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Licenciatura em ciências · USP/ Univesp Fu nd am en to s de M at em át ic a II 10.1 Introdução 10.2 Integrais Duplas 10.2.1 Propriedades das Integrais Duplas 10.2.3 Cálculo de Integrais Duplas 10.2.4 Integrais duplas em regiões não retangulares 10.3 Integrais triplas 10.4 Mudança de variáveis de Integração 10.5 Integrais em coordenadas polares 10.6 Integrais em coordenadas esféricas Gil da Costa Marques 10INTEGRAIS DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS 195 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 10.1 Introdução O problema de calcular a área de uma região do plano levou-nos ao conceito de integral definida de funções de uma variável. Para o cálculo do volume de um sólido faremos um procedimento semelhante que nos levará ao conceito de integral dupla. Veremos pois como trabalhar com integrais múltiplas, duplas ou triplas. 10.2 Integrais Duplas Tais integrais são as mais simples entre as integrais múltiplas, pois estamos falando, nesse caso, de integrais de funções de duas variáveis apenas. Assim, uma integral dupla de uma função f (x,y) definida sobre um retângulo 10.1 no plano xy será representada pela expressão 10.2 A seguir, será considerado o caso em que temos uma região limitada L do plano, isto é, tal que existe um retângulo que contém L. A integral dupla apresentada em 10.2 é definida de uma forma análoga, em certo sentido, àquela relativa a integrais de uma variável. Naquele caso, o conceito chave é o de subdividir um intervalo em n subintervalos e, considerando-se o valor da função num ponto qualquer de cada subintervalo, definir a integral como o limite de uma determinada soma – denominada Soma de Riemann – quando o comprimento do maior subintervalo e, portanto, de todos os subintervalos, tende a zero (se tal limite existir). A f im de def inir a integral dupla de uma função f def inida num subconjunto L limitado do plano, e, portanto, contido num retângulo R, consideramos uma partição R x y a x b c y d= ( )∈ ≤ ≤ ≤ ≤{ }, : ,2 f x y dxdy R ,( )∫∫ 196 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 P x y i n j mi j= ( ) = ={ }, : , , , , , , ,0 1 0 1 de R e, para cada par (i, j), seja (xi , yj ), um ponto escolhido arbitrariamente no sub-retângulo Rij resultante da partição considerada. O número 10.3 é denominado Soma de Riemann de f, relativa à partição P e aos pontos (xi , yj ). Observe que f (xi , yj ) deve ser substituído por zero se o particular ponto não estiver na região limitada L considerada inicialmente. Note ainda que, se f (xi , yj ) > 0, f (xi , yj ).∆xi ∆yj será o volume do paralelepípedo cuja base tem área ∆Aij = ∆xi ∆yj e cuja altura é f (xi , yj ). f x y x yi j i j j m i n ,( )∆ ∆ == ∑∑ 11 Figura 10.1: A região L subdividida em retângulos. Figura 10.2: O ij-ésimo paralelepípedo cujo volume é f(xi ,yj ).∆xi ∆yj 197 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Dada a partição P do retângulo R, indicamos por ∆ o maior dos números ∆xi ,..., ∆xn , ∆yj ,..., ∆ym, e definimos, então, 10.4 onde L é a região limitada sobre a qual está sendo calculada a integral dupla segundo Riemann da função f. Quando o limite existe, dizemos que a função f é integrável, segundo Riemann, em L. Definimos também a 10.5 e, sendo f integrável em L, com 10.6 em L, considerando a região A compreendida entre o gráfico de f e o plano z = 0, isto é, 10.7 definimos o 10.8 f x y dxdy f x y x y f x y Ai j i j i j ij j m i , lim . lim .( ) = ( ) ∆ ∆ = ( ) ∆ ∆→ ∆→ == ∑0 0 11 nn j m i n L ∑∑∑∫∫ == 11 área de L dxdy L = ∫∫ f x y,( ) ≥ 0 A x y z z f x y= ( )∈ ≤ ≤ ( ){ }, , : ,3 0 volume de A f x y dxdy L = ( )∫∫ , Figura 10.3: A área de L é igual numericamente ao volume do sólido cuja base é L e cuja altura é constante e igual a 1. 198 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 10.2.1 Propriedades das Integrais Duplas São válidas as seguintes propriedades para as integrais duplas: Se f e g são funções integráveis em R e c é uma constante, então, Propriedade 1 10.9 Propriedade 2 10.10 Propriedade 3 Se f (x , y) ≤ g (x,y), então, f x y dxdy g x y dxdy R R , ,( ) ≤ ( )∫∫ ∫∫ . Propriedade 4 Se R = R1 ∪ R2, e R1 e R2 não se sobrepõem, então: 10.11 cf x y dxdy c f x y dx dy R R , ,( ) = ( )∫∫ ∫∫ f x y g x y dxdy f x y dxdy g x y dxdy R R R , , , ,( ) + ( ) = ( ) + ( )∫∫ ∫∫ ∫∫ f x y dx dy f x y dxdy f x y dxdy R R R ∫∫ ∫∫ ∫∫( ) = ( ) + ( ), , , 1 2 Figura 10.4: A região R=R1 ∪ R2. 199 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 10.2.3 Cálculo de Integrais Duplas Tendo em vista o fato de que, normalmente, não se recorre à definição de integral dupla 10.4 para efetuar o cálculo dessa integral, é importante desenvolver métodos simples de efetuá-las. A seguir, daremos alguns exemplos. Exemplos • ExEmplo 1 Consideremos o caso simples em que a região fechada R é o retângulo de lados x = a, x = b, y = c e y = d. Vamos calcular, usando integral dupla, a área desse retângulo, bem como o volume do bloco que tem por base esse retângulo e altura igual a 1. → REsolução: Nosso objetivo é encontrar 10.12 ou alternativamente: 10.13 A mudança da ordem de integração é sempre válida desde que a função f dada seja integrável no retângulo R x y a x b c x d= ( )∈ ≤ ≤ ≤ ≤{ }, : ,2 e que existam f x y dx a b ∫ ( ), e f x y dy c d ∫ ( ), , para todo y∈[c,d ] e para todo x∈[a,b ], respectivamente. Figura 10.5: O retângulo [a,b]× [c,d]. I a b c d f x y dxdy f x y dy dx c d a b c d a b , , , , ,( ) = ( ) = ( ) ∫∫ ∫∫ I a b c d f x y dx dy f x y dx dy c d a b a b c d , , , , ,( ) = ( ) = ( ) ∫∫ ∫∫ 200 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 No presente caso, consideramos a função f constante e igual a 1 sobre o retângulo R, isto é, f (x,y) = 1 e a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d: 10.14 ou 10.15 Assim, a área do retângulo, bem como o volume do bloco que tem por base esse retângulo e altura igual a 1 são numericamente iguais a (b − a).(d − c). No cálculo feito acima, para encontrar o valor da integral dupla, são efetuadas duas integrações simples sucessivas, que são denominadas integrais iteradas. • ExEmplo 2 Calcule a integral: 10.16 onde D é o retângulo definido por 0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1. → REsolução: 10.17 Convém notar que, na primeira integral calculada, a variável de integração é x no intervalo [0,2], enquanto, na segunda, a variável de integração é y no intervalo [0,1]. Poderíamos também ter encontrado o valor de 10.18 I a b c d dx dy dy dx d c dx d c b c d a b c d a b a b , , , .( ) = = = −( ) = −( ) −∫∫ ∫∫ ∫ aa( ) I a b c d dx dy dx dy b a dy b a d c d a b a b c d c d , , , .( ) = = = −( ) = −( ) −∫∫ ∫∫ ∫ cc( ) I x y dxdy D = +( )∫∫ 5 2 Figura 10.6: O retângulo D. I x y dx dy x xy dy y dy= +( ) = + = +[ ]∫∫ ∫5 2 5 2 2 10 4 0 2 0 1 2 0 2 0 1 0 11 2 0 1 10 2 12∫ = + =y y I x y dxdy D = +( )∫∫ 5 2 201 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 fazendo 10.19 e, nesse caso, na primeira integral, a variável de integração é y no intervalo [0,1], enquanto, na segunda, a variável de integração é x no intervalo [0,2]. • ExEmplo 3 Vamos verificar que são iguais: 10.20 10.21 → REsolução: De fato, 10.22 e 10.23 De fato, sendo 10.24 onde g, que depende da variável x somente, está definida em [a,b], e h, que depende apenas de y, I x y dy dx xy y dx x dx x= +( ) = + = +[ ] =∫∫ ∫ ∫5 2 5 5 1 5 0 1 0 2 2 0 1 0 2 0 2 22 0 2 2 12+ =x a. x y dx dy3 2 1 3 2 2 ∫∫ − b. x y dy dx3 2 2 2 1 3 − ∫∫ x y dx dy x y dy y y3 2 1 3 2 2 4 2 1 3 2 2 2 2 4 81 4 1 4∫∫ ∫ = = − − − 11 3 2 2 2 2 2 3 2 2 20 20 3 320 3 dy y dy y − − − ∫ ∫= = = x y dy dx x y dx x dx3 2 2 2 1 3 3 3 2 2 1 3 3 2 2 3 16 3− − − ∫∫ ∫ = = 11 3 4 1 3 16 3 4 16 3 20 320 3∫ = ⋅ = ⋅ = x Uma observação importante é a seguinte: se a função integrando f puder ser escrita como um produto de duas funções, uma delas dependendo apenas de uma variável e a outra dependendo apenas de outra variável, então, a integral dupla de f é mais simples. f x y dx dy g x h y dx dy g x h y dy a b c d c d a b c d , , , [ ]×[ ] ∫∫ ∫∫ ∫( ) = ( ) ⋅ ( ) = ( ) ⋅ ( ) ∫ dx a b 202 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 está definida em [c,d], notamos que na integral interna acima, g(x) é constante com relação a y, e podemos escrever: 10.25 Assim, nesse caso, a integral dupla pode ser escrita como o produto de duas integrais de uma variável. 10.2.4 Integrais duplas em regiões não retangulares Integrais sucessivas, como as apresentadas anterior- mente, podem ser utilizadas quando as curvas que deli- mitam a região R sobre a qual a função é definida não são tão simples como no caso das regiões retangulares. Consideremos uma função f definida na seguinte região: 10.26 Nesse caso, definimos a integral I(a,b) como a dada por 10.27 Definindo a função I(x) como 10.28 concluímos que o problema de determinar a integral dupla definida em D, após a determinação de I(x), se reduz ao problema de calcular a integral de uma função de uma variável apenas, ou seja: 10.29 g x h y dy dx g x h y dy dx g x c d a b c d a b a b ∫∫ ∫∫ ∫( ) ⋅ ( ) = ( ) ( ) = ( )ddx h y dy c d ⋅ ( )∫ Figura 10.7: A região onde f está definida. D x y a x b g x y g x= ( )∈ ≤ ≤ ( ) ≤ ≤ ( ){ }, : ,2 1 2 I a b f x y dxdy f x y dy dx D g x g x a b , , ,( ) = ( ) = ( ) ∫∫ ∫∫ ( ) ( ) 1 2 I x f x y dy g x g x ( ) = ( ) ( ) ( ) ∫ 1 2 , I a b I x dx a b ,( ) = ( )∫ 203 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 • ExEmplo 4 Vamos calcular 10.30 onde D x y x y x= ( )∈ + ≤ ≥{ }, : ,2 2 2 1 0 . → REsolução: Em primeiro lugar, observamos que D é um semicírculo centrado na origem e de raio unitário, para o qual 0 ≤ x ≤ 1. Consideremos I x x y dy x x ( ) = +( ) − − − ∫ 2 1 1 2 2 , função essa que depende apenas da variável x. Sendo assim, 10.31 Agora, 4 1 4 3 2 0 1 x x dx− =∫ (Verifique!) Logo, 10.32 2x y dxdy D +( )∫∫ Figura 10.8: A região D. 2 2 2 2 1 1 0 1 2 2 2 x y dxdy x y dy dx xy y D x x +( ) = +( ) = + ∫∫ ∫∫ − − − = − − − − ∫ ∫ 1 1 0 1 2 0 1 2 2 4 1 x x dx x x dx 2 2 4 3 1 1 0 1 2 2 x y dxdy x y dy dx D x x +( ) = +( ) =∫∫ ∫∫ − − − 204 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Situação análoga ocorre quando a função f está definida numa região do seguinte tipo: 10.33 Nesse caso, definimos a integral J(c,d) como a que é dada por 10.34 Definindo a função J (y) como 10.35 concluímos, analogamente, que o problema de determinar a integral dupla definida em D, após a determinação de J (y), se reduz ao problema de calcular a integral de uma função de uma variável apenas, ou seja: 10.36 • ExEmplo 5 Vamos refazer o Exemplo 4, isto é, calcular 10.37 onde D x y x y x= ( )∈ + ≤ ≥{ }, : ,2 2 2 1 0 , tendo agora 10.38 uma vez que a região D pode ser considerada como a região delimitada pelas curvas dadas por x = 0 e x y= −1 2 , para −1 ≤ y ≤ 1. → REsolução: Neste caso, temos 10.39 Figura 10.9: A região onde f está definida. D x y h y x h y c y d= ( )∈ ( ) ≤ ≤ ( ) ≤ ≤{ }, : ,2 1 2 J c d f x y dxdy f x y dx dy D h y h y c d , , ,( ) = ( ) = ( ) ∫∫ ∫∫ ( ) ( ) 1 2 J y f x y dx h y h y ( ) = ( ) ( ) ( ) ∫ 1 2 , J c d J y dy c d ,( ) = ( )∫ Figura 10.10: A região D. 2x y dxdy D +( )∫∫ J y f x y dx y ( ) = ( ) − ∫ 0 1 2 , 2 0 1 1 1 2 x y dxdy f x y dx dy D y +( ) = ( ) ∫∫ ∫∫ − − , 205 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Então, 10.40 10.3 Integrais triplas A integral tripla de uma função f (x,y,z) definida sobre um paralelepípedo 10.41 no espaço xyz será representada pela expressão 10.42 Em seguida, será considerado o caso em que temos uma região limitada L do espaço, isto é, tal que existe um paralelepípedo que contém L. O procedimento, para definir a integral tripla de uma função f definida num subconjunto L limitado do espaço e, portanto, contido num paralelepípedo R, é, em certo sentido, análogo ao que foi realizado para a definição da integral dupla. Consideremos uma partição P x y z i n j m k pi j k= ( ) = = ={ }, , : , , , , , , , , , , ,0 1 0 1 0 1 do paralelepípedo R e, para cada terna (i, j, k), seja (xi , yj , zk) um ponto escolhido arbitrariamente no sub-paralelepípedo Rijk resultante da partição considerada. 2 1 1 0 1 1 1 2 0 1 1 1 2 2 2 x y dx dy x xy dy y y y y +( ) = + = − + − − − − − ∫∫ ∫ yy dy2 1 1 4 3 = − ∫ Verifique! Uma observação importante que facilita os cálculos: y y dy1 02 1 1 − = − ∫ , pois o integrando é uma função ímpar. R x y z a x b c y d e z f= ( )∈ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤{ }, , : , ,3 f x y z dxdy dz R ∫∫∫ ( ), , 206 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 O número 10.43 é denominado Soma de Riemann de f, relativa à partição P e aos pontos (xi , yj , zk). Observe que f (xi , yj , zk ) deve ser substituído por zero se o particular ponto não estiver na região limitada L considerada inicialmente. Dada então a partição P do paralelepípedo R que contém L, indicamos por ∆ o maior dos números ∆x1,..., ∆xn, ∆y1,..., ∆ym, ∆z1,..., ∆zp, e definimos, então, 10.44 onde L é a região limitada sobre a qual está sendo calculada a integral tripla, segundo Riemann da função f. Quando o limite existe, dizemos que a função f é integrável, segundo Riemann, em L. Definimos também o 10.45 A fim de calcular uma integral tripla sobre uma região limitada L, observamos que, se a função f é contínua em L, então, 10.46 sendo L x y z g x y z h x y= ( ) ( ) ≤ ≤ ( ){ }, , : , , , onde g e h são funções contínuas em K, uma região limitada no plano xz. Analogamente, 10.47 sendo L x y z g x z z h x z1 1 1= ( ) ( ) ≤ ≤ ( ){ }, , : , , , onde g1 e h1 são funções contínuas em K1,, uma região limitada no plano xz, e f x y z x y z k p j m i n i j k i j k === ∑∑∑ ( )∆ ∆ ∆ 111 , , f x y z dxdydz f x y z x y L k p j m i n i j k i j∫∫∫ ∑∑∑( ) = ( )∆ ∆ ∆∆→ === , , lim , , 0 111 zzk volume de L dxdydz L = ∫∫∫ f x y z dxdydz f x y z dz dx dy L g x y h x y K ∫∫∫ ∫∫∫( ) = ( ) ( ) ( ) , , , , , , f x y z dxdydz f x y z dy dxdz L g x z h x z K1 1 1 ∫∫∫ ∫( ) = ( ) ( ) ( ) , , , , , , 11 ∫∫ 207 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 10.48 sendo L x y z g y z z h y z2 2 2= ( ) ( ) ≤ ≤ ( ){ }, , : , , , onde g2 e h2 são funções contínuas em K2. • ExEmplo 6 Vamos determinar L ydxdy dz∫∫∫ onde L x y z x y x z x y= ( ) ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ −{ }, , : , ,0 2 0 3 0 . → REsolução: Vejamos, em primeiro lugar, que o conjunto L também pode ser escrito da seguinte maneira: 10.49 onde 10.50 Então, 10.51 • Mas, ydz yz y x y x y x y 0 0 − − ∫ = [ ] = ⋅ −( ) Logo, 10.52 • Como y x y dy xy y dy xy y x x x x x x 0 3 2 0 3 2 3 03 3 3 2 3 9 2 9 9∫ ∫−( ) = −( ) = − = − = −. 33 2 resulta que 10.53 f x y z dxdydz f x y z dx dydz L g x z h x z K2 2 2 ∫∫∫ ∫( ) = ( ) ( ) ( ) , , , , , , 22 ∫∫ L x y z z x y x y K= ( ) ≤ ≤ − ( )∈{ }, , : , ,0 K x y x y x= ( ) ≤ ≤ ≤ ≤{ }, : ,0 2 0 3 ydx dy dz ydz dxdy L x y K ∫∫∫ ∫∫∫= − 0 ydxdydz y x y dxdy y x y dy dx L K x ∫∫∫ ∫∫ ∫∫= −( ) = −( ) . . 0 3 0 2 ydxdydz x dx x L ∫∫∫ ∫= − = − = − 9 2 9 8 18 3 0 2 4 0 2 208 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 • ExEmplo 7 Vamos calcular 2 L x yzdxdydz∫∫∫ , onde L x y z x y x y z x y= ( ) ≤ ≤ ≤ ≤ + ≤ ≤ + +{ }, , : , ,0 1 0 1 1 . → REsolução: Vejamos, em primeiro lugar, que o conjunto L também pode ser escrito da seguinte maneira: 10.54 onde 10.55 Então, 10.56 Analogamente, é possível estender o conceito de integração múltipla de funções para um número maior de variáveis. 10.4 Mudança de variáveis de Integração Em muitos casos, é possível efetuar uma integral múltipla de uma forma mais simples mediante uma mudança de variáveis de integração. A conveniência da escolha de novas variáveis de integração é ditada pela geometria da região L sobre a qual a função f é definida, isto é, o domínio de f. Se tal região for um retângulo, a escolha natural recai sobre as coordenadas cartesianas. Se a região for um círculo, no entanto, a melhor escolha, no caso de duas variáveis, são as coordenadas polares. A análise feita a seguir considera um conjunto arbitrário de coordenadas. Iniciaremos com o caso da integral dupla. L x y z x y z x y x y K= ( ) + ≤ ≤ + + ( )∈{ }, , : , ,1 K x y z x y= ( ) ≤ ≤ ≤ ≤{ }, , : ,0 1 0 1 ( ) ( ) ( ) 11 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 2 4 3 3 3 2 2 2 0 0 2 1 2 1 2 2 2 4 3 6 + ++ + + + = = = = + + − + = + + = = + + = + + ∫∫∫ ∫∫ ∫ ∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫ ∫ x yx y L K x y K x y K K zx yzdxdydz x yzdz dxdy x y dxdy x y x yx y x y dx dy x y dxdy x y x x xx y x y dx dy y y y 11 1 2 0 00 12 3 0 4 3 6 5 1 5 1 23 12 2 3 3 24 9 72 = + + = = + = + = ∫ ∫ y y ydy dy y y 209 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Sejam u e v duas coordenadas (ditas generalizadas) definidas como funções das coordenadas cartesianas: u = u(x,y) e v = v(x,y). Suponhamos conhecidas também as transformações inversas x = x(u,v) e y = y(u,v). Para o que vem a seguir, é importante definir uma função denominada “jacobiano de uma transformação”. Seja T uma transformação, T : A ⊂ 2 → 2, que, a cada par (u,v) pertencente ao aberto A, associa o par (x,y) tal que x = x(u,v) e y = y(u,v), isto é, T(u,v) = (x,y). A matriz jacobiana da transformação é a seguinte matriz 10.57 e o jacobiano é definido como o determinante dessa matriz 10.58 ou seja, é o determinante da matriz das derivadas parciais. Figura 10.11: A transformação T : A ⊂ 2 → 2. ∂( ) ∂ ( ) = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ x y u v x u x v y u y v , , J x y u v x u x v y u y v = ∂( ) ∂ ( ) = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ det , , 210 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Mediante uma mudança de variáveis da forma T(u,v) = (x,y), uma integral dupla se escreve, em termos das novas variáveis (u,v) como: 10.59 onde det ∂( ) ∂ ( ) x y u v , , é o módulo do jacobiano da transformação T, sendo R a imagem de S pela transformação T. • ExEmplo 8 Vamos calcular 10.60 onde 10.61 isto é, o trapézio ABDE na Figura 10.12. → REsolução: Vamos fazer a mudança de variáveis: 10.62 de onde obtemos 10.63 que define a transformação T. f x y dxdy f T u v x y u v dudv R S ∫∫ ∫∫( ) = ( )( ) ∂ ( ) ∂ ( ) , , , , Figura 10.12: A região R é o trapézio ABDE. sen cos x y x y dxdy R +( ) −( )∫∫ R x y x y x y= ( )∈ ≤ − ≤ ≥ ≤{ }, : , ,2 1 2 0 0 u x y v x y = + = − x u v y u v = + = − 2 2 211 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Daí, o jacobiano da transformação é: 10.64 Como 10.65 temos, uma vez que 10.66 isto é, 10.67 ou seja 10.68 que é o trapézio LMNO. Então, 10.69 Logo, 10.70 det det det ∂ ( ) ∂ ( ) = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = x y u v x u x v y u y v , , 1 22 1 2 1 2 1 2 1 2− = − Figura 10.13: A região S é o trapézio LMNO. R x y x y x y= ( )∈ ≤ − ≤ ≥ ≤{ }, : , ,2 1 2 0 0 e u x y v x y = + = − x u v y u v = + = − 2 2 1 2 0 0≤ ≤ + ≥ − ≤v u v u v, e 1 2≤ ≤ ≥ − ≥v v u v u, e S u v v v u v u= ( )∈ ≤ ≤ ≥ − ≥{ }, : , ,2 1 2 sen cos x y x y dx dy u v du dv u v du R S v v+( ) −( ) = − =∫∫ ∫∫ − sen cos sen cos 1 2 1 2 ∫∫∫ ∫ = = − = − + − − dv u v dv v v v v v 1 2 1 21 2 1 2 cos cos cos cos cos (( ) =∫ cosv dv1 2 0 sen cos x y x y dx dy R +( ) −( ) =∫∫ 0 212 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 • ExEmplo 9 Vamos calcular e dxdyx y x y R +( ) −( )∫∫ / , sabendo que R é o trapézio de vértices (1,0), (3,0), (0,−1), (0,−3). → REsolução: Vamos fazer a mudança de variáveis 10.71 pois não sabemos calcular facilmente a integral dada. Obtemos então: 10.72 que define a transformação T. Daí, o jacobiano da transformação é: 10.73 A fim de determinar S, observamos que a região R, pela transformação dada, é levada num outro trapézio. De fato: u x y v x y = + = − x u v y u v = + = − 2 2 det det det ∂ ( ) ∂ ( ) = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = x y u v x u x v y u y v , , 1 22 1 2 1 2 1 2 1 2− = − Figura 10.14: R é o trapézio ABCD. 213 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 Como 10.74 O lado LM tem y = 0; logo, u = v. O lado NO tem x = 0; logo, u = −v. O lado LO tem y = x − 1; logo, v = 1. O lado MN tem y = x − 3; logo, v = 3. Então, 10.75 10.5 Integrais em coordenadas polares Um exemplo importante de mudança de variáveis é aquele que permite a passagem das coordenadas cartesianas (x,y) para as coordenadas polares (ρ,φ), por meio da transformação definida pelas equações: 10.76 Figura 10.15: S é o trapézio LMNO. e u x y v x y = + = − x u v y u v = + = − 2 2 e dx dy e du dv e du dvx y x y R u v S u v v v +( ) −( ) − ∫∫ ∫∫ ∫∫= − = / / /1 2 1 2 1 3 == = = − = = − − − − ∫ ∫ 1 2 1 2 1 2 2 1 3 1 1 3 1 2 1 ve du ve ve dv e e v u v v v/ 33 12= − −e e x y = = ρ ϕ ρ ϕ cos sen 214 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 O uso de tais coordenadas se revela útil quando o domínio inicial, no espaço xy, for da forma mostrada na Figura 10.16, por exemplo, e puder ser transformado num retângulo no espaço ρφ: 10.77 Sob uma tal transformação, uma função de duas variáveis f(x,y) é transformada numa função F(ρ,φ), isto é, 10.78 A fim de determinar f x y dxdy∫∫ ( ), , usando a transformação 10.79 temos 10.80 Logo, 10.81 R = ( ) ≤ ≤ ≤ ≤{ }ρ ϕ ρ ρ ρ ϕ ϕ ϕ, : ,1 2 1 2 Figura 10.16: O domínio inicial é transformado pela mudança de coordenadas num retângulo. f x y F, ,( )→ ( )ρ ϕ x y = = ρ ϕ ρ ϕ cos sen J x x y y = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = − = + = ρ ϕ ρ ϕ ϕ ρ ϕ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ρ cos sen sen cos cos sen2 2 f x y dxdy F x y d d R S ∫∫ ∫∫( ) = ( ) ∂ ( ) ∂ ( ) , , , , ρ ϕ ρ ϕ ρ ϕ 215 Fundamentos de Matemática IILicenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 • ExEmplo 10 Usando coordenadas polares, encontre a integral dupla 2 S yx dxdy∫∫ sabendo que, com a mudança de coordenadas, S é transformado em D R= ( ) ≤ ≤ ≤ ≤ ρ ϕ ρ ϕ π, : ,0 0 4 . → REsolução: A fim de determinar f x y dxdy S ∫∫ ( ), , usando as coordenadas polares 10.82 temos 10.83 Logo, 10.84 Quando escrita em termos de coordenadas polares, a integral acima se escreve como: 10.85 x y = = ρ ϕ ρ ϕ cos sen J x x y y = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = − = + = ρ ϕ ρ ϕ ϕ ρ ϕ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ρ cos sen sen cos cos sen 2 2 f x y dx dy F x y d d S D ∫∫ ∫∫( ) = ( ) ∂ ( ) ∂ ( ) , , , , ρ ϕ ρ ϕ ρ ϕ yx dx dy d d d S D ∫∫ ∫∫ ∫= ( ) = 2 2 2 4 0 4 2ρ ϕρ ϕ ρ ϕ ρ ρ ϕ ϕ ϕ π sen . cos sen .cos = = − = − − ∫ ∫ d d R R ρ ρ ϕ ρ ρ π 0 4 3 0 4 0 4 3 2 12 1 3 cos dd R R R ρ ρ 0 5 0 5 5 2 12 1 3 5 4 2 12 ∫ = − − = = − 216 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 • ExEmplo 11 Determinar a área de um círculo efetuando a integral bidimensional utilizando coordenadas polares. → REsolução: Lembramos primeiramente que a área é dada pela expressão 10.86 onde a região R é o círculo centrado na origem e raio r, ou seja, 10.87 Usando coordenadas polares 10.88 temos 10.89 e R é transformado no retângulo 10.90 isto é, Logo, A dxdy R = ∫∫ R x y x y r= ( ) + ={ }, : 2 2 2 x y = = ρ ϕ ρ ϕ cos sen J x p x y p y = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = − = + = ϕ ϕ ϕ ρ ϕ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ρ cos sen sen cos cos sen 2 2 [0,r] × [0,2π] S r= ( ) ≤ ≤ ≤ ≤{ }ρ ϕ ρ ϕ π, : ,0 0 2 dxdy rd d d d d r d R S r r ∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫= = = =ρ ϕ ρ ρ ϕ ρ ϕ π π 00 2 2 00 2 2 2 2 ϕϕ ϕ π π π 0 2 2 0 2 2 2∫ = = r r` 217 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 10.6 Integrais em coordenadas esféricas Outro exemplo importante de mudança de variáveis é aquele que utiliza as coordenadas esféricas definidas por 10.91 onde ρ ≥ 0, 0 ≤ θ ≤ 2π e 0 ≤ φ ≤ π. É conveniente utilizar essa mudança de variáveis quando a região sobre a qual está sendo calculada uma integral tripla puder ser descrita como um paralelepípedo nas variáveis ρ, θ e φ isto é, 10.92 x y z = = = ρ ϕ θ ρ ϕ θ ρ ϕ sen cos sen sen cos D = ( ) ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤{ }ρ θ ϕ ρ ρ ρ θ θ θ ϕ ϕ ϕ, , : , ,1 2 1 2 1 2 Figura 10.17: Região no espaço associada ao paralelepípedo nas coordenadas esféricas. 218 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 O determinante jacobiano da transformação é: 10.93 Logo, 10.94 Convém notar que, como 0 ≤ φ ≤ π, senφ ≥ 0 e, no interior do domínio D, o jacobiano da transfor- mação é diferente de zero, ou seja a transformação é inversível. J x x x y y y z z z = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = −ρ θ ϕ ρ θ ϕ ρ θ ϕ ϕ θ ρ ϕ θ ρsen cos sen sen ccos cos sen sen sen cos cos sen cos sen sen sen ϕ θ ϕ θ ρ ϕ θ ρ ϕ θ ϕ ρ ϕ ρ ϕ ϕ 0 2 − = = ccos sen cos cos sen sen cos cos sen cos sen sen s θ θ ϕ θ ϕ θ θ ϕ θ ϕ ϕ ρ ϕ − − = = − 0 2 een .cos cos .sen cos .cos sen .sen se 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ϕ θ ϕ θ ϕ θ ϕ θ ρ − − − = = − nnϕ Figura 10.18: Elemento de volume das coordenadas esféricas. J x y z = ∂( ) ∂ ( ) = − = , , , , sen sen ρ θ ϕ ρ ϕ ρ ϕ2 2 219 Fundamentos de Matemática II Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 • ExEmplo 12 O volume de uma esfera de raio R, por exemplo, se escreve em coordenadas esféricas como a seguinte integral tripla: 10.95 Geralmente, se g for uma função de três variáveis (x, y, z), então, a integral tridimensional sobre uma região limitada L pode ser escrita, no domínio D = {(ρ, θ, φ) : ρ1 ≤ ρ ≤ ρ2, θ1 ≤ θ ≤ θ2, φ1 ≤ φ ≤ φ2}, como: 10.96 onde G é a função g escrita em termos das coordenadas esféricas: 10.97 • ExEmplo 13 Vamos calcular o volume do elipsoide x a y b z c 2 2 2 2 2 2 1+ + ≤ . Seja E x y z x a y b z c = ( ) + + ≤ , , : 2 2 2 2 2 2 1 Utilizando coordenadas esféricas 10.98 V J d d d d d d R R R R = = = = ⋅ ⋅ = ∫∫∫ ∫ ∫ ∫ 0 2 00 2 0 0 2 0 3 3 3 2 2 4 3 ππ π π ρ θ ϕ ρ ρ θ ϕ ϕ π π sen g x y z dxdydz g L D ∫∫∫ ∫∫∫( ) = ( ) ⋅, , sen cos , sen sen , cos senρ ϕ θ ρ ϕ θ ρ ϕ ρ ϕ2 dd d d G d d d ρ θ ϕ ρ θ ϕ ρ ϕ ρ θ ϕ ϕ ϕ θ θ ρ ρ = = ( )∫∫∫ 1 2 1 2 1 2 2, , sen G g x y zρ θ ϕ, , , ,( ) = ( ) x a y b z c = = = ρ ϕ θ ρ ϕ θ ρ ϕ sen cos sen sen cos 220 10 Integrais de funções de várias variáveis Licenciatura em Ciências · USP/Univesp · Módulo 2 isto é, 10.99 em D = ( ) ≤ ≤ ≤ ≤ ≤ ≤{ }ρ θ ϕ ρ θ π ϕ π, , : , ,0 1 0 2 0 , temos: 10.100 Logo, 10.101 e o volume do elipsoide é: 10.102 É importante observar que, no cálculo da integral tripla acima, foi utilizada a observação feita logo após o Exemplo 3. x a y b z c = = = ρ ϕ θ ρ ϕ θ ρ ϕ sen cos sen sen cos J x x x y y y z z z a a = ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ = −ρ θ ϕ ρ θ ϕ ρ θ ϕ ϕ θ ρ ϕsen cos sen senθθ ρ ϕ θ ϕ θ ρ ϕ θ ρ ϕ θ ϕ ρ ϕ a b b b c c cos cos sen sen sen cos cos sen cos sen0 − = = − abcρ ϕ ϕ θ θ 2 sen sen cos sen coss cos sen sen cos cos sen cos sen ϕ θ ϕ θ θ ϕ θ ϕ ϕ0 − = = − − −abcρ ϕ ϕ θ ϕ θ ϕ2 2 2 2 2 2 2sen sen cos cos sen cos cos θθ ϕ θ− = = − sen sen2 2 abcρρ ϕ2 sen dx dy dz x y z abc d d d= ∂ ( ) ∂ ( ) = , , , , sen ρ θ ϕ ρ ϕ ρ θ ϕ2 dxdy dz abc d d d abc d d d E D ∫∫∫ ∫∫∫ ∫ ∫ ∫= = = = ρ ϕ ρ θ ϕ θ ϕ ϕ ρ ρ π π 2 0 2 0 2 0 1 sen sen aabc abc abcθ ϕ ρ π ππ π[ ] ⋅ −[ ] ⋅ = ⋅ +[ ] =0 2 0 3 0 1 3 2 1 1 1 3 4 3 cos Agora é a sua vez... Continue explorando os recursos de aprendizagem disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem e realize a(s) atividade(s) proposta(s). 10.1 Introdução 10.2 Integrais Duplas 10.2.1 Propriedades das Integrais Duplas 10.2.3 Cálculo de Integrais Duplas 10.2.4 Integrais duplas em regiões não retangulares 10.3 Integrais triplas 10.4 Mudança de variáveis de Integração 10.5 Integrais em coordenadas polares 10.6 Integrais em coordenadas esféricas
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