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Técnica Cirúrgica - Esplenectomia

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ESPLENECTOMIA PARCIAL
A esplenectomia parcial é indicada em animais com lesões traumáticas ou focais do baço para preservar a função esplênica. Definir a área do baço a ser removida e ligar duplamente e incisar os vasos hilares que suprem a área (Fig. 24-11, A). Observar a extensão de isquemia que se desenvolve, valendo-se dessa observação como um guia para a ressecção. Pinçar o tecido esplênico nesta linha entre um polegar e o dedo indicador e ordenhar a polpa esplênica em direção à área isquêmica. Colocar pinças sobre a porção achatada e dividir o baço entre as pinças (Fig. 24-11, B). Fechar a superfície de corte entre o baço e a pinça adjacente em um padrão contínuo usando sutura absorvível (3-0 ou 4-0) (Fig. 24-11, C). Como alternativa, colocar duas camadas de sutura de colchoeiro em um padrão contínuo se sobrepondo à linha de demarcação. Se a hemorragia persistir, suturar novamente a extremidade do baço com material absorvível em padrão contínuo.
Instrumentos de grampeamento automatizados (p. ex., grampeadores para anastomose transversal TIA) também podem ser usados para esplenectomia parcial; entretanto, existe algum risco de que, se os grampos não forem fixados em tecido suficiente, eles afrouxarão e permitirão a ocorrência de hemorragia esplênica. É recomendado o uso dos grampos de aço inoxidável de tamanho 3,5 quanto os de 4,8. Quando realizado apropriadamente, o grampeamento cirúrgico de esplenectomia parcial reduz significativamente o tempo de cirurgia e a aderência de omento ao baço.
ESPLENECTOMIA TOTAL
A esplenectomia total é mais comumente realizada em animais com neoplasia esplênica, torção (estômago ou baço) ou trauma grave que cause uma hemorragia com risco de morte e que não possa ser interrompida. A esplenectomia foi previamente indicada para distúrbios refratários ao tratamento médico (p. ex., trombocitopenia ou anemia hemolítica). Esplenectomia pode estar associada a um melhor resultado em determinados cães com anemia hemolítica imunomediada refratária ao tratamento médico (Horgan et al., 2009). Fármacos imunossupressores (p. ex., ciclosporina ou azatioprina) e corticosteroides reduziram a necessidade de esplenectomia; entretanto, a esplenectomia é justificável se a terapia com fármaco falhar ou se causar efeitos colaterais inaceitáveis. O baço normalmente contém uma reserva de hemácias, tem capacidade hematopoiética, tem funções fagocíticas importantes e é útil na manutenção da imunocompetência; a esplenectomia total elimina essas ações benéficas. A esplenectomia eletiva é algumas vezes realizada em cães que serão usados como doadores de sangue para que infecções subclínicas com Ehrlichia, Mycoplasma (anteriormente Haemobartonella) ou Babesia se tornem evidentes e o cão possa ser retirado do programa. Apesar de sepse com risco de morte ter ocorrido em pessoas esplenectomizadas, ela não foi observada em cães. Mesmo assim, a esplenectomia parcial é preferida em relação à esplenectomia total quando for possível. A esplenectomia é contraindicada em pacientes com hipoplasia de medula óssea, nos quais o baço é uma fonte principal de hematopoese. Após explorar o abdome, exteriorizar o baço e colocar esponjas abdominais úmidas ou almofadas de laparotomia ao redor da incisão sob o baço. Ligue duplamente e corte transversalmente todos os vasos ao hilo esplênico com material de sutura absorvível (de preferência) ou não absorvível (Fig. 24-12), ou use um dispositivo de selagem de vasos como o LigaSure (Fig. 8-15, A e B, na p. 82) (Rivier e Monnet, 2011). Se possível, preservar os ramos gástricos curtos que suprem o fundo gástrico.
Como alternativa, abrir a bursa omental e isolar a artéria esplênica. Identificar o ramo ou ramos que suprem a porção esquerda do pâncreas. Ligar duplamente e transeccionar a artéria esplênica distalmente a esse vaso (ou esses vasos) (Fig. 24-13)

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