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FICHAMENTO - A GUERRA DA ARGÉLIA

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FICHAMENTO: A GUERRA DA ARGÉLIA
PELLISSIER, Pierre. IN: O século de sangue 1914-2014.
A franca imperialista dominou a Argélia em 1830, e a partir desse ponto começou a ocupação. A população muçulmana cresceu absurdamente, se tornando 89% em 1954.
Em 1 de novembro de 1954 a Argélia entra em conflito. Um grupo de nacionalistas fundaram o movimento FLN (Frente de libertação nacional) que tinha fins militares.
A nomeação de Jacques Soustelle
Jacques, que era um conhecido antifascista nos tempos da II Guerra, é nomeado governador geral da Argélia, o que é prontamente recebido com protestos por parte dos franceses que viviam no país. Após algumas medidas para promover a igualdade, resolve fortalecer o exército, criando medidas de repressão, o que fez a população local se inflamar.
O fracasso de Guy Mollet
Em 1955, após o clima ficar cada vez pior, com assassinatos e sabotagens, a franca envia 190.000 soldados para a Argélia, Soustelle é retirado do poder, mas os argelinos não deixam seu substituto assumir o cargo, mostrando a força do povo. Com isso, um novo governador geral é nomeado, na tentativa de acalmar os ânimos.
Radicalização
As forças francesas não conseguem conter a rebelião, que usa de ações terroristas ao invés dos tradicionais combates. Como medida, a franca envia ainda mais soldados para o país, e a FLN, que é o movimento dos combatentes argelinos decide se reorganizar, com o congresso de Soummam, em 1956.
Com a repentina mudança das forças francesas para o canal de Suez, os rebeldes argelinos tem uma discreta vitória, inclusive com a captura de pessoas importantes.
A batalha de Argel
Com as novas nomeações de comando no exército francês, eles decidem focar seus esforços na busca dos terroristas que explodiram diversas bombas pela capital, e pra isso, praticamente inutilizam a polícia argelina, da qual desconfiavam. 
Após a quebra da greve geral anunciada pela FLN, onde as tropas francesas abriram a força as lojas e foram buscar as pessoas em casa para trabalhar, conseguiram pegar alguns líderes do movimento terrorista, marcando o fim da batalha de Argel em outubro de 1957, no entanto, a vitória militar é acompanhada de uma derrota moral, pois para a vitória, foi usada violência e tortura, desaparecimentos, o que fez a população continuar do lado oposto dos franceses.
Os acontecimentos de maio de 1958
Após vários complôs e derrubadas de poder, os militares forçam a renúncia do governador geral, pois esse era a favor do cessar fogo. No meado de maio, a população cerca a sede do governo de Argel, e o clamor pela independência se torna mais forte.
O retorno do condestável
Militares Argelinos e os revolucionários começam a se acertar, para uma possível união, enquanto o governo francês tenta fortalecer a política da Argélia, nomeando novas pessoas. 
As evoluções de Charles de Gaulle
De Gaulle, que era primeiro ministro da França, vai mudando seu discurso com o passar dos anos, no início, chamava sempre a Argélia francesa, e com o passar do tempo Argélia argelina, e reconhecia que o país se tornaria independente, mas não naquele momento, e não em um futuro próximo, e que até então, todos eram cidadãos franceses.
A noite das barricadas é um episódio famoso de conflito argelino. Que se acentuação cada vez mais, inclusive com a promessa de atentado contra de Gaulle caso ele voltasse ao país.
A FLN continua protestando pedindo a independência, e após um referendo, fica claro que o país deseja se tornar livre da França. Isso faz com que apareça a OAS, (Organização armada secreta), um movimento clandestino, em 1961.
A tragédia
Essa organização luta fortemente a favo da independência, com violência. As lutas de intensificam, inclusive entra a OAS e FLN, e também os franceses na Argélia, a matança é enorme, que só acaba quando a franca aceita a i posição da Argélia d decide retirar suas tropas e comando do país, em 1962.
Em números, é dito que o exército francês sofreu 27500 baixas, e a população argelina cerca de 400.000.
Até hoje, 50 anos depois, essas feridas não são cicatrizadas e aparecem rusgas entre 
os dois países.

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