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Manual Básico de Boas Práticas Introdução Procedimentos Específicos Este documento tem por objetivo adequar os procedimentos do estabelecimento de acordo com a realidade local, sendo esta uma determinação da Fiscalização Sanitária, segundo a qual cada estabelecimento deverá possuir o seu Manual Especifico. Deve-se utilizar o Manual como linha mestra para adequação dos procedimentos, lembrando que estes são mandatórios, embora alguns estabelecimentos possuam características próprias. Dentro deste contexto, colocamos à disposição um Documento técnico ao final de cada módulo para a descrição dos procedimentos específicos de cada estabelecimento. A avaliação destes procedimentos será realizada pela nutricionista ou Vigilância Sanitária, empresa de consultoria no ato da visita técnica. Exemplos: 1) Pré-lavagem: no manual este procedimento não é contemplado, porém se o estabelecimento possuir esta condição, poderá ser feita e descrita na planilha de procedimento específico. 2) Armazenamento: estão estabelecidas diferentes quantidades de produtos cárneos para coleta no ato recebimento – neste caso, a unidade determina a quantidade de amostra de acordo com o volume de refeições, seguindo o critério determinado. 3) Higienização de Hortifruti: está estabelecido o uso de vinagre de álcool para completar a sanitização com cloro. 4) Descongelamento, dessalgue e resfriamento: no manual estão descritos 3 processos. Descrever no procedimento específico qual o processo utilizado na unidade. Ficha de avaliação Este documento tem por finalidade avaliar o conhecimento dos procedimentos técnicos descritos no manual. Acreditamos ser importante para fixar o conteúdo de forma prática para você e sua equipe. POP ( RDC 275 ) - SELEÇÃO E RECEBIMENTO DE INSUMOS Verificação Qualitativa Verificação Quantitativa Higiene do Transporte/Entregador Condições da embalagem Rotulagem Característica do Produto Temperatura e Avaliação Sensorial Conferência da Nota Fiscal x Pedido Não Aprovado Ficha de Rastreabilidade – DT 001 Comunicação com Fornecedor – Registro Produto Não Conforme e/ Armazenamento Temporário – ou Devolução Aprovado Ficha de Rastreabilidade – DT 001 Amostragem de Perecíveis Embalagem-substituição ou proteção para armazenamento Armazenar não alterando o estado de recebimento dos produtos ESTOCAGEM Verificação qualitativa (verificar no ato do recebimento) Higiene do Transporte/Entregadores Apresentação: O entregador deverá estar com roupas limpas e aspecto físico apresentável para sua atividade. Pontualidade: O horário de entrega deverá respeitar o acordado com o solicitante. Prioridade: Havendo dificuldade em avaliar todos os veículos de entrega, priorizar a verificação na seguinte ordem: 1º Alimentos perecíveis resfriados ou refrigerados 2º Alimentos perecíveis congelados Veículos: Os veículos apropriados ao transporte são de material e construção que permitam uma completa limpeza. Devem estar livres de sujidades no piso ou laterais internas. Produtos Tipo de Veículo Hortifruti Podem ser transportados em veículos abertos cobertos por lona ou fechados. Altamente Perecíveis (Carnes “in natura”, embutidos, laticínios, massas frescas, produtos semi – elaborados e prontos para consumo) Devem ser transportados em veículos resfriados ou isotérmicos; É permitida a utilização de veículo tipo baú, desde que a temperatura esteja em conformidade com as especificações estabelecidas na portaria CVS – 6, item 24. Não Perecíveis Podem ser transportados em veículos abertos cobertos com lona ou fechados. Obs: Verificar os veículos de produtos perecíveis de forma que todos os fornecedores sejam avaliados no mínimo uma vez ao mês. Condições da embalagem EMBALAGENS: devem estar íntegras LATAS: não devem estar enferrujadas, estufadas ou amassadas VIDROS: devem estar fechados e sem sinais de trincamento Os alimentos não devem estar em contato direto com papel (jornais, revistas e similares),papelão ou plástico reciclado Rotulagem para produtos alimentícios e produtos de limpeza No ato do recebimento conferir a identificação do produto no rótulo nome, lista de ingredientes lote e/ou data de fabricação data ou prazo de validade número de registro no órgão oficial, qdo aplicável CNPJ, endereço do fabricante e distribuidor Condições de armazenamento Quantidade (peso) Responsável técnico para produtos de limpeza Temperatura do alimento Obs: É necessário que o produto contenha todos estes itens de identificação, porém, na falta dos itens “Condições de Armazenamento” e “Temperatura do Alimento”, não há necessidade de devolução (ex.: material de limpeza). Característica do produto/avaliação sensorial/temperatura Efetuar controle de temperatura no recebimento dos produtos perecíveis e registrá-los no Documento Técnico DT 001 (Controle de temperatura no Recebimento de Produtos Perecíveis) ou na ficha de rastreabilidade. Produto Condição embalagem Rotulagem Características Temp. de Recebi mento Registro Compe tência Carnes Bovinas - Embalagem que proteja de contaminação e assegure sua qualidade. - Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento. - Alimentos não devem estar em contato com embalagens não sanitárias. SIM SIF Refrigerada Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso. Cor: Vermelho vivo, sem escurecimento ou manchas esverdeadas. Odor: característico Até +6°C, com tolerância até +7°C SIM SIF Maturada Embalada a vácuo, sendo que esta embalagem não pode indicar presença de ar. Cor: vermelho – escuro Depois de aberta embalagem, suas características são idênticas às da carne resfriada Até +6°C, com tolerância até +7°C Carnes Suínas SIM SIF Refrigerada Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso. Cor:rosada, sem escurecimento ou manchas esverdeadas. Odor: Características Até +6°C, com tolerância até +7°C Aves SIM SIF Refrigerada Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso. Cor: rosada, sem escurecimento ou manchas esverdeadas. Odor: característico Até +6°C, com tolerância até +7°C Vísceras Refrigerada Aspecto: carne firme, com contornos definidos A película que envolve é facilmente retirada Cor: brilhante e sem manchas Odor: característico Até +6°C, com tolerância até +7°C Peixes Em pedaços ou filés – refrigerado Aspecto: carne firme, não amolecida e nem pegajosa Cor: branca ou ligeiramente rósea. Odor: característico. Até +6°C, com tolerância até +7°C Inteiro – limpo – refrigerado Aspecto: carne firme, não amolecida e nem pegajosa Cor: branca ou ligeiramente rósea e odor característicos Até +6°C, com tolerância até +7°C Característica do produto/avaliação sensorial/temperatura - continuação Produto Condição embalagem Rotulagem Características Temp de Recebi mento Registro Compe tência Crustáceos/ Camarão/ Lagosta Moluscos Bivalves (ostra, marisco, Vieira) Moluscos Cefalópodas (lula, polvo) - Embalagem que proteja de contaminação e assegure sua qualidade. - Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento. - Alimentos não devem estar em contato com embalagens não sanitárias. SIMSIF Congelado Embalagem que proteja da contaminação e assegure sua qualidade Não deve apresentar sinais de descongelamento com grandes cristais de gelo, amolecimento do produto ou presença de umidade. Teste no recebimento de peixes/ crustáceos/ camarão e lagosta: Não colocar óleo nem temperos para não mascarar odor/sabor. Cocção do produto: cozimento de um ou dois pedaços de peixe, pesando pelo menos 100g cada um Cocção em forno: envolver as amostras em folhas de papel alumínio e colocar em uma assadeira, aquecer em forno pré-aquecido. Cocção em saco plástico: colocar o produto em saco plástico resistente à água fervente. Fechar a abertura do saco, submergi-lo em água fervente até a cocção Após a cocção realizada por um dos métodos descritos, avaliar odor, textura e sabor do produto cozido. Na avaliação do produto também é fundamental a coloração, uniformidade de tamanho, ausência de meterias estranhas, sujeiras e vísceras. -18°C com tolerância a –12°C Produtos congelados carnes e outros tipos produtos SIM SIF Livre de matéria terrosa, bolores, parasitas ou detritos animais e vegetais. Embalagem que proteja da contaminação e assegure sua qualidade. Não deve apresentar sinais de descongelamento, com grandes cristais de gelo, amolecimento do produto ou presença de umidade. -18°C com tolerância a –12°C Carnes salgadas (carne seca em manta, bacalhau, pertences para feijoada) SIM SIF Aspecto: não pegajoso Cor: característico de cada espécie Odor: característico Temperatura ambiente ou até +10°C, cf especificação do fabricante Defumados/ curados (paio, bacon, lingüiça costela) SIM SIF Aspecto: não pegajoso Cor: característica de cada espécie Odor: característico Não devem apresentar sinais de mofo Até +10°C, ou conforme especificação do fabricante Característica do produto/avaliação sensorial/temperatura - continuação Produto Condição embalagem Rotulagem Características Temp de Recebi mento Registro Compe tência Frios (presunto, Mortadela, Apresuntado, Fiambre) - Idem as condições dos pereciveis SIM SIF Aspecto: firme, não pegajoso Cor: característica de cada espécie. Não devem apresentar coloração pardo – esverdeada Odor: característico Não devem apresentar sinais de bolor ou mofo e estufamento Até + 7 °C, ou conforme especificação do fabricante Embutidos (salsicha/ lingüiça) SIM SIF Aspecto: firme, não pegajoso Cor: característica de cada espécie, sem manchas pardacentas ou esverdeadas Odor: característico Não devem apresentar sinais de bolor ou mofo e estufamento Até + 7°C, ou conforme especificação do fabricante Hortifruti (Frutas Verduras Legumes Raízes tubérculos) - Entregues em caixas plásticas, exceção frutas nobres - Embalagem limpa cf tipo do alimento - Não estar em contato com embalagens não sanitárias NÃO ---- Grau de maturação tal que lhes permita suportar a manipulação, o transporte e a conservação em condições adequadas para o consumo. Não estar danificadas por qualquer lesão de origem física ou mecânica que afeta sua aparência. Isentas de umidade externa anormal. Livres de presença de bolores ou mucosidade e manchas. Devem ser entregues em caixa plásticas à exceção de frutas nobres. Temperatura ambiente Hortifruti (pré processado resf) Livre de matéria terrosa, bolores, parasitas ou detritos de animais e vegetais. Não apresentar manchas ou sinais de deterioração. Até + 7°C, ou cf fabricante Ovos - Caixas limpas e integras SIM SIF Casca limpa e intacta e isenta de rachaduras Temperatura ambiente Massas frescas, Doces confeit, bolos,Sand.Salg Livre de matéria terrosa, bolores, parasitas ou detritos de animais e vegetais. Não apresentar manchas ou sinais de deterioração Até +6°C, com tolerância até +7°C Doces Açucarados - Emb limpa cf tipo do alimento - Não estar cont. NÃO ---- Aspecto característico Cor característico. Temperatura ambiente Característica do produto/avaliação sensorial/temperatura - continuação Produto Condição embalagem Rotulagem Características Tempe de Recebi- mento Registro Compe tência Laticínios -Embalagem que proteja de contaminação e assegure sua qualidade. - Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento. - Alimentos não devem estar em contato com embalagens não sanitárias. SIM SIF Leite Aspecto: líquido homogêneo Cor: branco leitoso Odor: característico Sabor: suave, entre salgado e adocicado Até + 7°C ou conforme especific do fabricante SIM SIF Iogurte Cor e consistência característicos Embalagens íntegras SIM SIF Manteiga em bloco Cor: amarelo opaco, sabor característico. Sem presença de ranço SIM SIF Queijo (prato, mussarela, outros tipos) Aspecto: crosta firme, lisa, resistente, não pegajosa e sem manchas Sem estufamento nas embalagens Cor: característica SIM SIF Queijos (fresco e ricota) Consistência macia. Sem estufamento nas embalagens Cor: característica Cereais e Leguminosas - Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento NÃO ---- Isentos de matéria terrosa, parasitas ou fungos, livres de umidade e fragmentos estranhos Cor: característica de cada espécie. Para o feijão, o total de sujidades não deve ultrapassar 2% do peso total. Temperatura ambiente Farinha NÃO ---- Aspecto: pó fino ou granuloso, conforme a espécie. Isenta de matéria terrosa., parasitas ou fungos, livre de umidade e fragmentos estranhos. Não deve estar empedrada , fermentada ou rançosa. Cor: característica de cada espécie. Temperatura ambiente Massa seca NÃO ---- Isenta de substâncias estranhas à sua composição. Não apresentar carunchos. Não estar quebrada ou amolecida. Temperatura ambiente Característica do produto/avaliação sensorial/temperatura - continuação Produto Condição embalagem Rotulagem Características Temp de Recebi- mento Registro Compe tência Polpa e suco concentrado, xaropes estabilizados - Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento NÃO ----- Cor: característica Sem bolhas de ar Até +10°C ou conforme especificaçõe s do fabricante Produtos em vidro - Devem estar bem fechados e sem sinais de trincamento. - Tampa sem ferrugem NÃO ----- O líquido deve estar límpido e sem sinais de bolha de ar. A tampa não deve estar enferrujada. Deve possuir lacre. No ato do recebimento, tombá-lo para verificar se há presença de vazamento. Temperatura ambiente SIM P/ palmito MS Produtos em tetra pak - Integras limpas, não estufadas, sem umidade ou danificadas NÃO ---- Verificar se a validade permite o armazenamento Temperatura ambiente SIM p/ leite SIF SIM p/ suco Min Agric Produtos em embalagens plásticas - Integras limpas e não estufadas NÃO --- O liquido deve estar límpido e sem sinais de bolas de ar A tampa deve possuir lacre Temperatura ambiente SIM p/ adoçant MS Água Mineral Copos garrafas e galões plásticos - Íntegros, limpos, sem sinais de violação e identificada SIM MS Aspecto: ausência de sujidades Temperatura ambiente Bebidas não alcoólicas Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento. SIM Min Agricult Verificar se a validade permite o armazenamento Temperatura ambiente ou até +10C ou cf fabricanteCaracterística do produto/avaliação sensorial/temperatura - continuação Produto Condição Embal agem Rotulagem Características Temp de Recebi- mento Registro Compe tência Bomboniéres(bal as,salgadinhos) Achocolatados(ba rra de chocolate e bombons -Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento. -Alimentos não devem estar em contato c/ embalagens não sanitárias NÃO ----- Aspecto: característico Cor : característica Temperatura Ambiente Produtos em saches (sal,adoçantes,etc ...) -Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento NÃO ----- - Verificar se a validade permite o armazenamento Temperatura ambiente SIM p/ sal/ado- çante MS Gelo -Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento SIM MS Aspecto: característico Cor : característica -18 C com tolerância a - 12C ou cf fabricante Produtos congelados (não a base de carnes) -Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento NÃO --- Embalagem que proteja da contaminação e assegure sua qualidade Não devem apresentar sinais de descongelamento, com grandes cristais de gelo, amolecimento do produto ou presença de umidade -18C com tolerância a - 12C ou cf fabricante Produtos de limpeza (origem química) e descartáveis -Integra, limpa, seguindo as características de cada alimento NÃO --- Aspecto: característico Cor : característica Temperatura ambiente Produto Não Conforme Quando na verificação qualitativa ou quantitativa for identificada uma “Não conformidade”, preencher o Documento Técnico DT002 – Ficha para notificação de Não conformidades (2 vias). Encaminhar 1 via ao setor responsável para as devidas providências. Caso em que os produtos tenham que ser trocados, entrar em contato imediato com o fornecedor. Se necessário, mudar o cardápio. Produtos reprovados, com posterior substituição, devem ser identificados como “Produto Não Conforme” e devem ser separados ou protegidos adequadamente. Em caso de produtos perecíveis que deterioram na umidade, como por exemplo, carnes, estas deverão ser retiradas de sua embalagem original, colocadas em saco plástico e identificadas como “Deterioradas, impróprias para o consumo”, cujo destino é o lixo. Amostragem de Produtos Perecíveis no Recebimento A amostragem de produtos tem o objetivo de favorecer a rastreabilidade. Quando necessário esta amostra será encaminhada a um laboratório específico para determinação da qualidade microbiológica, microscópica e/ou físico- química. A amostra deverá ser efetuada em saco plástico específico com identificação prévia e detalhada, constatando: nome do produto fornecedor data e horário da retirada temperatura no momento da coleta n° de lote ou data de fabricação n do SIF – produto de origem animal Para a amostragem deverão ser utilizados talheres limpos, sanitizados em solução clorada (à concentração de 100 ppm) e secos com papel toalha branco. Quantidades de produtos carneos para coleta no ato do recebimento ou inicio do preparo. até 150 Kg coletar uma amostra de 100g de um lote, aleatoriamente; até 300 Kg coletar duas amostras de 100g de lotes aleatórios; superior a 300 Kg, coletar três amostras de 100g de lotes aleatórios. Peixes e frutos do mar - retirar amostra de 100 g de lote aleatório e avaliar características organolépticas através da cocção imediata de outra porção. 1 2 3 4 Amostragem de Produtos Perecíveis no Recebimento Produtos p/ coleta Quantidade Procedimento Carnes Resfriadas Mínimo de 100 gr Retirar uma amostra a cada novo recebimento Carnes Congeladas Mínimo de 100 gr Retirar uma amostra após descongelamento, no momento do pré-preparo Massas, Hortifruti e outros produtos congelados (pão de queijo, salgadinhos congelados, outros) Mínimo de 100 gr Retirar uma amostra no momento da abertura da embalagem e manter sob congelamento Fios e Laticínios Mínimo de 100 gr Retirar a amostra no momento da abertura da embalagem Doces Confeitados e Massas Frescas Mínimo de 100 gr Retirar a amostra no ato do recebimento Produtos para “eventos” como bolos, tortas, petit fours e salgadinhos Mínimo de 100 gr Retirar a amostra: petit fours e salgadinhos: no ato do recebimento. bolos e tortas inteiras: em caso de sobras, no final do evento. Carnes utilizadas em Grill (multiprodutos) Mínimo de 100 gr Retirar a amostra dos diferentes tipos de carnes: carnes resfriadas no ato do recebimento. Carnes congeladas no momento do pré- preparo. Lanches prontos Mínimo uma unidade Retirar a amostra do lanche de maior risco em cada recebimento Recheios, doces e salgados em geral Mínimo de 100 gr Retirar a amostra no momento da abertura da embalagem Obs: Manter as amostras sob refrigeração inferior a 5°C, ou congelar a –18°C, por 72 horas até o término do lote. Registros necessários Registro Arquivo Retenção (min) OBS DT 001 - Ficha de Rastreabilidade unidade 6 meses Comprovante de contato com setor de compras (comunicação por escrito e documento não conformidades) unidade 6 meses FICHA DE RASTREABILIDADE Seleção e recebimento Controle de Entrega Fornecedor Mês Condições do veículo adequado Inadequado Observ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Data Produto Marca E n te g E m b a l R o tu lo NF SIF Lote / Data de fabricação Data / Prazo de validade Quant Temp (ºC) C A R A C T (a s p e c to /c o r /o d o r/ s a b o r) Não-Conformidade / Ação / Observações Respons. 1) Registrar nas colunas sinalizadas 4, 5, 6 e 13: S = Satisfatório, N=não satisfatório, NA=não aplicável. 2) PESCADOS - o teste de verificação do produto também deve ser registrado na coluna 13. 3) Para produtos DEVOLVIDOS não é necessário preencher as colunas de 4 a 13. Na coluna observação registre a não conformidade. Documento Técnico 002 Ficha para notificação de não conformidades Fornecedor: Produto: Marca: Número da Nota Fiscal: Lote de Fabricação: Unidade (nome): Responsável: Data da Ocorrência: Não conformidade constada em: Atendimento atraso na entrega Características do produto Divergência do preço Embalagem entregador Nota Fiscal registro do produto Rótulo do produto temperatura Transporte Validade do produto Falta de entrega do produto ...... Descrição detalhada da não conformidade Classificação da Não Conformidade: Risco para saúde Idoneidade Risco para contrato Serviços Perda econômica _______________ Assinatura do responsável: ______________________________________________ Documento Técnico 003 Procedimento específico para recebimento DESCRIÇÃO Documento Técnico 004 Ficha de Avaliação do Processo de Recebimento 1. Como deve ser o transporte dos produtos perecíveis? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Quais os itens que devem ser verificados na rotulagem dos produtos? ____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 3. De que tipo de produto devemos retirar amostra no “ato do recebimento”? ____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 4. Como proceder em caso de recebimento de produtos inadequados? ____________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 5. No ato do recebimento devemos medir a temperatura de todos os alimentos. Sim Não Se negativo quais? ____________________________________________________________________________ 6. Onde devem ser registradas as temperaturas no recebimento? em caderno Na embalagem na etiqueta em papel avulso em documento técnico Ficha de Checagem no Recebimento 1. Como deve ser o transporte de produtos perecíveis. Verificar a higiene do entregador, o mesmo deverá estar com roupas limpas e aspecto físico apresentável para sua atividade. Respeitar o horário de entrega acordado com o solicitante. Os veículos devem ser de material e construção que permitam uma completa limpeza, livres de sujidade no piso ou laterais internas, devem ser refrigerados ou isotérmicos. Podem ser utilizados veículos tipo baú, desde que a temperatura esteja dentro das especificações estabelecidas. 2. Quais os itens que devem ser verificados na rotulagem dos produtos. No ato do recebimento conferir a identificação do produto no rótulo: nome, composição do produto; lote; data de fabricação e validade; número de registro no órgão oficial; CNPJ, endereço do fabricante e distribuidor; Condições de armazenamento; Quantidade (peso). 3. Que tipo de produto devemos retirar amostra no “ato do recebimento”? No ato do recebimento devemos retirar a amostra das carnes em geral, massas frescas e doces confeitados, que deverá ser realizada a cada novo recebimento do produto (novo lote). 4. Como proceder em caso de Recebimento de produtos inadequados. Em caso de problemas com quantidade, qualidade, marca ou outros, preencher o “Documento Técnico Ficha para Notificação de Não Conformidade”, em duas vias. Encaminhar uma via para Área Técnica de suprimentos, para providências junto ao fornecedor. Em nenhuma das circunstâncias, enviar amostras de produtos pelo malote. Casos em que os produtos tenham que ser trocados recomenda-se solicitação imediata com o fornecedor, se necessário mudar o cardápio. Produtos reprovados, com posterior substituição, deverão ser identificados como “Produto não Conforme” e devem estar separados ou protegidos adequadamente. 5. No ato do recebimento devemos medir a temperatura de todos os alimentos. ( ) sim ( x )Não Se negativo quais? No ato do recebimento devemos efetuar controle de temperatura dos Produtos perecíveis como carnes em geral, peixes e outros. 6. Onde devem ser registradas as temperaturas no recebimento. ( ) Caderno ( ) Papel avulso ( x ) Documento técnico ( ) Na embalagem ( ) Na etiqueta Produtos Duvidosos (Aquisição/Utilização) Relação de produtos, os quais não devem ser adquiridos e/ ou utilizados, visando à garantia a higiene e segurança a todos os usuários. Leite cru (“in natura”); Animal inteiro (com penas, vísceras); Peixe inteiro (com escamas, vísceras); Carnes e perecíveis sem inspeção; Cérebro (miolo); Perecíveis embalados sem data de validade; Consumo de ovos crus e preparações; Lã de aço, utensílios e objetos de madeira. Armazenamento Antes do armazenamento, os locais devem estar rigorosamente higienizados e devem ser sempre mantidos assim. Os prazos de validade deverão ser checados a fim de evitar o vencimento dos produtos. ARMAZENAMENTO Frio Positivo Temperatura Ambiente Frio Negativo Controle Físico PVPS PARA QUALQUER TIPO DE MATÉRIA PRIMA, EM QUALQUER CONDIÇÃO DE ARMANZENAMENTO, DEVERÁ SER ADOTADO O CRITÉRIO PARA CONTROLE FÍSICO, ONDE O PRIMEIRO A VENCER É O PRIMEIRO A SAIR (PVPS). ESTE PROCEDIMENTO SERÁ CONTROLADO ATRAVÉS DA DATA DE VALIDADE DO PRODUTO Armazenamento frio positivo/ frio negativo 1 Caso haja acúmulo de gelo na serpentina, o refrigerador ou câmara refrigerada deverá sofrer o processo de degelo, pois o excesso de gelo dificulta o funcionamento adequado do equipamento. 2 Abrir as portas dos equipamentos de refrigeração somente quando necessário e pelo menor tempo possível, para otimizar a capacidade do equipamento. 3 Observar a capacidade de armazenamento da matéria – prima nos equipamentos de refrigeração, a fim de que o ar frio possa circular adequadamente. Evitar o excesso (superlotação) de mercadorias armazenadas. 4 Não colocar caixas ou engradados de madeira em equipamentos de refrigeração. 5 No caso específico de caixas de papelão (sorvete, almôndegas, quibe, steaks e outros produtos congelados) considerar: Em câmara de congelamento armazenar as caixas de papelão separadas dos demais produtos. Em freezer onde estão armazenados diversos produtos, as caixas de papelão devem estar envolvidas em sacos plásticos transparentes. 6 Sempre que possível armazenar separadamente os gêneros crus dos gêneros prontos para consumo. 7 Armazenar os diferentes grupos de matérias primas, conforme suas características, evitando absorção de odores. 8 Tipos diferentes de alimentos podem ser armazenados no mesmo equipamento, desde que devidamente embalados e separados. Havendo um único equipamento de frio positivo, regulá-lo no máximo a +4°C, respeitando as seguintes disposições: Alimentos prontos para consumo nas prateleiras superiores Alimentos semiprontos e/ ou pré – preparados nas prateleiras do meio Alimentos crus nas prateleiras inferiores. 9 No caso de um único equipamento de frio negativo, regulá-lo a –18°C. 10 Para o armazenamento dos produtos, seguir os critérios de temperatura recomendados pelo fabricante, ou os critérios estabelecidos. Armazenamento de carnes/ embutidos As carnes devem ser acondicionadas em monoblocos lavados e sanitizados. Produto Temperatura Máxima Procedimento Carne Refrigerada (bovina, suína, pescado e ave em peça fatiada ou porcionada +4°C Deve ser armazenada sob refrigeração logo após o recebimento; O excesso de sangue deve ser escorrido; A carne deve ser coberta com filme PVC ou plástico transparente incolor. Carne Maturada + 4°C Deve ser armazenada em sua própria embalagem; A embalagem deve estar integra. Carne Congelada -18°C Se armazenada em câmara de congelamento permanece em sua embalagem original; Se armazenada em freezer, retira-se a embalagem externa (caixa de papelão e saco), embala-se com filme PVC, identificando-o com a data de validade (da caixa original) e tipo de produto. Produtos Semi – Preparados Congelados (hambúrgueres, steaks e outros) -18°C Armazená-los em sua própria embalagem. Caso ocorra dano à embalagem, ou presença de sujeira externa substituir a embalagem, acondicionando o produto em recipiente coberto com filme PVC ou plástico transparente e incolor. Identificá-los com data de validadee tipo de produto. Embutidos +10°C Retirar a caixa de papelão acondicioná-los em recipiente e cobri- los com filme PVC ou plástico transparente incolor. Identificá-los com a data de validade e tipo de produto. Armazenamento de hortaliças, frutas e produtos congelados Produto Temperatura Máxima Procedimento In Natura +10°C Selecionar os produtos, efetuar a troca dos monoblocos e armazenar sob refrigeração Semi Elaborados Resfriados + 7°C Devem ser armazenados em sua embalagem interna original Semi Elaborados Congelados -18°C Devem ser armazenados em sua embalagem interna original. Armazenamento de laticínios e frios Produto Temperatura Máxima Procedimento Leite Comum ou em caixa, Pasteurizado + 7°C Lavar os saquinhos/ caixa, em água corrente; Acondicionar em monoblocos Manteiga Sachê + 10°C Retirar a embalagem externa; Colocar em monoblocos coberto com filme PVC ou plástico incolor e transparente. Margarina lata + 7°C Depois de aberta, manter sob refrigeração, retirar da embalagem e transferir para um pote plástico com tampa e identificar Creme de leite fresco + 7°C Lavar os frascos em água corrente; O congelamento não é recomendado. Queijo (que requer refrigeração) Ex. prato, mussarela,fresco, ricota e outros + 7°C Mantê-lo em sua embalagem original em prateleira da câmara ou refrigerador. Iogurte + 7°C Armazenar conforme recomendação do fabricante; Conservá-lo em sua embalagem original. Frios (Presunto, rosbife, apresuntado e outros) + 7°C Conservá-los em sua embalagem original em prateleira da câmara ou refrigerador Armazenamento de ovos/ sorvetes/ massas frescas e doces confeitados Produto Temperatura Máxima Procedimento Ovos +10°C ou temperatura ambiente por no máximo 7 dias Retirar a caixa de papelão e mantê-los em suas gavetas; Os ovos não devem ser lavados antes do armazenamento, pois perdem sua película protetora; Sanitizá-los antes da utilização conforme procedimento técnico de higienização alimentar. Sorvetes -18°C Armazená-los em suas embalagens originais Massas Frescas e Doces Confeitados +4°C Manter a embalagem original Obs: Havendo um único equipamento de refrigeração, regular até +4°C. Armazenamento em temperatura ambiente 1 Dispor os alimentos de maneira a permitir a livre circulação de ar. 2 As matérias primas, ou monoblocos com matéria prima, deverão ser colocados sobre paletes, estrados ou prateleiras, nunca diretamente sobre o chão. Os paletes, estrados e/ou prateleiras devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável. A portaria CVS-6/SP de 10/03/99 estabelece que as prateleiras e estrados devem estar distantes do piso 25 cm, da parede 10 cm e do forro 60 cm. 3 Não é permitida a entrada de caixas de madeira na área de armazenamento e manipulação. 4 Os alimentos não podem ser acondicionados em vasilhames utilizados anteriormente para produtos de limpeza, mesmo que tenham sido bem lavados, pois há risco de intoxicação. 5 Alimentos deteriorados ou com prazo de validade vencido, devem ser prontamente desprezados, bem como aqueles que apresentarem alterações na embalagem ou produto, tais como: estufamento da lata, salmoura turva, etc. Em caso de produtos para troca, identificá-los como “Não Conforme” e armazená-los separadamente. 6 Dispor os diferentes produtos nas prateleiras, conforme suas características. 7 As matérias primas com odor forte são mantidas afastadas das demais para impedir que este odor seja transferido. 8 Caso o produto não contenha data de fabricação e data de validade em sua embalagem individual, deverá ser registrada, na embalagem do produto, a data de validade Constante da embalagem externa. 9 Acondicionar os alimentos cujas embalagens foram abertas ou danificadas em recipientes adequados, de plástico ou vidro (lavados e sanitizados) com tampa ou protegido com filme de PVC. Deve ser observado se o produto a partir deste instante não necessita de refrigeração, conforme recomendação do fabricante. Sendo danificados pacotes plásticos, fechá-los com fita adesiva ou embalar em filme PVC. Jamais utilizar grampos de qualquer espécie. As embalagens e/ ou recipientes deverão ser identificados. Sacarias Estocar em estrados laváveis, distantes do piso e da parede, para facilitar a circulação de ar e a limpeza. O empilhamento deve ser feito em altura que não prejudique a característica do produto e em forma de cruz, para favorecer a ventilação. Devem ser datadas (com pincel atômico) no ato do recebimento, para que exista controle do primeiro a vencer ser o primeiro a sair (PVPS). Hortifruti Os hortifruti in natura, por conterem terra, devem ser armazenados em um equipamento de refrigeração exclusivo, ou em caso de um único equipamento de refrigeração, armazená-los obrigatoriamente na parte inferior.( Ex: batata, cebola) As caixas dos fornecedores são muito sujas e por isso contaminadas. Quando possível transferir os produtos para recipientes limpos. Amidos, farináceos e outros (pudins, gelatinas, sal, biscoitos, etc) Estes produtos devem ser retirados de suas embalagens externas (caixa de papelão) e armazenados em prateleiras. Identificá-los. Latarias e vidros Retirá-los de sua embalagem externa (caixa de papelão), dispor na prateleira em pilhas, de forma a evitar quedas e danos. Não se deve armazenar vidros de “cabeça para baixo”, pois isto ocasiona o enferrujamento de suas tampas, danificando o produto. Descartáveis Permanecer em suas embalagens originais (caixa de papelão), desde que estejam armazenados separadamente dos alimentos Produtos de limpeza Devem ser estocados separadamente dos produtos alimentícios, em local seco, ventilado e limpo. Observar a manutenção de rótulos ou identificar claramente as embalagens. Manter as embalagens bem fechadas. Identificação de produtos Os produtos deverão ser identificados com: Produto ________________________________________________ Fornecedor/ Marca _______________________________________ N° Nota Fiscal ___________________________________________ Data da entrega ____/____/____ N° do Lote _________________ Data da Manipulação ____/____/____ Data do uso ____/____/____ Data da Validade ____/____/____ N° de Registro___________________________________________ Embalagens externas, como caixas de papelão, onde a identificação só consta na parte externa e não nas embalagens individuais, é necessário que a identificação seja transcrita para a etiqueta. Os produtos retirados da embalagem original e transferidos para outros recipientes como potes plásticos ou sacos transparentes também deverão ser identificados, como por exemplo: Temperos secos (orégano, sal e outros) Enlatados (extrato de tomate, doces em geral e outros) Para os produtos pré-preparados : Produto ________________________________________________ Data da Manipulação ____/____/____ Data da Validade ____/____/____ Produtos pré-preparados (véspera) devem ser acondicionados em assadeiras, monoblocos, cubas e identificados, como por exemplo: Sobremesas Carnes bifadas Temperos preparados na Unidade 1 2 Critérios de validade Produtos cujas embalagens foram abertas devem seguir as recomendações do fabricante ou os critérios de validade, conforme descritos. Produto Temp. Máxima Validade Produto Temp. Máxima Validade Azeitona+4°C 5 dias Creme de leite fresco +4°C 2 dias Extrato de tomate +4°C 5 dias Frios fatiados +4°C 3 dias Palmito +4°C 2 dias Frios em peças cortadas +4°C 5 dias Ameixa em calda +4°C 5 dias Queijo parmesão peça cortada +4°C 15 dias Milho verde +4°C 5 dias Queijo parmesão ralado +4°C 2 dias Ervilha +4°C 2 dias Mussarela de búfala +4°C 2 dias Champignons +4°C 5 dias Salsicha +4°C 3 dias Doces em lata +4°C 5 dias Bacon +4°C 5 dias Maionese +4°C 3 dias Sorvetes (potes) +4°C 10 dias Catupiry +4°C 5 dias Carne seca +4°C 8 dias Margarina (pote e lata*) +4°C 10 dias Atum em conserva +4°C 2 dias Queijos prato/ mus- sarela (peça cortada) +4°C 5 dias Uva passa seca +4°C 15 dias Queijos prato/ mussarela (fatiado) +4°C 3dias * Margarina em lata: transferir o conteúdo da lata para potes plásticos e identificar. Produto Temp. Máxima Validade Alimentos Industrializados congelados com embalagens abertas (carnes, brócolis, couve flor e outros) -10°C a –18°C 30 dias -5°C a –10°C 20 dias 0°C a –5°C 10 dias Alimentos Industrializados congelados com embalagens fechadas Seguir recomendação do fabricante Sobremesas adquiridas prontas Seguir recomendação do fabricante Temperos Secos e outros produtos secos: validade máxima = 30 dias depois de aberto, ou seguir as recomendações do fornecedor. Ex.: orégano, pudim em pó, chocolate, grão de bico. Documento Técnico 005 Procedimento específico para armazenamento Descrição Documento técnico 006 Ficha de avaliação do processo de Armazenamento 1. Assinale Falso (F) ou Verdadeiro (V) Os produtos crus e preparados devem ser armazenados separadamente. As caixas ou engradados de madeira podem ser armazenados em geladeira ou câmaras. Na Existência de um único equipamento, este deverá ser regulado para +10°C. As carnes podem ser armazenadas com excesso de sangue. 2. Quais os cuidados a serem observados no armazenamento de carnes refrigeradas. ______________________________________________________________________ 3. Correlacione as temperaturas Carnes refrigeradas A. Temperatura ambiente por 7 dias. Carnes congeladas B. Máximo de +4°C Frios C. Máximo de +10°C Ovos D. Mínimo de –18°C 4. Assinale os dados a serem preenchidos para produtos que foram transferidos da embalagem original. Nome do fornecedor Data de validade Nome do produto Número da Nota Fiscal Data da entrega Nenhuma das alternativas 5. Alimentos com prazo de validade vencidos devem ser identificados como “Não Conforme”e armazenados separadamente dos demais. Sim Não 6. Descreva como deve ser o armazenamento de descartáveis e material de limpeza. Ficha de Checagem no Armazenamento 1. Assinale Falso (F) ou Verdadeiro (V) (V) Os produtos crus e preparados (cozidos) devem ser armazenados separadamente. (F) As caixas ou engradados de madeira podem ser armazenados em geladeira ou câmaras. (F) Na Existência de um único equipamento, este deverá ser regulado para +10°C. (F) As carnes podem ser armazenadas com excesso de sangue. 2. Quais os cuidados que devem ser levados em consideração no armazenamento de carnes refrigeradas. As carnes devem ser acondicionadas em monoblocos lavados e sanitizados. Devem ser armazenados sob refrigeração (máximo de 4°C) logo após o recebimento. O excesso de sangue deve ser escorrido. A carne deve ser coberta com filme PVC ou plástico transparente e incolor. 3. Correlacione as temperaturas (B) Carnes refrigeradas A. Temperatura ambiente por 7 dias. (D) Carnes congeladas B. Máximo de +4°C (C) Frios C. Máximo de +-10°C (A) Ovos D. Mínimo de –18°C 4. Assinale os dados a serem preenchidos para produtos que foram transferidos da embalagem original. (X) Nome do fornecedor (X) Nome do produto (X) Data da entrega (X) Data de validade (X) Número da Nota Fiscal ( ) Nenhuma das alternativas 5. Alimentos com prazo de validade vencido devem ser identificados como “Não Conforme” e armazenados separadamente dos demais (X) Sim ( ) Não 6. Descreva como deve ser o armazenamento de descartáveis e material de limpeza. Descartáveis: Permanecer em sua embalagem original (caixa de papelão), desde que estejam armazenados em área exclusiva para tal. Limpeza: devem ser estocados separadamente dos produtos alimentícios, em local seco, ventilado e limpo. Observar a manutenção de rótulos ou identificar claramente as embalagens. Manter as embalagens bem fechadas. Processo Produtivo Fluxograma linear de produção Recebimento Estoque para Armazenamento Frio Negativo Frio Positivo Temperatura Ambiente Cozinha / Produção Matéria Prima Produto Semi- Elaborado Produto Pronto Pré- Preparo Armazenamento Distribuição Armazenamento do Produto Acabado Produto Pronto Preparo Moer carne (exceção – se manipulada por tempo inferior a 2 horas antes da) cocção, e em temperatura interna 70°C/ 2min. ou equivalente). Cozinhar com antecedência Recongelar alimentos. Reaquecer produtos por uma segunda vez. Preparar sorvete na Unidade (Exceção: sorvete feito à base de água - “sorbet”). Deixar a carne (pendurada) à temperatura ambiente após o abate (faisandage). Preparar molhos de maionese e derivados na cozinha. Estocar perecíveis à temperatura ambiente. Utilizar alimento fora do prazo de validade. Reutilização de óleo. Procedimentos de Risco Informe Técnico nº 11, de 5 de outubro de 2004 ANVISA Assunto: Óleos e Gorduras Utilizados em Frituras Em dezembro de 2003, a Anvisa recebeu documentação de uma Associação de Defesa do Consumidor, fazendo requerimento à participação nas ações para criação de Norma Brasileira que disponha sobre a utilização e descarte de óleos e gorduras utilizados para fritura, no sentido de determinar que: 1 – a quantidade de ácidos graxos livres não seja superior a 0,9%; 2 – o teor de compostos polares não seja maior que 25%; 3 – os valores de ácido linolênico, presentes nas frituras não ultrapasse o limite de 2%. Juntamente com a solicitação, laudos de análises de óleos coletados em estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo foram encaminhados, porém considerados insuficientes para o estabelecimento de tais parâmetros que deve ser precedido de uma avaliação de risco mais aprofundada. Assim, foi constituído um Grupo Técnico Ad Hoc (GT) composto por especialistas de Universidades e Institutos de Pesquisas para tratar exclusivamente deste assunto, o qual reuniu-se para analisar os dados e as propostas apresentadas pela mencionada Associação, trazendo à tona uma série de informações valiosas esclarecendo o que realmente ocorre durante o processo de fritura dos alimentos, como descrito abaixo: A fritura é uma operação de preparação rápida e confere aos alimentos fritos características únicas de saciedade, aroma, sabor e palatabilidade. No processo de fritura, o alimento é submerso em óleo quente na presença de ar, e assim, é exposto à oxidação interagindocom uma série de agentes que (ar, água, alta temperatura e componentes dos alimentos que estão sendo fritos) causam degradações em sua estrutura, especialmente quando utilizado por um longo período, gerando compostos responsáveis por odor e sabor desagradáveis, incluindo substâncias que podem causar riscos à saúde do consumidor, tais como irritação do trato gastrointestinal, diarréia, dentre outros. A água proveniente do próprio alimento, conduz alterações hidrolíticas, o oxigênio que entra em contato com o óleo a partir de sua superfície, desencadeia alterações oxidativas e a temperatura em que o processo ocorre, resulta em alterações térmicas que se enquadram também nas alterações oxidativas. No processo de fritura contínua, utilizado pelas indústrias, ocorre a hidrólise, que é responsável pela formação de ácidos graxos livres. Já no processo de fritura descontínua, empregada por lanchonetes, restaurantes, pastelarias e no uso caseiro, dentre outros, ocorrem as reações de oxidação, hidrólise e polimerização. As substâncias advindas destas três reações são chamadas de compostos polares totais. À medida que o óleo alcança o estágio de degradação, as reações de oxidação estão avançadas e há produção de moléculas complexas e compostos voláteis que liberam aroma desagradável. Neste ponto, a fritura produz muita fumaça e consequentemente o alimento tem sua vida de prateleira diminuída, aroma, sabor e aspecto desagradáveis, excesso de óleo absorvido e o centro do alimento, as vezes, não totalmente cozido. Após a análise dos laudos e como resultado de uma primeira reunião, o GT fez algumas considerações: não se conhece a situação real do Brasil em relação à utilização e descarte de óleos para frituras; as amostras colhidas pela Associação são pontuais, e portanto, não representativas; as metodologias de análise, especialmente, para compostos polares totais demandam tempo, equipamento, pessoal treinado e capacitado; as metodologias de análise não permitem condições de descarte no local da coleta, pois demandam tempo para obtenção de laudo condenatório ou não; as metodologias de análise, por serem efetuadas no laboratório, não permitem determinar as condições reais da amostra pois, no momento em que o óleo está em análise o óleo que está sendo utilizado já é outro, ou seja, o óleo está sempre em mudança. De acordo com as dificuldades apresentadas no sentido de estabelecer Regulamento Técnico específico e com os propósitos de se minimizar a decomposição do óleo, prolongar sua vida útil e reduzir os fatores de risco à saúde, o GT para um primeiro momento, propôs trabalhar na elaboração de recomendações que disponham sobre Boas Práticas de Fabricação para utilização e descarte de óleos utilizados em frituras, com o objetivo de se atingir o uso doméstico, pequenos comerciantes, restaurantes, dentre outros. No entanto, faz-se a ressalva de que o ideal é não haver a reutilização do óleo de fritura, mas se houver real necessidade, as seguintes recomendações de Boas Práticas de Fabricação devem ser atendidas: 1. Temperatura máxima para fritura: 180ºC (a temperatura deve ser controlada através de termostato já presente nas fritadeiras de ordem industrial). No caso das fritadeiras de uso doméstico (frigideiras, panelas e tachos) que não possuem termostato para controle, não se deve permitir a elevação da temperatura a ponto de produzir fumaça. Temperaturas excessivamente altas degradam o óleo rapidamente. 2. Dê preferência em fritar por longos períodos, ao invés de utilizar a fritadeira/frigideira/tacho por vários períodos curtos. 3. Caso a fritadeira/frigideira/tacho não esteja sendo utilizada, mas existe a necessidade de mantê-la ligada para um uso iminente, a mesma deve estar parcialmente tampada, assim se evita o contato do óleo quente com o oxigênio, pois o óleo muito quente absorve oxigênio em maior quantidade promovendo sua oxidação. 4. Evite completar o óleo em uso presente na fritadeira/frigideira/tacho com óleo novo. É preferível descartar a sobra de um óleo já utilizado, pois ao completá-lo a degradação do óleo adicionado será muito mais rápida. 5. Em intervalos de uso, o óleo deve ser armazenado em recipientes tampados e protegidos da luz, para evitar o contato com os principais catalisadores de oxidação, oxigênio e luz. Se o intervalo entre usos for longo, além de tampado, o óleo deve ser armazenado em geladeira, para se aumentar a vida de prateleira. 6. O óleo deve ser filtrado a cada término de uso. Durante a fritura dos alimentos, especialmente dos empanados, que tendem a liberar partículas de sua superfície, retire os resíduos visíveis no óleo com o auxílio de utensílio apropriado. 7. O óleo deve ser descartado quando se observar formação de espuma e fumaça durante a fritura, escurecimento intenso da coloração do óleo e do alimento e percepção de odor e sabor não característicos. Cabe lembrar que o aspecto da fumaça é diferente do vapor naturalmente liberado. 8. As fritadeiras/frigideiras/tachos devem possuir os cantos arredondados, ou seja, não apresentar cantos mortos que propiciem o acúmulo de resíduos, pois o óleo polimerizado e depositado nas paredes tende a catalisar certas reações de degradação do óleo. 9. As fritadeiras/frigideiras/tachos devem ser de material resistente e quimicamente inertes, ou seja, que não contaminem os alimentos ou facilitem a oxidação do óleo com a presença de cobre ou ferro. As mesmas devem ser descartadas quando consideradas danificadas (riscadas, amassadas, descascadas). 10. O óleo não deve ser descartado na rede pública de esgoto, as donas de casa podem acondicioná-lo em sacos plásticos ou recipientes e juntá-lo ao lixo orgânico. Já para os comerciantes e fast-foods, por descartarem uma quantidade significativa, sugere-se entrar em contato com empresas, órgãos ou entidades licenciados pelo órgão competente da área ambiental. Procedimentos para higienização alimentar Sanitização com cloro FOLHOSOS Pré-Seleção Pré-lavagem Desfolhar Lavar em água corrente folha/ folha Imergir em solução clorada- 100 ppm por 15 minutos Enxaguar em água corrente Cortar Montar Levar para refrigeração no max. 10°C Obs: No caso do “repolho” seguir o fluxo: Pré-lavagem Retirar as folhas externas e cortar a base do repolho Lavar Cortar/ picar Imergir em solução clorada- 100 ppm por 15 minutos Enxaguar Montar Levar para refrigeração no max. 10°C Produtos alternativos para complementar a sanitização com cloro. NÃO SUBSTITUIR O CLORO Solução de vinagre Desfolhar Lavar folha por folha em água corrente Imergir em solução clorada –100 ppm por 15 min Enxaguar em água corrente Imergir em solução de vinagre a 2% (para 1 litro de água, utilizar 20ml de vinagre) por 5 min Enxaguar em água corrente Cortar Montar Levar para refrigeração no max. 10°C FOLHOSOS OPCIONAL LEGUMES/ TUBÉRCULOS EM GERAL Crua Lavar em água corrente Imergir em solução clorada –100 ppm por 15 min Enxaguar em água corrente Descascar Montar em cubas sanitizadas Cobrir com fita filme Manter em temperatura inferior a 5°C Cozida Lavar em água corrente Descascar Cortar Proceder a cocção Resfriamento rápido Montar em cubas sanitizadas Cobrir com fita filme Manter em temperatura inferior a 5°C Guarnição Lavar em água corrente Descascar Cortar Proceder a cocção Manter em temperatura acima de 60°C Para “beterraba” seguir o fluxo: Lavar em água corrente Cozinhar Cortar Escaldar com água fervente Resfriamento rápidoMontar Manter em temperatura inferior 5°C Verduras que serão cozidas requerem a sanitização com cloro. No caso dos gêneros hortfrutis pré-processados, somente as verduras devem ser cloradas por 5 minutos – 100 ppm. , OBS: Procedimento especial para: ABACAXI: retirar a coroa previamente a higienização FRUTAS DELICADAS: banana, uva, caqui, morango, pêssego, kiwi – diluição de cloro – 20 ppm FIGO: não imergir, apenas borrifar solução clorada e enxaguar FRUTAS Lavar em água corrente Imergir em solução clorada – 100 ppm por 15 minutos Manter em temperatura até 10°C Enxaguar em água corrente Cortar/ montar Para 1 litro de água – usar 0,89g cloro em pó Imergir em solução clorada – 20 ppm por 5 minutos Enxaguar OVOS Lavar Imergir em solução clorada – 100 ppm Retirar imediatamente Utilizar Escorrer Etapas de higienização dos gêneros hortifrutigranjeiros a) Seleção Escolher unidade por unidade, separando aquelas que estejam danificadas ou visivelmente estragadas, descartando-as. b) Lavagem Colocar o produto em recipiente tipo escorredor, peneira ou similar e lavar cada unidade em água corrente (folha por folha em caso de folhosos), removendo totalmente terra e outros resíduos. Utilizar água potável. c) Sanitização A utilização da solução clorada de modo eficiente requer: O produto deverá estar totalmente coberto pela solução clorada. Nunca colocar gêneros que apresentem sujidades de qualquer espécie, pois terra, detritos e gêneros danificados diminuem a eficiência da solução clorada. Não colocar na mesma cuba dois tipos diferentes de legumes ou tubérculos para sanitizar, pois poderá ocorrer contaminação cruzada. Todos os produtos utilizados “para decoração” deverão ser sanitizados: salsa, cebolinha, coentro, alho, cebola, etc. Cebola e alho poderão ser sanitizados com casca. Nunca picar ou cortar vegetais antes de clorar, em função da reação química, exceto o produto repolho. A solução clorada deve ser trocada a cada lote imerso ou ser reutilizada quando o monitoramento da solução indicar um mínimo de100 ppm e um máximo de 250 ppm de cloro ativo. No caso de reutilização da solução, esta não deve apresentar resíduos nem turvação. d) Diluição a 100 ppm com CLORO ORGÂNICO ( sumaveg/microclor ) Para cada 1000 ml (um litro) de água, diluir 4g de cloro em pó. Deixar o produto imerso por 15 minutos. No caso de ovos, porém, colocá-los na solução clorada e retirá-los imediatamente. Utilizar o kit cloro test ou fita dosadora para verificar se a solução está adequada. e) Diluição a 100 ppm com HIPOCLORITO DE SÓDIO( CVS-6/99) Para cada litro de água diluir 5 ml de água sanitária a 2,0% a 2,5%. Deixar o produto imerso por 15 minutos e descartar a solução para outra sanitização Utilizar o kit cloro test ou fita dosadora para verificar se a solução está adequada Lavagem e sanitização de banana, morango, caqui, pêssego, figo, uva e outras frutas delicadas: Diluição a 20ppm Para cada 1000 ml (um litro) de água, diluir 0,89g de cloro em pó. Deixar o produto imerso por 5 minutos. No caso de figo, não imergir, apenas “borrifar” a solução clorada e enxaguar em seguida. Cálculo do volume de água para preparo da solução clorada: Volume para cubas: Volume para panelas: Obs: Altura,largura e comprimento – utilizar medidas em centímetros. Enxágüe Lavar em água corrente (enxaguar) para retirar resíduos de cloro, com uso de recipiente tipo escorredor, peneira ou similar. Produto pronto para o preparo ou consumo direto Após os procedimentos acima, a matéria-prima está pronta para ser preparada conforme o cardápio. Largura X Comprimento x Altura (quantidade de água) 1000 V Quantidade de litros = Raio² X 3,1416 x Altura (quantidade de água) 1000 V Quantidade de litros = Gramagens dos produtos para obtenção de Solução clorada a 100 ppm Higienização: hortifruti, utensílios, equipamentos e ovos Litros Mikro-Chlor/ Sumaveg Medidas Aproximadas 01 4g 01 colher cheia de café 02 8g 02 colheres cheias de chá 03 12g 02 colheres (niveladas) de chá 04 16g 04 colheres cheias de café 05 20g 03 colheres (niveladas) de chá 10 40g 02 colheres cheias + ½ de sobremesa 15 60g 04 colheres cheias de sobremesa 20 80g 01 copo (nivelado) 50 ml + ¼ copo 50 ml 30 120g 02 copos (nivelados) 50 ml rasos 40 160g 02 copos (nivelados) 50 ml + 1/3 copo 50 ml 50 200g 03 copos (nivelados) 50 ml 80 320g 01 copo 200 (nivelado) ml + 1/3 copo 50 ml 100 400g 01 copo 200 ml cheio + 1/3 copo 200 ml 150 600g 02 copos cheios de 200 ml 200 800g 03 copos (nivelados) 200 ml 01 colher cheia de café – 3,85 g 01 copo 50 ml – 69g 01 colher cheia de chá – 5,95 g 01 colher sopa – 15 ml 01 colher sobremesa – 15 g 01 colher sobremesa – 10 ml 01 copo 200ml – 267 g 01 copo 300 ml – 360 g Critérios de tempo e temperatura X validade dos gêneros hortifruti após a sanitização Folhosos e legumes crus após sanitização até 10°C max. 8 horas Frutas sanitizadas com casca grossa até 10°C max. 24 horas Frutas delicadas sanitizadas até 10°C max. 4 horas OBS: Passado este período, sanitizar novamente. Para o controle de tempo, identificar o produto com o horário de preparo. Higienização de alimentos: Carnes: Antes de iniciar o corte, lavar as peças de carne em água corrente potável ( procedimento somente para peças grandes e inteiras) Grão (leguminosas secas): Selecionar os grãos, desprezando pedras, detritos, folhas secas, grãos deteriorados, lascas de madeira. Lavar em água potável no mínimo 2 vezes. O remolho dos grãos não deve ultrapassar o período de 4horas. Arroz: Selecionar, retirando sujidades. Lavar em água corrente potável, no mínimo 2 vezes. Latas, vidros, potes, sacos de leite: Lavar em água corrente potável antes da utilização. Borrifar com solução clorada, deixando agir por 15 minutos. Ou álcool a 70 º para efeito imediato. Controle de tempo e temperatura de Produtos manipulados Produtos elaborados na Unidade Temperatura Validade Temperos Molho de pimenta Secos Marinados (líquidos) Pastosos Inferior a 5°C Inferior a 5°C Inferior a 5°C Inferior a 5°C 05 dias 48 horas 12 horas 24 horas Sobremesas Doces – lata, frutas Doces com cremes Gelatinas Doces à base de leite (pudim, canjica) Inferior a 5°C Inferior a 5°C Inferior a 5°C Inferior a 5°C 36 horas 12 horas 48 horas 24 horas Carnes resfriadas não manipuladas (a partir da abertura da embalagem) Inferior a 5°C 04 dias Carnes resfriadas e cruas (bovinas, suínas, aves) manipuladas sem temperos Inferior a 5°C 72 horas Carnes resfriadas e cruas (bovinas, suínas, aves) manipuladascom temperos Inferior a 5°C 36 horas Aparas descongeladas Inferior a 5°C 18 horas Pescados e seus produtos Manipulados crus Inferior a 5°C 24 horas Obs: Para o controle de tempo, identificar o produto com o horário de preparo. Carnes e outros produtos que foram descongelados para serem manipulados, não devem ser recongelados. Todos os alimentos pré-preparados ou prontos, mantidos em armazenamento, devem ser devidamente identificados por etiquetas. Armazenamento dos produtos prontos: dispor nas prateleiras superiores dos equipamentos de refrigeração. Temperaturas recomendadas para equipamentos Cadeia quente: Equipamento Temperatura Balcão térmico Min 80° a 90°C Estufa Min 65°C Passthtough Min 65°C Carrinho Térmico Min 80° a 90°C Temperatura Marmiteiro Min 80° a 90°C Máquina de lavar louça Lavagem: 55 a 65°C e enxágüe: 90°C Obs: deve-se monitorar a temperatura de todos os equipamentos: cadeia fria e quente – diariamente, em todos os turnos. Balcão térmico e passthrough: deve-se monitorar a temperatura destes equipamentos antes de armazenar qualquer alimento. Caso haja mais um tipo de equipamento, todos deverão ser monitorados. Temperaturas recomendadas para equipamentos Cadeia fria: Equipamento Temperatura Câmara ou refrigerador para hortifrutigranjeiros Max 10°C Câmara ou refrigerador para laticínios, frios e embutidos Max 8°C Câmara para carnes e pescados resfriados Max 4°C Câmara para massas frescas e doces confeitados Max 4°C Temperatura Freezer Min –18°C Câmara para congelados De –30°C a –18°C Balcão refrigerado Max 8°C Passthrough Max 4°C Ante câmara Max 12°C Câmara para lixo Max 10°C Temperatura interna do ambiente Até 26°C Cozinha com área climatizada De 12° a 18°C OBS: Havendo um único equipamento de refrigeração, este deverá estar regulado para no máximo 4°C. Utilização de termômetros O controle de temperatura, tanto de recebimento quanto de processos é essencial para a garantia da sanidade de produtos e serviços. Estes procedimentos somente serão válidos com a utilização de termômetros apropriados a calibrados. O termômetro recomendado possui sensor único, digital, com ampla utilização em alimentos e equipamentos. No caso de equipamentos como refrigerador, passthrough, câmara, freezers, pode ser utilizado o termômetro de máxima e mínima. Manter um termômetro reserva para substituição em caso de quebra. Recomendação para a correta medição de temperaturas Alimentos durante o processo térmico e prontos: Medir a temperatura no seu centro geométrico. Alimentos durante o descongelamento: Medir a temperatura em sua superfície. Matérias primas resfriadas e congeladas durante o recebimento: Medir na superfície externa sem violar a embalagem. Cuidados durante a medição Os termômetros não devem propiciar riscos de contaminação. Suas hastes devem ser lavadas e sanitizadas antes e depois de cada uso. Para medição de temperatura durante a distribuição, utilizar papel descartável e solução clorada. POP ( RDC 275 ) - Manutenção e Calibração de Equipamentos Calibração e aferição Os termômetros são calibrados após sua fabricação, entretanto, deve-se aferi-los anualmente ou quando se fizer necessário, da seguinte forma: Utilizar gelo moído como meio, comparar a resposta com outro aparelho. Conferir a temperatura de 0°C. Em caso de variações maiores que 2°C, o aparelho deverá ser encaminhado para nova calibragem em laboratórios específicos. A freqüência de calibração, é no mínimo anual, a não ser que tenham surgido variações na temperatura, na verificação ou alguma necessidade de conserto. Sempre que um equipamento sofrer um conserto, deverá ser calibrado em seguida. Todo termômetro adquirido ou com retorno da calibração deverá possuir certificado. A programação e o controle de verificação dos instrumentos deve ser registrado no DT 016 – controle de serviços. Portanto, neste registro o Responsável deve listar os instrumentos existentes, descrevendo os tipos de termômetro e as demais informações de planejamento e realização do serviço. Cuidados com o manuseio do termômetro - Os termômetros, por serem equipamentos de precisão, são muito sensíveis às pancadas, quedas e condições do meio (unidade e temperatura). Portanto, para mantê-los em bom estado de conservação, situações como estas devem ser evitadas: - Não colocar a “caixa” dentro dos equipamentos de refrigeração - Para evitar problemas constantes com aparelhos, devido à oscilação de temperatura, recomendamos a utilização de um termômetro para cadeia fria e um para cadeia quente, devendo ser identificados com etiquetas coloridas. Registros necessários Registro Arquivo Retenção (min) OBS DS09- Controle de manutenção de equipamentos unidade 1 ano DT016-Controle de serviços unidade 1 ano Certificado de calibração unidade 2 anos O Resfriamento na Segurança Alimentar Resfriamento é a etapa na qual os alimentos passam da temperatura de cocção (70°C) para a temperatura de refrigeração segura (5°C). O resfriamento, quando mal feito, pode acelerar a multiplicação dos microorganismos. Se o processo levar muito tempo, o frio penetra lentamente de fora para dentro no alimento expondo este à zona de risco de temperatura. O quadro abaixo mostra como os microorganismos se comportam de acordo com a temperatura: TEMPERATURA SITUAÇÃO Acima de 70°C: Cocção ou reaquecimento As células vegetativas dos microorganismos morrem. Porém os esporos sobrevivem. De 70°C até 60°C: manutenção a quente Não ocorre multiplicação de microorganismos perigosos Entre 60°C e 10°C: Faixa muito perigosa (especialmente de 20°C a 45°C) Os microorganismos multiplicam-se rapidamente. Entre 10°C e 5°C: faixa perigosa A multiplicação é lenta Entre 0°C e 5°C: manutenção a frio Faixa de segurança para conservação 70 60 20 e 45 10 5 0 60°C 10 °C 2 horas Desta forma, o resfriamento deve ser o mais rápido possível para não dar oportunidade aos microorganismos de se multiplicarem. Regras importantes: A passagem da temperatura do alimento de 60°C até 10°C deve ocorrer em no máximo duas horas. O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura inferior a 5ºC ou inferior deve ser de 5 (cinco) dias. Quando forem utilizadas temperaturas superiores a 4ºC e inferiores a 5ºC, o prazo máximo de consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. Acondicionar o alimento cozido e ainda quente em recipientes rasos (máximo 10 cm de altura); Em temperatura ambiente, deixar sair o vapor, até que a superfície do alimento alcance a temperatura de 55°C limitado a 30 minutos de exposição. Cobrir os alimentos com fita filme perfurada de modo que permita a saídado vapor formado; Colocar o alimento para resfriar, em equipamento de refrigeração com temperatura inferior a 4°C; No caso da utilização de freezer para o resfriamento, destinar um local específico para o processo, isolado dos demais produtos; Acondicionar os recipientes em forma de cruz (não sobrepor alimentos e deixar espaço entre os recipientes) para permitir a circulação do ar frio durante o processo. Resfriamento rápido: utilizar gelo e água na proporção de 2 :1, tomando o cuidado de não deixar o alimento em contato direto com o gelo e a água. Resfriamento em água corrente só deve ser realizado com auxilio de água previamente fervida e seguindo o fluxo: 1 jato de água fria (previamente fervida) Porcionamento Cobrir com fita filme perfurado Armazenar sob refrigeração IMPORTANTE O resfriamento inadequado é um dos maiores fatores que desencadeiam doenças transmitidas por alimentos. Descongelamento de peças e cortes de carnes bovinas, suínas e aves Tempo máximo de descongelamento em água corrente: 2 horas – pequenas porções 4 horas – grandes porções Obs: Monitorar a temperatura da superfície do produto até atingir 5°C. A água utilizada não deve ser morna ou quente, deverá atingir no máximo 21°C. A temperatura externa do produto não poderá ultrapassar a temperatura superior a 5°C durante o descongelamento. Sobras de carnes descongeladas e não consumidas, consumir no prazo máximo de 24 horas. Carnes congeladas Acondicionar em sacos plásticos transparentes e incolores ou fita filme, bem fechada Em equipamento de refrigeração (inferior a 5°C), por aproximadamente 48 horas. Retirar o sangue e a água formados durante o descongelamento Manter sob refrigeração (inferior a 5°C) até o pré-preparo Após o descongelamento Consumir no prazo máximo de 24 horas OBS: Método mais recomendado. Utilizar os outros processos caso este se torne inviável pelas condições estruturais da cozinha. Em temperatura ambiente Lavar e sanitizar a cuba com solução clorada. Enxaguar e encher o recipiente com água fria potável Imergir as carnes e trocar a água a cada 30 minutos Após o descongelamento consumir no prazo máximo de 24h. Manter sob refrigeração (inferior a 5°C) até o pré- preparo) Após o descongelamento consumir no prazo máximo de 24h Em temperatura ambiente a água corrente Lavar e sanitizar a cuba com solução clorada Manter a entrada e saída de água corrente, até obter o descongelamento Manter sob refrigeração (inferior a 5°C) até o pré- preparo Após o descongelamento consumir no prazo máximo de 24h. Descongelamento de Carne moída Carne moída congelada Acondicionar em sacos plásticos transparentes e incolores ou fita filme, bem fechados Em equipamento de refrigeração (inferior a 5°C), por aproximadamente 24 horas Retirar o sangue e a água formados durante o descongelamento Manter sob refrigeração (inferior a 5°C) até o pré-preparo Após o descongelamento consumir no prazo máximo de 12 horas Obs: Método mais recomendado. Utilizar outro processo caso este se torne inviável pelas condições estruturais da cozinha Em temperatura ambiente Lavar e sanitizar a cuba Manter a entrada e saída de água corrente, até obter o descongelamento por no máximo de 2 horas. Manter sob refrigeração (inferior a 5°C) até o pré- preparo Após o descongelamento consumir no prazo máximo de 12 horas Descongelamento de pescados Observações: O tempo de 24 horas refere-se ao período do início de descongelamento até o momento de distribuição. O descongelamento em água corrente deverá ser realizado com temperatura inferior a 21°C por 4 horas, com o alimento protegido por embalagem adequada, (convém monitorar a temperatura na superfície do alimento – não ultrapassar 5°C) Pescados congelados Acondicionar em sacos plásticos transparentes e incolores ou fita filme, bem fechados Em equipamento de refrigeração (inferior 5°C), por 24 horas Retirar a água formada durante o descongelamento Após o descongelamento manter sob refrigeração (inferior a 5°C ) até o preparo Em temperatura ambiente Lavar e sanitizar a cuba Manter a entrada a saída de água corrente, até obter o descongelamento por no máximo 2 horas Manter sob refrigeração (inferior a 5°C) até o pré- preparo Após o descongelamento, preparar e servir dentro das 24 horas iniciais Dessalgue de carnes Carnes Salgadas Em água fervente sem período de exposição à temperatura ambiente Trocar a água a cada 15 min. de fervura até dessalgar Resfriamento adequado conforme o item III Manter sob refrigeração de inf. a 5°C até o pré-preparo Após o dessalgue consumir no prazo máximo de 24 horas Sob refrigeração (inf. A 5°C), por período máximo de 48 horas Lavar e sanitizar o recipiente Enxaguar e encher o recipiente com água limpa Imergir as carnes Trocar a água a cada 2 horas, utilizando sempre água limpa. Tempo máximo de 6 horas Manter sob refrigeração (inf. 5°C) até o pré- preparo Após o dessalgue consumir no prazo máximo de 24 horas A temperatura ambiente Lavar e sanitizar a cuba Manter a entrada e saída de água corrente, até obter o dessalgue, por no máximo 6 horas. Manter sob refrigeração inf. 5°C até o pré- preparo Após o dessalgue consumir no prazo máximo de 24 horas Procedimentos operacionais: Preparo de molhos Os gêneros hortifrutigranjeiros, utilizados no preparo dos molhos, devem ser higienizados e sanitizados com solução clorada. Os ingredientes dos molhos devem ser sempre bem cozidos Os molhos devem ser levados à ebulição (fervura) antes do uso Proibido guardar aparas de carne cozida para confecção dos molhos Preparo dos ovos Não oferecer crus para consumo Para preparações sem cocção (cremes, mousses) utilizar: ovos pasteurizados, desidratados e/ou cozidos Para preparações quentes: - Ovos cozidos por 7 minutos em fervura - Ovos fritos com gema dura - Omeletes, empanados, bolos, doces, devem atingir 74°C no centro geotérmico Quebrar os ovos unidade por unidade separadamente, para que se evite a perda de toda a preparação caso haja ovos estragados Para preparações com ovos cozidos escalda-los com água fervente após serem descascados Sanitizar os ovos previamente à utilização Preparo de legumes, verduras e frutas Descascar e picar antes da cocção. Na total impossibilidade, escaldar com água fervente. Recomendação :com a finalidade de preservar as propriedades nutricionais, utilize a água do cozimento em outras preparações ou cozinhe no vapor. Preparo de sucos concentrados O suco pode permanecer na refresqueira por no máximo 4 horas, desde que refrigerado. Preparo de feijão Nunca engrossar o feijão utilizando farinha, exceto nas preparações com tutu de feijão ou outros pratos que exijam. Tempo de remolho para leguminosas e grãos não deve ultrapassar o período de 4 horas. Produção de gelo Utilizar apenas água potável. Sanitizar o utensílio envolvido. Procedimentos gerais de higiene e manipulação: Tempo de exposição à temperatura ambiente para produtos perecíveis não deve exceder 30 minutos. Tempo de exposição em área climatizada (12° e 18°C) não deve exceder 1 hora. Evitar cruzamentos cru X cozido e limpo X sujo. Utilizar utensílios diferentes para alimentos crus e cozidos Utilizar saca puxa de material sintético
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