Buscar

Desenvolvimento Embrionário do Sistema Urinário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

BDEH-1 19.05.2020 Aula 12 
 
Desenvolvimento Embrionário do Sistema Urinário 
Durante o período intra-uterina,a placenta é 
responsável pelo equilíbrio hidro-eletrolítico. A 
produção de urina pelos rins começa pela 12ª 
semana. 80% do líquido amniótico é urina. O 
desenvolvimento do sistema urinário inicia-se pela 
3ª semana. O sistema urogenital se desenvolve a 
partir do mesênquima intermediário (tecido 
conjuntivo embrionário primordial que consiste em 
células mesenquimais) derivadas da parede corporal 
dorsal do embrião. O mesênquima é principalmente 
responsável pela formação do rim e da genitalia 
interna e de seus ductos. 
Durante o dobramento, o mesoderma intermediário, 
fica na parede posterior, formando a crista 
urogenital (auxilia no desenvolvimento do sistema 
urinário e reprodutor). A parte mais medular 
(interna) da crista recebe o nome de cordão 
nefrogênico, já a parte cortical, que desenvolverá 
as gonodas, denomina-se crista gonadal. 
Durante o desenvolvimento embrionário, haverá 
vários sistemas desenvolvidos, sendo uma 
consequência do outro. Os três conjuntos de rins. 
Sendo resquicios do desenvolvimento. 
© Pronefros – larvas de anfibios e peixes 
cartilaginosos; primeiro rim a ser 
formado. Rim que se desenvolve na região 
cervical do embrião no início da quarta 
semana e atrofia no final desse mesmo 
período. Nos humanos, não é funcional. 
Eles se originam a partir de unidades 
excretórias vestigiais, os nefrótomos. 
São estruturas transitórias bilaterais 
que aparecem na 4º semana. São formados 
por células e estruturas tubulares nas 
regiões do pescoço em desenvolvimento. Os 
ductos pronéfricos percorrem caudalmente 
e se abrem dentro da cloaca. Se atrofiam 
na 5o semana 
© Mesonefros – peixes e anfíbios; sé o 
segundo a ser desenvolvidos e desenvolve 
na região abaixo da cervical, sendo a 
região torácica e lombar. Começa a ser 
desenvolvido no final da quarta semana e 
deixa de ser funcional no final da 12ª 
semana e começa a atrofia ou desenvolver 
outro órgão no final da 28ª. Possui 
capsula e uma alça em formato de S ou 
túbulo; possui um néfron mais primitivo, 
ducto mesonéfrico que envia a urina até a 
cloaca. Possui de 10-50 glomérulos por rim. 
Consistem em glomérulos (10-50 por rim) e túbulos mesonéfricos. Os 
túbulos se abrem para dentro de ductos mesonéfricos bilaterais, os 
quais eram originalmente os ductos pronéfricos. Os ductos 
mesonéfricos se abrem dentro da cloaca. Os mesonefros degeneram; 
entretanto, os túbulos metanéfricos se tornam os dúctulos eferentes 
dos testículos. Os ductos mesonéfricos têm diversos derivados adultos 
nos homens. 
© Metanefros – mamíferos, aves e repteis; é o terceiro órgão urinário; 
começa a se desenvolver na quinta semana e sua parte funcional começa 
aproximadamente na nona semana. Os rins de desenvolvem a partir de 
duas fontes: 
Começa a desenvolver um ducto pronefron que leva a urina para a cloaca e 
atrofia no final da quarta semana. Assim que ele começa a atrofiar e em seu 
lugar desenvolve o ducto mesonéfrico, ao chegar na cloaca, ele faz 
sinalização. 
BDEH-1 19.05.2020 Aula 12 
 
 
Ducto chega na cloaca e se desenvolve 
formando o broto uretérico. O broto 
ureter começa a crescer na região mais 
pélvica do cordão nefrogênico e começa a 
se ramificar, desenvolvendo assim a pelve 
renal, cálice renal menor, cálice renal 
maior e por último os ductos coletores. 
Desenvolve toda a porção coletora, já o 
cordão nefrogênico começa desenvolver o 
néfron em capsula, túbulo contorcido proximal, alça e túbulo 
contorcido distal. O broto uretérico desenvolve toda a porção 
coletora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mesênquima = mesoderma indiferenciado 
Para formar o rim permanente, deve haver uma sinalização 
celular denominada indução recíproca ao qual acontece entre o 
broto uretérico e o blastema neofrogênico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nefrogênse 
Há até 2 milhões de néfrons; ocorre até 36ª semana e quando nascemos, o rim 
há lobos. Formado em uma região mais pélvica, sofre um processo de ascensão 
(durante esse processo a a.renal que era um ramo da a.ilíaca comum passa a ser 
Controlemoleculardodesenvolvimentodorim.A,O 
brotouretériconecessitadesinaisindutoresderivadosdoblaste
mametanefrogênicosobcontrolede fatores de transcrição 
(texto amarelo), tais como W T 1 e moléculas de 
sinalização (texto vermelho), incluindo o fator 
neurotrópico derivado da glia (GDNF) e seu receptor 
epitelial, RET. A resposta do broto uretérico normal a 
esses sinais indutores está sob o controle de fatores de 
transcrição tais como Pax2, Lim1 e o gene FORMIN. B, A 
ramificação do broto uretérico é iniciada e mantida pela 
interação com o mesênquima sob a regulação de genes tais 
como Emx2 e a expressão específica de GDNF e RET nas 
extremidades do broto uretérico invasor. 
 
BDEH-1 19.05.2020 Aula 12 
 
um ramo da a.aorta abdominal) e rotação medial 
(seu hilo estava voltada para uma porção 
ventral e após a rotação fica em uma posição 
medial) fazendo com que ele fique em uma 
posição lombar 
Quando começa a desenvolver o pedículo de 
conexão (futuro cordão umbilical), o saco 
vitelínico começa a se projetar, essa projeção 
denomina-se alantoide. E o alantoide será 
importante, pois durante o dobramento, ele se 
junta com o intestino posterior formando a 
cloaca. A separação da cloaca será pelo septo 
urorretal, sendo uma projeção de mesoderma, 
formando uma cavidade denominada seio 
urogenital sendo dividido em três partes: 
© Vesical – desenvolve a bexiga urinaria 
© Pélvica – desenvolve a uretra prostática e 
membranosa 
© Fálica – desenvolve a uretra esponjosa. 
O ligamento que vai da bexiga urinaria ao umbigo denomina-se ligamento 
umbilical, umbilical mediano ou uraco, formado a partir do alantoide. 
A uretra masculina tem uma contribuição do ectoderma para formar a fossa 
navicular da uretra. 
Posição do Rim 
O rim, inicialmente na região pélvica, desloca-se mais tarde para uma 
posição mais cranial no abdome. 
Essa ascensão do rim é causada pela diminuição na curvatura corporal e pelo 
crescimento do corpo nas regiões lombar e sacral. 
Na pelve, o metanefro recebe sua irrigação arterial a partir de uma 
ramificação pélvica da aorta. 
Durante sua ascensão para o nível abdominal, são vascularizados por artérias 
que se originam na aorta em níveis continuamente mais altos. 
Os vasos mais baixos em geral degenerqam, mas alguns podem permanecer. 
 
 
Ascensão dos rins. Repare na mudança de posição entre os sistemas 
mesonéfrico e metanéfrico. O sistema mesonéfrico degenera quase completamente 
e apenas alguns remanescentes persistem em contato próximo com a gônoda. 
 
O rim definitivo formado a partir dos metanefrons se torna funcional por 
volta da 12ª semana. 
A urina é depositada na cavidade amniótica e se mistura ao líquido amniótico 
que é engolido pelo feto e reciclado pelos rins. 
Durante a vida fetal, os rins não são responsáveis pela excreção de escória 
metabólica, uma vez que a placenta realiza essa função. 
BDEH-1 19.05.2020 Aula 12 
 
Bexiga e Uretra 
O septo urorretal é uma camada de mesoderma entre o canal anal primitivo e o 
seio urogenital. A bexiga se desenvolve principalmente a partir da parte 
vesical do seio urogenital. O epitélio inteiro da bexiga é derivado do 
endoderma da parte vesical do seio urogenital, ou parte ventral da cloaca. As 
outras camadas da sua parede se desenvolvem do mesênquima esplâncnico 
adjacente. 
Inicialmente, a bexiga é contínua com a alantoide, a membrana fetal 
desenvolvida a partir do intestino posterior. A alantoide logo se constringe e 
se torna um cordão fibroso espesso, o úraco. Ele se estende do ápice da bexiga 
ao umbigo. Em adultos, o úraco é representado pelo ligamento umbilical 
mediano. 
A ponta do septo formará o corpo perineal, um local de inserção de vários 
músculos perineais. Podem ser distinguidas três porções do seio urogenital: a 
porção superior e maior é a bexiga urinária. 
Inicialmente, a bexiga écontínua ao alantoide, mas, quando o lúmen do 
alantoide é obliterado, permanece um cordão fibroso espesso, o úraco, que 
conecta o ápice da bexiga ao umbigo (ligamento umbilical mediano). 
À medida que a bexiga aumenta, partes distais dos ductos mesonéfricos são 
incorporadas à sua parede dorsal. Esses ductos contribuem para a formação do 
tecido conjuntivo no trígono da bexiga. Como esses ductos são absorvidos, os 
ureteres se abrem separadamente para dentro da bexiga urinária. Em parte, por 
causa da tração exercida pelos rins à medida que eles ascendem, os orifícios 
dos ureteres se movem superolateralmente e entram obliquamente através da base 
da bexiga. Nos homens, os orifícios dos ductos movem-se juntos e entram na 
parte prostática da uretra à medida que as extremidades caudais dos ductos se 
tornam os ductos ejaculatórios. Nas mulheres, as extremidades distais dos 
ductos mesonéfricos degeneram-se. 
Em bebês e crianças, a bexiga urinária, mesmo quando vazia, situa-se no 
abdome. Ela começa a entrar na pelve maior por volta dos 6 anos de idade; 
entretanto, a bexiga só entra na pelve menor e se torna um órgão pélvico após 
a puberdade. O ápice da bexiga em adultos é contínuo com o ligamento umbilical 
mediano, que se estende posteriormente ao longo da superfície posterior da 
parede abdominal anterior. 
FIGURA. A, Vista lateral de um 
embrião de 5 semanas mostrando a 
divisão da cloaca pelo septo 
urorretal formando o seio urogenital 
e o reto. B, D e F, Vistas dorsais 
mostrando o desenvolvimento dos rins 
e da bexiga e as mudanças na 
localização dos rins. C, E, G e H, 
Vistas laterais. Os estágios 
mostrados em G e H são alcançados 
por volta da 12a semana. 
 
BDEH-1 19.05.2020 Aula 12 
 
 
Uretra Masculina 
O epitélio da maior parte da uretra masculina e da uretra feminina inteira é 
derivado do endoderma do seio urogenital. A parte distal da uretra na glande 
do pênis é derivada de um cordão sólido de células ectodérmicas, o qual cresce 
para dentro a partir da extremidade da glande do pênis e se une ao resto da 
uretra esponjosa. Consequentemente, o epitélio da parte terminal da uretra é 
derivado do ectoderma da superfície. O tecido conjuntivo e o músculo liso da 
uretra em ambos os sexos são derivados do mesênquima esplâncnico. 
 
Anomalias Congênitas 
Sequência de Potter – fetos que tinha má formação dos rins tinham pouco 
líquido amniótico, apresentando oligoidramnio, sendo anomalia incompatível com 
a vida. Esses fetos que são acometidos pela má formação dos rins, pela uma 
hipoplásica pulmonar. 
 
Agenesia renal – formação de apenas um rim 
Rim mal rotado/ rim ectópico - Um ou ambos os rins 
podem estar em posição anormal. A maioria dos rins 
ectópicos estão localizados na pelve, mas alguns ficam na 
parte inferior do abdome. Rins pélvicos e outras formas 
de ectopia resultam da falha dos rins em ascender. Rins 
pélvicos são próximos um do outro e usualmente se fundem 
para formar um rim discoide (“panqueca”). 
Rim em ferradura – quando os polos dos rins são 
fundidos 
Duplicações do trato urinário/ ureter - Duplicações da 
parte abdominal do ureter e pelve renal são comuns. Esses 
defeitos resultam da divisão anormal do broto uretérico. 
A divisão incompleta resulta em um rim dividido com um 
ureter bífido. A divisão completa resulta em um rim duplo 
com um ureter bífido ou ureteres separados. Um rim 
supranumerário com seu próprio ureter, o que é raro, 
provavelmente resulta da formação de dois brotos 
uretéricos. 
BDEH-1 19.05.2020 Aula 12 
 
 
Doença renal cística – doença genética que leva a má formação dos rins. 
Defeitos congênitos do uraco 
Extrofia da bexiga

Outros materiais