meio de mecanismo de ação seletiva, 
promovendo crescimento somente das bifidobactérias e com isso auxiliando no 
equilíbrio da microbiota intestinal (RASHFORD, 2014). 
Os simbióticos, portanto, proporcionam a ação conjunta de probióticos e 
prebióticos, podendo ser classificado como componentes dietéticos funcionais 
que podem aumentar a sobrevivência dos probióticos durante sua passagem 
pelo trato digestório superior, pelo fato de seu substrato específico estar 
disponível para a fermentação (CARLOS ET al., 2004). 
 
 
19 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Tabela 1 Prebióticos, probióticos e simbióticos x Benefícios ao corpo humano 
Título do 
Artigo 
Objetivo do Artigo Metodologia 
Efeitos do 
consumo de 
probióticos, 
prebióticos e 
simbióticos para 
o organismo 
humano 
(RAIZEL, 2011) 
Revisar os efeitos do 
consumo de 
probióticos, 
prebióticos e 
simbióticos, os tipos e 
quantidades 
indicadas, bem como 
o uso prolongado 
destes. 
Utilizou-se o método de revisão sistemática, 
sendo pesquisados artigos científicos, 
legislação pertinente ao tema, bem como 
livros publicados no período de 1990 a 2010. 
Os trabalhos científicos foram pesquisados 
nas bases de dados: PubMed, HighWire, 
EBSCOhost, Scielo, Bireme e Lilacs, 
Aspectos 
bíquímicos e 
fisiológicos dos 
alimentos 
funcionais 
(BARBOSA, 
2013) 
Entender que os 
alimentos funcionais 
contêm emsua 
composição alguma 
substância 
biologicamente ativa 
que ao será dicionada 
a uma dieta usual 
desencadeia 
processos 
metabólicos ou 
fisiológicos. 
O respectivo trabalho foi realizado a partir de 
uma revisao bibliografica, a qual teve como 
fontes de pesquisa livros, artigos cientificos 
e sites da área, a partir do ano de 2000. 
Prebióticos, 
probióticos e 
simbióticos na 
prevenção e 
tratamento 
das doenças 
alérgicas 
(SOUZA ET AL., 
2008). 
Avaliar o papel dos 
probióticos, 
prebióticos e 
simbióticos no 
equilíbrio do sistema 
imunológico do 
lactente, bem como 
seu efeitopreventivo 
no desenvolvimento 
de 
doenças alérgicas na 
criança. 
 A partir do levantamento de todos os 
ensaios clínicos duplo-cegos e randômicos 
em seres humanos, publicados nos últimos 
cinco anos na base de dados Medline e que 
contivessem unitermos relacionados a 
prebióticos (oligossacarídeos), probióticos e 
simbióticos. 
O benefício do 
consumo de 
prebióticos para a 
saúde (MENDES, 
2012. 
entender como 
uma alimentação 
adequada, com o 
consumo de fibras 
prebióticas, pode 
trazer benefícios para 
a saúde do 
hospedeiro, através 
do equilíbrio da 
microbiota intestinal. 
 
Trata-se de uma revisão bibliográfica dos 
últimos 8 anos sobre os benefícios à saúde 
que o uso de prebióticos podem 
proporcionar. 
Prebióticos, Discutir as O respectivo trabalho foi realizado a partir de 
20 
 
probióticos e 
simbióticos: 
mudança de 
paradigmas com 
a biologia 
molecular 
(MATTAR, 2010). 
características da dos 
prebióticos, 
probióticos e 
simbióticos, no 
âmbito fisiológico. 
uma revisao bibliografica, a qual teve 
como fontes de pesquisa livros, artigos 
cientificos e sites da area, a partir do ano de 
2006. 
Uma revisão 
sistemática dos 
prebóticos. 
(MONTGOMERY, 
R.K. et al. 2001) 
 
Avaliar a importância 
dos prebióticos na 
saúde do organismo 
humano. 
Foi realizada uma revisão sistemática, 
utilizando artigos científicos, pesquisados 
nas bases de dados: PubMed, , Scielo e 
Lilacs, 
Prebióticos e 
suas funções (Di 
STEFANO et al. 
2002) 
Entender as funções 
dos prebióticos para a 
homeostase do 
organismo humano. 
Trata-se de uma revisão bibliográfica que, 
que se utilizou de dados das plataformas 
Scielo e PubMed, com o assunto condizente 
ao desse trabalho. 
A abordagem 
científica dos 
simbióticos 
(FERNANDES 
2015) 
Abordar as 
características dos 
simbióticos no que diz 
respeito à saúde 
humana. 
A partir do levantamento de dados 
publicados nos últimos cinco anos na base 
de dados Medline e que contivessem 
unitermos relacionados a simbióticos. 
 
A tabela acima mostra a relação dos prebióticos, dos probióticos e dos 
simbióticos com a melhora da saúde no ser humano. O uso dos prebióticos, 
probióticos e simbióticos, entre outros benefícios, pode promover aumento do 
número de bifidobactérias, controle glicêmico, redução da taxa de colesterol 
sanguíneo, balanceamento da microbiota intestinal saudável que auxilia na 
redução da obstipação e/ou diarréia, melhora da permeabilidade intestinal e 
estimulação do sistema imunológico (JAMES, 2014). 
Segundo Raizel (2011), embora o consumo de probióticos, prebióticos e 
simbióticos favoreça uma série de benefícios para a saúde, ainda há a 
necessidade de estudos futuros com melhor delineamento experimental para 
verificar com maior precisão os efeitos sobre o organismo, bem como a 
determinação de dosagens adequadas e possíveis efeitos colaterais. Barbosa 
(2013) percebeu que a quimioprevenção mediante os alimentos funcionais 
emerge como um importante instrumento na prevenção e controle de algumas 
doenças. Souza et al., 2008 concluiu que apesar das evidências de 
benefícios da suplementação precoce de probióticos com algumas cepas 
específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção de doenças em crianças. 
Mendes (2012) observou que outras pesquisas nesta área ainda são 
necessárias, para que o nutricionista tenha maior segurança em suas 
21 
 
prescrições e para que o beneficio proporcionado à sua clientela seja máximo. 
Mattar (2010) concluiu que o consumo regular dos probióticos, prebióticos e 
simbióticos auxiliam na melhora do TGI. Montgomery et al (2001) mostraram 
que os prebióticos são de suma importância para a manutenção da saúde 
humana. Di Stefano et al (2002) concluiu que para a manutenção da 
homeostase do corpo humano, faz-se necessário a inclusão dos prebióticos na 
dieta. Fernandes (2015) evidenciou as características dos simbióticos no que 
diz respeito à saúde humana. 
 
22 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 O interesse pelos benefícios terapêuticos dos prebióticas, probióticos e 
simbióticos têm aumentado nos últimos anos e cada vez mais estudos têm sido 
desenvolvidos. Existem várias espécies de bactérias probióticas em uso atualmente, 
inclusive na indústria de alimentos, com capacidade de proporcionar benefícios à 
saúde do hospedeiro. A incorporação de alimentos prebióticos, probióticos e 
simbióticos na alimentação humana estimula o crescimento de determinados 
microrganismos benéficos à saúde do hospedeiro. Estas bactérias estabilizam a 
microbiota intestinal normal, sendo fundamental para o bom funcionamento do 
sistema imunológico, melhorando as funções metabólicas do organismo e 
prevenindo o surgimento de doenças. 
Atualmente com a grande quantidade de estudos e testes sendo 
desenvolvidos com probióticos, pode-se dizer que muito breve estará disponível 
para o consumidor bactérias probióticas com linhagens capazes de desenvolver 
funções específicas. Desta forma, através da pesquisa, observou-se a importância 
dos prebióticos, probióticos e simbióticos para a manutenção da saúde do 
organismo humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
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