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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ ADRIANE MONTEIRO DINIZ DÉBORA CORRÊA DE SOUZA FERNANDA THAÍS CORRÊA DE OLIVEIRA GABRIELA FARIAS RABELO GEOVANA DA SILVA SANTOS JESSONITA DE SOUZA COSTA AÇÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS DO 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I. MACAPÁ 2020.1 FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ BACHARELADO EM NUTRIÇÃO ADRIANE MONTEIRO DINIZ DÉBORA CORRÊA DE SOUZA FERNANDA THAÍS CORRÊA DE OLIVEIRA GABRIELA FARIAS RABELO GEOVANA DA SILVA SANTOS JESSONITA DE SOUZA COSTA AÇÃO DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS DO 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I. Trabalho apresentado à Faculdade Estácio de Macapá, para complementação de nota da matéria Educação Nutricional, como requisito obrigatório para obtenção do grau de bacharel em nutrição. Profª. Thaysa Mourão. MACAPÁ - AP 2020.1 INTRODUÇÃO No Brasil, mudanças relacionadas à crescente modernização estão associadas a alterações no estilo de vida e hábitos alimentares da população, sendo estas consideradas como favorecedoras para o surgimento das doenças crônicas não- transmissíveis (SCHMITZ, 2008; LANES et al., 2012). A fase da vida que compreende a infância tem como característica ser um período de intensas modificações, que acontecem desde as transformações fisiológicas do corpo até as psicológicas (LANES et al., 2012). Por ser uma fase da vida marcada pelas mudanças, acaba sendo também um período em que são construídos e estabelecidos (LANES et al., 2012). As transformações econômicas e sociais que ocorreram no Brasil nos últimos anos provocaram diversas mudanças no perfil de ocorrência de doenças na população, é possível observar o surgimento da obesidade e de doenças crônicas não-transmissíveis entre as crianças, patologias antes exclusivas da população adulta (WHO, 2003; SALVI; CENI, 2009). Nessa perspectiva, a desnutrição na infância ainda é um grave problema enfrentado por diversas sociedades em desenvolvimento, seja por sua elevada frequência ou pelo amplo espectro de dados (MONTEIRO, 2000). A infância representa o último momento que os pais podem influenciar futuros hábitos alimentares de seus filhos, hábitos adequados asseguram não apenas o desenvolvimento positivo durante o crescimento, mas também ajudam os futuros adultos na manutenção desses costumes e significa ainda a redução de diversas doenças em idades mais avançadas (AMODIO, 2002; BERNART, ZANARDO, 2011). À medida que a criança começa a frequentar a escola, e outros ambientes, se inicia uma intensa socialização, onde ocorrem novas influências (BERNART, ZANARDO, 2011). O ambiente escolar é propício à aplicação de programas de educação em saúde, incluindo os conceitos de uma alimentação adequada (GABRIEL, SANTOS & VASCONCELOS, 2008; GONÇALVES, CATRIB, VIEIRA & VIEIRA 2008; SCHMITZ ET AL., 2008; SANTOS 2012). As atividades lúdicas podem contribuir extensamente para o processo de aprendizado da criança (SILVA; SCHWENGBER; PIERUCCI; PEDROSA, 2013). A utilização da ludicidade aprimora a exploração e a construção do conhecimento, pois permite às crianças identificar, classificar, agrupar, ordenar, simbolizar e combinar informações, e simultaneamente desenvolvem a atenção e concentração (KISHIMOTO, 2008). Com a evolução das técnicas educativas, os jogos pedagógicos se configuraram como um instrumento complementar na construção e fixação de conceitos utilizados em sala de aula, bem como num mecanismo motivador para o aluno (VARGAS, SICHIERI, SANDRE-PEREIRA & VEIGA, 2011). A estratégia de promoção da saúde na escola envolve vários atores sociais, como os alunos, professores, coordenadores, donos de lanchonetes e pais ou responsáveis, possibilitando uma abordagem dialógica da produção do conhecimento no ambiente escolar (BIZZO, LEDER, 2005; MANIOS, MOSCHANDREAS, HATZIS, KAFATOS, 2002). A capacitação desses atores que fazem parte da comunidade escolar potencializa mudanças no ambiente escolar, as quais dão base para a adoção de hábitos alimentares saudáveis no decorrer da vida (BURSTRÖM et al., 1995; AULD et al., 1999; LYTLE, FULKERSON, 2002) OBJETIVO No contexto relatado anteriormente, o presente estudo teve como objetivo desenvolver uma atividade lúdica para ser apresentada a crianças do ensino fundamental I (4º e 5º ano) ao mesmo tempo que avalia o conhecimento dos alunos sobre alimentação saudável. A prática de técnicas interativas de ensino nas escolas pode proporcionar o desenvolvimento de consciência nutricional entre os estudantes, como uma medida para promoção de saúde dentre esse grupo etário, o que pode beneficiar escolhas alimentares saudáveis no futuro (SILVA; SCHWENGBER; PIERUCCI; PEDROSA, 2013). OBJETIVO ESPECÍFICO • Desenvolver uma atividade lúdica para crianças do ensino fundamental; • Apresentar novos alimentos aos alunos; • Avaliar o conhecimento dos alunos sobre alimentação saudável; • Promover a alimentação saudável no ambiente escolar; • Investigar quais as percepções das crianças sobre hábitos saudáveis. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A infância apresenta importantes elementos para a formação de hábitos e práticas comportamentais em geral, especificamente alimentares (GAGLIANONE et al., 2006; MANIOS, MOSCHANDREAS, HATZIS, KAFATOS, 2002). No contexto familiar, a criança inicia a formação e internalização de padrões de comportamento alimentar, em termos de escolha e quantidade de alimentos, horário e ambiente das refeições (ANDERSON et al., 2004). É um processo que tem início nesta fase da vida e se estende por todas as demais (PÉREZ-RODRIGO, ARANCETA, 2001; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003) Atualmente, é possível observar que a prevalência da obesidade tem aumentado em todos os segmentos sociais e nas diversas faixas etárias, incluindo as crianças, como resultado do grande consumo de alimentos de elevada densidade energética e da diminuição da prática de atividade física (YOKOTA et al., 2010). A transição nutricional atinge também a população infantil, sendo caracterizado pelo aumento do consumo de alimentos com alto teor de gordura, sal e açucares refinados e pobres em micronutrientes e fibras, como os refrigerantes, lanches tipo fast food, balas, chocolates, frituras, entre outros (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002; INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2004). Diante dos problemas alimentares e nutricionais atuais, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) se corrobora como uma importante estratégia de promoção de saúde (PRADO, FORTES, LOPES, GUIMARÃES, 2016). Suas ações consistem em diferentes tipos de abordagem educacionais e pedagógicas que permitem o diálogo e a reflexão sobre os aspectos relacionados a alimentação e nutrição ao longo da vida dos indivíduos (SANTOS, 2005; MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2012). Os métodos de ensino e aprendizagem utilizado nas ações de EAN devem ser diferentes de acordo com o ambiente onde são realizados e o público alvo (PRADO, FORTES, LOPES, GUIMARÃES, 2016). A utilização de atividades lúdicas, principalmente com estudantes, tem-se mostrado efetiva na ampliação do conhecimento sobre alimentos e nutrição, pois instigam a compreensão do conteúdo abordado de forma prazerosa e mostram a realidade vivenciada em sua faixa etária (CONTENTO, 2007; COSCRATO, PINA, MELLO, 2010). O tópico escolhido para apresentação as crianças são as frutas, o principal objetivo é apresentar aquelas disponíveis para os escolares e os estimular a provar cada uma delas, ampliando o cardápio saudável daqueles presentes e motivando que elas façam escolhas saudáveis no futuro. Serão utilizados balões e as frutas, inteiras e cortadas, para que as crianças possam sentir e experimentar as frutas em todos os seus aspectos, além de serem apresentados de forma lúdica a fatos dos alimentos ali apresentados.ESTRATÉGIA Motivação: As crianças que acertarem relacionar a fruta escrita no papel com aquela que eles irão provar e/ou sentir, ganharão uma recompensa. Métodos: Brincadeira do balão - as crianças serão separadas em pequenos grupos para participar da brincadeira, após os grupos se organizarem, um de cada vez (grupo) irá se dirigir à frente da sala e um dos integrantes será vendados e estimulado a escolher e estourar um dos balões que estarão dispostos no quadro da sala, cada balão terá o nome de uma fruta dentro. Depois disso, todos os alunos serão vendados e incentivado a sentir e provar a fruta escolhida e deverão dizer se conhecem ou não aquele alimento. Ocorrerá também uma breve explicação sobre tais frutas e seus benefícios a saúde. Materiais e Recursos humanos: • Recursos Humanos: Alunas autoras do trabalho e os alunos. • Materiais: Balões, papel, caneta. • Frutas que serão utilizadas: Manga, abacaxi, banana, maçã, mamão, melão, abacate, açaí, laranja, uva, tangerina, melancia, maracujá e cupuaçu. AVALIAÇÃO A avaliação dos alunos será realizada através de um pequeno questionário (Anexo 1) onde serão avaliados o aprendizado das crianças sobre as frutas e a frequência que eles costumam consumi-las em casa. Os resultados serão comparados entre: mesma idade, mesmo gênero e idade e gênero para então serem apresentados em um artigo e são esperados resultados positivos e negativos entre as crianças. Vale ressaltar que, ações como essa, mesmo que feitas em um curto período ou de outra forma, são importantes para definir as futuras escolhas alimentares das crianças. O ambiente escolar é um lugar propício para a realização dessas atividades, por conter um grupo exposto cotidianamente ao aprendizado (PRADO, FORTES, LOPES, GUIMARÃES, 2016). Recomenda-se que tais atividades sejam planejadas por nutricionistas juntamente com os professores, coordenadores, merendeiros e outros profissionais das instituições para que todos estejam preparados para ampliar a realização das ações, já que, conversas informais e outras atitudes também são importantes e também são considerados Educação Alimentar e Nutricional que podem refletir em todas as outras fases da vida. REFERÊNCIAS AMODIO MF, FISBERG M. O Papel da escola na qualidade da alimentação das crianças e dos adolescentes. Saúde e Nutrição, 2002. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/285597842_O_Papel_da_Escola_na_Form acao_da_Escolha_Alimentar_Merenda_Escolar_ou_Cantina. Acesso em: 03 maio 2020. ANDERSON AS, PORTEOUS LEG, FOSTER E, HIGGINS C, STEAD M, HETHERINGTON M, et al. The impact of a school-based nutrition education intervention on dietary intake and cognitive and attitudinal variables relation to fruits and vegetables. 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ASSINALE QUAIS AS FRUTAS VOCÊ CONHECEU HOJE: ASSINALE QUANTAS VEZES POR SEMANA VOCÊ COSTUMA CONSUMIR TAIS FRUTAS EM CASA: • Uma (1) vez na semana: • Duas (2) vezes na semana: • Três (3) vezes na semana: • Quatro (4) vezes na semana: • Cinco (5) vezes na semana: • Todos os dias:
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