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Ativ AV1 Materno infantil (1) TRABALHO FICHAMENTO CASO CLINICO

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CURSO NUTRIÇÃO
PROFESSORA: TAMYRES RIBEIRO FECHINE
THAMARA ALBUQUERQUE (01233332)
ISABELA CRISTINA DOS SANTOS (01252363)
FRANCISCA MICHELE DOS SANTOS LISBOA (01077776)
CONSUMO MATERNO DE CAFEÍNA DURANTE A GESTAÇÃO EM DIFERENTES AMBIENTES INTRAUTERINOS E SUA RELAÇÃO COM MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DE CRIANÇAS NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA
FORTALEZA – CE
2020
ATIVIDADE 1
 Fichamento bibliográfico
Consumo materno de cafeína durante a gestação em diferentes ambientes intrauterinos e sua relação com medidas antropométricas de crianças nos primeiros meses de vida
Santos de Medeiros, Tamyres Santos de Medeiros. Porto Alegre. BR-RS. 2016. 147 f
Este é um trabalho dissertativo de mestrado que teve como objetivo investigar a relação do consumo de cafeína no período gestacional com a obesidade nos primeiros meses de vida. Neste trabalho foi realizado um estudo de pesquisa com coleta de dados dos mais variados grupo de gestantes possíveis: diabéticas, hipertensas, tabagistas, dentre outros. 
O texto traz uma serie de informações de suma importância em que a autora aborda diversos riscos e consequências que o ambiente intrauterino pode sofrer devido a sua exposição a determinados compostos químicos, em especial a cafeína, e ligadas a outros fatores internos e externos, esses riscos ainda podem aumentar consideravelmente a programação fetal, favorecendo diversas alterações metabólicas e gerando grandes impactos na vida futura dessas crianças.
No período gestacional, após a ingestão e a absorção maternas, a cafeína atravessa a barreira placentária com facilidade, pois a placenta e o feto não possuem a principal enzima responsável pelo metabolismo desse composto químico (WIERZEJSKA et al., 2014). Somado a isso, a cafeína é altamente solúvel em gordura, por endocitose de fluido amniótico pode ser absorvida pelo feto também via sistema gastrointestinal e a filtração glomerular fetal ainda está em pleno desenvolvimento. Essas circunstâncias levam a uma maior exposição e acúmulo de cafeína nos tecidos fetais (CHEN et al., 2014b; ZHANG et al., 2014). Outro aspecto importante conhecido é que a cafeína pode interferir no processo de desenvolvimento celular, pelo aumento da concentração de monofosfato cíclico de adenosina (LI; FERBER; ODOULI, 2015). Estudos experimentais com ratos evidenciaram que a exposição à cafeína no período pré-natal provoca alterações no metabolismo glicêmico e aumento da resistência à insulina, o que na vida pós-natal pode contribuir para o fenótipo de síndrome metabólica (EGAWA et al., 2011; LIU et al., 2012).
Outro ponto importante abordado por ela neste trabalho foi à relação do tabagismo no ambiente gestacional, associado ao consumo de café e o efeito que isso traz para. Estudos mostram que os filhos de mulheres fumantes quando são expostas a cafeína, nascem com peso muito menor do que os de filhos de mulheres não fumantes. A autora também cita outros exemplos que servem de muita importância para estudos. Um experimento feito em ratos mostrou que a exposição à cafeína também causa interferência na formação do eixo-hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) do feto, isso significa que essas alterações podem influenciar no desencadeamento da obesidade na vida pós-natal, pois este eixo exerce um papel fundamental na resposta aos estímulos externos e internos, incluindo os estressores psicológicos contribuindo para o aparecimento de transtornos alimentar.
Além de tudo isso que é citado no texto, a autora demonstra uma preocupação com a população de modo geral, pois a medida que a taxa de obesidade cresce em nosso Brasil, significa que teremos mais chance de ter crianças nascendo com problemas de obesidade, tendo em vista que o ambiente gestacional está diretamente relacionado ao excesso de peso da população infantil.
Durante a gestação, o metabolismo dessa substância é prolongado, uma vez que, no primeiro trimestre, o tempo de meia-vida da cafeína é cerca de 10 horas e no terceiro trimestre pode chegar até 18 horas. Por manter seus níveis elevados por mais tempo, ocorrem alterações hormonais no organismo da gestante, tais como o aumento da liberação de cortisol e catecolaminas, modificando a resposta do corpo ao estresse (BAKKER et al., 2010; YANG et al., 2007; ZHANG et al., 2014).
Desde o período fetal, a composição corporal é um marcador do estado de saúde. A avaliação do estado nutricional na primeira infância é também essencial para o diagnóstico de saúde da criança, incluindo seu crescimento e desenvolvimento. Em se 26 tratando de saúde pública, buscam-se medidas de execução simples, rápidas, reprodutíveis, inócuas e de baixo custo, as quais possibilitem a melhor informação possível (MELLO, 2002; SIGULEM; DEVINCENZI; LESSA, 2000; TORO-RAMOS et al., 2015; VICTORA et al., 2015).
Nos últimos anos, a preocupação com o excesso de peso tem ocupado o espaço que, até então, pertencia à desnutrição, principalmente em países centrais e emergentes. Tal situação se deve à mudança globalizada no estilo de vida da população para hábitos mais sedentários, a maior disponibilidade para consumo de alimentos hiperenergéticos e a maior participação da mulher no mercado de trabalho. Nesse cenário, a obesidade, condição clínica caracterizada pela existência de tecido adiposo em excesso, figura entre os maiores problemas de saúde de pública da atualidade (GLUCKMAN; NISHTAR; ARMSTRONG, 2015; VEDANA et al., 2008).
 A relação da exposição a xenobióticos no período gestacional, entre eles a cafeína, com o desenvolvimento de doenças metabólicas no futuro tem sido investigada (ZHANG et al., 2014). Recentemente, um estudo encontrou associação entre o consumo dessa substância pela mãe durante o período gestacional e o aumento do risco de obesidade na infância após análises ajustadas (LI; FERBER; ODOULI, 2015). Nesse sentido, fortalecer a base científica e o nível de evidências para ampliar e qualificar a assistência pré-natal é de fundamental importância para a saúde pública, com ênfase na saúde materno-infantil.
ATIVIDADE 2
Caso clinico nutriz
Mulher, 37anos, lactante, foi ao seu consultório referindo ser “mãe de primeira viagem”. Ansiosa e temerosa, ela informou que seu bebê está com 20 dias de vida e apresenta cólicas. Portanto, gostaria de saber a relação delas com a sua própria alimentação. Além disso, relatou que há apenas 10 dias seu “leite desceu”, justamente em virtude disso, acredita que seu filho estaria “passando fome”, inclusive, apresentando fala trépida e depressiva, afirmando acreditar que “seu leite é fraco”. Coloque abaixo a sua conduta frente a situação, incluindo os possíveis questionamentos que realizaria, que discurso utilizaria para acalmar a paciente, como prestaria o esclarecimento e as orientações que forneceria.
Gostaria inicialmente, que a paciente respondesse um QFA (Questionário de Frequência Alimentar).
E respondesse os seguintes questionamentos:
· Seu parto foi normal ou cesárea?
· Colocaram o bebê pra mamar em você (mesmo não “tendo leite”) já em sua primeira hora de vida?
· Você está estimulando a amamentação, tanto com a sucção do bebê como com a ordenha?
· Quanto ao seu leite ser fraco, é uma opinião sua ou alguém disse isso a você?
Bom, a minha primeira orientação é que: você procure descansar, relaxar e ficar o mais tranquila possível!
O organismo materno necessita da ingestão diária de, no mínimo, 500kcal e de 15 a 20g de proteína, além de mais de um litro extra de líquidos; enfim, uma dieta balanceada e adequada, qualitativa e quantitativamente suficiente, que garanta a aquisição de todos os nutrientes necessários para a saúde.
As cólicas são normais em recém-nascidos, porque esses não tem ainda o trato gastrointestinal formado e como o colostro possui um efeito laxativo, é normal sentir esse desconforto.
A apojadura, que como é chamada a descida do leite, não é necessariamente obrigatória ser realizada após o parto, em parto normais ela acontece entre 3 a 4 dias, e em parto cesarianos agendados ela demora um pouco mais, mas vai de cada organismo.
Quando o bebê nasce játem uma reserva energética e ele recebeu de você um líquido chamado colostro, durante a mamada, já sendo suficiente para saciar ele. Esse colostro é um leite fino e aguado, pobre em calorias, mas abundante em vitaminas lipossolúveis, proteínas, minerais, imunoglobulinas. 
Essa questão do leite fraco é um mito que carregamos, por que o leite materno é o alimento ideal para o seu bebê, supre todas as necessidades energéticas, possui todos os nutrientes e anticorpos necessários para o seu desenvolvimento e crescimento adequado, prevenindo de doenças, alergias e ainda fortalece o vínculo afetivo som a mãe.
Portanto, continue com a livre demanda de frequência de mamadas do bebê, procure fazer uma ordenha manual, para que o bebê possa fazer a pega da mama corretamente, durante a mamada ofereça as duas mamas e dê tempo para o bebê esvaziá-las bem. Faça a ingestão de líquidos apenas em quantidade suficiente e siga a dieta corretamente. Não esqueça de ficar, tranquila e repousar, tudo dará certo. Tenha pensamentos positivos, pois o desconforto, o estresse, a ansiedade, o medo e a falta de autoconfiança podem inibir o reflexo de ejeção do leite, prejudicando a lactação.
As mulheres lactantes (isto é, que estão na fase do aleitamento) devem comer de tudo um pouco. Quanto mais equilibrado o cardápio, melhor. E a prioridade, como sempre, são os alimentos naturais. Ou seja, legumes, verduras, cereais, frutas e proteínas. Já as comidas processadas têm de ser evitadas, não apenas porque são pobres em nutrientes, como por causa do excesso de gordura, açúcar, sal e conservantes.
Certos alimentos, como embutidos e leguminosas (feijão, lentilha etc.) podem causar cólicas no recém-nascido, dizem algumas mães. Mais uma vez, não há provas científicas disso. Sendo assim, o principal é observar o bebê. Se perceber que ele manifestou algum desconforto depois de você comer algum alimento diferente, talvez seja o caso de evitá-lo.
Vale lembrar que ao produzir leite materno, o organismo gasta até 500 calorias ao dia. Como a natureza é sábia, sempre dá um jeito de “fabricar” um produto adequado para o bebê, nem que para isso tenha de roubar nutrientes do corpo da mãe. O que só aumenta a importância de ela estar bem alimentada nessa fase.
REFERÊNCIAS:
Brasil. Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados. Ministério da Educação Manual de Normas e Rotinas de Aleitamento Materno do HU-UFGD/EBSERH, 2017.Publicado no Boletim de Serviço nº 178, de 25 de fevereiro de 2019, anexo à Portaria nº 22.
http://www2.ebserh.gov.br/documents/16692/3913225/Anexo+Portaria+22+-+GAS+-+manual+de+Aleitamento+Materno.pdf/474cca5c-5bca-45d7-9404-466568935778
Silveira, R.B. Fatores associados ao início da amamentação em uma cidade do sul do Brasil. PELOTAS, 2004
https://www.researchgate.net/publication/250987351_Fatores_associados_ao_inicio_da_amamentacao_em_uma_cidade_do_sul_do_Brasil
https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Dra-Liliane-Oppermann/noticia/2018/07/o-que-mae-pode-comer-para-evitar-colicas-no-bebe.html

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