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1 UNIP/ Campus Manaus – AM Curso Superior Tecnológico em Gestão de Segurança Privada PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – PIM III GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETE LTDA MANAUS – AM 2020 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Curso Superior Tecnológico em Gestão de Segurança Privada PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III – PIM III GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETE LTDA Composição do grupo: Nome – RA JEAN DA SILVA SANTOS RA F1010C2 JOSÉ ROBERTO NUNES MEDEIROS RA F0709D3 MAIKE JORDY SEIXAS DE OLIVEIRA RA F038394 ROGÉRIO SANTIAGO VALADÃO RA D964399 WILLIAM ADOLFO ROCHA RA F019209 WILLIASON ANDRADE MARIA RA F029409 Projeto Integrado Multidisciplinar III – PIM III apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação no bimestre vigente no Curso Superior Tecnológico em Gestão de Segurança Privada. Orientador: Feliciano Almeida MANAUS – AM 2020 3 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III - PIM III GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETE LTDA Aprovado: BANCA EXAMINADORA. Prof(a):_____________________Data:________________Assinatura:_________________ Prof(a):_____________________Data:________________Assinatura:_________________ Prof(a):_____________________Data:________________Assinatura:_________________ MANAUS – AM 2020 4 RESUMO Apreciando o contexto de Gestão de Segurança Privada, foi elaborado o Projeto Integrado Multidisciplinar III - PIM III, e através de um modelo de Relatório Gerencial, que visa apresentar os resultados obtidos durante as visitações realizadas na empresa GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LTDA e, ao ponderarmos a capacidade técnica no tocante a o ramo do mercado alimentício, nos motivou a executar este trabalho acadêmico, tendo como objetivo auxiliar a empresa em tomadas de decisões e providências necessárias perante objetivos determinados no tocante aos procedimentos de Gerenciamento de Segurança Pessoal e Executiva, Segurança Empresarial, Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente e Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial, de forma a conter informações relevantes e da maneira mais prática e comunicativa possível. Palavras-chave: Relatório Gerencial, Objetivos, Segurança. 5 ABSTRACT Appreciating the context of Private Security Management, the Integrated Multidisciplinary Project III - PIM III was elaborated, and through a Management Report model, which aims to present the results obtained during the visits made at the company GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LTDA and, when considering the technical capacity with respect to the branch of the food market, it motivated us to carry out this academic work, aiming to assist the company in making decisions and necessary measures in view of certain objectives regarding the procedures of Personal and Executive Security Management, Security Business, Workplace Safety, Health and Environment and Ethics and Labor and Business Law, in order to contain relevant information and in the most practical and communicative way possible. Keywords: Management Report, Objectives, Security. 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 8 SUMÁRIO EXECUTIVO .......................................................................................................... 9 Razão social ............................................................................................................................ 9 Estrutura organizacional ......................................................................................................... 9 Localização ............................................................................................................................. 9 GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA .................................... 9 Danos e perdas referentes à Segurança Pessoal e Executiva ................................................ 10 TIPOS DE MEDIDAS DE DA SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA ...................... 10 Atividades de Segurança de Pessoal de Executivos ............................................................. 11 Planejamento ......................................................................................................................... 12 Medidas de seguranças empregadas na Glacial .................................................................... 13 SEGURANÇA EMPRESARIAL ............................................................................................. 13 Segurança Empresarial e Segurança Patrimonial. Qual a diferença? ................................... 14 Profissional de Segurança Empresarial ................................................................................. 14 Segurança Empresarial aplicada a Glacial ............................................................................ 15 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL ........................................... 16 Conceito de Ética .................................................................................................................. 16 OBJETO E OBJETIVO DA ÉTICA .................................................................................... 17 FUNÇAO DA ÉTICA .......................................................................................................... 17 FONTES DAS REGRAS ÉTICAS ....................................................................................... 18 A ÉTICA NAS EMPRESAS ................................................................................................ 19 CODIGOS DE ÉTICA .......................................................................................................... 19 Noções teóricas fundamentais que precederam o estudo das sociedades mercantis e suas características. ....................................................................................................................... 22 Visão de Mundo .................................................................................................................... 22 Responsabilidade Social. ...................................................................................................... 22 Legislação trabalhista ........................................................................................................... 24 PRINCÍPIOS ......................................................................................................................... 24 Consolidação das Leis do Trabalho CLT ............................................................................. 25 Leis Trabalhistas ................................................................................................................... 26 7 Legislação Empresarial ......................................................................................................... 28 SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE. ....................................... 28 Legislação de segurança do trabalho .................................................................................... 30 Legislação trabalhista ........................................................................................................... 30 Legislação previdenciária ..................................................................................................... 33 Acidentes de trabalho ............................................................................................................ 33 Riscos ocupacionais .............................................................................................................. 34 CIPA .....................................................................................................................................36 Meio ambiente e questões ambientais .................................................................................. 36 Poluição ................................................................................................................................ 37 Poluição do solo/resíduos ..................................................................................................... 37 Poluição atmosférica ............................................................................................................. 37 Poluição hídrica .................................................................................................................... 37 Aspectos legais, institucionais e órgãos regulamentadores de meio ambiente. .................... 37 SAÚDE ................................................................................................................................. 40 Doenças ocupacionais ........................................................................................................... 41 Saúde ocupacional e qualidade de vida no trabalho ............................................................. 42 Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente aplicados a Glacial ................................. 43 PROJETO RECICLE LEGAL COM A GLACIAL ................................................................. 44 Planejamento ......................................................................................................................... 44 Conhecimento das características locais: .............................................................................. 44 Ações .................................................................................................................................... 45 Consolidação do Projeto RECICLE LEGAL COM A GLACIAL ....................................... 45 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 47 ANEXOS .................................................................................................................................. 50 8 INTRODUÇÃO O seguinte projeto tem como finalidade apresentar um Relatório Gerencial com dados obtidos pelos acadêmicos do curso de Gestão de Segurança Privada da Universidade Paulista – UNIP em cumprimento às disciplinas obrigatórias do referido curso. O Projeto Integrado Multidisciplinar III – PIM III, vem expor os elementos de informações adquiridas durante as visitações realizadas na empresa de GLACIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SORVETES LTDA. O Projeto está divido em 04 partes, a primeira é uma introdução que exibe dados da GLACIAL e alguns pontos importantes no projeto, à segunda parte a empresa é avaliada de acordo com as disciplinas específicas, são elas Gerenciamento de Segurança Pessoal e Executiva, Segurança Empresarial, Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial e Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente na terceira parte mostra o Projeto RECICLE LEGAL COM A GLACIAL, nesse projeto é exposto à necessidade de implantação, o tempo de execução, custo e os resultados que se espera do mesmo. E por fim, a quarta parte denota a conclusão do projeto acadêmico e referências que ajudaram a confecção do próprio. 9 SUMÁRIO EXECUTIVO O modelo de negócios da empresa Glacial Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA. é baseado na venda direta e não depende de crédito, a empresa fabrica e distribui sorvetes naturais de fabricação artesanal. No Amazonas a empresa possui aproximadamente 10 mil consumidores. A razão Social Glacial Indústria e Comércio de sorvetes, sob cadastro do CNPJ 63.700.256/0001-21. Sua missão é oferecer ao público manauara e a todos que nos visitam, sorvetes e picolés artesanais de elevada qualidade com foco nos sabores regionais e pontos de distribuição estratégicos com lojas confortáveis, climatizadas, aprazíveis ao convívio entre família e amigos. A empresa transforma matéria prima cm produtos acabados, com auxilio de máquinas ou de acordo com essas características pertencentes ao setor industrial. Ela é uma empresa organizada por cotas, onde cada sócio tem responsabilidade limitada pelo presente estatuto social pela legislação aplicável e pelo Regulamento De Listagem do Novo Mercado Atualmente, dois comitês auxiliares (Desenvolvimento Organizacional e de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças que têm como objetivo dar suporte ao Diretores de temas estratégicos para os negócios da empresa. Razão social A razão social da empresa é Glacial Indústria e Comércio de sorvetes, através do cadastro do CNPJ 63.700.256/0001-214.21. Estrutura organizacional A Glacial possui estrutura organizacional completa, onde se concentra preponderantemente na industrialização e comercialização dos produtos de sorvetes artesanais da marca Glacial e serviços administrativos e logísticos para as sorveterias e postos de revenda para capital e o interior do Amazonas e outros estados. Localização A sede da empresa está localizada em Manaus (AM), na Avenida Major Gabriel Nº2000, no bairro Praça 14 de Janeiro. GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA Gerenciamento da Segurança Pessoal e executiva consiste em qualquer atitude, conduta ou ação adotada a fim de garantir a saúde, integridade física e moral da pessoa, Incluindo a sua consciência sobre a necessidade de cumprir requisitos e procedimentos de proteção e tem como objetivo salvaguardar a pessoa contra riscos que possam causar danos a sua integridade física e moral. 10 Os riscos mais comuns aos quais as pessoas estão sujeitos são: • furto; • roubo/ assalto; • sequestros; • espionagem; • chantagem; • sabotagem • desmoralização; • acidentes; • agressões físicas e morais. Danos e perdas referentes à Segurança Pessoal e Executiva Os danos e perdas consequentes da concretização de um determinado risco podem ser divididos em três categorias: humana, moral e material. Danos e perdas humanas Ocorrem quando o resultado da concretização do risco gera lesão física a vítima. Podem ser causados por acidentes, brigas, confrontos, atentados. As perdas poderão ser parciais, causadas por lesões e ferimentos físicos ou totais em decorrência de morte. Danos e perdas de ordem moral Ocorrem quando os bens intangíveis são afetados e prejudicados, são considerados bens intangíveis a moral ou imagem da pessoa e/ou organização a qual esta ligada. Danos e perdas materiais Ocorrem quando há perda de bens patrimoniais ou em espécie (dinheiro). TIPOS DE MEDIDAS DE DA SEGURANÇA PESSOAL E EXECUTIVA De acordo com a profissão e status da pessoa na sociedade, ela poderá estar exposta a diversos tipos de riscos pessoais, os quais demandaram medidas especificas de prevenção e proteção que podem ser classificadas conforme sua natureza e características de execução, e com comportamentos preventivos que a pessoa deve seguir para reduzir riscos potenciais a sua segurança. 11 Existem atitudes e comportamentos preventivos a fim evitar exposição desnecessária a riscos que comprometam a segurança pessoal, tais como, não frequentar locais de risco, evitar a rotina em relação ao percurso e horários de saída e chegada à residência, atenção ao parar em semáforos à noite, treinamento sobre defesa pessoal (princípios das artes marciais voltados para defesa pessoal) entres outros. Atividades de Segurança Pessoal Privada Algumas pessoas devido a sua posição social ou financeira requerem, além da adoção de dicas pessoais de segurança, a adoção de segurança pessoal privada, a ser realizada por empresas que atuam no seguimento da Segurança Privada. A atividade de segurança pessoal privada se caracteriza pelo emprego de vigilantesqualificados e credenciados para a atividade de segurança pessoal privada, com a finalidade de garantir a incolumidade física de pessoas. Tal atividade somente deverá ser executada por empresa especializada em segurança pessoal, com vigilantes credenciados junto a Polícia Federal, conforme regulamenta a Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF. Atividades de Segurança Pessoal de Celebridades Celebridade pode ser definida como uma pessoa amplamente reconhecida pela sociedade e devido a sua fama, as celebridades estão sujeitas a diversos tipos de riscos, motivo pelo qual requerem medidas especiais de segurança. Celebridades são artistas, cantores, e outras pessoas, que em função da sua ocupação ou condição social são famosas e atraem a atenção de outras pessoas. Atividades de Segurança de Pessoal de Executivos Algumas pessoas em função do negócio que desenvolvem ou do cargo que ocupam numa empresa requerem medidas especiais de segurança. A atividade de segurança de executivos visa à proteção de empresários e executivos que devido a sua função ou condição econômica requerem medidas especiais de segurança. Em alguns casos a proteção do executivo é importante não só para ele, más também, para a organização a qual ele pertence ou esta ligada. Atividades de Proteção de Autoridades Podemos considerar como autoridades para esse fim, as pessoas que ocupam cargos relevantes em instituições e órgãos governamentais como: Chefes de Estado, Ministros, Governadores e etc. Essas pessoas, devido a sua ocupação, requerem medidas especiais de proteção, pois qualquer ocorrência que as envolvam acabam refletindo na organização ou nação a qual representam. 12 A proteção de autoridades normalmente é executada por agentes de segurança pública (Forças Armadas, Policia Federal e Polícias Militares). Planejamento No momento do planejamento, é preciso coletar informações relevantes sobre a pessoa ou o grupo a ser protegido. Essas informações ajudam a entender a demanda por segurança e de que forma ela pode ser suprida. Além disso, essa pesquisa também ajuda a compreender como a operação pode acontecer discretamente, dentro da rotina do VIP (Very Important People). Com isso, é definido o perfil do VSPP (Vigilante de Segurança Pessoal Privada) e o tipo de equipamento que ele irá portar. No tocante a Proteção Executiva, é preciso incluir no planejamento toda a rotina do protegido. Os familiares e prestadores de serviço mais próximos devem ser orientados e preparados para a situação, criando um cenário em que o VIP se sinta seguro em todos os momentos. A confiança entre o agente e o protegido também é essencial. Em uma situação de perigo, o agente deve ser respeitado e suas orientações devem ser seguidas para garantir a segurança de todos. O sucesso de uma operação desse tipo depende de diversos fatores, como treinamentos de conscientização e técnicos, processos voltados à segurança de ambientes e dinâmicas do dia-a-dia. Tudo isso serve para garantir a segurança em uma conduta não expositiva, com acompanhamento e supervisão constante dos padrões. Estudar as rotas paralelas No caso de escoltas armadas, é preciso conhecer a região por onde os carros passarão. O conhecimento prévio sobre as vias e espaços ajuda a definir melhor o tempo de trajeto e a se preparar para realizar mudanças de rota, caso seja necessário. A região também pode dar dicas preciosas para a escolha do veículo. Quanto mais discreto e parecido com os demais, melhor. Avaliar os riscos iminentes Conhecer a região onde a operação acontece também é importante para compreender os riscos. É preciso entender as possibilidades de perigo para saber quais são as possíveis ameaças ao cliente e, principalmente, planejar como evitá-las. Para isso, históricos de ocorrência, dados policiais e pesquisas na vizinhança são essenciais. Monitorar atentados, acidentes e manifestações. Informações em tempo real fazem a diferença para uma operação de escolta motorizada. É preciso se manter atualizado sobre acidentes, desvios, atentados e manifestações que interditem a via principal. Com essas informações, será possível mudar de rota, evitando transtornos. Analisar históricos e índices de criminalidades A análise de histórico de ocorrência é um dos segredos para uma operação de segurança bem sucedida. Conhecer a fundo os índices de crime e os históricos da região onde 13 a operação vai acontecer é um modo de organizar a operação e aperfeiçoar o treinamento para os riscos potenciais. Medidas de seguranças empregadas na Glacial Os executivos da empresa Glacial, assim como qualquer outra pessoa estão sujeitos a todo evento de risco de comprometimento em sua segurança pessoal ou de seus familiares que podem ser furtos, roubos, sequestros relâmpagos, sequestro de bens, ameaças à integridade física. Para evitar ou diminuir a incidência desses perigos os dirigentes da empresa contam com auxílio da empresa de segurança privada Tawrus segurança e vigilância Ltda. e junto a Patrimônio segurança eletrônica dão suporte aos administradores e seus familiares com a finalidade de aumentar a segurança. Nesse contexto um dos seus diretores possui treinamento militar, possui também uma arma, e utiliza o controle GPS para monitoramento de sua posição e de seus familiares para a garantia da integridade física de seus entes próximos. A maior parte das movimentações financeiras da empresa Glacial se dá pelo meio eletrônico ou cheques, evitando assim portar dinheiro vivo em grande quantidade com isso o risco de roubo ou furto é diminuído consideravelmente. Outra forma de prevenção utilizada pelos gerentes da empresa Glacial é o sigilo de informações pessoais controle da exposição em redes sociais e o sigilo de deslocamentos entre eles evitando assim possíveis emboscadas. A empresa Glacial é tradicional na cidade de Manaus por isso muito visada sabendo desse risco os diretores da empresa buscam da maior maneira possível maneiras preventivas para evitar o sinistro a fim de garantir sua vida e a vida de seus familiares SEGURANÇA EMPRESARIAL Segundo MINA, (2000, p. 150), definindo-a como conjunto de medidas de prevenção e de execução que visa assegurar a integridade física e moral das pessoas e a proteção do patrimônio da , eliminando e reduzindo os riscos, presentes e potenciais. A segurança empresarial envolve outras ramificações, assim como: Segurança contra incêndio, Segurança contra roubos e ainda, proteção contra espionagem, sequestros de empresários, proteção contra paralisações, proteção para evitar sabotagem, entre outros. Neste contexto, é possível destacar ainda alguns dos princípios básicos norteadores da segurança empresarial. Segurança é prevenção e algo dinâmico que precisa ser constantemente estudado; necessidade de treinamentos constantes. 14 O investimento em segurança empresarial é proporcional ao risco que se corre e as medidas de segurança não devem impedir ou dificultar a atividade normal da empresa. O nível de proteção deve ser de acordo o tipo de ativo a ser protegido, bem como o grau de riscos ao qual está exposto. Para Carlos Paiva (2016), a Segurança Empresarial ou Organizacional, possui subsistemas, tais como: segurança eletrônica, segurança física, segurança de instalações, vigilância, proteção contra incêndios, segurança do patrimônio, segurança ocupacional, segurança de dados e registros, segurança documental e outras formas setoriais voltadas para o escopo central da segurança organizacional. Estes modos se interligam ou acoplam-se na “política de segurança da organização” que define estruturas, meios e formas operativas para a segurança no contexto da organização. Ainda explorando o conceito de segurança empresarial, a ABSEG e a ADESG-SP, certificam os profissionais de segurança com o títuloprofissional de Analista de Segurança Empresarial. Já no manual de certificação editado por estas associações, na versão 8.0, em janeiro de 2010, encontra-se a “definição de termos”, com o destaque para “segurança empresarial”, definindo-a como: Atividade que tem por objetivo a proteção de pessoas e ativos, tangíveis e intangíveis, e a prevenção de perdas, com base em análise de riscos e com o emprego de recursos humanos, tecnológicos e gerenciais para sua mitigação, observada a melhor relação entre custos e benefícios (ABSEG, 2010, p.7). Segurança Empresarial e Segurança Patrimonial. Qual a diferença? MARCONDES (2015) cita que “muitos gestores de segurança não gostam de utilizar o termo Segurança Patrimonial, por considerar que esta terminologia não valoriza muito o setor dentro da empresa e preferem utilizar a terminologia Segurança Empresarial”. Evidentemente que existem diferenças entre ambos, pois o primeiro trata da segurança de forma ampla e, portanto, engloba todos os aspectos de segurança no âmbito das organizações. Já a segurança patrimonial refere-se à proteção do patrimônio da empresa, tais como: proteção contra furtos, roubos e outros danos relacionados aos bens tangíveis da empresa, incluindo a segurança pessoal de seus colaboradores. “A segurança patrimonial protege, então, todos os interesses da organização no que se refere aos recursos financeiros existentes, a seu patrimônio físico (representado por instalações, estoques, equipamentos, veículos e assim por diante) e também a seus recursos humanos” (ASTER, 2016). Profissional de Segurança Empresarial Segundo Brunir (2006, p. xiv), “o objetivo principal da segurança, é prevenir e deter”. Isso parece um objetivo simples, mas tal ação demanda um grande esforço por parte de profissionais responsáveis pela segurança em ambientes empresariais. Dentro deste enfoque, 15 surge a seguinte questão: Quem é o profissional que atua no segmento de segurança empresarial? Em relação aos cargos relacionados à segurança empresarial nas empresas, existem diversas nomenclaturas, tais como: Gestor de Riscos, Gestor de Perdas, Gestor de Segurança, Gestor de Segurança Empresarial, Gestor de Segurança Privada, Gerente de Operações, Gestor de Segurança Corporativa, Coordenador de Segurança Patrimonial, Analista de Riscos, Analista de segurança da informação, etc. Diferentemente do que muitos pensam, a segurança patrimonial faz parte de uma das ramificações da segurança empresarial, portanto, não é a mesma coisa. É possível notar ainda que a segurança da informação, e até a segurança do trabalho, também faz parte do universo da segurança empresarial, mesmo que em algumas organizações, estas áreas estejam desvinculadas no organograma organizacional. Segurança Empresarial aplicada a Glacial Portanto, a Glacial objetivando garantir e dar estabilidade aos negócios da empresa, segue um conjunto de medidas que protejam seus colaboradores, edificações, materiais, atividades e informações com valor para seus negócios, sendo priorizada a segurança e a saúde das pessoas relacionadas às suas atividades. No âmbito da Segurança Empresarial a Glacial possui um Sistema Integrado de Segurança (SIS) onde estão interligados vários subsistemas e utilizando as diversas técnicas para sua proteção, tanto como proteção patrimonial, proteção orgânica, proteção financeira entre outros. Concernente à proteção patrimonial a empresa Glacial utiliza-se de vigilantes armados, agentes de portarias, obstáculos físicos nas suas lojas espalhadas em Manaus tais como, cercas elétricas, concertinas, grades e muros fortificados, alarmes visuais e sonoros, sensores de movimento entre outros, também conta com a prestadora de serviços de vigilância e monitoramento Patrimônio segurança eletrônica onde a mesma presta o serviço dele monitoramento de sua fábrica e lojas vinte quatro horas por dia, sete dias por semana e, em caso de qualquer sinistro a empresa de monitoramento aciona polícia e já manda uma equipe de reforço para o local do incidente, outra linha com relação a sua segurança orgânica a empresa Glacial sorveteria utiliza-se o controle de ponto biométrico, com isso há um controle rígido do fluxo de pessoas á locais restritos no interior das lojas e da fabrica da empresa e além é claro, do controle da efetividade dos seus funcionários. Com relação à segurança financeira a Glacial possui seguro junto à empresa Mapfre Seguros Gerais S.A onde o mesmo cobre as dependência da fábrica e suas lojas contra incêndios furtos e roubos e outros incidentes previstos no contrato vigente, outro ponto a ser discutido neste sentido é o setor de inteligência e planejamento, onde vendedores externos e pessoas da empresa recolhem informações do ramo mercado alimentício com intuito de antecipar ou até mesmo prever produtos novos de outras empresas que possam afetar a empresa, possíveis riscos financeiros do mercado, o setor de criação de ideias é diretamente relacionado com a gerência da empresa, esse setor responsável pela criação de produtos para o bom funcionamento da mesma as ideias e projetos são mantidos no mais alto sigilo para que 16 outras empresas não venham a copiar a ideia nos produtos da glacial para isso assim como o setor financeiro o ramo do da tecnologia da informação é importante para a criptografia dessas informações. Outro fator a ser destacado é a rede de fluxo de informações e o controle das redes sociais dos seus funcionários informações como faturamento mensal, faturamentos das lojas são mantidas em sigilo, existe também junto ao setor de inteligência controles das redes sociais da empresa funcionários e com intuito de evitar qualquer dano a imagem da empresa. Contudo, a Glacial busca amenizar sua exposição aos riscos como o de incêndio, sendo tomadas as medidas cabíveis no posicionamento de extintores, vigilância eletrônica próxima aos locais sensíveis, entre outros as principais ameaças, como: assaltos que podem por em risco a vida de funcionários e dirigentes, atos de espionagem, alcoolismo e drogas no ambiente de trabalho, acidentes, doenças ocupacionais e contaminações referentes ao meio ambiente. Na glacial, considera-se a segurança empresarial uma grande vantagem competitiva, em relação aos seus concorrentes, pois propicia a integração e cooperação entre as diversas áreas que tem a segurança como objeto de atuação, fortalece a imagem empresarial no mercado em que atua, minimiza fatores de risco e age de forma proativa, evitando danos e perdas, sendo assim, a segurança empresarial esta relacionada intimamente a todas as áreas da Glacial, as mais comuns são: segurança patrimonial, segurança do trabalho e tecnologia da informação. Assim, é possível que a segurança de forma macro, envolva todas as ramificações no âmbito empresarial. A empresa Glacial possui mais de 40 anos de mercado e veio evoluindo e se modernizando com o tempo, as informações em papéis hoje, são somente arquivos mortos 9todo as informações são agora digitais e criptografadas como testar app seguro em nuvem ou em HD físico tudo isso para garantir o futuro da empresa. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL Conceito de Ética A Ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente bom ou mau certo ou errado. As palavras: ética e moral têm a mesma base etimológica já palavra grega ethos e a palavra latina moral, ambas significam hábitos e costumes. A ética, como expressão única do pensamento correto conduz à ideia da universalidade moral, ou ainda, à forma ideal universal do comportamento humano, expressa em princípios válidos para todo pensamento normal e sadio. 17 O termo “ética” assume diferentes significados, conforme o contexto em que os agentes estão os agentes envolvidos. Uma definição particular diz que a “ética nos negócios é o estudo da forma pela quais normasmorais pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa comercial. Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo de como o contexto dos negócios cria seus problemas próprios e exclusivos à pessoa moral que atua como um gerente desse sistema.” (NASH, 1993). Outro conceito difundido de ética nos negócios diz que “é ético tudo que está em conformidade com os princípios de conduta humana; de acordo com o uso comum, os seguintes termos são mais ou menos sinônimos de ético: moral, bom, certo, justo, honesto”. (BAUMHART, 1971). As ações dos homens são, habitualmente, mas não sempre, um reflexo de suas crenças: suas ações podem diferir de suas crenças, e, ambas, diferirem do que eles devem fazer ou crer. OBJETO E OBJETIVO DA ÉTICA A Ética, enquanto ramo do conhecimento, tem por objeto o comportamento humano do interior de cada sociedade. O estudo desse comportamento, com o fim de estabelecer os níveis aceitáveis que garantam a convivência pacífica dentro das sociedades e entre elas, constitui o objetivo da ética. FUNÇAO DA ÉTICA Em qualquer sociedade que se observe, será sempre notada a existência de dilemas morais em seu interior. Os dilemas morais são um reflexo das ações das pessoas, e surgem a partir do momento em que, diante de uma situação qualquer, a ação de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos, contraria aquilo que genericamente a sociedade estabeleceu como padrão de comportamento para aquela situação. O comportamento das pessoas, enquanto fruto dos valores nos quais cada um acredita, sofre alterações ao longo da história. Tal fato significa que aquilo que sempre foi considerado como um comportamento amoral pode, a partir de determinado momento, passar a ser visto como um comportamento adequado à luz da moral. Os problemas relacionados com o comportamento do ser humano encontram-se inseridos no campo de preocupações da Ética. Ainda que não torne os indivíduos “moralmente perfeitos”, a Ética tem por função investigar e explicar o comportamento das pessoas ao longo das várias fases da história. 18 Essa função apresenta-se como de grande relevância, tanto no sentido de se entender o passado, quanto de servir como parâmetro para fixação de comportamentos “padrões”, aceitos pela maioria, visando a diminuir o nível de conflitos de interesses dentro da sociedade. FONTES DAS REGRAS ÉTICAS O fato de se considerar a Ética como a expressão única do pensamento correto implica a ideia de que existem certas formas de ação preferíveis a outras, às quais se prendem necessariamente um espírito julgado correto. Tomando-se por base essa definição, existiria uma natureza humana “verdadeira” que seria a fonte primeira das regras éticas. 1ª FONTE DAS REGRAS ÉTICAS: Essa natureza humana verdadeira seria aquela do homem sadio e puro, em que habitariam todas as virtudes do caráter íntegro e correto. Toda ação do homem ético seria uma ação ética. (universalidade ética). 2ª FONTE DAS REGRAS ÉTICAS: Existem, ainda , normas de caráter diverso e até mesmo oposto à ideia da universalidade ética: as relacionadas à forma ideal universal e comum do comportamento humano, expressa em princípios válidos para todo pensamento são. Essa seria a segunda fonte das regras éticas. 3ª FONTE DAS REGRAS ÉTICAS: A consequência da busca refletida dos princípios do comportamento humano. Assim, cada significado do comportamento ético tornar-se-ia objeto de reflexão por parte dos agentes sociais. Essa seria a procura racional das razões da conduta humana. 4ª FONTE DAS REGRAS ÉTICAS: A legislação de cada país, ou de foros internacionais, ou mesmo os códigos de ética Empresarial e Profissional. Não obstante a literatura mencionar as leis como fonte de regras éticas, é de acreditar que dificilmente um conjunto de leis poderia legislar satisfatoriamente sobre ética, pois uma lei específica não poderia abarcar todas as situações que surgissem sobre determinado assunto, e, também, porque nem toda lei pode ser considerada ética. 5a FONTE DAS REGRAS ÉTICAS: Normas éticas vêm dos costumes. 19 A ÉTICA NAS EMPRESAS Você já sabe que a fase atual da economia capitalista criou um clima favorável ao surgimento de inúmeras interpretações – tanto otimistas como pessimistas – quanto ao futuro da sociedade do trabalho. Sabe, também, que o conhecimento é uma condição indispensável ao exercício da liberdade e, portanto, da cidadania. Por isso não podemos desconhecer que a possibilidade de estendê-lo à grande massa dos trabalhadores (durante tanto tempo excluídos de seu acesso) cria perspectivas de que se venha a resgatar o valor do trabalho. E isso permite instituir uma nova ética nas empresas e na sociedade como um todo. É hoje uma tendência cada vez mais constante na organização das fábricas a tomada de consciência sobre a importância de que o trabalho seja estruturado a partir de tarefas globais. Elas seriam executadas por equipes de profissionais suficientemente qualificados para dar conta de um máximo de atividades e para assumir responsabilidade com autonomia e criatividade. Essa forma de estruturação do trabalho não só representa o rompimento com o taylorismo, como também anuncia uma nova orientação relativa a políticas de recursos humanos. Tal política visa à autodeterminação e ao crescimento de todos os envolvidos no processo de trabalho nas organizações. Mas seria ingênuo acreditar que a revalorização e o futuro da sociedade do trabalho dependeriam exclusivamente de uma política de recursos humanos voltada para a qualificação do trabalhador. Sabe-se que, numa economia globalizada, com um processo de produção flexível, a qualificação do trabalho não é garantida de emprego e nem o cria. No entanto, não resta dúvida de que, no atual quadro econômico, os novos empregos passarão a absorver os trabalhadores mais qualificados. Nessas circunstâncias, uma reflexão sobre a dimensão ética empresas deverá passar necessariamente pelo resgate da qualificação profissional, mais incluirá outros aspectos organizacionais, fundamentais ao resgate da dimensão pública da ética e, consequentemente, ao resgate da cidadania. CODIGOS DE ÉTICA Códigos de ética são conjuntos de normas de conduta que procuram oferecer diretrizes para decisões e estabelecer a diferença entre certo e errado. Se o sistema de valores sempre 20 orientasse as organizações para o beneficio dos clientes, funcionários e fornecedores, ou para a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, não seria necessário estabelecer multas e punições precisamente para forçar a obediência a esses comportamentos. Na Glacial os diretores formam um comitê de ética, se reúnem semestralmente, que tem como atribuições: • Zelar pelo cumprimento do “Código de Conduta Glacial” • Analisar e deliberar sobre desvios de conduta e conflitos de natureza ética em relação às diretrizes estabelecidas e esclarecer dúvidas quanto a seu conteúdo; • Estimular a adequação das práticas, políticas e procedimentos ao Código de Conduta Glacial; • Garantir a privacidade e a proteção dos temas e pessoas envolvidas em questões éticas • Aprovar e garantir a pertinência do Código de Conduta Glacial, propondo o aprimoramento do documento. A construção de melhores relações é um exercício diário que envolve cada um da empresa Glacial. Acredita-se que em cada contato reafirmado à ética e a transparência, a Glacial amplia-se a capacidade de aprender a conviver com o outro e de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa hoje, amanhã e sempre. Os princípios de relacionamento Glacial Pretendem inspirar os administradores, gestores e colaboradores e apoiá-los na construção e no cultivo de relações harmoniosas com os públicos envolvidos nas diversas etapas de negócio. Na empresa Glacial os princípios básicos de ética e Legislação funcionam da seguinte forma: • Valorizam oindivíduo. Respeitam suas características, preferências e interesses. Procuram personalizar o tratamento na empresa e acolher a cada um de forma única. • Quer construir um mundo melhor, buscar, se conectar e promover a aproximação de pessoas que compartilham desse ideal, e assim fortalecer uma grande comunidade comprometida em cuidar da sociedade e do planeta em que vivemos. 21 • Acolhem e estimulam a diversidade. Repudiam qualquer tipo de discriminação. Todas as pessoas são tratadas com respeito e dignidade, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, seja de qualquer outra condição. • Estabelecem o diálogo aberto com todos os públicos. Ouvem e valorizam as opiniões recebidas e procuram incorporar tudo àquilo que possa fazer evoluir. Acreditam que, a partir da diversidade de ideias e opiniões, se constroem novos caminhos e oportunidades. • Isso se deve por meios de novos relacionamentos. Considera-se que as relações podem e devem ser uma oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal para todos. • Propiciam um ambiente favorável à inovação. É garantido que as relações haja espaço para o surgimento de ideias novas e criativas. • A Glacial mantém o sigilo de informações confidenciais. . Preservam as informações da empresa ainda não divulgadas ao mercado e ao público em geral, bem como as informações de pessoas e de empresas com as quais se relaciona. • Os relacionamentos são conduzidos de forma transparente e verdadeira. São fornecidas informações claras, amplas e verídicas sobre os processos, produtos, serviços, práticas, compromissos e crenças. • O comportamento da Glacial é pautado por elevados padrões ético. Os compromissos são honrados e assumidos explícita e implicitamente e procuram agir de maneira íntegra e honesta em todas as relações e atividades. Não é feito pagamentos ou recebimentos ilícitos. São proibidos atitudes que se caracterizem como fraude, propina, corrupção e suborno. • É garantido um bom ambiente de controles internos, que compreende um conjunto de políticas, normas e procedimentos. Esse ambiente visa proteger os ativos corporativos, a gestão eficiente de operações e a divulgação de informações contábeis precisas e completas. Os controles são conhecidos, mantidos e de responsabilidade de colaboradores, terceiros e parceiros. A Glacial também tem como premissa que, em uma sociedade democrática, as empresas, assim como entidades ou movimentos sociais, têm o direito e também o dever de se empenhar na defesa de seus interesses. Dessa forma, mais do que cumprir a legislação em todos os países onde é exercidas atividades, é procurado influenciar 22 de maneira ética e transparente o processo de construção das leis relativas aos interesses do s setores em que a Glacial atua e da sociedade. Noções teóricas fundamentais que precederam o estudo das sociedades mercantis e suas características. É uma empresa que se responsabiliza com o desenvolvimento de um programa que identifica o comportamento ético, a preocupação com o meio ambiente, com treinamento de funcionários para que eles não sejam antiéticos com os clientes. As questões éticas são problemas, situações ou oportunidades que exigem que a empresa efetue uma escolha entre varias ações que precisam ser avaliadas como certas ou erradas. O estudo de questões éticas prepara a organização para identificar problemas potenciais na empresa e soluções éticas para o problema. Há cada vez mais evidencia de que recursos usados para aperfeiçoar os sistemas de valores ético da empresa melhoram o desempenho dos funcionários, o clima ético esta associado ao maior empenho em busca da qualidade, da satisfação do consumo e do compromisso do empregado com a empresa e da empresa com o empregado, clientes e com a sociedade. Visão de Mundo A Glacial, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, ser á um a marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte e com o todo. Responsabilidade Social. É a obrigação que a empresa assumiu com a sociedade, que inclui responsabilidades econômicas e legislação. As responsabilidades éticas são definidas como comportamento ou atividades que a sociedade espera das empresas, mas que não estão codificadas em leis. A responsabilidade social é também aplicada à gestão dos negócios e se traduz como um compromisso ético voltado para a criação de valores para todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, acionistas, governo, meio ambiente. A responsabilidade social empresarial é um movimento crescente no Brasil e no mundo que tem na adesão voluntária das empresas a sua maior força 23 A ética na empresa Glacial tem como objeto um conjunto de princípios; e a maneira pela qual os colaboradores conduzem e desempenham suas funções obedecendo os princípios que regem a moral, o respeito, o conhecimento, o sigilo profissional, o relacionamento e a caridade humana. Os princípios da ética profissional são muito importante em relação as atividades que eles iram executar: honestidade em quanto ser humano e profissional, perseverança na busca de seus objetivos e metas, conhecimento geral e profissional para oferecer segurança na execução de qualquer tarefa, iniciativa para buscar solucionar as questões apresentadas, imparcialidade na execução de trabalho e na apresentação de resultados e sugestões, atualização constante e continua, trabalho em grupo de modo que seja construído um espirito de equipe, eficiência em fazer um trabalho correto, sem erros e de boa qualidade; eficácia e fazer um trabalho que atinja totalmente um resultado esperado, ambição na busca de crescimento pessoal e profissional, controle emocional no relacionamento pessoal e profissional, para que ocorra administração de conflitos, relacionamento interpessoal baseado na compreensão, ajuda mutua, respeito e consideração e uma postura profissional privilegiando boas maneiras, boa educação, boa comunicação, bons hábitos e uma boa aparecia profissional e individual. As principais vantagens da ética no ambiente de trabalho. Maior nível de produção na empresa, favorecimento para criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável, aumento no índice de confiança entre os colaboradores, educação e respeito entre os funcionários, cooperação e atitudes que visam ajudar aos colegas de trabalho, divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na empresa, respeito a hierarquia dentro da empresa, busca de conhecimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho, ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como por exemplo; manter o bom humor, realização em ambiente de trabalho apenas de tarefas relacionada ao trabalho, conversas de trabalho com colegas de trabalhos e chefes baseadas em verdades, informações reais a respeito as regras e normas da empresa em que o colaborador atua. A Ética de maneira geral conduz o bom convívio entre seus diretores e colaboradores é na empresa na Glacial não é diferente, quando um colaborador destoa das políticas da empresa o mesmo é orientado rever sua postura ética perante seus pares e ou subordinados, a empresa Glacial promove o respeito mútuo entre seus colaboradores e a direção da empresa 24 de forma que qualquer problema seja relatado de maneira que não haja nenhum tipo de constrangimento entre as partes. Com relação à ética empresarial relacionado à disputa no mercado do ramo de sorvete artesanal a empresaprocura fazer o seu melhor sem se importar com os concorrentes, porém atenta aos mesmos visando é claro, a autoproteção. Legislação trabalhista Entende-se por legislação trabalhista ao conjunto de leis e normas que tem como objetivo regulamentar as atividades trabalhistas seja em relação aos direitos do trabalhador como também em suas obrigações, valendo o mesmo para o empregador. A legislação trabalhista é um ramo novo do direito em comparação aos outros ramos, pois surgiu no século XX após muitos anos de protestos e reclamações de setores trabalhistas que reivindicavam por melhores condições de trabalho, estabilidade e segurança. A legislação trabalhista é extremamente importante e recomenda sempre aos trabalhadores conhecer bem seus direitos e obrigações antes de fazer qualquer tipo de reclamação. A CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil. Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o início do Estado Novo até 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em criar uma legislação trabalhista que atendesse à necessidade de proteção do trabalhador, dentro de um contexto de "estado regulamentador". A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores. PRINCÍPIOS A CLT prevê a possibilidade de utilizar princípios por parte das autoridades administrativas e da Justiça do Trabalho. Os princípios que regem o direito trabalhista são: Princípio da Proteção: • Objetiva a proteção do empregado, a parte mais frágil da relação de emprego. A partir deste princípio surgem outros três: o da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador, o da condição mais benéfica ao trabalhador e o in dubio para o operário. Princípio da Norma Mais Favorável: • Estabelece que caso surja conflito entre normas ou dúvida na elaboração ou interpretação de normas jurídicas, deve prevalecer sempre a interpretação mais favorável ao trabalhador. 25 Princípio da Condição Mais Benéfica: • As normas já estabelecidas devem ser entendidas como direito adquirido e não devem ser reduzidas. Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas: • As normas trabalhistas devem prevalecer nas relações de emprego, sendo vedada, a declaração bilateral de vontade, por parte do empregado e empregador, que objetive afastar as partes das normas trabalhistas. Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas: • Este princípio garante os direitos do trabalhador, e dispõe a impossibilidade do empregado renunciar (voluntariamente ou não) vantagens que são garantidas pela lei trabalhista. Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva: • Protege os trabalhadores contra alterações no contrato de trabalho, feitas pelo empregador, que possam suprimir ou reduzir direitos e vantagens do empregador. Princípio da Primazia da Realidade: • Estabelece que havendo desacordo entre a realidade e aquilo que está documentado, deve prevalecer a realidade, embora haja um contrato formal entre as partes na relação de trabalho, para efeitos probatórios terá mais relevância o fato concreto do que o que consta no contrato. Consolidação das Leis do Trabalho CLT • A principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do Trabalho é a Consolidação das Leis do Trabalho, ou CLT. • Criada através do Decreto-Lei nº 5452 de 1943 e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, unificou toda a legislação trabalhista existente no Brasil. • O objetivo principal era a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho. • Há outras normas legislativas do trabalho em oposição a CLT, como por exemplo, trabalhar como pessoa jurídica (PJ), profissional autônomo ou como servidor público pelo regime jurídico estatutário federal. • A CLT é composta por oito capítulos que especificam direitos de grande parte dos grupos trabalhistas brasileiros. Em seus artigos são encontradas informações como • Identificação profissional; • Jornada do trabalho; 26 • Salário mínimo • Férias anuais; • Segurança e medicina do trabalho; • Proteção ao trabalho da mulher e do menor; • Previdência social; • Regulamentações de sindicatos das classes trabalhadoras. A CLT inseriu os direitos trabalhistas na legislação brasileira, na ocasião foi criado também o salário mínimo, a jornada de 8 horas diárias, o repouso semanal remunerado, a proibição do trabalho para menores de 14 anos, pausa para alimentação, férias, licença maternidade, entre outros. Isso foi o resultado de um processo longo e gradual de reivindicações de direitos das categorias de trabalhadores que enfrentavam péssimas condições de trabalho, foi influenciada também pelas transformações que ocorriam na Europa, onde se discutia as péssimas condições de trabalho, o fim da exploração da mão de obra gratuita, as jornadas extenuantes, etc.• A CLT possui 922 artigos, 295 súmulas e 119 orientações (precedentes normativos) do Tribunal Superior do Trabalho, 193 artigos do Código Civil, 145 súmulas do Supremo Tribunal Federal e 67 dispositivos constitucionais. A Constituição Federal trouxe vários direitos trabalhistas como: proteção contra a despedida arbitrária (ou sem justa causa), piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho prestado; licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, licença - paternidade, irredutibilidade salarial e limitação da jornada de trabalho para 8 horas diárias e 44 semanais; proibição de qualquer tipo de discriminação quanto a salário e critérios e admissão do trabalhador portador de deficiência, entre outros. Entende-se por legislação trabalhista ao conjunto de leis e normas que tem como objetivo regulamentar as atividades trabalhistas seja em relação aos direitos do trabalhador como também em suas obrigações, valendo o mesmo para o empregador. A legislação trabalhista é um ramo novo do direito em comparação aos outros ramos, pois surgiu no século XX após muitos anos de protestos e reclamações de setores trabalhistas que reivindicavam por melhores condições de trabalho, estabilidade e segurança. A legislação trabalhista é extremamente importante e recomenda sempre aos trabalhadores conhecer bem seus direitos e obrigações antes de fazer qualquer tipo de reclamação. Leis Trabalhistas Nos termos em nossa legislação trabalhista, sete principais leis; são elas: Vale transporte: Foi instituído pela lei 7418 de dezembro de 1985.Esse benefício não se incorpora a remuneração e nem tem natureza salarial de até 6% do salário base do empregador. 27 Vale Alimentação: É um auxilio fornecido pelas empresas aos funcionários, que serve para fazer compras em supermercados e em algumas padarias, ao contrário do vale transporte, o vale alimentação não é obrigatório para as empresas, sendo facultativos para elas o pagamento desse benefício. Segundo a CLT, o pagamento do vale alimentação não pode exceder 20% do salário do empregado. Licença Maternidade: É um direito de todas as mulheres que trabalha no Brasil e que contribuem para a previdência social (INSS), trabalhadoras que trabalham como terceirizadas, autônomas, empregada domesticas ou trabalhadoras temporárias tem direito ao benefício, podendo se afastar por 120 dias, com direito a remuneração mensal. Férias remuneradas: São direitos garantidos pelo empregado após um ano de trabalho, vem o descanso merecido, o empregadotem direito a 30 dias de férias remuneradas. O valor a ser recebido e que vale a remuneração mensal do trabalho na data da concessão, a ditada do adicional de 1/3. O pagamento da remuneração de férias deverá ser efetuado até 2 dias antes do início das mesmas, e o trabalhador recebera adiantado o período correspondente ao período de férias. Demissão por justa causa: Ocorre quando empregado comete erros que tornam insustentável a relação trabalhista com a empresa. Ações ou omissões graves no local de trabalho, condutas desonestas atos de improbidade, fralde, furto, repetição de faltas (desídia), embriagues no serviço, violação de segredo da empresa, são alguns dos motivos que levam ao trabalhador a ser demitido por justa causa. Hora Extra: A hora extra também conhecida como hora suplementar ou hora extraordinária, e o período de trabalho excedente a jornada habitual acordada no contrato de trabalho. Pode ocorrer antes do repouso e alimentação, após o período, dias que não estão no contrato (sábado, domingo ou feriados). Não é necessário o exercício do trabalho propriamente dito, mais só o fato de o empregado está à disposição do empregador, já se configura como hora extra. Aviso Prévio: E a comunicação da rescisão de contrato de trabalho previamente comunicada. Quando o trabalhador ou empregador deseja residir o contrato de trabalho sem justa causa, devera antecipadamente notificar a outra parte, através do aviso prévio. Se o empregado pedir a demissão e não cumprir o aviso prévio de 30 dias, o empregador poderá descontar o salário correspondente ao aviso prévio que deveria ser indenizado. ART.468; Nos contratos individuais de trabalho só e lícita a alteração das respectivas condições por mutuo consentimento, e ainda sim desde que não resultem direta ou 28 indiretamente prejuízos ao empregado, sob pena da nulidade da clausula infringente desta garantia. Já preambulo da legislação trabalhista o setor de recursos humanos é bem claro com seus funcionários, não utilizando de qualquer tipo de cláusula para o benefício da empresa, sempre visando o bem estar financeiro e pessoal de seus colaboradores seguindo rigidamente de forma correta as leis trabalhistas brasileiras previstas no código trabalhista brasileiro (auxílio vale refeição, auxílio-transporte, planos de saúde dentre outros). Levando em consideração a Pandemia do COVID-19 a empresa foi obrigada a suspender o contrato da maior parte de seus funcionários e diminuir a jornada de trabalho de outros tudo isso para quê os seus colaboradores não ficassem desamparados perante essa situação. Utilizando dos decretos governamentais. Legislação Empresarial Direito comercial ou direito empresarial e um ramo do direito privado que pode ser entendido como um conjunto de normas disciplinadoras das atividades comercial do empresário e de qualquer pessoa física ou jurídica, destinada a fim de natureza econômica, desde que habitual e dirigida a produção de bens ou serviços. Por tanto o direito de empresa passa ser regulado pela codificação civil na parte especial do livro II (arts.966 a 1195). Este livro por sua vez, e assim dividido: título I do empresário; título II da sociedade; título III do estabelecimento. Os empresários individuais e as sociedades empresarias são considerados agentes econômicos fundamentais, pois geram empregos, tributos, além da produção e circulação de certos bens essências a sociedade, e por isso a legislação garante a estes uma série de vantagens. Assim que são definidos institutos que dão efetividade ao princípio da preservação da empresa, de origem eminentemente neoliberal em razão da necessidade de proteção ao mercado, relevante para o desenvolvimento da sociedade em numeras searas, a exemplo da falência, da possibilidade de produção de provas em seu favor por meio de livros comerciais regularmente escriturados e demais medidas protetivas aos empresários. Em verdade, o direito empresarial possui um conjunto sistematizado de princípios e normas, que lhe dão identidade, bem como institutos exclusivos como a recuperação de empresas e a falências, o que faz com que se diferencie de outros ramos dos direitos. SEGURANÇA DO TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE. 29 Ultimamente, as corporações atuais vêm exigindo dos seus colaboradores mais do que noções técnicos, mas que eles sejam proativos e desempenhem suas competências conscientes dos seus encargos com a segurança, saúde e preservação do meio ambiente. A finalidade da disciplina de Segurança, Meio Ambiente e Saúde é apresentar conhecimentos prevencionistas ínfimos necessários para que a sua exercício profissional seja realizada de maneia segura e saudável nos ambientes de trabalho. A Revolução Industrial é um marco dentro da história prevencionistas e será o nosso ponto base para se abordar as relações de adoecimento e acidentes ocupacionais, tendo em vista que há poucos relatos sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho antes deste período e também porque foi nessa época em que houve a mudança do processo produtivo evoluindo do método artesanal, caracterizado pela manufatura, para a utilização das máquinas. Nesta época, não havia uma preocupação com a saúde, segurança ou o direito do trabalhador. As fábricas tinham instalações precárias, improvisadas, eram pouco iluminadas, não havia ventilação adequada, os ambientes de trabalho eram sujos e sem condições higiênicas A baixa renda da população da época e as famílias, com numerosos filhos faziam com que houvesse uma exploração de mão de obra, tanto homens como mulheres e crianças eram usadas como trabalhadores destas fábricas, independente da condição de saúde, idade ou desenvolvimento físico. Na época eram frequentes acidentes graves e fatais, bem como o adoecimento dos trabalhadores devido às condições de trabalho e às máquinas utilizadas na época que não possuíam nenhuma proteção nas engrenagens que impedisse o contato acidental com o trabalhador ou que diminuíssem o ruído produzido por elas, levando a surdez ocupacional. A Revolução Industrial, apesar dos danos causados aos trabalhadores, levou ao desenvolvimento econômico de vários países, inclusive o Brasil. Em 1802, foi aprovada a “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, pelo Parlamento Britânico, considerada como a primeira lei de proteção dos trabalhadores, que estabelecia jornada máxima de trabalho de doze horas por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava a lavar as paredes das fábricas pelo menos duas vezes ao ano e tornava obrigatória a ventilação dentro das fábricas. A partir daí começou-se a haver uma preocupação por parte dos empregadores com as questões referentes à segurança e saúde ocupacional, fazendo surgir assim os serviços médicos do trabalhador e este modelo espalhando-se por todos os outros países periféricos que estavam vivendo este momento da expansão industrial. Em 1919, com a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o cenário internacional reflete a preocupação por prover serviços médicos aos trabalhadores. Quarenta anos após esta experiência nos países industrializados, o serviço médico voltado para atender os trabalhadores, transformou-se na Recomendação 112, sobre “Serviços de Medicina do Trabalho”, dando origem ao primeiro instrumento normativo de âmbito internacional. 30 Legislação de segurança do trabalho A segurança do trabalho pode ser definida como um conjunto de ações técnicas, administrativas, de saúdes e, sobretudo, educacionais e comportamentais, cuja finalidade é prevenir acidentes, reduzindo as condições e procedimentos inseguros no ambiente de trabalho (BARSANO, 2012). A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1º de maio de 1943, foi um marco para proteger a integridade e a capacidade laboral do trabalhador, tornando-se a principal norma legislativa brasileira, referenteao Direito do Trabalho e ao Direito Processual do Trabalho, que rege as relações de trabalho, individuais ou coletivas. Seu objetivo era unificar todas as leis trabalhistas praticadas no país aos trabalhadores regidos por este sistema, isto é, com carteira de trabalho assinada ou “registrados em carteira” deu-se o nome “celetistas”. Além desses trabalhadores, há também os que trabalham como pessoa jurídica, os autônomos e os servidores públicos estatutários. De acordo com o artigo 157, da CLT, cabe às empresas cumprir as normas que estão contidas nas NR – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nas Constituições Estaduais e Códigos Sanitários Estaduais, além de instruções normativas do corpo de bombeiros. Estas NR foram aprovadas em 8 de junho de 1978, através da Portaria nº 3.214, a qual determinou vinte e oito NR, inicialmente. No momento existem 36 NR, cujo objetivo é assegurar aos trabalhadores proteção contra todo o risco relacionado à atividade laboral por ele executada e que possa vir a prejudicar sua saúde física e mental. Legislação trabalhista Trata da prevenção de acidentes e doenças do trabalho e é coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com a legislação brasileira, é obrigação das empresas adotar medidas de prevenção e controle de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho previstos nas NR. Abaixo relação nominal das trinta e seis NR: NR 01 – Disposições Gerais. NR 02 – Inspeção Prévia. NR 03 – Embargo ou Interdição. NR 04 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT: formado por profissionais que visam proteger a integridade física dos trabalhadores dentro da empresa, sendo constituído a partir da análise do número total de empregados do estabelecimento e à gradação do risco da atividade principal. 31 NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: grupo composto por representantes dos empregados e do empregador, constituído dentro da empresa através de eleição, com a finalidade de prevenir doenças e acidentes do trabalho. NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI. NR 07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. NR 08 – Edificações. NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: estabelece ações visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores a partir do reconhecimento nos locais de trabalho dos riscos ambientais (agentes físicos, agentes químicos e agentes biológicos). NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.1 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações. NR14 – Fornos. NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: são atividades ou operações relacionadas à exposição ao ruído, ruídos de impacto, calor, radiações ionizantes, asbesto (amianto) e agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho, quando acima dos limites de tolerância. Também são consideradas atividades insalubres aquelas exercidas sob a ação de pressões hiperbáricas, agentes químicos considerados insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho (arsênico, chumbo, hidrocarbonetos e outros compostos de carbono, benzeno, etc.) e agentes biológicos. Radiações não-ionizantes, vibração, frio e umidade quando comprovadas através de laudo de inspeção no local de trabalho. O exercício de trabalho nessas condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a 40 % (quarenta por cento) quando insalubridade de grau máximo, 20 % (vinte por cento) quando insalubridade de grau médio e 10 % (dez por cento) quando insalubridade de grau mínimo. NR 16 – Atividades e Operações Perigosas: atividades e operações perigosas com explosivos, perigosas com inflamáveis, perigosas com energia elétrica, perigosas em motocicleta, perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas e com exposição a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. A essas atividades é assegurado ao trabalhador a percepção de adicional de 30 % (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. 32 NR 17 – Ergonomia: estabelece os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. NR 19 – Explosivos. NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. NR 21 – Trabalho a Céu Aberto. NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração. NR 23 – Proteção Contra Incêndios. NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho. NR 25 – Resíduos Industriais. NR 26 – Sinalização de Segurança: estabelece as cores a ser adotadas para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB (Revogada pela Portaria GM nº 262, 29/05/2008). NR 28 – Fiscalização e Penalidades. NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário. NR 30 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário. NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura. NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados. NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. NR 35 – Trabalho em Altura. NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados. 33 Legislação previdenciária Trata da seguridade dos trabalhadores acidentados, formais que recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores, contribuições previdenciárias para o fundo de previdência. No caso de acidentes e doenças ocupacionais com estes trabalhadores segurados, o seguro social será concedido para prover a subsistência do trabalhador em caso de perda temporária ou permanente de sua capacidade de trabalho. Acidentes de trabalho O artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, considera como acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Equiparam-se, também, ao acidente do trabalho para efeitos dos benefícios da legislação acidentária, segundo o artigo 21 da Lei nº 8.213: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casosfortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 34 b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponhas consequências do anterior. Consideram-se, também, acidente do trabalho, nos termos do artigo 20 da lei supracitada, as doenças profissionais e as doenças do trabalho. Na ocorrência de um acidente de trabalho deverá ser feita a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pela empresa à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente. Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizar a CAT o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, a qualquer tempo, não prevalecendo nestes casos o prazo citado acima. No caso de doença profissional ou do trabalho será considerado como o dia do acidente a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico. O resultado direto dos acidentes e doenças ocupacionais, com ou sem afastamento do trabalhador do seu posto de trabalho, são perdas acumuladas para o próprio sujeito e para sua família, refletindo as consequências para a empresa e para toda a sociedade também (BARBOSA FILHO, 2008). Um perde e perdem todos, quando condições de trabalho inadequadas reduzem a capacidade produtiva, temporária ou permanentemente, ainda que não possamos observá-las com nossos olhos (BARBOSA FILHO, 2008). Riscos ocupacionais A legislação brasileira entende como riscos ocupacionais os agentes presentes no ambiente laboral com a capacidade de causar algum dano ao trabalhador, sendo eles classificados como riscos físicos, riscos químicos, riscos ergonômicos e riscos de acidentes. 35 Dentre os riscos ocupacionais, a NR 09, define os agentes físicos, químicos e biológicos como riscos ambientais, que em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador e a depender de alguns fatores podem gerar o adicional de insalubridade. Esses elementos podem ser divididos em cinco grupos e cada um desses é representado por uma cor específica que após serem identificados devem ser transcritos em um instrumento denominado mapa de risco. GRUPO 1 VERDE GRUPO 2 VERMELHO GRUPO 3 MARROM GRUPO 4 AMARELO GRUPO 5 AZUL Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos Acidentes Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte manual de peso Máquinas e equipamentos sem proteção Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura inadequada Ferramentas inadequadas ou defeituosas Radiações não ionizantes Neblinas Fungos Controle rígido de produtividade Iluminação inadequada Frio Gases Parasitas Imposição de ritmos excessivos Eletricidade Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e noturno Probabilidade de incêndio ou explosão Pressões anormais Substâncias, compostas ou produtos químicos em geral Jornadas de trabalho prolongadas Armazenamento inadequado Umidade Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes Fonte: CTISM, adaptado de http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BEA44A24704C6/p_19941229_25.pdf Tabela 1 – Anexo IV – NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(CIPA) – Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização das cores correspondentes 36 Para a realização do mapa de riscos, é necessário realizar um mapeamento da área de trabalho, essa etapa facilitará a identificação de riscos de acidentes de trabalho. A CIPA deverá percorrer todos os ambientes buscando informações dos trabalhadores acerca de situações de riscos de acidentes de trabalho e queixas mais comuns daqueles que ficam expostos a estes riscos. Após essa fase os riscos deverão ser classificados, quanto ao grau e tipo, e lançados sobre o layout da empresa sendo caracterizados graficamente no mapa de riscos através das cores padronizadas e círculos, sendo o tamanho do círculo a representação direta do grau de risco (risco grande, risco médio, risco pequeno). O mapa de riscos deve ficar em lugar visível para alertar os trabalhadores dos riscos identificados e deve sofrer revisões quando houver modificações no ambiente de trabalho e a cada nova composição da CIPA. CIPA Todas as empresas são obrigadas a ter uma CIPA, sendo dimensionada de acordo com os riscos ocupacionais presentes na empresa e o número de empregados. Ela deverá ser composta por representantes dos empregadores e dos empregados. Os membros dessa comissão são chamados de “cipeiros” e estes devem passar por um curso preparatório de 20h que contemplem os riscos existentes em seus ambientes de trabalho, pois está dentro das atribuições dos “cipeiros” a de verificar os riscos existentes, procurando desenvolver na empresa uma política de segurança e saúde ocupacional, negociando com os empregadores melhorias nas condições de trabalho. A legislação prevê que os membros da CIPA, representantes dos empregados, tenham uma estabilidade provisória dentro da empresa de dois anos – um ano durante o exercício da CIPA e mais um ano após o final do mandato. Caso não haja CIPA na sua empresa e o trabalhador queira implantá-la, mas não tenha um entendimento muito claro da NR, ele poderá entrar em contato com o departamento jurídico do sindicato que representa a sua categoria elá ele terá acesso às orientações necessárias. Quando a empresa é desobrigada a constituir o SESMT, ela deve contratar um profissional tecnicamente habilitado para selecionar o EPI adequado ao risco, com participação da CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. Meio ambiente e questões ambientais Conforme a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada através da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 37 Movimentos políticos surgidos na década de 1970 levantaram mundialmente a questão ambiental e com processo de globalização foi ganhando mais força. Nessa mesma época surgiram organizações ambientalistas como o Greenpeacee o Friends of the Earth. Poluição A poluição é uma alteração indesejável
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