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Teoria e História da Arte e do Design Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Christian David Rizzato Petrini Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna • Introdução; • Renascimento e Idade Moderna. • Estudar a relação e a infl uência que o Renascimento e os demais movimentos artísticos da Idade Moderna tiveram para as civilizações e para os movimentos artísticos posterio- res, e que têm para a função e atuação do designer contemporâneo. OBJETIVO DE APRENDIZADO O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna UNIDADE O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna Introdução Finalizamos a última unidade comentando que, nos últimos séculos da Idade Média, por volta dos séculos XIII, XIV e início do século XV, começam a despontar os sinais dos novos tempos que revolucionaram a vida da humanidade. Ainda no final da Idade Média, ocorreu uma mudança de pensamento do ho- mem, começando a questionar o “domínio” do cristianismo na arte e no conheci- mento em geral, fato que marcou praticamente os 1.000 anos da Idade Média. Essa mudança de mentalidade da humanidade, na Idade Média, teve resultado em praticamente todas as áreas do conhecimento e da vida da população, entre eles a própria religião e a arte. Na religião, por exemplo, no século XVI, ou seja, já na Idade Moderna, um pa- dre alemão chamado Martinho Lutero iniciou um movimento de reforma religiosa que acabaria por dividir a Igreja Católica. Foi assim que surgiram outras igrejas cristãs, mas não ligadas ao papado. Já na arte, acontece uma diminuição das reproduções exclusivamente religiosas e um aumento do realismo, além do comércio que surgiu envolvendo as obras de arte. Enfim, como também comentamos, essa mudança de mentalidade do final da Idade Média seria o embrião do Renascimento, o primeiro movimento artístico da Idade Moderna, assunto desta unidade. Renascimento e Idade Moderna Já sabemos que as conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia am- pliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes eu- ropeus fizeram riquezas e acumularam fortunas, por conta disso, dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores etc. Além disso, existia também a prática do mecenato, uma ajuda financeira dos governantes europeus e do clero a artistas e intelectuais da época. No geral, esse comércio de obras de arte também incentivou o Renascimento, a partir da metade final do século XV, quando ocorreu a transição da Idade Média para a Idade Mo- derna, mais precisamente no ano de 1453 com a queda de Constantinopla para os turcos otomanos. Uma das regiões que mais se beneficiou com o comércio e com o mecenato foi a região italiana de Gênova, Veneza e Florença. Por esse motivo, a Itália, principal- mente a cidade de Florença, é considerada o berço do Renascimento. O Renascimento foi um movimento cultural e, simultaneamente, um período da história europeia. É, de certa forma, um repúdio à Idade Média e uma busca pelo classicismo típico dos gregos e romanos da Antiguidade. 8 9 Como já mencionamos, chamou-se Renascimento em virtude da redescoberta e da revalorização das referências culturais da Antiguidade clássica, que nortearam as mudanças desse período em direção a um ideal humanista e naturalista. A geometria típica dos gregos que, posteriormente, se aplicou também aos ro- manos, foi uma referência fundamental para esse período – como veremos mais à frente. No Renascimento, encontramos paralelamente ao interesse pela civilização clássica (Grécia e Roma antigas) um menosprezo pela Idade Média, associado a expressões como “barbarismo”, “ignorância”, “escuridão”, “gótico”, “noite de mil anos” ou “sombrio”, por conta, principalmente, da característica principal das ma- nifestações artísticas da Idade Média: serem influenciadas pelo cristianismo. Um trecho da obra Pantagruel, de 1532, de François Rabelais, costuma ser citado para ilustrar o espírito de mudança do Renascimento: Todas as disciplinas são agora ressuscitadas, as línguas estabelecidas: Grego, sem o conhecimento do qual é uma vergonha alguém chamar- -se erudito, Hebraico, Caldeu, Latim [...] O mundo inteiro está cheio de acadêmicos, pedagogos altamente cultivados, bibliotecas muito ricas, de tal modo que me parece que nem nos tempos de Platão, de Cícero ou Pa- pinianus, o estudo era tão confortável como o que se vê a nossa volta [...] Eu vejo que os ladrões de rua, os carrascos, os empregados do estábulo hoje em dia são mais eruditos do que os doutores e pregadores do meu tempo. (RABELAIS, 1532) Importante! Esse trecho da obra Pantagruel, de François Rabelais, é importante para entendermos o espírito de mudança que motivou o Renascimento, além da rejeição à cultura da Idade Média. Pode nos dar margens para diversas interpretações, mas ele começa valorizando o conhecimento da cultura greco-romana, mencionando, inclusive, que era uma ver- gonha alguém se chamar de erudito, de culto, sem ter conhecimento da língua grega. Continua com uma crítica ao controle da informação na Idade Média, relacionando-o a uma espécie de zona de conforto, uma vez que somente uma instituição regulava a informação que chegava à população. E, por fim, acredita que a informação pode e deve ser e estar acessível a qualquer esfera da população. Trocando ideias... Portanto, o Renascimento tem como característica a valorização da estética artística da Antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defen- diam a ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cul- tural muito maior do que na Idade Média. Por isso que uma escultura renascentista, por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia antiga. Uma das obras mais marcantes do Renascimento é o Davi de Michelangelo, que está atualmente em Florença, e tem muitas semelhanças ao movimento desenvolvi- do pelos gregos e reproduzidos em suas esculturas. O Davi consumiu pouco mais de três anos da vida de Michelangelo e, depois de acabada, a escultura contou com quarenta homens que levaram quatro dias para 9 UNIDADE O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna levá-la do ateliê ao Palazzo Vecchio, em Florença, onde seria exposta. Durante o caminho, a escultura foi atacada por rajadas de pedras que eram lançadas contra a obra, o que nos leva a crer que essa mudança de mentalidade do Renascimento não era uma unanimidade – mas o Davi chegou ao seu destino sem sofrer maiores danos. Outra característica do Renascimento, alinhado ao rompimento com a cultura da Idade Média, é a visão de que o homem é o principal e decisivo elemento na condução da história da humanidade, essa visão é conhecida como antropocen- trismo. Antro é um prefixo usado para a palavra homem, portanto, o homem no centro de tudo. Essa visão fez oposição à visão teocêntrica da Idade Média, já que a palavra Teo é um prefixo usado para Deus, portanto, Deus no centro de tudo. Vale ressaltar que ambas as visões são metáforas que representam o domínio do conhecimento. Enquanto o antropocentrismo do Renascimento defendia que o conhecimento vinha do homem; o teocentrismo da Idade Média defendia que o conhecimento vinha de Deus. Outra obra do Renascimento é O Homem Vitruviano, um desenho de 1492, feito por Leonardo da Vinci, no qual ele expõe o traçado e as proporções do cor- po humano – lembre-se: os gregos usavam muita proporção geométrica em suas obras. Da Vinci usou como inspiração a obra Os dez livros da Arquitetura, do ar- quiteto romano Marco Vitruvio Polião, por isso o seu nome, o que reforça a relação com os romanos além da Grécia. O Renascimento também tinha grande importância pela sua relação com as ciências e a razão. Os renascentistas defendiam a ideia de que há explicação cien- tíficapara a maioria das coisas, portanto, desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes que não fossem científicas. Esse período da História foi muito significativo no tocante ao desenvolvimento das experiências científicas e do pensamento racional e lógico. Aconteceu uma busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática, Física, Astrono- mia, Botânica, Anatomia, Química etc.). Um ótimo exemplo dessa visão interdisciplinar de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento. Mais uma vez trazendo para a nossa realidade, podemos mencionar outras ca- racterísticas gerais do Renascimento em diferentes áreas. • Na arquitetura: » Procura de uma harmonia racional; » Regras modulares e proporções modulares; » Simetria, regularidade, alinhamento e proporção; » Muita coerência geométrica; » Influências gregas e romanas. 10 11 • Na escultura: » Fica evidente um grande naturalismo; » Liberdade das posições e movimentos; » Representações anatômicas; » Rigorosa proporcionalidade; » O homem como tema privilegiado; » Crescente capacidade e domínio técnico; » Libertação da escultura em relação à arquitetura. • Nas pinturas: » Presença de diversos elementos técnicos; » Perspectiva rigorosa; » Pintura a óleo; » Utilização da tela; » Elementos formais e estéticos; » Cenários arquiteturais; » Naturalidade e realismo anatômicos; » Equilíbrio e harmonia; » Temas de inspiração mitológicos e laicos (retratos). Importante! Uma curiosidade quanto à obra renascentista O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, e sua relação com o software Illustrator. Desde a versão inicial 1.0, a Adobe adquiriu a licença de utilização do quadro junto à empresa Bettmann Archive para abertu- ra do software. Foi usada uma fração do quadro como identidade visual do Illustrator, que foi sendo estilizada com o passar dos anos e permaneceu até a versão 10, a partir da versão CS, a Vênus foi substituída por flores. John Warnock, um dos criadores do Illustrator, queria uma imagem renascentista que representasse a sua visão do software. A escolha da Vênus se deu por representar a potencialidade do Illustrator em delinear curvas. Você Sabia? Como falamos na unidade anterior, n o Renascimento, foi muito utilizada uma técnica de impressão muito parecida com a técnica de Gutenberg para os tipos mó- veis na Idade Média, a xilogravura. Essa consiste em um bloco de madeira escul- pido em alto relevo, assim como os tipos móveis, que eram gravados em chumbo. Possibilita um uso eficaz de linhas de espessura variável para descrever a forma. C ostuma-se dividir o Renascimento em três grandes fases, correspondentes aos séculos XIV, XV e XVI: o Trecento, o Quattrocento e o Cinquecento. Não se tratam de fases datadas, em que o Renascimento mudou drasticamente de uma 11 UNIDADE O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna fase para outra, elas são referentes à evolução do pensamento, das motivações do Renascimento e das proporções que esse movimento intelectual tomou na Europa. O Trecento, por exemplo, é o embrião do Renascimento, sobre o qual comen- tamos anteriormente. Como se localiza no século XIV, ocorreu ainda durante a Idade Média. É a fase decisiva para a mudança de mentalidade da humanidade que mencionamos por tantas vezes. Manifesta-se predominantemente na Itália, mais es- pecificamente na cidade de Florença, polo político, econômico e cultural da região, e tem Giotto, Boccaccio e Petrarca entre seus representantes. A principal característica do Trecento é o rompimento com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval. Ocorreu uma valorização do individualismo e dos detalhes humanos. É aqui que ocorre a ruptura com a influência cristã da Idade Média. Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (De África e Odes a Laura) e Dante Alighieri (Divina Comédia), bem como as pintu- ras de Giotto di Bondoni (Beijo de Judas, Juízo Final, A lamentação e Lamento ante Cristo Morto). Não se trata do período mais importante do Renascimento, onde surgem os grandes nomes, mas foi extremamente significativo, pois foi aqui que o homem decidiu romper com uma cultura que, para ele, estava atrasando o desenvolvimento intelectual da humanidade. Em outras palavras, foram os artistas do Trecento os responsáveis por ser desencadeada uma mudança que deixou marcas na Europa e no mundo, e na arte que viria a seguir. Em seguida, temos o Quattrocento, durante o século XV, ou seja, no século de transição da Idade Média para a Idade Moderna. Por esse motivo que dizemos que o Renascimento foi o primeiro movimento artístico e intelectual da Idade Moderna. Du- rante o Quattrocento, o Renascimento espalhou-se pela península itálica, atingindo seu auge. Nesse período, atuam Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e, no final do século XV, Michelangelo – os três últimos, são considerados o “trio sagrado” da Renascença. Importante! O Renascimento, assim como outros movimentos artísticos, é influência para a cultura pop. Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo, junto com Donatello, outro artista renas- centista, foram os nomes escolhidos para as quatro Tartarugas Ninjas, desenho animado de 1987, que virou filme recentemente. Mais um exemplo da História da Arte influencian- do e servindo como referência para elementos da cultura pop e da vida contemporânea. Você Sabia? Dentre as características mais marcantes do Quattrocento, podemos destacar a inspiração greco-romana (paganismo e línguas clássicas), o racionalismo e o expe- rimentalismo. Podemos dizer que aqui acontece a consolidação do Renascimento, quando surgem os grandes nomes do movimento e esse ganha representatividade. Por fim, temos o Cinquecento, período do movimento no século XVI. É quan- do o Renascimento ganhou grandes proporções, dominando várias regiões do 12 13 continente europeu. Em Portugal, podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (Adão e Eva e Melancolia) e Hans Holbein (Cristo morto e A virgem do burgomestre Meyer). A literatura francesa teve como seu grande representante o já citado François Rabelais (Gargântua e Pantagruel). No campo científico, devemos destacar o rebuliço causado pela teoria helio- cêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. O prefixo helio, que significa Sol, defende a visão científica, e nesse caso literal, do Sol no centro do universo. Tal concepção abalou ainda mais o monopólio dos saberes controlados pela Igreja. Na pintura, continuaram se destacando Rafael e Michelangelo, tanto que A Criação de Adão, de Michelangelo, é um quadro marcante do período Cin- quecento. Se trata de um afresco de 5,70 m x 2,80 m, pintado por Michelangelo Buonarotti por volta de 1511, que figura no teto da Capela Sistina, no Vaticano. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis, no qual Deus cria o primeiro homem: Adão. Embora ainda existam representações religiosas na arte, essas se dão com a impressão e interpretação do artista, ou seja, o artista representa a cena da maneira que ele pretende. O Cinquecento é uma fase do Renascimento que pode ser considerada como contraditória, pois foi nessa fase que o Renascimento se tornou um movimento continental, mas, ao mesmo tempo, foi nela que teve início sua decadência. É nes- se período que ocorrem as primeiras manifestações contra o Renascimento e o cristianismo, que tinha sido confrontado pelo Renascimento, aproveitando essa decadência. A igreja católica lança assim a Contrarreforma, a resposta da igreja à reforma protestante proposta por Lutero, conforme comentamos anteriormente, e na arte. Também como resposta à ruptura do Renascimento, a igreja instaura oBarroco como estilo oficial da igreja católica nessa época. E por que na arte essa instauração do Barroco como estilo artístico oficial do cristianismo contribuiu com o declínio do Renascimento? Porque se o Renascimento continuasse como um forte movimento intelectual e artístico na Europa, o Barroco seria a continuação natural do Renascimento, talvez até como uma nova fase. Portanto, a igreja católica se apropriou de um movimento artístico que seria a continuação do Renascimento, o que contribuiu com o enfra- quecimento e o declínio desse, pelo menos no que diz respeito à arte. O Barroco nasceu no final do século XVI, depois do enfraquecimento do Renas- cimento, também na Itália. Como falamos, o Barroco é uma continuação natural do Renascimento, pois ambos os movimentos compartilharam um interesse pela Anti- guidade clássica. O Barroco tem esse nome derivado do grego baros, que significa “pesado”, reforçando a influência da civilização clássica até no nome. Ele continuou durante o século XVII e no século XVIII. Sua origem foi ampliada para designar aquilo que é extravagante, ou seja, grandioso. Esse conceito de extravagância se tornou uma de suas características principais. 13 UNIDADE O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna Ainda na Idade Moderna, depois do Barroco, veio o Rococó, surgido a partir da metade final do século XVIII. Com formas mais leves e elegantes, privilegiando o decorativismo, a sofisticação e a sensibilidade, ao mesmo tempo se formava como uma corrente que pregava a razão e um retorno à natureza. Originado na França, seu nome deriva da palavra francesa rocaille, que significa “concha”. Seu nome também se deve à técnica usada no Rococó de incrustação de conchas e vidros nas representações artísticas. Como consequência dessa técnica de elementos incrustados, na Arte, o Rococó se tornou um movimento artístico essencialmente decorativo e a pintura Rococó, por exemplo, foi acusada de ser banal e frívola, ou seja, sem sentido, por ser uma pintura criada para a decoração dos palácios da época. No fim da Idade Moderna, no final do século XVIII, emergem duas correntes opostas que continuarão na Idade Contemporânea que virá a seguir: o Romantismo e o Neoclassicismo. O primeiro enfatizava a experiência individual do artista, en- quanto que o segundo impunha uma função social, moral e política para a arte. Mais uma vez o termo função, muito relacionado ao design, aparece relacionado a um mo- vimento artístico!Ex pl or Na corrente romântica, podemos destacar artistas como Victor Hugo, Eugène Delacroix, Chopin e Beethoven. E, na corrente neoclássica, destacamos Antonio Canova e Mozart. A Idade Moderna termina no século XVIII, mais precisamente em 1789, com o início da Revolução Francesa. Esse foi um período muito importante para a huma- nidade, pois foi na Idade Moderna, mais precisamente com o Renascimento, que “nasceu” um novo homem, que pensava de maneira racional. Concluindo, o Renascimento foi marcado por três fatores principais: • A descoberta do indivíduo-pessoa, que pode aproveitar a vida sem pensar em consequências religiosas; • Um indivíduo autossuficiente e, portanto, independente de controles religiosos e políticos; • E um indivíduo que tem a consciência de que pode dominar, e não mais ser dominado. Como mencionamos anteriormente, tanto os movimentos artísticos da Idade Moderna quanto a mudança de pensamento da humanidade foram importantes para o desenvolvimento intelectual do homem a partir de então, o que deixou mar- cas até hoje. É ainda nesse período que surgem os dois movimentos (Romantismo e Neoclassicismo) que ultrapassam a barreira da Idade Moderna e continuam até a Idade Contemporânea, assunto da nossa última unidade! 14 15 Não perca a videoaula desta unidade para aprender ainda mais sobre os movimentos artís- ticos da Idade Moderna!Ex pl or Importante! Já estamos relativamente avançados na linha do tempo da História. Como vimos, a Idade Moderna se inicia no século 15, mais precisamente no ano de 1453, quando a cidade de Constantinopla é tomada pelos turcos otomanos, e se estende por pouco mais de 300 anos, até o século XVIII, em 1789, com a Revolução Francesa, sendo esse o aconteci- mento histórico que marca o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea. Em Síntese 15 UNIDADE O Design Antes do Design: Renascimento e Idade Moderna Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Clássico anticlássico: o renascimento de Brunelleschi a Bruegel ARGAN, G. C. Clássico anticlássico: o renascimento de Brunelleschi a Bruegel. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. A cultura do Renascimento na Itália BURCKHARDT, J. A cultura do Renascimento na Itália. Brasília, DF: Editora UnB, 1991. Introdução ao Barroco Mineiro: cultura barroca e manifestações do rococó em Minas Gerais CAMPOS, A. A. Introdução ao Barroco Mineiro: cultura barroca e manifestações do rococó em Minas Gerais. Belo Horizonte: Crisálida, 2006. A história da arte GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 16 17 Referências BURCKHARDT, J. A cultura do Renascimento na Itália. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009. GOMBRICH, E. H. A história da arte. – Rio de Janeiro: LTC, 2008. PETRINI, C. D. R. Legenda cinética: tipografia em movimento e traduções narra- tivas. São Paulo: Gênio Criador, 2018. Sites visitados PANTAGRUEL. Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/ Pantagruel>. Acesso em: 15 jan. 19. 17
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