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Cateterismo Vesical

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1 
 
PRÁTICAS PROFISSIONAIS 
Prof° Carlos Wagner 
 
 
CATETERISMO VESICAL 
 
O cateterismo vesical é utilizado nas seguintes situações: 
 Obter urina para exame 
 Medida do volume urinário residual 
 Alívio da retenção ou incontinência urinária 
 Injeção de meios de contraste radiopacos ou fármacos diretamente na 
bexiga 
 Para irrigação vesical 
A cateterização pode ser uretral ou por via suprapúbica. 
 
A passagem da sonda é realizada exclusivamente pelo enfermeiro, conforme a 
Resolução Cofen nº 0450/2013. O técnico de enfermagem, por sua vez, fica 
responsável por acompanhar o paciente no que diz respeito a eventuais 
queixas, além de fazer o monitoramento do sistema de drenagem. 
 
Sondas 
 
As sondas vesicais variam quanto ao calibre, à configuração da ponta, ao 
número de vias, ao tamanho do balão, ao tipo de material e ao comprimento. 
O calibre é padronizado em unidades French (Fr) — também conhecidas 
como unidades Charrière (Ch). Cada unidade corresponde a 0,33 mm e, 
dessa forma, uma sonda de 14Fr tem 4,6 mm de diâmetro. Os tamanhos 
variam de 12 a 24 Fr para adultos e 8 a 12 Fr para crianças. Cateteres 
menores geralmente são suficientes para drenagem urinária simples e úteis 
para estenose uretral e obstrução do colo da bexiga; cateteres maiores são 
indicados para a irrigação da bexiga e alguns casos de hemorragia (p. ex., no 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/dist%C3%BArbios-miccionais/reten%C3%A7%C3%A3o-urin%C3%A1ria
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/dist%C3%BArbios-miccionais/incontin%C3%AAncia-urin%C3%A1ria-em-adultos
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-penianas-e-escrotais/estenose-uretral
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/uropatia-obstrutiva/uropatia-obstrutiva
2 
 
pós-operatório ou na cistite hemorrágica) e piúria porque os coágulos podem 
obstruir cateteres de menor calibre. 
As pontas são retas na maioria das sondas (p. ex., Robinson, em ponta de 
apito) e são utilizadas para cateterismo uretral intermitente (i. e., a sonda é 
removida imediatamente após a drenagem vesical). As sondas de Foley 
possuem uma ponta reta e um balão inflável para fixação. 
Todas as sondas apresentam vias (portas) utilizadas para drenagem 
contínua da urina. A maioria das sondas apresenta vias para inflar o balão, 
para irrigação ou ambos (p. ex., Foley de 3 vias). 
 
 
SONDA URETRAL Nº16 
 
 
 
 
 
Balões em cateteres auto-fixantes têm volumes diferentes, de 2,5 a 5 mL em 
balões para utilização em crianças e de 10 a 30 mL em balões usados em 
adultos. Ao se tracionar a sonda, o balão é pressionado contra a base da 
bexiga, obstruindo os vasos sangrantes, ao passo que as sondas de maior 
calibre facilitam a eliminação de coágulos sanguíneos, diminuindo o 
sangramento, mas causando potencialmente isquemia. Recomenda-se que o 
balão seja preenchido apenas com água pura. 
 
3 
 
 
SONDA FOLLEY 2 VIAS 
 
 
 
SONDA FOLLEY 3 VIAS 
UTILIZADA PARA IRRIGAÇÃO 
 
 
O material do cateter escolhido depende do uso pretendido. Cateteres de 
plástico, látex ou cloreto polivinílico são para uso intermitente. Cateteres de 
látex com silicone, hidrogel ou um polímero revestido de liga de prata (para 
4 
 
diminuir a colonização bacteriana) são para uso contínuo. Os cateteres de 
silicone são utilizados em pacientes com alergia ao látex. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
As contraindicações relativas incluem: 
 Estenose uretral 
 ITU em curso 
 Cirurgia de reconstrução uretral ou cirurgia vesical 
 Trauma uretral 
 
As complicações do cateterismo vesical incluem: 
 
 Trauma uretral ou vesical com sangramento ou hematúria microscópica 
(comum) 
 ITU (comum) 
 Criação de falsos trajetos 
 Cicatrizes e estenoses 
 Perfuração vesical (raro) 
 
ITUs associadas a cateter tendem a aumentar a morbidade, mortalidade, 
custos de saúde e tempo de internação hospitalar. As recomendações para 
como minimizar as taxas dessas ITUs incluem: 
 Restringir o uso de cateterismo uretral às indicações claramente 
necessárias do ponto de vista médico (p. ex., não apenas para 
minimizar o número de consultas no leito por profissionais de saúde 
feitas para esvaziar os urinóis) 
 Remover os cateteres o mais rápido possível 
 Utilizar uma técnica estritamente asséptica durante a inserção do cateter 
 Manter a esterilidade e o fechamento do sistema de drenagem 
 
Cateterismo de demora para paciente do sexo feminino 
 
1 - Realizar higiene íntima na paciente, exceto se ela já tiver tomado banho. 
2 - Posicioná-la confortavelmente e preservar sua privacidade, fechando o 
quarto ou utilizando biombos. 
3 - Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível. 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-penianas-e-escrotais/estenose-uretral
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus/introdu%C3%A7%C3%A3o-a-infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/trauma-do-trato-geniturin%C3%A1rio/trauma-uretral
6 
 
4 - Calçar luva de procedimento para avaliar trauma uretral, considerando a 
necessidade de tricotomia prévia. 
5 - Descartar as luvas de procedimento e lavar as mãos conforme o protocolo. 
6 - Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. 
 
7 - Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal: os joelhos flexionados, 
os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados (posição ginecológica). 
 
8 - Calçar as luvas estéreis e, a seguir sob o campo estéril, deve-se fazer o 
teste para avaliar a integridade do balão da sonda, insuflando-se ar com a 
seringa e desinsuflando em seguida. 
 
9 - Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato 
uretral seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine. 
Atentar para o ponto que a mão que toca a genitália não tocará na sonda. 
 
10 - Realizar antissepsia da região perineal, com movimentos únicos, utilizando 
gaze estéril embebida com clorehexidina ou iodopolividona, não alcoólicos, 
estéril e o auxílio da pinça Cheron: primeiro, horizontalmente, do meato até o 
monte de Vênus. A seguir, verticalmente do meato até final da comissura labial 
posterior, inicialmente sobre grandes lábios, após entre grandes e pequenos 
lábios. Por último, em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para 
fora. 
 
11 - Após antissepsia, proceder a colocação de campo fenestrado estéril e 
novo afastamento dos grandes lábios. As etapas seguintes são a aplicação do 
anestésico, no meato, situado abaixo do clitóris, na linha média, e a sondagem. 
 
12 - Ainda sob o campo estéril, conectar a sonda vesical com o sistema de 
coletor para então lubrificar bem a sonda com o anestésico tópico prescrito. 
 
13 - Introduzir a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema 
fechado, bem lubrificada por 5 cm a 7 cm no meato uretral, utilizando técnica 
asséptica estrita. Quando a urina não aparecer, verificar se a sonda não está 
7 
 
na vagina. Se erroneamente posicionada, deixar a sonda na vagina como um 
marco indicando onde não inserir e introduzir outra sonda. 
 
14 - Insuflar o balonete com água destilada (aproximadamente 10 ml), 
certificando-se de que a sonda está drenando adequadamente. 
Tracionar suavemente a sonda até sentir resistência. 
Fixar a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem, 
na face interna da coxa com esparadrapo do tipo antialérgico.

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