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CENESUP - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR LTDA ENFERMAGEM MARIA ARLETE PESSOA BEZERRA GONÇALVES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO OS ASPECTOS FUNCIONAISDOS PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS JOAO PESSOA 2016 MARIA ARLETE PESSOA BEZERRA GONÇALVES OS ASPECTOS FUNCIONAISDOS PROBIÓTICOS, PREBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de ENFERMAGEM da CENESUP - CENTRO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR LTDA JOAO PESSOA 2016 Ficha catalográfica gerada pelo Sistema de Bibliotecas do REPOSITORIVM do Grupo SER EDUCACIONAL G635a Gonçalves, Maria Arlete Pessoa Bezerra. Os Aspectos Funcionaisdos Probióticos, Prebióticos e Simbióticos / Maria Arlete Pessoa Bezerra Gonçalves. - FMN: Joao Pessoa - 2016 27 f. : il TCC (Curso de Nutrição) - Cenesup - Centro Nacional de Ensino Superior Ltda - Orientador(es): Dr(a) Thais Porto Ribeiro 1. benefícios. 2. prebióticos . 3. probióticos. 4. simbióticos. 5. alimentos funcionais. 6. benefits. 7. prebiotics and symbiotics.. 8. probiotics. 9. Food. 10. Functionl. I.Título II.Dr(a) Thais Porto Ribeiro FMN - JOA CDU - 613.2 1 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, minha Mãe, minha Família e amigos da Faculdade. 2 DEDICATÓRIA Dedico a Deus, à minha Mãe, a professora Thais Porto, ao meu amigo Nícolas Rafael e aos demais amigos que me ajudaram do meu primeiro período até hoje. 3 EPÍGRAFE Agindo Deus, quem impedirá? 4 RESUMO O consumo de alimentos funcionais vem aumentando bastante devido a uma preocupação individual com a saúde. Os alimentos funcionais são vistos como promotores de saúde e seu uso está associado à redução do risco de desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas e não-transmissíveis. Exemplos deles são os prebióticos, probióticos e simbióticos. A associação de um (ou mais) probiótico com um (ou mais) prebiótico denomina-se simbiótico, sendo os prebióticos complementares e sinérgicos aos probióticos, apresentando assim um fator multiplicativo sobre suas ações isoladas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel imunomodulador e preventivo dos probióticos, prebióticos e simbióticos. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, documental, onde foram utilizados 26 artigos das plataformas de pesquisa SCIELO, Lilacs e Google Acadêmico, através das palavras-chave Alimentos funcionais, benefícios, probióticos, prebióticos e simbióticos. O uso dos prebióticos, probióticos e simbióticos, entre outros benefícios, pode promover aumento do número de bifidobactérias, controle glicêmico, redução da taxa de colesterol sanguíneo, balanceamento da microbiota intestinal saudável que auxilia na redução da obstipação e/ou diarréia, melhora da permeabilidade intestinal e estimulação do sistema imunológico. Observou-se a importância dos prebióticos, probióticos e simbióticos para a manutenção da saúde do organismo humano. Palavras-chave: Alimentos funcionais, benefícios, probióticos, prebióticos e simbióticos. 5 ABSTRACT The consumption of functional foods has increased greatly as a result of an individual health concern. Functional foods are seen as health promoters and their use is associated with reduced risk of developing degenerative and non- communicable chronic diseases. Examples are prebiotics, probiotics and symbiotics. The association of one (or more) probiotic with one (or more) prebiotic is called symbiotic, and prebiotics are complementary and synergistic to probiotics, thus presenting a multiplicative factor on their isolated actions. The objective of this work is to evaluate the immunomodulatory and preventive role of probiotics, prebiotics and symbiotics. This work is a bibliographical and documentary review, using 26 articles from the research platforms SCIELO, Lilacs and Google Scholar, through the keywords Functional foods, benefits, probiotics, prebiotics and symbiotics. The use of prebiotics, probiotics and symbiotics, among other benefits, may promote increased numbers of bifidobacteria, glycemic control, reduction of blood cholesterol, balance of healthy intestinal microbiota that helps reduce constipation and / or diarrhea, improvement Intestinal permeability and stimulation of the immune system. It was observed the importance of prebiotics, probiotics and symbiotics for the maintenance of the health of the human organism. Keywords: Functional foods, benefits, probiotics, prebiotics and symbiotics. 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 10 2 METODOLOGIA......................................................................................... 12 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA..................................................... 12 2.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS..................................... 12 3 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................... 13 3.1 Alimentos Funcionais............................................................................. 13 3.2Probióticos............................................................................................. 16 3.3Prebióticos.............................................................................................. 19 3.4Simbióticos.............................................................................................. 22 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................. 24 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 27 7 1 INTRODUÇÃO A crescente preocupação em aumentar a expectativa de vida da população tem gerado vários estudos no campo da nutrição, especialmente aqueles com alimentos e seus efeitos no organismo humano para melhorar a qualidade nutricional e de vida. A alimentação é fator primordial tanto na prevenção quanto na promoção para a saúde humana, evitando e controlando várias doença. Assim, torna-se necessário compreender quais osfatoresque mostram os benefícios ligados ao consumo dos prebióticos, probióticos e simbióticos (GIBSON, 2000). Definidos como produtos, os alimentos funcionais contêm em sua composição alguma substância biologicamente ativa que ao ser adicionada a uma dieta usual desencadeia processos metabólicos ou fisiológicos, resultando em redução do risco de doenças e manutenção da saúde (ANJO, 2004). Alimentos funcionais são definidos como qualquer substância ou componente de um alimento que proporciona benefícios para a saúde, inclusive a prevenção e o tratamento de doenças. Esses produtos podem variar de nutrientes isolados, produtos de biotecnologia, suplementos dietéticos, alimentos geneticamente modificados até alimentos processados e derivados de planta (POLLONIO, 2000). Os alimentos funcionais disponíveis atualmente representam apenas uma fração das potenciais oportunidades que consumidores têm de melhorar sua saúde, ingerindo alimentos especiais. Os avanços da ciência, ligados aos estudos dirigidos à área, servem para assegurar que benefícios sejam levados aos consumidores com a adição destes alimentos à dieta diária (CLYDESDALE, 2005). Sustentado pela necessidade do mercado, o desenvolvimento de alimentos funcionais está diretamente unido por três parâmetros: existe uma conscientização por parte dos consumidores sobre o papel positivo ligado a uma dieta com alimentos destegênero; os órgãos reguladores então cientes a respeito dos benefícios trazidos à saúde pública; em relação ao governo, este está ciente do potencial econômico adquirido por estes produtos (BALDISSERA, 2011). Sabe-se que muitos nutrientes possuem propriedades funcionais como os probióticos, simbióticos e prebióticos, entretanto estes têm efeitos benéficos ao 8 organismo contribuindo, em especial, com a melhoria da flora intestinal do cólon, o que é um fator imprescindível no equilíbrio e manutenção da saúde. Mediante o exposto acima, este trabalho buscou compreender as características funcionais relacionadas com o consumo dos prebióticos, probióticos e simbióticos, bem como: apresentar dados sobre os benefícios ligados ao consumo dos alimentos funcionais e analisar as vantagens fisiológicas quanto ao consumo dos prebióticos, probióticos e simbióticos; . 9 2 METODOLOGIA Segundo Gil (2002, p. 41) este tipo de pesquisa tem como finalidade o “aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos ao fato estudado”. Por essa razão, a presente pesquisa, também, está associada a um estudo descritivo, uma vez que, conforme Oliveira (2003), “o estudo descritivo possibilita o desenvolvimento de um nível de análise em que se permite identificar as diferentes formas dos fenômenos, sua ordenação e classificação. Quanto aos meios da pesquisa, optou-se pela pesquisa bibliográfica, documental. Esta pesquisa caracteriza-se como bibliográfica, pois se utilizou de dados de 26 artigos, do intervalo de 2001 a 2015, encontrados nas plataformas de dados SCIELO e Google Acadêmico, através das palavras-chave: Alimentos funcionais, benefícios, probióticos, prebióticos e simbióticosque tivessem um conteúdo pertinente ao assunto abordado por este trabalho. 10 3 REVISÃO DA LITERATURA 3.1 Alimentos funcionais Alimentos funcionais são definidos como aqueles que fornecem benefícios adicionais aos da alimentação ao consumidor, podendo reduzir o risco de doenças, entretanto não podem ser destinados ao tratamento de doenças agudas ou à utilização de cuidados paliativos (JONES, 2002). Os alimentos funcionais objetivamreforçar a dieta coma ingestão de substâncias cujo efeito salutar não é suficiente através da dieta habitual (PALANCA et al., 2006). Segundo Roberfroid (2002), umalimentopode ser consideradocomofuncional, se este demonstrar satisfatoriamente um ou mais efeitos benéficos sobre funções alvo no organismo do consumidor/paciente, além de um adequado efeito nutricional.Efeitosbenéficospoderiamser autorizados para uso com alegação em alimentos funcionais baseados no aumento de um efeito (reivindicação do tipoA) ou redução de risco a patologias (reivindicação do tipo B). Com a disseminação do uso e pesquisa em relação aos alimentos funcionais é possível notar atualmente diferentes definições para alimentos funcionais. A American Dietetic Association (ADA) classifica alimentos funcionais como aqueles alimentos in natura fortificados ou enriquecidos que apresentam potencial efeito benéfico sobre a saúde quando consumidos como parte de uma dieta variada, em quantidades regulares. Para a ADA (CROWE, 2013), os alimentos funcionais podem ser divididos em três categorias: 1 - Alimentos convencionais: São aqueles que contêm naturalmente substâncias responsáveis por propriedades funcionais, denominadas compostos bioativos; 2 - Alimentos modificados: São enriquecidos ou fortificados com tais compostos; 3 - Ingredientes alimentares sintetizados: São constituintes que desempenham benefícios semelhantes aos dos compostos bioativos como, por exemplo, amido resistente. Para a Health Canada, esses são alimentos que possuem aparência similar a um convencional, consumidos como parte de uma dieta normal, que alegam ter 11 benefícios fisiológicos e/ou reduzem o risco de doenças crônicas, para além das funções básicas nutricionais (CROWE, 2013). A European Comission define como alimentos funcionais aqueles que têm uma ou mais funções benéficas para o organismo, além dos efeitos nutricionais, de forma a serem relevantes para um melhor estado de saúde e bem-estar e/ou redução do risco de doenças. Ainda, são parte de um padrão alimentar normal e não se configuram como comprimidos, cápsulas ou qualquer outra forma de suplemento alimentar (CROWE, 2013). No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulamentou os alimentos funcionais pela Resolução RDC nº 02 de 07 de janeiro de 2002, que aprova o regulamento técnico de substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de propriedade funcional ou de saúde (BRASIL, 2002). Segundo a Life International Sciences Institute (ILSI, 2002), demonstrar a eficácia dos componentes dos alimentos funcionais é uma tarefa essencial, principalmente para sua aceitação pelos consumidores, porém é uma tarefa complexa. Parâmetros biológicos são fundamentais para medir a eficácia dos componentes bioativos, que são encontrados no nosso organismo e servem para comprovar a eficiência do alimento funcional, conforme demonstrado na tabela abaixo. No decorrer dos anos, aumentou o número de pedidos e a variedade para análise e registro desses diversos produtos. Diante disso, a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA) mostrou-se contrária à aprovação desses novos alimentos, pois existia certa preocupação na segurança do comensal. Somente após um ano de investigações, com a contribuição de instituições e pesquisadores da área de nutrição, toxicologia, tecnologia de alimentos e outros estabeleceu-se uma regulamentação técnica para análise de novos alimentos e ingredientes, incluindo alegações de propriedades funcionais e ou de saúde aos alimentos (BRASIL, 2005; MAIA, 2006; VIEIRA et al., 2007). Segundo Souza et al. (2003) e Moraes; Colla (2006) dividem os alimentos funcionais podem ser classificados em duas classes: Quanto à fonte (de origem vegetal ou animal) ou quanto aos benefícios que oferecem, em seis áreas diferentes do corpo humano (no sistema gastrointestinal; no sistema cardiovascular; no metabolismo de substratos; no crescimento, no 12 desenvolvimento e diferenciação celular; no comportamento das funções fisiológicas e como antioxidantes). Segundo Craveiro e Craveiro (2003), divide os alimentos funcionais em três categorias respectivas: Alimentos que tradicionalmente proporcionam benefícios para a saúde em relação a outros alimentos semelhantes (como por exemplo, hortaliças obtidas por técnicas adequadas de cultivo); alimentos processados que sofreram modificações (como por exemplo, os alimentos com teor diminuído de gorduras); alimentos enriquecidos com antioxidantes, ou outro nutriente benéfico a saúde humana ou ingredientes especificamente incorporados a alimentos, como fibras e organismos probióticos e prebióticos). 3.2 Probióticos Segundo Schrezenmeir (2001), a palavra “probiótico” deriva do grego e significa “para a vida”. Embora o termo e a definição precisa de probiótico tenham origem nos anos 90, o interesse por microrganismos potencialmente benéficos à saúde é de tempos remotos. O termo probiótico foi primeiramente utilizado por Lilly e Stillwell, em 1965, e vem recebendo muitas denominações conceituais (PIMENTEL, 2005). Saad (2006) define probiótico como “suplemento alimentar composto de células microbianas vivas, as quais têm efeitos benéficos para o hospedeiro, por melhorar ou manter o equilíbrio microbiano no intestino”. Entretanto, a definição aceita internacionalmente é que probióticos são microrganismos vivos, que quando administrados em quantidades adequadas, conferembenefícios à saúde do hospedeiro (SANDERS, 2003; OLIVEIRA, 2002). Segundo Schrezenmeir (2001), a palavra “probiótico” deriva do grego e significa “para a vida”. Embora o termo e a definição precisa de probiótico tenham origem nos anos 90, o interesse por microrganismos potencialmente benéficos à saúde é de tempos remotos. O termo probiótico foi primeiramente utilizado por Lilly e Stillwell, em 1965, e vem recebendo muitas denominações conceituais (PIMENTEL, 2005). Saad (2006) define probiótico como “suplemento alimentar composto de células microbianas vivas, as quais têm efeitos benéficos para o hospedeiro, por melhorar ou manter o equilíbrio microbiano no intestino”. 13 Segundo Holzapfel; Schillinger (2002), outras bactérias ácido-láticas com propriedades probióticas são: Entero faecalis, Entero faecium e Sporolactobacillus inulinus, enquanto os microrganismos Bacillus cereus, Escherichia coli Nissle, Propionibacterium freudenreichii e Saccharomyces cerevisiae têm sido citados como microrganimos não láticos associados à atividades probióticas principalmente para uso farmacêutico ou em animais. Segundo Oliveira et. ala seleção de bactérias probióticas tem como base os seguintes critérios: o gênero, a origem (que deve ser humana), a estabilidade frente ao ácido estomacal e aos sais biliares, a capacidade de aderir à mucosa intestinal, a capacidade de colonizar, ao menos temporariamente, o trato gastrintestinal humano, a capacidade de produzir compostos antimicrobianos e a atividade metabólica no intestino. Para ser considerado probiótico cada cepa de bactéria deve estar em concentração (108-10 por dia). Mesmo assim, mais pesquisas são necessárias na área de dosagem e ultra dosagem, demonstrando a segurança de bactérias que podem ser potencialmente Quadro 1 – Benefícios fisiológicos dos probióticos Efeito benéfico Possíveis causas e mecanismos Melhor digestibilidade Degradação parcial das proteínas, lipídios e carboidratos Melhor valor nutritivo Níveis elevados das vitaminas do complexo B e de alguns aminoácidos essenciais como metionina, lisina e triptofano Melhor utilização da lactose Níveis reduzidos de lactose no produto e maior disponibilidade de lactase Ação antagônica contra agentes patogênicos entéricos Distúrbios tais como diarréia, colites mucosa e ulcerosa, diverticulite e colite antibiótica são controlados pela acides Colonização do intestino Sobrevivência ao ácido gástrico, resistência a lisozima e à tensão superficial do intestino, adesão ao epitélio intestinal, multiplicação no trato gastrointestinal, modulação imunitária Ação anticarcinogênica Conversão de potenciais pré-carcinogênicos em compostos; menos perniciosos estimulação do sistema imunitário Ação hipocolesterolêmica Produção de inibidores da síntese do colesterol; utilização do colesterol por assimilação e precipitação como sais biliaresdesconjugados. Modulação Imunitária Melhor produção de macrófagos, estimulação da produção de células imunossupressoras. Fonte: KAUR, et al., 2002; HOLZAPFEL; SCHILLINGER, 2002 14 Os mecanismos exatos pelos quais os probióticos agem não estão completamente estabelecidos, mas presume-se que sua ação esteja relacionada à modulação da microbiota intestinal, além da melhora da barreira da mucosa intestinal, impedindo a passagem dos antígenos para a corrente sanguínea (KAUR, et al., 2002). A modulação direta do sistema imunológico pode ser secundária à indução de citocinas anti-inflamatórias ou pelo aumento da produção de IgA secretora. Quadro2 Mecanismos imunológicos associados aos probióticos Efeitos locais Efeitos documentados em humanos e/ou animais Possível mecanismo de imunomodulação Barreira mucosa Manutenção e reparo na barreira intestinal e junções intercelulares Redução da permeabilidade e diminuição da absorção sistêmica de alérgenos/antígenos Enterócitos Aumento da produção de TGF-e prostaglandina E2 responsáveis pela promoção de tolerância das células apresentadoras de antígenos Redução da inflamação local e promoção de tolerância Receptores de enterócitos (toll-like) Efeitos anti-inflamatórios dos probióticos mediados pelos receptores toll-like 9 Inibição das respostas alérgicas, tipo Th2: mecanismo ainda não esclarecido Células apresentadoras de antígenos (células dendríticas) Aumento da atividade das células dendríticas no intestino Promoção efeito tolerogênico pelas células dendríticas Células T auxiliares (ou efetoras) Aumento da resposta do tipo Th1 Inibição da diferenciação da resposta Th2 (?) Células T regulatórias Produção de Il-10 e TGF-associados com tolerância oral. Aumento de TGF-(Th3) TGF-produzida localmente (inclusive pelos enterócitos) promove efeito tolerogênico pelas células dendríticas, IgA local e aumento da atividade das Treg Células B e anticorpos Colonização: aumento do tecido linfoide Promoção de ambiente tolerogênico Células T Aumento da diferenciação Th1 Secundário aos efeitos das células T no trato gastrintestinal (?) Células B/IGA Aumento da produção de IgA em outros tecidos (trato respiratório) Secundário aos efeitos das células B no trato gastrintestinal (?) Fonte: JONES, 2004. 3.3 Prebióticos Qualquer componente da dieta que atinge intacto o cólon é um potencial prebiótico, porém são necessários três critérios para que o ingrediente seja considerado prebiótico: 1 - resistir aos processos de digestão e absorção; 2 - ser fermentado pela microbiota intestinal; 3 - estimular seletivamente o crescimento ou atividade de um ou um número limitado de bactérias no interior da célula (GIBSON, 2008). 15 Quadro3 - Alimentos que naturalmente contém prebióticos Fonte: ASHRAF et al., 2012; BURKET, 2009; MENEZES, 2008; NICOLETTE, 2009; PASCHOAL,2008; PEREIRA, 2007; RUHWYLER et a., 2009; VANDEPLAS et al., 2011;WARSHAW, 2007. Os XOS (xilo-oligossacarídeos) são açúcares formados por oligômeros e uma unidade de xilose, não calóricos e não são metabolizados pelo organismo humano. Entre os oligossacarídeos, os XOS possuem a vantagem de serem obtidos através de fontes altamente disponíveis e de baixo custo, como os resíduos florestais (madeira de Eucalyptus) e agroindustriais (sabugo de milho, amêndoas, oliva e outros). Os XOS possuem propriedades prebióticas semelhantes aos demais compostos, como os FOS (MENEZES; DURANT, 2008). Existe também o amido resistente (AR), que não é digerido no intestino delgado, e é fermentado por bactérias presentes no cólon, por isso é considerado uma fibra prebiótica (PEREIRA, 2007; WARSHAW, 2007; ASHRAF et al.,2012). O AR é a quantidade de amido e produtos derivados de amidos resistentes à digestão no intestino delgado, encontrados no intestino grosso. O AR é conhecido como o terceiro tipo de fibra dietética, uma vez que apresenta benefícios das fibras solúveis, das fibras insolúveis e ainda apresenta benefícios únicos. Uma característica importante do AR é a maior produção debutirato Prebiótico Fonte Amido Resistente Grãos integrais, Leguminosas, Batata crua, Banana crua, Banana verde, alimentos que passam por um processo de cozimento e depois resfriados (batata, pães, flocos de milho, arroz, massas). Inulina Alcachofra de Jerusalém, Chicória, Dália, Yacon, Cebola, Alho, Alho-poró, Trigo, Aspargos, Banana FOS Alcachofra, Alho-poró, Chicória, Cebola, Alho, Aspargos,Tomate, Banana, Cevada, Aveia, Trigo, Mel, Cerveja GOS Presente no leite ou soro do leite XOS Frutos, Vegetais, Leite e Mel 16 (AGCC) que outras fibras. O AR apresenta 2 a 3 kcal/g (PEREIRA, 2007; WARSHAW, 2007; ASHRAF et al., 2012). Todas as fibras prebióticas são resistentes à digestão na parte superior do intestino, sendo fermentadas pelas bactérias probióticasno cólon, principalmente as bifidobactérias, exercendo um aumento da biomassa microbiana e redução no número de bactérias potencialmente patogênicas, proporcionando o equilíbrio dessa microbiota. Por causa da promoção do “efeito bifidogênico” relacionado à ação das bifidobactérias, as fibras prebióticas levariam a efeitos semelhantes ao descrito para probióticos (SAAD, 2006; PASCHOAL, 2008; SOUZA et al.,2010). A inulina, a oligofrutose e os FOS são entidades quimicamente similares, com as mesmas propriedades funcionais, a única diferença entre eles é o número de unidades individuais de monossacarídeos que compõem a molécula (grau de polimerização), eles são conhecidos como os frutanos (oligossacarídeos) do tipo inulina. São ingredientes de baixo valor calórico com 1 a 2 kcal/g (SAAD, 2006; PASCHOAL, 2008). Os GOS (galacto-oligossacarídeo) são oligossacarídeos de cadeia curta, são produtos derivados da hidrólise da lactose e apresentam menor incidência de efeitos adversos como a produção de gases e distensão abdominal (VANDENPLAS, 2011). A fermentação das fibras prebióticas, pelas bactérias probióticas resulta na produção de acetato, propianato e butirato que são ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), com isso há redução do PH no intestino, proporcionando diversos benefícios para o hospedeiro (PEREIRA, 2007; MAHAM; ESCOTT- STUMP, 2010; DELZENNE, 2011). Ainda sobre as fibras prebióticas, elas podem ser usadas em alimentos, como substituto de gorduras, ou de açúcares, ou para aumentar o teor de fibras (PEREIRA, 2007). Diversos autores citam os possíveis benefícios à saúde, resultantes do consumo dos prebióticos, que são: 1 - a melhora das funções intestinais e da microbiota colônica (fator bifidogênico), a manutenção da saúde digestiva; alívio da constipação, tratamento de diarreias; 2 - o aumento da biodisponibilidade e absorção de minerais, principalmente de cálcio, melhoriana saúde dos ossos, diminuição dos riscos de osteoporose; 3 - produção de nutrientes, síntese de vitaminas; 4 - redução do nível de bactérias patogênicas, redução de toxinas, 17 proteção contra gastroenterites, redução do câncer de cólon, melhora da síndrome do intestino irritável (SII); 5 - estimulo e regulação do sistema imunológico, evita alergias alimentares; 6 - auxílio na manutenção do peso, promoção de níveis saudáveis de glicose no sangue; 7 - melhora na tolerância a lactose (MORAIS; JACOB, 2006; SAAD, 2006; GIBSON, 2007; WARSHAW, 2007; GIBSON, 2008; ANDRADE, 2009; PIMENTEL; GARCIA;PRUDENCIO, 2012). 3.4 Simbióticos Utilização de simbióticos tem sido amplamente estudada e se mostra alternativa promissora no uso combinado com antibióticos ou isoladamente. Reestabelecer o microambiente gastrintestinal melhora a absorção e aumenta a imunidade de quem usa essa substância (JOHN, 2005). Simbióticos são compostos por micro-organismos vivos que, quando administrados em doses adequadas, podem trazer benefícios à saúde do hospedeiro. São formados pela associação de um ou mais probióticos com um ou mais prebióticos. Os prebióticos são complementares e sinérgicos aos probióticos, apresentando assim fator multiplicador sobre suas ações isoladas1. Essa combinação deve possibilitar a sobrevivência da bactéria probiótica no alimento e nas condições do meio gástrico. Possibilitando sua ação no intestino grosso, sendo que os efeitos desses ingredientes podem ser adicionados ou sinérgicos (RICARDO, 2006). Dentre as funções dos simbióticos a resistência aumentada das cepas contra patógenos é a melhor caracterizada. O emprego de culturas probióticas exclui microrganismos potencialmente patogênicos que têm o crescimento inibido pela produção de ácidos orgânicos (lactato, proprionato, butirato e acetato) e bacteriocinas, reforçando os mecanismos naturais de defesa do organismo. A modulação da microbiota intestinal pelos microrganismos (PETER, 2004). O uso de simbióticos leva ao aumento da absorção do cálcio e, provavelmente, o mecanismo desta otimização deve ser pelo aumento do pH intestinal e influência na absorção do fósforo e magnésio. O estímulo à absorção de cálcio ocorre quando substâncias prebióticas são fermentadas no 18 cólon pela microbiota local, especialmente bifidobactérias, produzindo gases, ácidos orgânicos e ácidos graxos de cadeia curta. Esses ácidos graxos de cadeia curta são responsáveis pela diminuição do pH do lúmen intestinal, o que ocasiona aumento da concentração de minerais ionizados e como consequência há aumento na solubilidade do cálcio e subsequente estímulo à sua difusão passiva e ativa (MATTAR, 2010). Já o aumento da biodisponibilidade do ferro parece ser explicado pela diminuição do pH intestinal devido à presença dos produtos de fermentação (proponato, butirato e acetato) das bifidobactérias que ocasionam a solubilização dos minerais e de seus complexos previamente formados, aumentando a absorção de ferro solubilizado que é melhor absorvido pela borda em escova do enterócito (SOUZA, 2006). Outras hipóteses para essa melhora na absorção de ferro podem ser levantadas, como a presença do lactato de ferro, derivado do ácido lático produzido pelos probióticos, que é melhor absorvido pelas membranas celulares do que o ferro ionizado; o aumento da biodisponibilidade do ferro pode ainda estar correlacionado com o aumento da absorção de cálcio, que diminui a formação de complexos insolúveis entre esse mineral e o ferro; e ainda, o fato dos probióticos aumentarem do tempo de trânsito intestinal (PEREIRA ET al., 2014). Em relação à presença de diarréia, espera-se que os simbióticos atuem com sua porção probiótica por excluir as bactérias patogênicas por meio da competição pelos sítios de ligação na mucosa intestinal, bem como impedindo a adesão das bactérias patogênicas à mucosa intestinal; e com sua porção prebiótica, com a ação dos FOS, por meio de mecanismo de ação seletiva, promovendo crescimento somente das bifidobactérias e com isso auxiliando no equilíbrio da microbiota intestinal (RASHFORD, 2014). Os simbióticos, portanto, proporcionam a ação conjunta de probióticos e prebióticos, podendo ser classificado como componentes dietéticos funcionais que podem aumentar a sobrevivência dos probióticos durante sua passagem pelo trato digestório superior, pelo fato de seu substrato específico estar disponível para a fermentação (CARLOS ET al., 2004). 19 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Tabela 1 Prebióticos, probióticos e simbióticos x Benefícios ao corpo humano Título do Artigo Objetivo do Artigo Metodologia Efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos para o organismo humano (RAIZEL, 2011) Revisar os efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos, os tipos e quantidades indicadas, bem como o uso prolongado destes. Utilizou-se o método de revisão sistemática, sendo pesquisados artigos científicos, legislação pertinente ao tema, bem como livros publicados no período de 1990 a 2010. Os trabalhos científicos foram pesquisados nas bases de dados: PubMed, HighWire, EBSCOhost, Scielo, Bireme e Lilacs, Aspectos bíquímicos e fisiológicos dos alimentos funcionais (BARBOSA, 2013) Entender que os alimentos funcionais contêm emsua composição alguma substância biologicamente ativa que ao será dicionada a uma dieta usual desencadeia processos metabólicos ou fisiológicos. O respectivo trabalho foi realizado a partir de uma revisao bibliografica, a qual teve como fontes de pesquisa livros, artigos cientificos e sites da área, a partir do ano de 2000. Prebióticos, probióticos e simbióticos na prevenção e tratamento das doenças alérgicas (SOUZA ET AL., 2008). Avaliar o papel dos probióticos, prebióticos e simbióticos no equilíbrio do sistema imunológico do lactente, bem como seu efeitopreventivo no desenvolvimento de doenças alérgicas na criança. A partir do levantamento de todos os ensaios clínicos duplo-cegos e randômicos em seres humanos, publicados nos últimos cinco anos na base de dados Medline e que contivessem unitermos relacionados a prebióticos (oligossacarídeos), probióticos e simbióticos. O benefício do consumo de prebióticos para a saúde (MENDES, 2012. entender como uma alimentação adequada, com o consumo de fibras prebióticas, pode trazer benefícios para a saúde do hospedeiro, através do equilíbrio da microbiota intestinal. Trata-se de uma revisão bibliográfica dos últimos 8 anos sobre os benefícios à saúde que o uso de prebióticos podem proporcionar. Prebióticos, Discutir as O respectivo trabalho foi realizado a partir de 20 probióticos e simbióticos: mudança de paradigmas com a biologia molecular (MATTAR, 2010). características da dos prebióticos, probióticos e simbióticos, no âmbito fisiológico. uma revisao bibliografica, a qual teve como fontes de pesquisa livros, artigos cientificos e sites da area, a partir do ano de 2006. Uma revisão sistemática dos prebóticos. (MONTGOMERY, R.K. et al. 2001) Avaliar a importância dos prebióticos na saúde do organismo humano. Foi realizada uma revisão sistemática, utilizando artigos científicos, pesquisados nas bases de dados: PubMed, , Scielo e Lilacs, Prebióticos e suas funções (Di STEFANO et al. 2002) Entender as funções dos prebióticos para a homeostase do organismo humano. Trata-se de uma revisão bibliográfica que, que se utilizou de dados das plataformas Scielo e PubMed, com o assunto condizente ao desse trabalho. A abordagem científica dos simbióticos (FERNANDES 2015) Abordar as características dos simbióticos no que diz respeito à saúde humana. A partir do levantamento de dados publicados nos últimos cinco anos na base de dados Medline e que contivessem unitermos relacionados a simbióticos. A tabela acima mostra a relação dos prebióticos, dos probióticos e dos simbióticos com a melhora da saúde no ser humano. O uso dos prebióticos, probióticos e simbióticos, entre outros benefícios, pode promover aumento do número de bifidobactérias, controle glicêmico, redução da taxa de colesterol sanguíneo, balanceamento da microbiota intestinal saudável que auxilia na redução da obstipação e/ou diarréia, melhora da permeabilidade intestinal e estimulação do sistema imunológico (JAMES, 2014). Segundo Raizel (2011), embora o consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos favoreça uma série de benefícios para a saúde, ainda há a necessidade de estudos futuros com melhor delineamento experimental para verificar com maior precisão os efeitos sobre o organismo, bem como a determinação de dosagens adequadas e possíveis efeitos colaterais. Barbosa (2013) percebeu que a quimioprevenção mediante os alimentos funcionais emerge como um importante instrumento na prevenção e controle de algumas doenças. Souza et al., 2008 concluiu que apesar das evidências de benefícios da suplementação precoce de probióticos com algumas cepas específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção de doenças em crianças. Mendes (2012) observou que outras pesquisas nesta área ainda são necessárias, para que o nutricionista tenha maior segurança em suas 21 prescrições e para que o beneficio proporcionado à sua clientela seja máximo. Mattar (2010) concluiu que o consumo regular dos probióticos, prebióticos e simbióticos auxiliam na melhora do TGI. Montgomery et al (2001) mostraram que os prebióticos são de suma importância para a manutenção da saúde humana. Di Stefano et al (2002) concluiu que para a manutenção da homeostase do corpo humano, faz-se necessário a inclusão dos prebióticos na dieta. Fernandes (2015) evidenciou as características dos simbióticos no que diz respeito à saúde humana. 22 CONCLUSÃO O interesse pelos benefícios terapêuticos dos prebióticas, probióticos e simbióticos têm aumentado nos últimos anos e cada vez mais estudos têm sido desenvolvidos. Existem várias espécies de bactérias probióticas em uso atualmente, inclusive na indústria de alimentos, com capacidade de proporcionar benefícios à saúde do hospedeiro. A incorporação de alimentos prebióticos, probióticos e simbióticos na alimentação humana estimula o crescimento de determinados microrganismos benéficos à saúde do hospedeiro. Estas bactérias estabilizam a microbiota intestinal normal, sendo fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico, melhorando as funções metabólicas do organismo e prevenindo o surgimento de doenças. Atualmente com a grande quantidade de estudos e testes sendo desenvolvidos com probióticos, pode-se dizer que muito breve estará disponível para o consumidor bactérias probióticas com linhagens capazes de desenvolver funções específicas. Desta forma, através da pesquisa, observou-se a importância dos prebióticos, probióticos e simbióticos para a manutenção da saúde do organismo humano. 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUGUSTO, A. L. P. et al. Alimentos funcionais. São Paulo, SP: Atheneu, p. 114, 2002. ARRUDA, Carla Rosane Paz. Os benefícios dos alimentos funcionais UNIPAR, ed 6, p. 135-140, 2002 BRIET F. et al. Os efeitos dos alimentos funcionais 2007. CARROCCIO, A.; MONTALTO, G.; CAVERA, G.; NOTARBATOLO, A. Qual a importância dos alimentos funcionais, 2008. 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