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ESTRESSE OXIDATIVO E ANTIOXIDANTE NO EXERCICIO FÍSICO Profa. Dra Thais Franco CONTEÚDO PROGRMÁTICO UNIDADE I • IMPORTÂNCIA NUTRIÇÃO ESPORTIVA • MÉTODOS DE CÁLCULOS DE NECESSIDADES DE ENERGIA E NUTRIENTES • METABOLISMO E UTILIZAÇÃO DOS NUTRIENTES NO EXERCÍCIO • - CARBOIDRATOS ( Ingestão antes, durante e depois) • - LIPÍDIOS ( Utilização durante o exercício) • - PROTEÍNA ( Necessidade do Atleta) • MICRONUTRIENTES: VITAMINAS E MINERAIS NO EXERCÍCIO CONTEÚDO PROGRMÁTICO UNIDADE II • HIDRATAÇÃO E REPOSITORES HIDROELETROLÍTICOS • SUPLEMENTOS PROTEICOS • ANTIOXIDANTE X ESTRESSE OXIDATIVO • RECURSOS ERGOGÊNICOS E DOPING ESPORTIVO • PRÁTICA ESPORTIVA E NECESSIDADES NUTRICIONAIS PARA GRUPOS ESPECIAIS RADICAIS LIVRES MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Vitaminas, Minerais e Água. In:____. Fisiologia do Exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 43-82. A maior parte do oxigênio consumido no interior das mitocôndrias durante o metabolismo energético combina-se com o hidrogênio para forma água; 2 a 5% de oxigênio formam radicais livres que contêm oxigênio reativo e nitrogênio conhecidos como: Superóxido (O2 -); Peróxido de Hidrogênio (H2O2); Hidroxila (OH-); Óxido Nítrico (ONOO-); Todo átomo ou molécula que possua na sua órbita externa um elétron “não pareado”, torna-se um elemento instável. ESTRESSE OXIDATIVO AÇÃO DAS ROS SOBRE OS SISTEMOS BIOLÓGICOS Os radicais livres podem lesar, por processo de oxidação, todos os componentes das células. ➢Lipídios ➢Carboidratos ➢Proteínas ➢Ácidos Nucléicos ESTRESSE OXIDATIVO Os radicais livres estão relacionados à todas as doenças degenerativas crônicas ➢Doenças cardíacas ➢Câncer ➢Alzheimer ➢Diabetes ➢Doenças reumáticas ➢Aterosclerose ➢Envelhecimento precoce ESTRESSE OXIDATIVO CONSEQUÊNCIA DO ATAQUE DOS RADICAIS LIVRES Balanço Síntese de OXIDANTES Defesa ANTIOXIDANTES ESTRESSE OXIDATIVO Maior n° de lesões celulares Redução na Performance Overtraining ↑ Susceptibilidade a doenças Estresse Oxidativo ANTIOXIDANTES • Os antioxidantes varrem os radicais de oxigênio ou os erradicam quimicamente pela redução dos compostos oxidados; • Um acúmulo de radicais livres eleva o potencial de dano celular (estresse oxidativo) para substâncias biologicamente importantes (DNA, proteínas e estruturas que contêm lipídios, particularmente a bicamada da membrana rica em ácidos graxos poli-insaturados que isola as células das toxinas nocivas de substâncias carcinogênicas. MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Vitaminas, Minerais e Água. In:____. Fisiologia do Exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 43-82. AGENTES ANTIOXIDANTES EXÓGENOS DIETÉTICOS Vitamina E (alfatocoferol, tocotrienóis) Vitamina C Carotenóides Flavonóides (Isoflavonas, Quercetina, Catequinas, Resveratrol) SUPLEMENTAÇÃO É NECESSÁRIA? VITAMINAS VITAMINA C • VITAMINA C OU ÁCIDO ASCÓRBICO: • Excelente antioxidante; • Estimula enzimas envolvidas na síntese de outros compostos, como o colágeno; • No trato digestório o ácido ascórbico aumenta a absorção de ferro, por manter esse elemento na forma reduzida. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA C • VITAMINA C OU ÁCIDO ASCÓRBICO - FONTES ALIMENTARES : • 100 g de acerola: 941,4 mg de Vitamina C; • 100 g de caju: 219,3 mg de Vitamina C; • 100 g de mexerica rio: 112 mg de Vitamina C • 100 g de goiaba branca: 99,2 mg de Vitamina C; • 100 mL de suco de laranja baía: 94,5 mg de Vitamina C; Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (2011). • ESTUDOS COM A VITAMINA C EM RELAÇÃO À ATIVIDADE FÍSICA: Evidências científicas indicam que a suplementação de vitamina C no exercício físico ainda não está completamente esclarecida, porém, devido a sua capacidade antioxidante, imunomoduladora e na recuperação de colágeno, pode estar relacionada à performance e recuperação pós-exercício. O estudo sugere uma necessidade aumentada de vitamina C para atletas de: Atletas homens: 95 a 520 mg/dia; Atletas mulheres: 55 a 230 mg/dia. VITAMINA C LUKASKI, H.C. Vitamin and mineral status: effects on physical performance. Nutrition, v. 20, p. 632-44, 2004. VITAMINA C INGESTÃO DE DOSES ELEVADAS: • Existem estudos que sugerem que doses elevadas (maior que 1 g por dia) e crônicas podem provocar: • Formação de cálculos de oxalato; • Aumento da excreção de ácido úrico; • Diarreia e desconforto intestinal; • Prejuízos na biodisponibilidade de vitamina B12;; • Sobrecarga corporal de ferro; • Fadiga precoce durante exercício prolongado. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA E • Tais substâncias podem ser dividas em duas classes: Tocoferóis • Alfa (a) • Beta (b) • Delta (d) • Lambda (l) Tocotrienóis • Alfa (a) • Beta (b) • Delta (d) • Lambda (l) O a- tocoferol é considerado o de maior atividade biológica e o mais encontrado em fontes naturais. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA E • Proteção às membranas celulares contra a destruição oxidativa, principalmente no que diz respeito à integridade dos ácidos graxos poliinsaturados existentes nessas membranas; • Dessa forma, essa vitamina tem propriedades denominadas antioxidantes. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA E • Germe de trigo Amêndoas Avelã Óleos vegetais ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA E • Evidências em relação a suplementação isolada de vitamina E na melhora da performance ainda são controversas. • NÃO HÁ NECESSIDADE DE SUPLEMENTAÇÃO. INGERIR ALIMENTOS FONTE: OLEAGINOSAS, ABACATE, ETC. (ADA, 2016) LUKASKI, H.C. Vitamin and mineral status: effects on physical performance. Nutrition, v. 20, p. 632-44, 2004. VITAMINAS DO COMPLEXO B • FUNÇÕES GERAIS: • Cofator de enzimas diretamente relacionadas ao metabolismo oxidativo; • Adjuvantes na interconversão de aminoácidos – destacando-se os de cadeia ramificada; • Cofatores na síntese de moléculas envolvidas com o metabolismo energético. • Cada vitamina do complexo B tem seu papel com suas peculiaridades. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA B1 OU BIOTINA • participa do metabolismo energético, da reação de descarboxilação dos aminoácidos de cadeia ramificada e ainda atua como coenzima para a formação de acetilcoenzima A (acetil – CoA) e succinil – CoA. • Transtorno do sistema nervoso; • Fraqueza muscular. LUKASKI, H.C. Vitamin and mineral status: effects on physical performance. Nutrition, v. 20, p. 632-44, 2004. Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2014/02/mulher-toma-shake- por-8-meses-e-perde-movimento-das-pernas-no-es.html VITAMINA B1 OU TIAMINA • DEFICIÊNCIA ou INGESTÃO INSUFICIENTE NO ATLETA: • CONSEQUÊNCIAS: • Sintomas de cansaço; • Fraqueza; • Fadiga muscular; • Dor nas panturrilhas. LUKASKI, H.C. Vitamin and mineral status: effects on physical performance.Nutrition, v. 20, p. 632-44, 2004. LAVALLE METABOLIC INSTITUTE. Vitamin monographs. VITAMINAS DO COMPLEXO B • Cereais integrais; • Amendoim; • Castanha-do-Pará; • Levedo de cerveja; • Gema de ovo; • Fígado; • Verduras verde-escuras; • Carnes. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA B2 OU RIBOFLAVINA FUNÇÕES IMPORTANTES: • Cofator das enzimas FAD (flavona adenina dinucleotídeo) e FMN (flavina mononucleotídeo) que participam de reações oxirredução no metabolismo oxidativo. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINAS DO COMPLEXO B • FONTES ALIMENTARES: • Laticínios; • Carnes; • Vegetais; • Cereais integrais. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA B3 OU NIACINA • • É parte estrutural das enzimas NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) e do NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato), nas reações de oxirredução; • Reparação do DNA à oxidação de moléculas. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINAS DO COMPLEXO B • FONTES ALIMENTARES: • Cereais integrais; • Carnes; • Ovos; • Vegetais verde escuros. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINA B6 • Pode ser encontrada no organismo em seis diferentes formas: B6 Piridoxal (PL) Piridoxina (PN) Piridoxamina (PM) Piridoxal 5’fosfato (PLP) Piridoxina-5'- fosfato (PNP) Piridoxamina 5’fosfato (PMP) É coenzima para mais de 100 enzimas relacionadas ao metabolismo de aminoácidos. Destaca-se ainda, na 1ª etapa da molécula para a produção de hemoglobina, o heme. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINAS DO COMPLEXO B • VITAMINA B6 – DEFICIÊNCIA E TOXICIDADE: DEFICIÊNCIA • Dermatites; • Anemias microcíticas • (pela diminuição da síntese de hemoglobina); • Convulsões • (pela redução de neurotransmissores. TOXICIDADE • Quadros de neuropatia periférica. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINAS DO COMPLEXO B • VITAMINA B6 – FONTES ALIMENTARES: • Carnes; • Peixes; • Aves; • Vegetais; • Grãos integrais; • Cereais; • Sementes. MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Vitaminas, Minerais e Água. In:____. Fisiologia do Exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 43-82. VITAMINA B12 • Vitamina B12 inclui um grupo de substancias contendo cobalto em sua constituição e a forma mais conhecida é a cianocobalamina; • Catalisa síntese de proteínas; • Trabalha em conjunto com o ácido fólico no organismo em muitas reações. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Carboidratos e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINAS DO COMPLEXO B • VITAMINA B12 – FONTES ALIMENTARES: • Músculo; • Peixes; • Ovos; • Produtos Lácteos. Ausente nos alimentos de origem vegetal! Atenção com atletas vegetarianos estritos. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. VITAMINAS DO COMPLEXO B • ESTUDOS COM VITAMINA B12 E ATIVIDADE FÍSICA: • Em relação ao exercício físico, a vitamina B12 é essencial para a manutenção da eritropoese (formação de eritrócitos), assim como o ácido fólico, mantendo o funcionamento de troca e transporte de oxigênio, fundamental para um bom rendimento físico. LUKASKI, H.C. Vitamin and mineral status: effects on physical performance. Nutrition, v. 20, p. 632-44, 2004. VITAMINAS • A relação entre vitaminas e desempenho em atividades físicas tem sido estudada há décadas, sem contudo um consenso sobre a necessidade ou não do uso de suplementos; • O que se observa é uma ingestão excessiva de suplementos vitamínicos por uma grande número de atletas e praticantes de atividade física em geral. Esse fato é preocupante, uma vez que eleva a possibilidade de toxicidade por excesso. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Vitaminas e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. MINERAIS MINERAIS • CÁLCIO – FUNÇÕES E ATIVIDADE FÍSICA: • O consumo adequado de cálcio e a prática de exercícios físicos são os principais fatores ambientais envolvidos na manutenção da massa óssea ou na redução dos riscos de fraturas, especialmente os exercícios de força; • Quando a atividade física é realizada em intensidade e frequência apropriadas para a demanda fisiológica, o organismo passa a absorver mais cálcio no sistema digestório, ao mesmo tempo que as perdas urinárias e fecais são reduzidas. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MINERAIS • CÁLCIO – RISCO DE DEFICIÊNCIA: • O consumo dietético de cálcio apresenta maior risco para deficiência em quem pratica exercícios físicos em categorias esportivas com rígida classificação a partir de peso corporal (ginástica olímpica, balé...); • Quando se retira leite e derivados da dieta; AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MINERAIS • CÁLCIO – DEFICIÊNCIA: • Perda de massa óssea e osteoporose. Tríade da mulher atleta Distúrbios alimentares OsteoporoseAmenorréia AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MINERAIS • CÁLCIO – FONTES ALIMENTARES: • Produtos Lácteos; • Couve; • Espinafre; • Soja. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. FERRO • Fornece o sítio de ligação para transporte e liberação de oxigênio da hemoglobina (quase 2/3 do ferro presente no organismo são encontrados na hemoglobina dos eritrócitos); • Papel vital em vias metabólicas. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MINERAIS • FERRO – FONTES ALIMENTARES: • Carnes; • Leguminosas (feijão, soja, grão de bico...); • Grãos integrais; • Vegetais folhosos escuros; • Alimentos fortificados com ferro (em sua maioria feitos com farinha de trigo fortificada) • OBS: A presença de ácido ascórbico potencializa a absorção de ferro após as refeições. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividadefísica. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. • A Food and Nutrition Board (2006) estabeleceu a ingestão de ferro adequada em: • 14 mg de ferro por dia para homens atletas; • 24 mg de ferro por dia para mulheres atletas (necessidade maior devido as perdas menstruais). • AINES (antiflamatórios não esteróides) podem comprometer a absorção. • Perdas pelo suor e pela hemólise por impacto. • Deficiência: ciclo menstrual é fator de risco. Ginastas, bailarinas e vegetarianas apresentam ingestão deficiente. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MAGNÉSIO • Participa de quase todas as reações anabólicas e catabólicas; • Cerca de 300 sistemas enzimáticos são dependentes de magnésio; • A contração muscular, esquelética e cardíaca necessita de magnésio; AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. DEFICIÊNCIA • Estresse oxidativo; • Patogênese de diversas doenças: • Cardiovasculares; • Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia; • Derrame; • Hipertensão; • Diabetes mellitus; • Asma brônquica; • Possível envolvimento na Enxaqueca; Osteoporose; distúrbios do sistema imunológico. TOXICIDADE • Diarréia; • Paralisia muscular, cardíaca; • Falha respiratória. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MINERAIS • MAGNÉSIO: • A manutenção de níveis adequados de magnésio é essencial para a saúde e o desempenho do atleta. Quantidades insuficientes de magnésio (com a baixa ingestão) podem comprometer suas funções no exercício; • A suplementação de magnésio pode não ser necessária quando o status de magnésio no corpo se encontra adequado. HAIMES, E.M. CLARKSON, P.M. Mineral and trace minerals. In: BERNING, J.R.; STEEN, S.N. Nutrition for Esport and Exercise. Maryland: Na Aspen Publication, 1998, p. 77-107. LUKASKI, H.C. Vitamin and mineral status: effects on physical performance. Nutrition, v. 20, p. 632-44, 2004. ZINCO • O zinco é um nutriente essencial distribuído por todo o organismo; • Importante para atividades catalíticas, estruturais e regulatórias; • Mais de 100 enzimas dependem do zinco para serem ativas; • O zinco é importante para a integração dos sistemas imunológico, reprodutor, para o paladar, na regeneração de lesões, no desenvolvimento esquelético, comportamento e na função gastrointestinal. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. MINERAIS • ZINCO – DEFICIÊNCIA E TOXICIDADE: DEFICIÊNCIA • Retardo no crescimento; • Hipogonadismo em adolescentes do sexo masculino; • Pele áspera; • Letargia mental; • Demora na regeneração de lesões; • Disfunções imunológicas; • Alterações neurossensoriais; • Redução na velocidade de crescimento em crianças; • Menor concentração de testosterona sérica e oligospermia em homem; • Redução da massa corporal magra. TOXICIDADE • Deficiência de ferro; • Deficiência de cobre; • Anemia; • Retardo do crescimento. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. POTÁSSIO • Encontra-se principalmente distribuído no meio intracelular, sendo considerado o principal cátion desse meio; • O potássio plasmático é importante para a manutenção da pressão arterial e o controle dos impulsos nervosos, das contrações musculares e do tônus muscular; PASCHOAL, V.; NAVES, A. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. São Paulo: Roca, 2015 MINERAIS POTÁSSIO – ESTUDOS DO POTÁSSIO NA ATIVIDADE FÍSICA: DEFICIÊNCIA NO ATLETA: Fraqueza muscular; Cãibras; Fadiga. PASCHOAL, V.; NAVES, A. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. São Paulo: Roca, 2015 POTASSIO O potássio promove o controle da resposta eletrolítica e da ventilação em exercícios de alta intensidade. POTÁSSIO – FONTES: http://ilsi.org/brasil/wp-content/uploads/sites/9/2016/05/11-Pota%CC%81ssio.pdf COBRE • Um aspecto importante em relação ao cobre no metabolismo energético é seu efeito sobre o citocromo C oxidase, atuante na cadeia transportadora de elétrons. Baixas concentrações de cobre podem levar a menor produção de ATP, prejudicando assim o trabalho muscular. AMORIM, A.G.; TIRAPEGUI, J. Minerais e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 81-98. CONCLUSÕES • Em mais de 55 anos de dados evidenciados pela pesquisa não proporcionam evidências de que o consumo de suplementos vitamínicos e minerais aprimora o desempenho nos exercícios, as respostas hormonais e metabólicas ao exercício, ou a capacidade de treinar intensamente e de recuperar-se desse tipo de treinamento em pessoas sadias e com dietas nutricionalmente adequadas. MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Vitaminas, Minerais e Água. In:____. Fisiologia do Exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. p. 43-82. CONCLUSÕES • Caso seja constatado deficiência vitamínica através de exames bioquímicos e avaliação do consumo alimentar, a complementação vitamínica torna-se indispensável, em doses que alcancem no mínimo valores considerados adequados para indivíduos saudáveis (RDA). • As DRIs podem cobrir as necessidades aumentadas dos atletas. • A suplementação múltipla pode trazer prejuízos quanto à biodisponibilidade. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Carboidratos e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. CONCLUSÕES Razões para uso da suplementação: • Inadequada ingestão, dificuldade absortiva, aumento do requerimento, na atividade física de longa duração com perdas pela urina e pelo suor, para a correção de funções celulares anormais resultado de doenças. ROGERO, M.M; RIBEIRO, S.M.L.; MENDES, R.R.; MELO, C.M.; TIRAPEGUI, J. Carboidratos e Atividade Física. In: TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. São Paulo: Atheneu, 2012. p. 55-79. REFERÊNCIAS: